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Olimpíada de LP Escrevendo o futuro Formação presencial

Olimpíada de LP Escrevendo o futuro Formação presencial. Nilson Bueno Domingos da Cunha Andrea Custodio Oliveira Ferreira. 07/02/2012. Acolhimento Leitura do poema finalista 2010 Objetivos do encontro Histórico e Objetivos da OLP

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Olimpíada de LP Escrevendo o futuro Formação presencial

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Presentation Transcript


  1. Olimpíada de LP Escrevendo o futuroFormação presencial Nilson Bueno Domingos da Cunha Andrea Custodio Oliveira Ferreira

  2. 07/02/2012 • Acolhimento • Leitura do poema finalista 2010 • Objetivos do encontro • Histórico e Objetivos da OLP • Apresentação de um trecho do filme Fahrenheit 451, de François Truffaut.(1:25:12) • Se eu fosse um livro, eu seria ..., porque ... • Texto: Saber ler e escrever – ContardoCalligari • Debate • Regulamento

  3. Objetivos da Formação Presencial • Reafirmar a vocação de as OLP integrarem a programação regular das escolas; • Conhecer o histórico e os objetivos da OLP. • Partilhar a concepção de ensino de LP com foco na escrita; • Derivar os princípios que decorrem da noção de escrita transitiva; • Compreender a extensão de balizar o ensino da leitura e da escrita pela noção de gênero textual,

  4. Assumir as SDs como modalidade predominante no ensino de gêneros, explorar seus princípios e reconhecê-los nos materiais didáticos que compõem as OLP; • Aprender com os textos dos alunos, considerando: • Que conhecimentos eles já têm? Que grau de autonomia atingiram, depois do processo? O que ainda pode ser feito para aprimorar sua proficiência no gênero que trabalhou? • Aprender com os relatos de práticas: reflexão sobre por que as práticas são mais (ou menos) potentes; • Fomentar e subsidiar novas ações de formação de docentes.

  5. Saber ler e escreverContardo Calligaris • De que modo podemos relacionar este texto com os conceitos de alfabetismo e letramento? • Quando investe num ensino centrado na escrita, a OLP também está preocupada com a formação de leitores? Por quê? • De que maneira a defesa que o autor faz de um “letramento literário” coincide com os objetivos da OLP? • A leitura e a escrita como práticas sociais perpassam o relato de Calligaris sobre sua prática pedagógica? Como?

  6. 08/02/2012 Memória Literária Finalista 2010 A Escrita Transitiva “Para escrever é preciso” Vídeo: Conhecendo um projeto de escrita Atividade Leitura: “O que nos dizem os textos dos alunos”

  7. A escrita transitiva • Para escrever é preciso: • Ter o que dizer • Saber para que escrever • Ter em mente um leitor presumido • Escolher como dizer • Definir o suporte e a circulação do texto • Planejar o texto • Reescrever e revisar • Proposta: Assistir a um vídeo com o relato de prática de uma professora e identificar os aspectos trabalhados (Grupos de 5 integrantes; tempo para realização: 30’) • Vídeo: Desfazendo mitos, construindo saberes e defendendo morcegos • Qual ou quais dos aspectos acima destacados aparece(m) contemplado(s) no relato da Profª Elisângela de Araújo (Cruzeiro do Sul – AC)? Justifique com, pelo menos, um exemplo cada um dos itens identificados. http://www.escrevendo.cenpec.org.br/ecf/images/stories/publico/material/conhecendo_um_projeto_de_escrita.wmv • Após análise do vídeo, um refinamento conceitual

  8. A escrita transitiva • Para escrever é preciso: • Ter o que dizer (a alimentação temática e as restrições temáticas do gênero: assunto X tema) • Saber para que escrever: finalidades e objetivos do textos escrito • Ter em mente um leitor presumido: representar o leitor (a importância da representação) • Escolher como dizer (as restrições composicionais e estilísticas do gênero) • Definir o suporte e a circulação do texto (aspectos de situação de produção: situação de produção da escrita e situação de produção da leitura) • Planejar o texto • Reescrever e revisar (distinção entre revisão e edição; as diferentes etapas da revisão e seus critérios)

  9. O que nos dizem os textos dos alunos?POEMA

  10. O texto revela que o aluno-poeta: Sabe que o poema tem estrutura diferente da prosa; Usa estrofes, versos, organizados em quadras; Traz para o poema muito ritmo e musicalidade; Caracteriza a cidade de um jeito carinhoso; (pequena, com povo gentil e hospitaleiro) Descreve as belezas naturais do lugar, um convite ao leitor; (pássaros, rios e cachoeiras de águas limpas ...) Apoia-se na rima para compor os versos; (lindeza/gentileza /natureza/beleza/tirolesa; comigo/ brigo) Usa a 3ª pessoa para falar da cidade: (Ela fica no interior...)

  11. Intervenções do professor que contribuem para a poeticidade do texto • Título É interessante? O tema poderá ser o título? Qual o melhor momento para a escolha do título? • Gênero Quanto à rima: Sonoridade X Qualidade (uso do dicionário) Alimentação temática Dizer ou fazer com que o leitor descubra? (beleza da cidade) Os dois primeiros versos relatam que a cidade fica no interior. Que tal provocar a imaginação do leitor? “Ela é com um ninho/ protegida pela natureza” Na terceira estrofe a amizade é manifestada de modo bastante ingênuo.

  12. O que nos dizem os textos dos alunos?MEMÓRIA LITERÁRIA Nasci(...) em um período que as coisas eram muito diferentes de hoje, naquela época namorar era um assunto muito sério; tinha que pedir aos pais e eles ainda ficavam vigiando, hoje não, qualquer mocinha pode namorar sem ter que pedir permissão a ninguém. Outro assunto da minha época era a vida difícil, muitas pessoas morriam de doenças que ninguém conhecia ou de fome, nós tínhamos de trabalhar na roça para conseguir comida e poder sobreviver. Trocávamos favores ou trabalhávamos em troca, quando eu chegava da roça eu ia fazer comida, ainda precisava acender o fogo de lenha e botar a comida para cozinhar nas panelas que eram de barro ou de ferro.

  13. Em 1958 houve a maior seca já vista nesta região nem sei como nós sobrevivemos, porque as roças não deram sequer um pé de feijão. (...) Eu lembro as danças daquela época como a dança de São Gonçalo, a família toda gostava de participar, íamos de jumento, os pequenos no grajau e os maiores iam no meio da cangalha e nós íamos a pé, outra coisa diferente era o jeito das roupas, eu gostava de comprar algodão para fazer redes e algumas peças de roupas. Espero que meus netos preservem estes costumes.

  14. O texto revela que o aluno-autor: • Reconstrói lembranças de tempos antigos; • Relata memórias de outra pessoa como se fossem suas; • Escreve uma narrativa em primeira pessoa; • Relaciona os acontecimentos do passado aos dias de hoje;

  15. Intervenções do professor que contribuem para a melhoria do texto Como escrever as memórias do outro, revelando toda a sua singularidade? – Elizabeth Marcuschi • Compreender adequadamente o que são memórias: Narrativas que recuperam, sob a perspectiva contemporânea, experiências dos tempos mais remotos, vivenciadas pelo próprio autor ou por terceiros que lhe tenham dado seu testemunho. Um ato discursivo assumido por quem escreve: alguém que está livre para recriar o real à sua maneira, já que esse gênero se situa na esfera literária. • Recuperar lembranças sobre o passado da localidade pela perspectiva de um antigo morador;

  16. Apresentar as reminiscências recolhidas como se fossem suas (narrar em primeira pessoa, buscando envolver o leitor); • Cuidar para que seu texto entremeie acontecimentos reais e ficcionais, com uma linguagem própria, autoral e pertinente à esfera da literatura; Em relação ao texto do aluno-autor • Como o aluno-autor poderia estabelecer relações entre o local de nascimento, os namoros e as doenças? • Do ponto de vista temporal, a única referência disponível é o ano de 1958. • Os fatos relatados foram vivenciados quando ele era criança, jovem ou adulto?

  17. O que nos diz esta imagem?

  18. O que nos dizem os textos dos alunos?CRÔNICA A RUA O bairro onde moro é parecido com tantos outros. Ora tranquilo, ora agitado. Coisas simples, comuns, tornam este lugar especial. Numa manhã, observo alguns meninos brincando na rua. O asfalto se transforma em campo de futebol, onde eles se divertem. Duas pedras demarcam cada trave. Os times se formam. Os garotos jogam até cansarem. De repente ouve-se uma voz: _Parem, alguém está passando na rua!

  19. Todos param e aguardam o rapaz e a senhora passarem. _Vai! – o outro grita. Tudo começa de novo. Brincadeiras de moleque, brilho nos olhos, um gol e um segundo de emoção, a velha bola vira a sensação do Momento. Anoitece. O jogo acaba. Os meninos retiram as pedras- -traves do meio da rua, pegam suas coisas e entram para suas casas. O campo de futebol dá lugar a uma rua normal, Igual a qualquer outra. Pessoas e carros voltam a ocupar seu espaço.

  20. O texto revela que o aluno-autor: • Recorta um episódio corriqueiro do cotidiano; • Usa uma linguagem bem cuidada, quase uma conversa com o leitor; • Utiliza o narrador para descrever a brincadeira, o cenário, os times, o esgotamento dos meninos; • Narra em tom divertido aproximando o leitor do texto; • Traz outras vozes para o texto, num breve diálogo dos garotos; • Escolhe palavras com toque poético: “brilho nos olhos”, “um segundo de emoção”, “a velha bola”

  21. Intervenções do professor que contribuem para a melhoria do texto • Apesar de o desenrolar da narrativa prender a atenção do leitor, sentimos falta de algo que cause maior impacto: • Havia uma liderança no time ? • Alguém brigou no jogo? Como isso foi resolvido? • O gol marcado foi comemorado? Havia platéia? • Quanto tempo durou o jogo? • Qual é o sentimento vivido pelos meninos? • Quais características dessa rua retratam o “lugar onde eu vivo”? A crônica é uma foto, o aluno deve pinçar um detalhe a respeito do tema com um olhar de estrangeiro. (oficina 8)

  22. Como avaliar os textos e contribuir para seu aprimoramento? (Revista NPL, nº 17; Ago 2011 – Idas e vindas da escrita; pp. 28-33) Escrita como prática social – reescrita é parte do processo Por onde começar? • Levantamento dos conhecimentos que os alunos têm (enciclopédico, linguístico, de leitura) • Análise da escrita dos textos, observando: • peculiaridades do gênero; • estrutura do texto; • coerência no desenvolvimento das ideias; • nível de informação X leitor suposto; • recursos coesivos; • variedade e registro linguísticos • ortografia • pontuação • A vez e a voz do aluno-autor: fundamental preservar a voz do autor, o sentido estético e a força semântica do texto. • Conversar com os alunos, para: • retomar situação de comunicação; • fazer perguntas que levem à reflexão sobre o texto; • ajudar os alunos a encontrar o tom, o jeito próprio de dizer; • levar os alunos a ocupar o lugar de eleitor presumido (o distanciamento do momento da produção e de seu produto); • propor e orientar atividades coletivas de revisão Ler e comentar pp. 32-33

  23. 09/02/2012 Crônica Finalista 2010 Como os textos dos alunos são avaliados? Atividade O trabalho com as SDs Compreensão da estrutura dos cadernos Planejamento das ações

  24. Como os textos são avaliados? Revista NPL, nº 14, Jul 2010: O que está em jogo quando avaliamos os textos dos alunos? (Cris Zelmanovits – pp. 8- 11) • 1ª avaliação: Sala de aula/ Professor • 1ª camada - o que o autor quis dizer: está dito o que se pretendeu? Se não, por quê? • 2ª camada – como o autor disse: investigar a relação entre o todo e suas partes, descobrir como as referências estudadas foram transpostas • 3ª camada – momento da intervenção: compartilhar com os autores as impressões do leitor mais experiente: marcas de autoria, adequação ao gênero e à temática, convenções da escrita • Escolha do texto a ser enviado • 2ª avaliação: Comissões julgadoras municipais e estaduais (ações de formação, de modo a refinar e uniformizar critérios)

  25. Os gêneros de texto: o que implica adotá-los como objeto de ensino-aprendizagem de LP? • Proposta de trabalho: Divisão da sala em 5 grupos para a elaboração de um texto, a partir da situação de produção dada (tempo para realização: 1h) (Resumos das situações, a serem complementadas com informações sobre enunciador, destinatário, lugar social e portador) • Mãe apercebe-se do desaparecimento da filha de 14 anos e vai à delegacia registrar a ocorrência. • Repórter de jornal sensacionalista noticia desaparecimento de adolescente • Jornalista opina sobre o crescente número de desaparecimentos, defendendo a ineficácia da polícia nestes casos, tomando como caso exemplar o desaparecimento de menina de 14 anos • Jornalista conta, em sua coluna semanal, sobre o desaparecimento de menina de 14 anos, como forma de criticar, com ironia, a postura ineficiente da polícia • Escritor de literatura infantil reconta história de tradição oral sobre menina que desaparece, após conversar com um estranho.

  26. Os gêneros de texto: o que implica adotá-los como objeto de ensino-aprendizagem de LP? • Leitura dos textos produzidos pelos professores • Identificação do gênero escrito pelos outros grupos • Percepção da determinação da situação de produção na escolha do gênero • Algumas características temáticas, estilísticas e composicionais dos gêneros produzidos • Relação entre a atividade realizada e o trabalho com os gêneros das OLP

  27. A SD como modalidade didática para o ensino de gêneros: princípios de organização • As SDs propiciam o desenvolvimento de habilidades de leitura e escrita previstas nos currículos escolares • É importante que os alunos cheguem ao final das SDs proficientes no gênero estudado, o que contribuirá para que seja um cidadão mais bem preparado. A OLP não está em busca de talentos, busca contribuir para a melhoria da escrita de todos.

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