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Macroeconomia

Macroeconomia. Introdução à Modelos de Análise Macroeconômica Prof. Marcos Custódio. O Mercado de Bens e Serviços. As contas nacionais Funcionalidade macroeconômica Os estoques e a dinâmica macroeconômica Equilíbrio no mercado de bens e serviços

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Presentation Transcript


  1. Macroeconomia Introdução à Modelos de Análise Macroeconômica Prof. Marcos Custódio

  2. O Mercado de Bens e Serviços • As contas nacionais • Funcionalidade macroeconômica • Os estoques e a dinâmica macroeconômica • Equilíbrio no mercado de bens e serviços • Variações exógenas e introdução à política fiscal.

  3. . .

  4. As Contas Nacionais • A ótica da produção • Bens e serviços de consumo (BC) • Bens e serviços de capital (BK) • Bens e serviços públicos (BP) • Bens e serviços intermediários (BI) À soma dessas quatro categorias de produtos dá-se o nome de valor bruto da produção. O Mercado de Bens e Serviços

  5. As Contas Nacionais • O valor bruto da produção não representa o produto do país. • Os bens e serviços intermediários (BI) utilizados na produção das demais categorias, incorre em “múltipla contagem”. • Ocorre ainda, que parte desses (BI) são exportados (XBI), devendo ser incluída no produto, já que não ocorre dupla contagem. O Mercado de Bens e Serviços

  6. As Contas Nacionais • Parte dos bens e serviços de consumo, de capital e públicos produzidos na economia utilizam componentes importados, ou seja, bens e serviços intermediários importados (MBI). • O Produto Interno Bruto (PIB) - é o valor total da produção (independentemente do seu destino) PIB  BC + BK + BP + XBI - MBI (1.1) PIB  (DBC +XBC) + (DBK + XBK) + (DBP + XBP) + XBI - MBI O Mercado de Bens e Serviços

  7. As Contas Nacionais • A ótica da demanda • O produto demandado (D) pela sociedade  famílias, empresas e governos  é o valor total que ela despende na aquisição de bens e serviços de consumo, capital e públicos, ao longo do período que se considera. • Eles podem ter sido produzidos no próprio país ou produzidos no exterior e importados. O mercado de Bens e serviços

  8. As Contas Nacionais D  DBC + MBC + DBK + MBK + DBP + MBP DBC + MBC  Consumo Privado (C) DBK + MBK  Investimento Privado (I) DBP + MBP  Gasto público (G) D C + I + G  demanda agregada(1.4) O Mercado de Bens e Serviços

  9. As Contas Nacionais • Produção e demanda • Dificilmente o produto de uma economia (PIB) será exatamente igual a demanda agregada (D). • Fazendo (PIB) - (D) resulta em: PIB - D  (XBC + XBK + XBP + XBI) - (MBC + MBK + MBP + MBI) PIB - D  X - M(1.6) O Mercado de Bens e Serviços

  10. As Contas Nacionais PIB - D  X - M(1.6) • O excesso do produto (renda) do país em relação à demanda agregada da sociedade é exatamente igual às exportações líquidas (X-M) de bens e serviços não-fatores, agregado denominado saldo das transações reais. O Mercado de Bens e serviços

  11. As Contas Nacionais • Natureza macroeconômica dos desequilíbrios externos: • Se X  M  PIB  D  produto do país é menor que a demanda da sociedade. • Se X  M  PIB  D  produto do país é maior que a demanda da sociedade. O Mercado de Bens e serviços

  12. As Contas Nacionais • Reescrevendo a identidade (1.6), temos: PIB  D + (X -M)  C + I + G + (X - M) (1.7) • (X-M)  esta parcela é também denominada de componente externa do produto. • Em muitos casos, é útil que essa componente externa inclua, também, a renda líquida enviada ao exterior (RL). • RL  soma algébrica do saldo dos serviços de fatores (salários, juros, aluguéis, lucros e dividendos). O Mercado de Bens e serviços

  13. As Contas Nacionais • Interessa substituir o saldo das transações reais (X -M) pelo saldo da conta corrente do balanço de pagamento (SCC). • Se, SCC  (X - M) - RL, temos que: PNB  C + I + G + (SCC) (PRODUTO NACIONAL BRUTO) O Mercado de Bens e serviços

  14. As Contas Nacionais • Necessidades setoriais de financiamento PNB - T  C + I + (G - T) + (SCC) (1.9) (T) = (receita total do governo) (G - T) = (representa o excesso de gastos sobre as receitas do governo, logo as suas necessidades de financiamento. PNB - T - C  S (poupança privada) • retirado o consumo privado da renda disponível do setor privado da economia, conclui-se que a poupança é a parte não consumida da renda do setor privado. O Mercado de Bens e serviços

  15. As Contas Nacionais • A identidade 1.9 pode ser reescrita como: (I - S) + (G - T) + (SCC)  0(1.10) • isolamos cada um dos três setores da economia, permitindo explicitar suas necessidades de financiamento. • (I  S)  busca financiamento junto ao setor público ou no exterior  caso em que o SCC passa a ser negativo, passando a ocorrer contribuição de poupança externa ao investimento privado. • (G  T)  procedimento semelhante ocorre sempre que o governo gasta mais do que sua receita permite. O Mercado de Bens e serviços

  16. Funcionalidade Macroeconômica • Identidade fundamental e algumas definições (i - s) + (g - t) + (scc)  0 (1.11) • scc  x - m - rl  i + g + x - m  s + t + rl, ou adicionando o valor real do consumo (c) em ambos os lados  c + i + g + x - m  c + s + t + rl (1.12) • Como c + i + g + x - m  PIB (a partir de agora denominado apenas pela letra y) tem-se que: c + i + g + x - m  y  c + s + t + rl(1.13) (essa é uma identidade fundamental da macroeconomia moderna) O Mercado de Bens e serviços

  17. Funcionalidade Macroeconômica • (yd) - renda disponível do setor privado da economia yd  y - t - rl  c + s (1.14) • As primeiras relações entre variáveis macroeconômicas t = t(y)  a arrecadação tributária é função da renda t = t(y+)  as duas variáveis se deslocam no mesmo sentido, ou seja, quando a renda aumenta, cresce a arrecadação tributária e vice-versa. O Mercado de Bens e serviços

  18. Funcionalidade Macroeconômica • As primeiras relações entre variáveis macroeconômicas Se, yd = y - t - rl = c + s  então, é correto afirmar, que tanto o consumo (c) quanto a poupança (s) dependem da renda disponível (yd). c = c(yd+) e s = s(yd+) (1.16) c(yd+) + i + g + x - m = y = c(yd+) + s(yd+) + t(y+) + rl i   y yd  c s t  reequilibrando a equação em um nível de renda mais elevado. O Mercado de Bens e serviços

  19. Os Estoques e a Dinâmica Macroeconômica • A importância dos estoques c(yd+) + i + g + x - m = y = c(yd+) + s(yd+) + t(y+) + rl (o que acontece se houver um aumento exógeno do consumo, sem que tenha ocorrido qualquer variação da renda disponível ?) Investimento privado  aumento do capital instalado (Ip)  parcela planejada do investimento (In)  parcela do investimento não planejado c(yd+) + ip + in + g + x - m = y = c(yd+) + s(yd+) + t(y+) + rl O Mercado de Bens e serviços

  20. Os Estoques e a Dinâmica Macroeconômica c(yd+) + ip + in + g + x - m = y = c(yd+) + s(yd+) + t(y+) + rl • Agora, quando o consumo aumenta exogenamente, sem alteração do nível de renda e sim através da redução da poupança. Surge, no lado esquerdo da equação , um desinvestimento não planejado. Ele se materializa como uma redução de estoques (In  0), exatamente da mesma magnitude do aumento original do consumo, reequilibrando a equação e eliminando a inconsistência anteriormente apresentada. O Mercado de Bens e serviços

  21. Os Estoques e a Dinâmica Macroeconômica • Introdução à dinâmica macroeconômica • Se a redução de estoques antes analisada persiste por algum tempo, os empresários passam a acreditar que o aumento do consumo é perene, e toda a cadeia entre a produção e o consumo se movimenta para atender à maior demanda. • Observe-se que o aumento do consumo gera um aumento do emprego, da taxa de ocupação da capacidade instalada, da produção (e da renda) e, eventualmente, até do investimento planejado, mas, inicialmente, o que ocorre é uma redução dos estoques (In  0). O Mercado de Bens e serviços

  22. Os Estoques e a Dinâmica Macroeconômica • Demonstração gráfica do produto de equilíbrio iP + iN + g + x - m = s(yd+) + t(y+) + rl (1.19) i + g + x - m s + t + rl s + t + rl iN=0 A0 iN>0 ip + g + x - m iN<0 0 y1 y0 y2 y Gráfico 1.1 - Produto de equilíbrio. O Mercado de Bens e serviços

  23. Os Estoques e a Dinâmica Macroeconômica • O princípio da multiplicação econômica • Verificou-se que situações de desequilíbrio são passageiras e que, por isso mesmo, o produto de equilíbrio é estável. • Se isso é verdade, como cresce ou diminui o produto de uma economia, ou seja, como se pode falar em fases de expansão e recessão econômica? • O produto de equilíbrio é, de fato, estável, mas não é imutável! • Fases de crescimento (ou de recessão) de uma economia são períodos em que o produto está-se elevando (ou se reduzindo), determinando valores de equilíbrio cada vez mais altos ( ou mais baixos). O Mercado de Bens e serviços

  24. Os Estoques e a Dinâmica Macroeconômica i + g + x - m s + t + rl s + t1 + rl B iN=0 iN>0 s + t0 + rl A1 A0 iN=0 ip + g + x - m 0 y1 y0 y Gráfico 1.2 - Aumento exógeno dos tributos O Mercado de Bens e serviços

  25. Os Estoques e a Dinâmica Macroeconômica i + g + x - m s + t + rl s + t + rl B A1 iP1 + g + x - m iN < 0 A0 iPo + g + x - m 0 y0 y1 y Gráfico 1.3 - Variação exógena do investimento privado. O Mercado de Bens e serviços

  26. Equilíbrio no Mercado de Bens e Serviços • Equação de equilíbrio • A economia está sempre buscando alguma situação de equilíbrio a um maior ou menor nível de renda; • Podendo-se daí inferir que ela estará sempre em equilíbrio ou na vizinhança do equilíbrio; • Se é assim, interessa tratar prioritariamente das situações de equilíbrio da economia, quando não está ocorrendo nem acumulação e nem redução inesperada de estoques e, neste caso vale a igualdade i + g + x - m = s(yd+) + t(y+) + rl (1.25) O Mercado de Bens e serviços

  27. Equilíbrio no Mercado de Bens e Serviços i + g + x - m = s(yd+) + t(y+) + rl (1.25) • Trabalhando na vizinhança de um produto de equilíbrio, sabe-se que não está ocorrendo variação (pelo menos exagerada) de estoques, logo se faz necessário um reestudo do investimento planejado. • Concentra-se à atenção nas variações da taxa de juros como sendo aquelas que melhor explicam as variações do investimento empresarial. • Se a taxa de juros (r) aumenta, o investimento privado cai, e vice-versa; logo i = i(r)  i(r-) i(r-) + g + x - m = s(yd+) + t(y+) + rl(1.26) O Mercado de Bens e serviços

  28. Equilíbrio no Mercado de Bens e Serviços c(yd+) + i(r-) + g + x - m = y = c(yd+) + s(yd+) + t(y+) + rl (essa é a equação de equilíbrio do mercado do produto) • Observa-se que agora se tem uma equação com duas variáveis (y e r), ou seja, não há mais uma solução única (um ponto), mas infinitas soluções (uma curva). • Existem, então, infinitos pares de valores de renda e taxa de juros que resultam em equilíbrio do mercado do produto, no sentido de que, em todos esses pontos de equilíbrio, não ocorre nem aumento nem redução inesperada de estoques. O Mercado de Bens e serviços

  29. Equilíbrio no Mercado de Bens e Serviços • Derivação gráfica do equilíbrio no mercado de bens e serviços • r i y c s t  y • Quando a taxa de juros aumenta, a renda de equilíbrio cai e quando a taxa de juros cai, a renda de equilíbrio aumenta. • Sendo assim, os infinitos pares de valores de renda e taxa de juros que equilibram o mercado do produto formam uma curva com declividade negativa, que é a curva de equilíbrio do mercado do produto, denominada IS O Mercado de Bens e serviços

  30. Equilíbrio no Mercado de Bens e Serviços Gráfico 1.4 Equilíbrio no mercado do produto. O Mercado de Bens e serviços

  31. . Gráfico 1.5 Obtenção da curva IS pelo diagrama de quatro quadrantes O Mercado de Bens e serviços

  32. . Gráfico 1.6 Elevação exógena das exportações. O Mercado de Bens e serviços

  33. . Gráfico 1.7 Aumento da carga tributária. O Mercado de Bens e serviços

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