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Inserção da Bioeletricidade na Matriz Energética

Inserção da Bioeletricidade na Matriz Energética. Bioeletricidade … ontem fonte alternativa pouco valorizada … hoje fonte de geração distribuída, regional, renovável e competitiva … amanhã fonte estratégica complementar do sistema elétrico integrado (SIN).

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Inserção da Bioeletricidade na Matriz Energética

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  1. Inserção da Bioeletricidade na Matriz Energética Bioeletricidade … ontem fonte alternativa pouco valorizada … hoje fonte de geração distribuída, regional, renovável e competitiva … amanhã fonte estratégica complementar do sistema elétrico integrado (SIN) Carlos R Silvestrin - VP Executivo COGEN-SP silvestrin@cogensp.com.br (11) 3815-0031Novembro 2005

  2. Temário • Panorama energético • Bioeletricidade – a energia da biomassa • Janela de oportunidade para a bioeletricidade • Regulamentação concluída e próximos passos • Comercialização – leilão e mercado livre • Bioeletricidade business plan • Comentários finais

  3. Panorama do setor elétrico • Atendimento:8,5 milhões km² ( USA + 1/2 Alaska), 185 milhões de habitantes • Potência (2004):90.000 MW - Produção:44.000 MWm ( 55% America do Sul) • Demanda Máxima:57.000 MW ( UK ou Itália) • Geração: 11 empresas 15% privada (energia produzida) – Receita (2003): US$ 9 bi • Transmissão: 26 empresas (17 privadas) – Receita (2003): US$ 1,6 bi • Distribuição: 64 empresas 80% privada (consumo) – Receita (2003): US$ 16 bilhões

  4. Oferta Existente Demanda Alta (6,5% aa) Demanda de referência (5,1% aa) 75.000 70.000 65.000 60.000 55.000 MW médio 50.000 45.000 40.000 35.000 30.000 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Energia Elétrica: balanço oferta e demanda O desequilíbrio estrutural da oferta poderá ocorrer entre 2008 e 2009 A bioeletricidade é uma alternativa para ampliar oferta e afastar riscos de desabastecimento Fonte: Projeções APINE/Cogen-SP - Brasil

  5. Petróleo Brent: evolução dos preços (US$/barril) Guerra Irã Iraque 90 nominal (preços correntes) Revolução Iraniana real (preços de 2005) Ago/05 80 67.5 Fim dos preços administrativos 70 10/nov/05 60 55.4 Segunda Crise do Golfo Aumento das cotas OPEP Crise financeira asiática 50 US$/barril 40 30 Embargo do petróleo na Arábia Ampliação das quotas OPEP Estoques baixos 20 Invasão do Kuwait 10 0 1973 1977 1981 1985 1989 1993 1997 2001 2005* Fonte: EIA. Elaboração: MB Associados. *2005: média Jan-Nov.

  6. Petróleo: projeção preço médio real (US$ de 2003/barril) 2004

  7. Setor Elétrico - cenários prospectivos (1) Energia Elétrica • existe disponibilidade de oferta no curto prazo • a oferta é probabilística e dependente da hidrologia • o novo modelo, em implantação, tem foco na modicidade tarifária • existem riscos de déficits estrutural de oferta, no médio e longo prazo, que são crescentes e sinalizam alerta para o mercado • é imperativo viabilizar condições para realizar novos investimentos Gás Natural • existe disponibilidade no Gasbol (hoje opera com 24 MMm3/dia • há planos para expansão e interligação das malhas de gasodutos Sudeste, Sul, Nordeste e do Gasbol de 30 para 40 MMm3/dia • Existe desequilíbrio estrutural de oferta com déficits previstos • a chegada do gás de Mexilhão está prevista para julho de 2008 • falta regulação (lei do gás) para expansão da produção e logística de oferta e política de uso (térmicas ou indústria)

  8. Setor Elétrico - cenários prospectivos (2) Tarifas • existem incertezas na política da modicidade tarifária • é real a retirada dos subsídios para os clientes A1, A2 e A4 • os encargos regulados são crescentes e não indicam reversão • a carga tributária continuará elevada • preços do gás natural continuarão atrelados ao petróleo e ao US$ e serão reajustados trimestralmente Ótica do Mercado • é oportuno assegurar fornecimento com menor risco de oferta • a opção é do cliente ser cativo ou livre • o interesse na diversificação de fonte é crescente com opção para gás natural e geração distribuída • autoprodução (cogeração a gás natural) é opção para assegurar disponibilidade e reduzir custos de transporte (TUSD/TUST) • bioeletricidade (energia da biomassa) é uma opção estratégica para ampliar oferta de energia no curto prazo nos estados do Centro Sul (SP, GO, PR e MG) e do Nordeste (PE, AL, MA, PB, SE)

  9. Setor Elétrico: novo modelo e novos desafios • Segurança de suprimento:toda demanda deve estar 100% contratada e todo contrato deve ser respaldado por capacidade de geração física (lastro) • Modicidade tarifária:toda contratação das distribuidoras (consumidores cativos) é feita por licitação (leilão). É permitida contratação bilateral ( geração distribuída) até 10% da carga do sistema da Distribuidora • Obrigação de contratar:verificação “ex-post” integral dos últimos doze meses, com multa por sub-contratação. • Usinas hidrelétricas (UHE):energia assegurada com metodologia regulamentada – modelo anterior • Usinas térmicas (UTE): capacidade disponível (anterior novo modelo) e energia assegurada (novo modelo) - metodologia regulamentada em 2004 • Bioeletricidade (UTB):inserção na Matriz Energética (Proposta COGEN-SP e UNICA), metodologia definida e regulamentada pela EPE/MME - Índice Custo Benefício (ICB), reconhecido o valor econômico da bioeletricidade (oferta no período seco do sistema hidrelétrica existente) 

  10. Geração Centralizada: diagnóstico & riscos Rio Solimões - 2005 • Política energética:foco na modicidade tarifária (concessão de UHE pela menor tarifa) e no equacionamento do défict de oferta de gás natural • Licenciamento:incertezas nas hidros com forte presença do ministério público nas questões sociais e ambientalistas >> atrasos e maior custo • Riscos para investidores:modicidade tarifária pode afetar a rentabilidade e as incertezas no licenciamento podem aumentar os custos • Economia:política de juros altos é um desafio para assegurar rítmo no crescimento de demanda • Geração:dependência na viabilidade dos grandes projetos de UHE (região amazônica), na oferta de gás natural para UTE (NE/SE) e de carvão UTE (Sul) • Transmissão:necessidade de novas linhas de longa distância para interligação N/NE, N/SE e SE/S com elevação de custos para os clientes (TUST) • Geração distribuída (GD):oportunidades para oferta complementar localizada e de curto prazo (bioeletricidade e autoprodução a gás)

  11. Matriz Energética: a biomassa tem importante presença e “força” para ganhar mais espaço Fonte: ANEEL 2005 Bioeletricidade: energia elétrica cogerada a partir da biomassa, com previsibilidade e qualidade de oferta assegurada, que agrega valor à indústria canavieira, de papel e celulos, de equipamentos para geração distribuída e para a geração centralizada (complementaridade de oferta regional localizada), com benefícios economicos, ambientais e sociais.

  12. Bioeletricidade: oferta regionalizada com previsibilidade sustentada Potencial Técnico Total 2015: 12.000 MW Potencial Técnico Total 2012: 8.000 MW Leilão Energia Nova 2005: oferta 820 MW 87 unidades industriais no centro de carga do Nordeste Safra 2004/2005: 400 milhões tons Safra 2010/2011: 570 milhões tons + 46% em 5 anos Principal área da expansão canavieira (SP, PR, MS, GO, MG) 217 unidades industriais no Centro de carga do Sudeste Fonte: MME 2005

  13. Cenário Atual: mercado automotivo do Brasil por tipo de combustível líquido Vendas no Mercado Interno de Veículos Leves 100% 80% 60% 40% 20% 0% jan/03 abr/03 jul/03 out/03 jan/04 abr/04 jul/04 out/04 jan/05 abr/05 jul/05 out/05 3% 26% 2% Início do Flex-Fuel Brasil 2005 – Flex-Fuel Brasil 1925 - Teste Etanol 69% Flex (Álcool ou gasolina) Álcool (Puro) Gasolina Diesel Fonte: Anfavea - 2005

  14. Etanol: Perspectivas no mercado internacional Forte aumento da demanda Source: IEA March 2004 Proálcool – 30 anos depois:O conjunto de medidas regulatórias que visavam criar produção e demanda em larga escala de etanol da biomassa da cana (Proálcool) não existem mais. Elas foram gradualmente eliminadas no período de 1989-99. A curva de aprendizado provocou esse resultado. O que ficou: Produção e consumo em larga escala de etanol tornando o Brasil, pioneiro no uso de etanol combustível, com forte motivação para repetir esse “aprendizado” em vários outros países.

  15. Etanol: O “drive” da indústria canavieira (1) • Indústria Canavieira - Brasil (2004/2005) • Maior produtor de cana-de-açúcar = 5,7 milhões ha • Maior produtor de Etanol = 17 milhões de m³ • Maior consumidor de Etanol = 14 milhões de m³ • Maior exportador de Etanol = 2,5 milhões de m³ • Capacidade Instalada de Produção = 20 milhões de m³ • Norte-Nordeste - 78Un • Usinas - Açúcar10 • Destilarias - Etanol 20 • Açúcar e Etanol48 Terminais de Cabedelo e Suape 1% 1% 2% São Paulo (61% produção): Área 24,45 Milhões ha. Florestas 4,27% Pastagens 0,18% Cana 3,42% Terminal de Maceió 3% 5% 5% 4% 5% 2% 3% • Região Centro-Sul - 235 un • Usinas - Açúcar 9 • Destilarias – Etanol 59 • Etanol e Açúcar 167 1% Terminal de Ilha D’Água 61% 8% Terminal de Santos Terminal de Paranaguá Regiões: CENTRO-SUL (88% Vol – Produção) Fonte: MAPA e MME Regiões: NORTE-NORDESTE (12% Vol – Produção)

  16. Cana de Açúcar: disponibilidade de terras para expansão sustentada da produção Milhões de hectares (ha) Floresta Amazônica 350 Pastagens 220 Áreas Preservadas 55 Agricultura Anual 47 Agricultura Permanente 15 Cidades, rios, lagos e estradas 205 Florestas cultivadas 5 Sub-total = 712 Terras atualmente destinadas ao cultivo de cana-de-açúcar para produção de etanol e açúcar: 5,4 milhões de hectares Áreas degradadas/terras impróprias para agricultura + 38 Área disponível e fértil para uso agrícola +101 Total 851 Milhões de ha Áreas para expansão de cana Fonte: MAPA

  17. Etanol: O “drive” da indústria canavieira (2) Mato Grosso do Sul: turismo, pecuária, agricultura, etanol, biodiesel e desenvolvimento sustentével em debate Pantanal turismo, pecuária, agricultura & etanol e biodiesel

  18. Etanol: O “drive” da indústria canavieira (3) Bahia

  19. Etanol: O “drive” da indústria canavieira (4) Maranhão Programa Bioenergia do Maranhão: Oportunidades & Negócios em Bioeletricidade (20 projetos potenciais)

  20. Etanol: O “drive” da indústria canavieira (5) … se a tendência da indústria automobilística é produzir 100 % de motores flex-fuel até 2010 porque não produzir etanol no Acre? O projeto Alcobrás está sendo retomado. Alcobrás

  21. Goiás: agricultura e logística competitiva para produção de açúcar, etanol e bioeletricidade Goiás: Fatores locacionais diferenciados N. Unidades Município 8 Anicuns Anicuns 7 Centroálcool Inhumas 1 Cooper-Rubi Rubiata 3 CRV Industrial Carmo do Rio Verde 13 Decal Rio Verde 11 Denusa Jandaia 15 Serranópolis Serranópolis 5 Goianésia Goianésia 10 Goiasa Goiatuba 6 Jalles Machado Goianésia 9 Lasa Ipameri 4 Pite Itapuranga 12 Sta Helena Sta Helena de Goiás 16 São João II Quirinópolis 14 Vale Verdão Turvelândia 17 Vale Verdão II Itumbiara 2 Vale Verde Itapaci

  22. Ribeirão Preto Centro Coletor 200 km 190 km 90 km Etanol: logística para mercado interno e exportação no Centro Sul - 2010 Investimento Total US$ 315 milhões Capacidade Total  8 milhões m3/ano Projeto Transpetro Hidrovia Tietê-Paraná Terminal Conchas • Regiões Produtoras: • Piracicaba • S.J.Rio Preto • Bauru • Araçatuba • MS e MT Terminal Guararema REDUC REPLAN 370 km 150 km Taubaté 15km 90 km Terminal da Ilha D’Água Terminal de São Sebastião polidutos futuros 4 milhões m3/a 300.000 tpb 130.000 tpb 4 milhões m3/a polidutos existentes

  23. Bioeletricidade: importante “janela de oportunidade” para indústria canavieira • Há espaço para ampliar a demanda interna e de exportação para o açúcar e o etanol (flex-fuel) >> a área de produção de cana será ampliada e regionalizada • 70 novas usinas de açucar/etanol serão construídas até 2013 • o custo de cogerar (bioeletricidade) é uma parcela adicional daquele previsto para a produção de açúcar e de etanol • os projetos terão caldeiras de alta pressão ( > 62 bar) e as moendas eletrificadas >> maior oferta de vapor >> mais bioeletricidade • indústria nacional tem tecnologia e está capacidade para atender a demanda adicional (Dedini, TGM, Sermatec, Siemens e outras) • O licenciamento ambiental é realizado sem complexidades pois as centrais de cogeração são integrante do complexo industrial • O tempo de implantação da bioeletricidade é inferior a 20 meses • A conexão elétrica é direta no sistema de distribuição - 138 kV • O período de safra complementar ao ciclo de geração hidrelétrico • A regulamentação institucional permite contratar bioeletricidade nos ambientes regulado (ACR - leilão) e livre (ACL – complementaridade e GD) • Existe potencial e posibilidade de comercializar créditos de carbono

  24. Bioeletricidade agrega valor à indústria canavieira e à matriz energética Custos marginais de operação Valores típicos (R$/MWh) 250 200 Média Mai a Nov 150 100 Média Dez a Abr 50 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Bioeletricidade oferta por disponibilidade (ACR) quantidade (ACL) 1/3 >> caldo de cana> açúcar e etanol > 608x10³ kCal 1/3 >> biomassa> bioeletricidade > 598x10³ kCal 1/3 >> palha> adubo e bioeletricidade > 512x10³ kCal Fonte: UNICA 1 ton 1718x10³ kCal Sistema Interligado - SIN Bioeletricidade SIN

  25. Sinergia: indústria equipamentos & canavieira na oferta bioeletricidade palha moagem sala de operação bagaço caldeiras Turbinas vapor turbina e gerador Indústria Nacional: possui tecnologia e está capacitada para produzir 1.200 MW/ano - projetos de bioeletricidade

  26. Bioeletricidade: estratégia de comercialização Oferta potencial:2.000 MW médios até 2012 – Recursos: 100% privado Comercialização: ACR – leilão e ACL - livre (complementaridade e bilateral)

  27. Sistema de Comercialização - ACR Decreto nº 5.163, de julho de 2004 • Leilões de compra para distribuidoras (Art. 19) : Contratação de Geração Existente Prazo: 3/15 anos Contratação de Geração Nova Prazo: 15/35 anos Ajuste: Prazo até 2 anos ACR A-5 A-4 A-3 A-2 A-1 A Ano de Início de Suprimento

  28. Bioeletricidade: regulamentação para cálculo do lastro físico – oferta no ACR • Bioeletricidade no ACR (leilão) é limitada a disponibilidade máxima de geração de cada usina. Calculada conforme Portaria MME 303, de 18/10/2004, pela expressão: • DMax = Pefetiva * FCmax * [ 1 – TEIF ] * [ 1 – IP ]onde: • DMax= disponibilidade máxima da usina - MWh • Pefetiva= potência efetiva da usina (ou classe) • FCmax= fator de capacidade máximo da usina (ou classe) • TEIF= taxa equivalente de indisponibilidade forçada • IP = taxa equivalente de indisponibilidade programada • IP = Número previsto de horas de parada programada no período de safra • Número previsto de horas totais no período de safra • TEIF = Número previsto de horas de parada forçada no período de safra • Número previsto de horas totais no período de safra • O valor de IP e TEIF influencia o cálculo do lastro. Quanto maior IP e maior TEIF menor será o lastro da usina. IP de uma usina de biomassa da cana é zero pois sua manutenção programada é realizada na entressafra • 3. A TEIF é variável por usina. No seu cálculo são considerados: (a) número de dias de chuva que afeta a produção,(b) processo industrial (condensação, contrapressão), (c) tecnologia industrial e de geração de energia, (d) tempo de uso - equipamentos

  29. Leilão de Energia Nova: metodologia ICB ICB (R$/MWh) =RF + COP + CEC QL * N. hrs ano GF * N. hrs ano Ranking ICB: é definido a partir do ICB de cada projeto para cada lance: UHE, UTE (biomassa, gás natural, diesel, óleo combustível e carvão O fator CEC (calculado pela EPE) para bioeletricidade é negativo porque reflete o valor econômico adicionado da energia da biomassa que é ofertada no período hidrológico seco (maio a novembro) RF = Receita fixa esperada pelo empreendedor (R$/ano) função: TIR, CUSD, O&M, Seguros, Garantias Combustível, Tributos e demais Encargos COP = Valor esperado do custo de operação (R$/ano) >> função do índice de inflexibilidade do despacho da usina (bioeletricidade é considerada inflexível – despacha sempre na safra) CEC = Valor esperado do custo econômico de curto prazo (R$/ano) >> função das liquidações no mercado de curto prazo (PLD - preços de liquidação de diferenças apurado pela CCEE e da inflexibilidade da usina, custo do combustível - COP – dados fornecidos pelo empreendedor) GF = Garantia Física (MWh/ano) >> função do nível de inflexibilidade da usina e do custo variável COP – dados do empreendedor QL = Quantidade de lotes (MWmédios) ofertados – N. hrs ano: número de horas de disponibilidade/ano • O valor que deve ser inserido na sistemática do leilão é RF/por lote - (RF >> R$/ano) • Podemos considerar que uma determinada térmica ofertou R$ XX,00/ano • Com esse valor será calculado o ICB e o proponente vendedor vai receber RF/QL. • O vencedor será definido pelo menor valor do ICB (ranking). EPE calcula e informa antes do leilão o valor da COP e CEC para cada empreendimento habilitado

  30. Bioeletricidade: ambientes de contratação ACR = Ambiente de Contratação Regulado (leilão >> Distribuidoras >> contratos de longo prazo – 15 anos) ACL = Ambiente de Contratação Livre (contratos bilaterais de médio e curto prazo) • O mercado de ACL divide-se em: • 500 KW até 3 MW = Apenas fontes alternativas • Acima de 3 MW = Qualquer tipo de fonte Bioeletricidade/PCH/ Eólica/ Solar/cogeração qualificada Resolução Normativa ANEEL nº 77, de 18/08/2004, os empreendimentos de PCH e de fontes solar, eólica, biomassa e cogeração qualificada com potência instalada menor ou igual a 30 MW destinados a PIE ou AP terão 50% de desconto na TUSD Os consumidores, cuja carga seja maior ou igual 500 kW, quando adquirirem energia na forma prevista no § 5o do art 26 da Lei no 9.427, de 26/12/1996, serão incluídos no ACL. Art 26, § 5oO aproveitamento referido no inciso I do caput, os empreendimentos com potência igual ou inferior a 1,0 MW e aqueles com base em fontes de biomassa, solar e eólica, cuja potência instalada seja menor ou igual a 30,0 MW, poderão comercializar energia elétrica com consumidor, cuja carga seja maior ou igual a 500 kW, independentemente dos prazos de carência constante do art. 15 da Lei no 9.074, de 7 de julho de 1995, observada a regulamentação da ANEEL, podendo o fornecimento ser complementado por empreendimentos de geração associados às fontes aqui referidas, visando a garantia de suas disponibilidades energéticas mas limitado a quarenta e nove por cento da energia média que produzirem, sem prejuízo do previsto no § 1o e § 2o.

  31. Bioeletricidade: regulação & competitividade • Contratos de Longo Prazo (ACR) – Leilão de Energia Nova -Regulamentado • Energia assegurada:lastro físico de oferta assegurado – metodologia ICB • Contrato por disponibilidade:regulamentado (risco menor > maior competitividade) • Contratos de Médio Prazo (ACL) – Complementaridade de Fontes – Mercado de clientes A4 (0,5 a 3MW) – Gerador Bioeletricidade Ofertante -a regulamentar • Competitividade:sazonalidade da bioeletricidade é complementar da híidrica, havendo sinergia entre essas fontes com ganhos para o sistema interligado • Regulação:em andamento no MME/ANEEL (lei 10.762/03) > possibilitar oferta de bioeletricidade para clientes A4 > 51% bioeletricidade e 49% fonte centralizada • Contratos de Curto Prazo (ACL) – Geração Distribuída (GD) -Regulamentado • Contratação pelas Distribuidoras:negociação bilateral até 10% da carga do sistema da distribuidora e ao valor do valor do VR (repasse da Distribuidora para o mercado) que será média ponderada dos resultados dos leilões de compra de energia (existente e nova) • Encargos Regulados (TUSD) – AP e PIEE –Necessita regulamentação complementar • Autoprodução (AP) TUST Zero:energia para consumo interno do cliente • Produção Independente de Energia (PIEE) TUSD 50%:limite 30 MW instalado é inibidor. É necessário revisar lei 9427 para ampliar limite para 100 MW ? >> maior competitividade na comercialização no ACR (leilão) e ACL (complementaridade e GD)

  32. Bioeletricidade no sistema elétrico - São Paulo Principais UHE e Principal Oferta Futura de Bioeletricidade Principal Oferta Atual de Bioeletricidade Principal centro de demanda

  33. Bioeletricidade na safra 2004/2005 -autoconsumo & comercialização Brasil: 2.800 MW instalado (100%) >> 2.200 MW auto-consumo (78%) >> 600 MW Comercializado (22%) Contratos Assinados – São Paulo (46 usinas com 450 MW) Compradores: CPFL, Elektro, AES/Eletropaulo, Grupo Rede: Alta Mogiana, Barra Grande, Bonfim, Cia São José, Corona, Central, Cerradinho, Cocal, Cresciumal, Colombo, Colorado, Pedra, Serra, Dacal, Destivale, Equipav, Ester, Galo Bravo, GASA, Guanabara, Guarani, Iracema, Maracaí, MB, Moema, NS Aparecida, Nardini, Nova América, Pitangueiras, Santa Adélia, Santa Cândida, Santa Cruz, Santa Elisa, Santa luiza, Santa Maria, Santo Antonio, São Carlos, São Domingos, São Francisco, São José (ZL), São José (Estiva), São Luiz, São Martinho, Vale do Rosário, Viralcool e Zanin (Fonte: UNICA e Empresas) Sta Adélia 32 MW Jaboticabal Sta Elisa - Bagaço Equipav 55 MW Promissão

  34. Bioeletricidade: oferta potencial - São Paulo (MW) ¹ Não inclui Proinfa. Compradores: CPFL, AES/Eletropaulo e Elektro ² Identificação parcial – novos projetos estão sendo planejados³ Projetos identificados pela UNICA e Associados da Cogen-SP Projetos enviados ao MME para habilitação no leilão energia nova 2005 (MW) Cosan (336), Irmãos Biagi (160), Pioneiros (64), Zillo (62), Cocal (60), Colorado (47), Santa Adélia (40), São João (40), Balbo (30), Guarani (25), Outras (157) Total 1.021 MW Previsão oferta efetiva no leilão >> 300 MWmédios

  35. Balanço Energia Elétrica: São Paulo 2005/2012

  36. Fluxograma da Energia Elétrica – São Paulo Principal Recebimento Itaipú Principais Entradas bioeletricidade

  37. Oferta proposta de bioeletricidade e cogeração a gás São Paulo 4.000 MW médios – 2006/2012 Bioeletricidade: fonte estratégica para reduzir depedência elétrica do SIN Biomassa disponível para 2.000 MWm > Cogen Gás > depende gás de Santos > 2.000 MWm em 2012 > 9,0 MMm3/d Cenário de expansão: 6,5% ao ano – projeções Cogen-SP

  38. Bioeletricidade Business Plan - Fluxograma Equity Usinas e Investidores Ambiente de Contratação Regulado (ACR) (leilão) O&M Financiamento BNDES Outras Fontes Bagaço de Cana Eletricidade Açúcar e Etanol Central Bioeletricidade Usina Eletricidade Vapor Ambiente de Contratação Livre (ACL) - complementaridade de fontes (A4) e e bilateral (GD) Central Bioeletricidade – SPE/Sociedade de Propósito Específico ou Autoprodutor O&M – Operação e Manutenção EPC – Consórcio Empreendedor (fornecedores, construtores e prestadores de serviços) EPC

  39. Bioeletricidade Businees Plan - Final 1. O cenário de expansão da oferta mais econômico e de menor risco para o sistema elétrico é um “mix” de hidros e térmicas • Sinergia: maior confiabilidade com menor custo de implantação e operação • Implantação: menor tempo com menor risco (ambiental e regulatório) e estratégia adequada de investimento num ambiente de incerteza de demanda • Localização: próxima dos centro de demanda e conectada no sistema existente • Bioeletricidade: oferta complementar da geração centralizada > regulamentada com opção para oferta e comercialização nos ambientes ACR (leilão) e no ACL (complementaridade e GD) >> oferta previsível e assegurada 2. Existem restrições para oferta adicional de geração hídrica (licenciamento ambiental das usinas e linhas de transmissão) 3. A geração a gás (ciclo combinado) é importante e complementar, mas existem importantes desafios a vencar na viabilização do suprimento sustentável de gás natural, a curto e médio prazo 4. Existe “janela de oportunidades” (Portfólio Térmico) > viabilizar oferta adicional de energia elétrica, no curto e médio prazo, que contemplará expansão na termogeração a gás (gás de Santos), bioeletricidade da cana (Sudeste e Nordeste) e o carvão (Sul) … se existe “janela de oportunidade” o próximo passo é um Bioeletricidade Businees Plan !!!

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