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Sobre o narcisismo uma introdução (1914) – Vol.

Sobre o narcisismo uma introdução (1914) – Vol. o narcisismo designa o amor de um indivíduo por si mesmo. Vol. XIV - Sobre o narcisismo uma introdução (1914)

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Sobre o narcisismo uma introdução (1914) – Vol.

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  1. Sobre o narcisismo uma introdução (1914) –Vol. o narcisismo designa o amor de um indivíduo por simesmo.

  2. Vol. XIV - Sobre o narcisismo uma introdução(1914) • Freud utiliza pela primeira vez o termo "narcisismo" em 1910, para descrever a escolha de objeto feita pêloshomossexuaisque escolhem um parceiro à sua imagem, de forma que atravésdeste: • "tomam a si mesmos como objetosexual" • (1905; nota acrescentada em1910). 61

  3. O artigo de Freud sobre Leonardo (1910) faz referência consideravelmente extensa aonarcisismo. • Poucodepois, Freud (Schreber, 1911; Totem e Tabu, 1912-1913) fez do narcisismoumafaseintermediáriado desenvolvimentopsicossocialinfantil, situadaentre o auto-erotismo, cujomodelo é a masturbação, e a faseevoluída, caracterizada pelo amor de objeto. 61

  4. SegundoJamesStrachey,trata-sedeumdostrabalhos mais importantes deFreud: • Resume suas primeiras discussões sobre o tema do narcisismo e considera o lugar ocupado pelo narcisismo no desenvolvimentosexual, • Considera o problema das relações entre o ego e os objetosexternos, • Estabelece uma distinção entre ‘libido do ego’ e ‘libido objetal’. • ponto mais importante - introduz os conceitos do ‘ideal do ego’ e do agente auto-observador a ele relacionado, base do que foi descrito como o ‘superego’ em The Ego and the Id(1923). • 62

  5. Freud em carta à Abraham, declara-se insatisfeito com o texto por sua forma “supercondensada e prestes a estourar pela quantidade de material que contém.” • ‘O “Narcisismo” teve um parto difícil e traz todas as marcas de uma deformação correspondente’. 63

  6. SegundoFreud,Otermonarcisismoprovémdadescrição clínica e foi escolhido por Paul Näcke em1899. • para designar o comportamento do indivíduo que trata o próprio corpo como só se trata um objeto sexual. Apessoa: • – contempla o própriocorpo, • –acaricia-o, • –cobre-o de carinhos e • – satisfaz-se plenamente por meio dessesmanejos. • Nesta configuração, o narcisismo tem o sentido de uma perversão que absorveu toda a vida sexualda pessoa. 64

  7. pessoas afetadas por outraspertubações; • na Dementia praecox (krapelin), Esquizofrênia (Breuler), [renomeadas por Freud de Parafrenia] apresentam dois traços fundamentais: o delírio de grandeza e o desligamento de seu interesse no mundoexterior. • “Em consequência desta última alteração, tornam-se inacessíveis à psicanálisee não podem ser influência da por curados nossosesforços.” 65

  8. Freud considera a análise das parafrenias o principal meio de acesso aonarcisismo. • Considera que na psicose há uma retração da libido dos objetos para o eu. • Contudo, apresentaoutros caminhospara aproximaçãodo narcisismo: • a observação da doençaorgânica, • da hipocondriae • a vida amorosa entre osgêneros. 66

  9. Ainfluência da doença orgânica sobrea distribuição dalibido • uma pessoa atormentada por dor e mal-estar orgânico deixa mundo externo, de seinteressar na pelas coisas do que não dizem medidaem respeitoa seusofrimento....elatambémretirao interesselibidinalde seus enquanto sofre, deixa deamar. “o homem enfermo retira objetos amorosos: seus investimentos libidinais de volta para seu próprioEu,e as põe para fora novamente quando serecupera. “Concentrada estáa sua alma noestreito orifício domolar”. (Freud cita:WilhelmBusch, sobre o poeta que sofre de dorde 67

  10. A hipocondria, da mesma forma que a doençaorgânica, manifesta-se em sensações corpóreas aflitivas e penosas, tendo o mesmo efeito que a doença orgânica sobre o investimento dalibido. • “Odoentehipocondríaco,também retira seu interesse e sua libido em relação ao mundo exterior e os concentra no órgão que o preocupa e que o faz sofrer.“ • o investimento libidinal narcísico de uma parte do corpo não é encontrada apenas na hipocondria, mas também na neurose: • "acadaumadessasmodificaçõesda erogenidade nos órgãoscorrespondeumamodificaçãoparalela do investimento da libido noego". 68

  11. Uma terceira maneira pela qual podemos abordar o estudo do narcisismo é através da observação da vida erótica dos sereshumanos: • – escolhaobjetaldotipo anaclítico–naescolha ulterior deobjetosamorosos adotamcomomodeloseus cuidadores (pai, mãe,substitutos). –escolhaobjetaldotiponarcísica-naescolhaulterior dos objetos amorosos elas adotaram como modelo a si mesmas. “Nessa observação [escolha narcisista],temos o mais forte dos motivos que nos levaram a adotar a hipótese donarcisismo.” 69

  12. Freudapresenta umbrevesumáriodoscaminhos que levam à escolha de um objeto. Uma pessoa podeamar: • Em conformidade com o tiponarcisista: • o que ela própria é (isto é, elamesma), • o que ela própriafoi, • o que ela própria gostaria deser, • alguém que foi uma vez parte delamesma. • Em conformidade com o tipo anaclítico (deligação): • a mulher que aalimenta, • o homem que aprotege, (c) e a sucessão de substitutos que tomam o seulugar. 70

  13. “Dizemos que um ser humano tem originalmente dois objetos sexuais – ele próprio e a mulher que cuida dele – e ao fazê-lo estamos postulando a existência de um narcisismo primário em todos,o qual, em alguns casos, pode manifestar-se de forma dominante em sua escolhaobjetal.” 71

  14. Narcisismoprimário? • O narcisismo primário quer designar a situação inicial, em que a libido investiu no própriosujeito. • Significa, também, o processo pelo qual o sujeito assume a imagem do seu corpo próprio como sua, e se identifica com ela (eu sou essaimagem). • O narcisismo primário promove a constituição de uma imagem de si unificada, perfeita e inteira que suscita e mantém o indispensável "amor-próprio", necessário a toda sobrevivência física emental. • A constituição do narcisismo primário ultrapassa o auto- erotismopara fornecera integração de uma figura positiva e diferenciada dooutro. • 72

  15. Foi sobre o ponto até hoje confuso da localização cronológica do narcisismo primário e de sua relação com a constituição do eu que se fundamentou a concepção lacaniana do estádio do espelho desenvolvida em1949. • Para Jacques Lacan, o narcisismo primário constitui-se no momento em que a criança capta sua imagem no espelho, imagem esta que, por sua vez é baseada na do outro, mais particularmente na imagem da mãe, constitutiva doeu. 73

  16. Estádio doespelho Expressão criada por Jacques Lacan, em 1936, paradesignar um momento psíquico da evolução humana, situado entre os 6 e os 18 meses, durante o qual a criança antecipa o domínio sob e a sua unidade corporal através de uma identificação com a imagem do semelhante e da percepção da sua própria imagem numespelho. É uma experiência em que a criança percepciona a image que vê no espelho. No início, a aparência é a de um desconhecido, mas aos poucos ela vai intuindo como sendo a sua, já que se apercebe que o espelho é uma superfície lisa e fria e, por isso, não pode ser outro bebé, acabando por se reconhecer como sendo elaprópria. 74

  17. Na teoria freudiana, antes da introdução do conceito de narcisismo em 1914, oeu: • era compreendido como massa ideacional consciente cujo principal objetivo é conservar a vida e reunir o conjunto de forças que, no psiquismo, se opõe asexualidade. • Para Freud, o “eu” não é inato e resulta de uma nova ação psíquica. Essa nova ação psíquica é o narcisismoprimário. • O narcisismo primárioécontemporâneoda • constituição doeu. • Assim, enquanto as pulsões auto-eróticas o início,oEutem que ser 75 estão presentes desde desenvolvido.

  18. O narcisismo primário corresponde ao investimento inicial do eu pela libido que, neste ato, constitui-se como libido narcísica. • Para Freud, anteiror ao narcisismo não há investimento objetalpossível. • Não há relação de objeto que não pressuponha o narcisismo (o que se evidencia pela impossibilidade de que haja relação eu-objeto antes da constituição doeu). • A libido objetal corresponde ao investimento dos objetos externos pelalibido. • O narcisismo secundário refere-se à todas as situações em que ocorre um refluxo da libido objetal sobre oEgo. • Ou seja, o retorno para o Ego da libido que investia os objetosexteriores. 76

  19. O Ego permanece sempre parcialmente investido e os investimentos objetais ficam ligados a ele. segundo a imagem clássica, como os pseudópodos de uma ameba ficam ligados à região donúcleo. • Há como que uma espécie de balanço entre o que se chama, desde então, de libido do Ego e libido de objeto. • "Quantomaisuma empobre • Freud estabeleceque: crescemaisa outra se • "O Ego deve ser considerado como um grande reservatório de libido, de onde ela é enviada para os objetos,equeestásempreprontoparaabsorvera libido que reflui a partir dosobjetos". 77

  20. Desenvolvimentos • Momento teórico no qual a teoria da libido, centrada na objetalidade, desloca-se para a referência ao eu. • O narcisismo é uma fase intermediária entre o autoerotismo e a escolha objetal, necessária à constituição do eu. • Contudo o narcisismo é apresentado não unicamente como uma fase intermediária entre o autoerotismo e a escolha objetal, mas também como uma estrutura permanente, que continua a existir. • O narcisismo é condição para a formação do eu, 64

  21. O que caracteriza as parafrenias (as psicoses) é o desligamento de seu interesse pelo mundo exterior (pessoas e objetos).   • A retirada da libido dos objetos e redirecionamento ao eu é chamado de narcisismo secundário. • Freud chega à conclusão de que originalmente o eu é investido de libido, e uma parte dessa libido é depois repassada aos objetos, mas essencialmente a libido permanece retida no eu. • O investimento narcísico do eu se mede por um empobrecimento do investimento no objeto. 64

  22. Se anteriormente o narcisismo era pensado como uma perversão, a escolha do próprio corpo como objeto de amor, após o artigo de 1914 ele passa a ser considerado como necessário à constituição da subjetividade. • O sujeito recalca uma representação que ele considera inadmissível, enquanto ele permanece indiferente a outra. Isso supõe que ele construiu em si um ideal. • A condição para o recalque é a formação do ideal por parte do eu. 64

  23. O amor por si mesmo (narcisismo primário) que foi desfrutado pelo eu real na infância dirigese para esse eu ideal. • O narcisismo surge deslocado nesse novo eu que é ideal e que, como o eu infantil, possui toda a perfeição e completude. • Ele procura então recuperá-lo na nova forma de um ideal do eu. O que o ser humano projeta diante de si como seu ideal é o substituto do narcisismo perdido da infância, quando ele mesmo era seu próprio ideal. 64

  24. A origem do ideal do eu é a influência crítica dos pais, transmitido pela voz e pela consciência moral. Somam-se a esse ideal as influências dos educadores, dos professores e das autoridades. • Há assim a instauração de uma consciência moral, incorporação da crítica parental e da sociedade. • O ideal do eu designa assim uma instância intrapsíquica que serve ao eu de referência para apreciar suas realizações. • Sua origem é principalmente narcísica. É a partir dessas formulações que Freud posteriormente aborda a psicologia coletiva e ainda formula a noção de supereu. 64

  25.  O supereu, cujos rudimentos serão constituídos no texto de 1914, instância que julga e critica, constituída pela interiorização das exigências e interditos parentais • A partir dele, a teoria da identificação também ganha um desenvolvimento inédito. Progressivamente, a identificação vai se tornando um processo essencial para a constituição do eu •  O narcisismo é uma noção derivada da clínica. • Freud afirma, em 1914, que o narcisismo é uma operação essencial para que o sujeito constitua um eu e um corpo. 64

  26. A experiência clínica evidencia as dificuldades e os obstáculos para que esta necessária ação psíquica se conclua satisfatoriamente nas psicoses, • O conceito de narcissimo implica a ideia de que o sujeito tem com seu corpo uma relação de exterioridade e que ele precisará apropriar-se desse corpo. • o eu não existe desde o início, mas precisa ser desenvolvido. 64

  27. RênferênciaBibliográfica Freud, Sigmund (1914). Sobre o narcisismo uma introdução. Edição Standard das Obras Completas de Sigmund Freud. Imago, 1980, v.XII.

  28. Narcisismo das pequenasdiferenças TABU DA VIRGINDADE (1918[1917]) (CONTRIBUIÇÃO À PSICOLOGIA DOAMOR) precisamente as pequenas diferenças em pessoas que, quanto ao resto, são semelhantes, que formam a base dos sentimentos de estranheza e hostilidade entre eles. Seria tentador desenvolver essa idéia e derivar desse `narcisismo das pequenas diferenças’ a hostilidade que em cada relação humana observamos lutar vitoriosamente contra os sentimentos de companheirismo e sobrepujar o mandamento de que todos os homens devem amar ao seupróximo.

  29. Narcisismo das pequenasdiferenças ... essa [inclinação para a agressividade] característica indestrutível da natureza humana seguirá a civilização. Sem ela [os homens] não se sentem confortáveis. A vantagem que um grupo cultural, comparativamente pequeno, oferece, concedendo a esse instinto um escoadouro sob a forma de hostilidade contra intrusos, não é nada desprezível. É sempre possível unir um considerável número de pessoas no amor, enquanto sobrarem outras pessoas para receberem as manifestações de sua agressividade. Em outra ocasião, examinei o fenômeno no qual são precisamente comunidades com territórios adjacentes, e mutuamente relacionadas também sob outros aspectos, que se empenham em rixas constantes, ridicularizando-se umas às outras, como os espanhóis e os portugueses por exemplo, os alemães do Norte e os alemães do Sul, os ingleses e os escoceses, e assim por diante. Dei a esse fenômeno o nome de ‘narcisismo das pequenas diferenças’.

  30. Narcisismo das pequenasdiferenças • Freud, S. (1930). “Mal-estar na civilização”, in Obras completas. São Paulo: Imago. • o narcisismo das pequenas diferenças cria uma heterogeneidade intergrupal e, ao mesmo tempo, uma homogeneidadeintragrupal. • Freud desenvolva suas reflexões sobre a intolerância à alteridade como expressão da vontade de assegurar a coesão do idêntico aSi. • Freud utilizou a noção de narcisismo das pequenas diferenças para refletir sobre a tolerância/intolerância, no plano individual ecoletivo. • o fenômeno de intolerância à diferença do outro

  31. Psicologia de Massa e Análise do Ego(1921) • Freud procura compreender neste trabalho os fenômenos de coesãosocial: • se os indivíduos ganham em coesão e em segurança dentro de um grupo, por que então eles perdem sua liberdade de pensar e sua capacidade dejulgamento? • Por que os grupos são mais intolerantes, mais irracionais e imorais que os indivíduos que os compõem? • Por que as inibições caem por terra de modoa desencadear ódios e rivalidadesmortais? 82

  32. Na primeira parte do trabalho, Freud realiza uma revisão da obra de alguns autores e destaca seus pontosprincipais: • Gustave Lê Bon, Psicologia das Multidões (1895): • William McDougall, em The group mind(1921), • Freud julga que Lê Bon esboça um quadro apenas descritivo da psicologia de grupo e sobre Mcdougal, cconsidera sua explicação sobre o tema insuficiente einsatisfatória. 83

  33. Como se estabelece a coesão de um grupo. Como explicaria a exaltação dos afetos e a inibição de pensamento que caracterizam a psicologia de grupo? • Recorrendo à noção de libido, Freud sugere a hipótese deque • são as relações amorosas (em termos neutros: as ligações sentimentais) que constituem a essência de sentimentos que soldam osgrupos. • Em outras palavras, pode-se atribuir ao amor a força que mantém a coesão de um grupo e faz com que o indivíduo abandone sua singularidade ese deixe influenciar pelosoutros. 84

  34. Assim, nos grupos, • cada indivíduo isolado está ligado libidinalmente, de um lado, ao líder, de outro, aos indivíduos dogrupo. • Freud considera que não só o amor como também o ódio constitui um fator de unidade do grupo, a hostilidade manifesta-se através daintolerância: • No fundo, toda religião é igualmente uma religião de amor por todos aqueles que ela engloba, e todas tendem à crueldade e à intolerância em relação àqueles que não pertencem aela. 85

  35. Além do amor como fator de coesão, Freud indica que a identificação constitui-se como outro fator capaz de criar uma ligação afetiva dentro de um grupo. • Um capítulo inteiro da Psicologia das massas e análise do eu (1921) é dedicado àidentificação. • Identificação é o processo pelo qual um individuo assimila um aspecto, uma propriedade, um atribudo do outro e se transforma, total ou parciamente, segundo o modelo dessapessoa. 86

  36. Freud considera que é a identificação do indivíduo com o líder e a identificação entre os membros do grupo que criam a coesão de um grupo, e a perda dessa ligação afetiva é a causa de suadissolução. • Para Freud, a ligação ao líder é também uma ligação fundada na idealização, de modo que o indivíduo, atraído por esse ideal, vê sua personalidade prestes a desaparecer, a ponto de que o "ideal do ego" representado pelo líderdo grupo assume o lugar do "ego" de cadaindivíduo. • Neste texto, o conceito de Ideal do Eu designa os valors morais e éticos que constituem um ideal ao qual o sujeitoaspira. • 87

  37. O ideal do Eu seria um modelo ao qual o indivíduo procura se conformar. resultante das identificações com os pais, como os seus substitutos e com os ideaiscoletivos. • A noção de ideal do eu permite a Freud explicar a fascinação amorosa a dependência para com o hipnotizador e a submissão ao lider. Nestes casos a pessoa é colocada pelo individuo no lugar do seu ideal doeu. • “Certos individuos puseram um só e mesmo objeto no lugar do seu ideal do eu, e em consequência disso identificarma-se uns com os outros no seueu • 88

  38. De que forma o estudo dos fenômenos dos grupos pode esclarecer sobre o funcionamentodo indivíduo? • Cada individuo faz parte de vários grupos, está ligado por identificação de vários lados e construiu o seu ideal do eu segundo os mais divrsosmodelos. • Assim, a identificação pode ser definida comoo método pelo qual o indivíduo assume as características de outras pessoas e torna-as uma parte integrante de suapersonalidade. • 89

  39. A criança se identifica com os pais porque eles parecem ser onipotentes, pelo menos durante os anos da infânciainicial. • À medida que as crianças crescem, encontram outras pessoas com as quais se identificar, pessoas cujas realizações estão mais de acordo com seus atuais desejos. Cada período tende a ter suas figuras de identificaçãocaracterísticas. • Não é necessário que uma pessoa se identifique com outra emtodos os aspectos. Geralmente selecionamos e incorporamos apenas as características que acreditamos que vão nos ajudar a atingir um objetivodesejado. 90

  40. A identificação também é um método pelo qual podemos recuperar um objeto perdido. Quando nos identificamos com uma pessoa amada que morreu ou de quem nos separamos, a pessoa perdida é reencarnada como uma característica incorporada dapersonalidade. • Também podemos nos identificar com alguém por medo. A criança se identifica com as proibições dos pais a fim de evitar o castigo. Esse tipo de identificação é a base para a formação do superego. • A identificação refer-se a uma aquisição mais ou menos permanente dapersonalidade • 91

  41. A estrutura final da personalidade representa um acúmulo de numerosas identificações feitas em vários períodos da vida da pessoa, embora a mãe e o pai provavelmente sejam as figuras de identificação mais fortes na vida de qualquer pessoa. • A identificação designa o processo central pelo qual o indivíduo se constitui e se transforma, assimilando ou se apropriando, em momentos- chave de sua evolução, dos aspectos, atributos ou traços dos seres humanos que ocercam. • Deste modo, o conceito de identificação é essencialnateoriafreudianadodesenvolvimento psicossexual doindivíduo. 92

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