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SEMANA DE ARTE MODERNA DE 1922

SEMANA DE ARTE MODERNA DE 1922. ANTECEDENTES DA SEMANA DE 22. 1913: exposição de Lasar Segall 1914: exposição de Anita Malfatti

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SEMANA DE ARTE MODERNA DE 1922

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Presentation Transcript


  1. SEMANA DE ARTE MODERNA DE 1922

  2. ANTECEDENTES DA SEMANA DE 22 • 1913: exposição de Lasar Segall • 1914: exposição de Anita Malfatti • 1917: segunda individual de Anita Malfatti e publicação de A Propósito da Exposição de Anita Malfatti (título posterior: Paranóia ou Mistificação?), de Monteiro Lobato

  3. CONTEXTO HISTÓRICO • Pós-guerra: Primeira Guerra Mundial – 1914 a 1918 • São Paulo em crescimento acelerado • Brasil em processo de industrialização • Economia baseada no café • Mão de obra: imigrantes europeus • Vanguardas Europeias

  4. O QUE FOI A SEMANA DE ARTE MODERNA? Um dos principais eventos da história da arte no Brasil, a Semana de 22 foi o ponto alto da insatisfação com a cultura vigente, submetida a modelos importados, e a reafirmação de busca de uma arte verdadeiramente brasileira, marcando a emergência do Modernismo Brasileiro. A partir do começo do século XX era perceptível uma inquietação por parte de artistas e intelectuais em relação ao academicismo que imperava no cenário artístico. Apesar de vários artistas passarem temporadas em Paris, eles ainda não traziam as informações dos movimentos de vanguarda que efervesciam na Europa.

  5. O QUE FOI A SEMANA DE ARTE MODERNA? As primeiras exposições expressionistas que passaram pelo Brasil - a de Lasar Segall em 1913 e, um ano depois a de Anita Malfatti - não despertaram atenção; é somente em 1917, com a segunda exposição de Malfatti, ou mais ainda com a crítica que esta recebeu de Monteiro Lobato, que vai ocorrer uma polarização das idéias renovadoras. Através do empresário Paulo Prado e de Di Cavalcanti, o verdadeiro articulador, que imaginou uma semana de escândalos, organiza-se um evento que irá pregar a renovação da arte e a temática nativista.

  6. O QUE FOI A SEMANA DE ARTE MODERNA? Desta semana tomam parte pintores, escultores, literatos, músicos, arquitetos e intelectuais. Durante três dias - entre 13 e 17 de fevereiro - o Teatro Municipal de São Paulo foi tomado por sessões literárias e musicais no auditório, além da exposição de artes plásticas no saguão, com obras de Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Victor Brecheret, Ferrignac, John Graz, Martins Ribeiro, Paim Vieira , Vicente do Rego Monteiro, Yan de Almeida Prado e Zina Aíta ( pintura e desenho ), Hildegardo Leão Velloso e Wilhem Haarberg ( escultura ). As manifestações causaram impacto e foram muito mal recebidas pela platéia formada pela elite paulista, o que na verdade contribuiria para abrir o debate e a difusão das novas idéias em âmbito nacional. Fonte: www.macvirtual.usp.br

  7. PRINCIPAIS ARTISTAS VISUAIS QUE PARTICIPARAM DA SEMANA DE ARTE MODERNA

  8. Anita Malfatti A boba 1915/16

  9. Victor Brecheret Eva 1920

  10. Lasar Segall Interior de indigentes 1920

  11. Zina Aita, Homens trabalhando (A sombra)

  12. Di Cavalcanti O Beijo 1923

  13. Vicente do Rego Monteiro O Combate 1927

  14. John Graz Paisagem da Espanha 1920

  15. Anita Malfatti

  16. Anita Malfatti O Barco 1915

  17. Anita Malfatti A Estudante Russa 1915

  18. Anita Malfatti A ventania 1916/17

  19. Anita Malfatti Tropical 1917

  20. Anita Malfatti A mulher de cabelos verdes 1917

  21. Anita Malfatti O japonês 1917

  22. Auto-retrato 1922

  23. Anita Malfatti Paisagem de Santo Amaro 1921-29

  24. Anita Malfatti Paisagem Rural 1925

  25. Anita Malfatti Retrato de Baby 1945

  26. Os acontecimentos que se sucederam a partir do oitavo dia da exposição surpreenderam a pintora, tanto, que Anita Malfatti só se encorajaria a narrá-los 34 anos depois: “A princípio foram os meus quadros muito bem aceitos e vendi nos primeiros oito dias oito quadros. Depois da primeira surpresa, acharam minha pintura perfeitamente natural. Qual não foi a minha surpresa quando apareceu o artigo crítico de Monteiro Lobato” BATISTA, Marta Rossetti. Anita Malfatti: no Tempo e no Espaço. São Paulo, IBM Brasil, 1985.

  27. “Com o correr das semanas, havia tal ódio geral que um amigo de casa ameaçou meus quadros com a bengala, desejando destruí-los”. Anita Malfatti, a propósito das reações desencadeadas a partir da publicação do artigo de Lobato. Anita Mlafatti, em Veneza

  28. "Ela fraquejou, sua mão indecisa se perdeu” Anita Malfatti, Mário de Andrade, II 1922 Carvão e pastel seco Mário de Andrade, sobre a reação de Anita Malfatti à crítica de Monteiro Lobato.

  29. ‘Que poder de miserinhas cotidianas, maiores que o Pão de Açúcar, aquela artista diariamente bebeu com o café da manhã’, [fazendo da vida de Anita Malfatti] ‘um desses dramas pesados que o isolamento dos indivíduos apaga pra sempre feito segredo mortal’. Mário de Andrade. “E não percebia você que nós também trazíamos nas nossas canções, por debaixo do ‘futurismo’, a dolência e a revolta da terra brasileira”. Oswald de Andrade, Carta a Monteiro Lobato ,1945.

  30. INFLUÊNCIA DAS VANGUARDAS EUROPÉIAS

  31. CONTEXTO ARTÍSTICO EUROPEU NO INÍCIO DO SÉCULO XX

  32. NEOIMPRESSIONISMO Final do século XIX Em Seurat e Paul Signac (1863-1935) o rompimento com as linhas mestras do impressionismo verifica-se pelo acento colocado na pesquisa científica da cor, que dá origem ao chamado pontilhismo. Aí, os trabalhos se orientam a partir de um método preciso: trata-se de dividir os tons em seus componentes fundamentais. As inúmeras manchas de cores puras que cobrem a tela são recompostas pelo olhar do observador e, com isso, recupera-se a unidade do tom, longe do uso não sistemático de cores. ‘Um Domingo de verão na Grande Jatte’ de Seurat, exposta na última mostra impressionista de 1886, anuncia o neo-impressionismo, explicitando divergências no interior do movimento que reuniu Claude Monet (1840-1926), Pierre Auguste Renoir (1841-1919), Edgar Degas (1834-1917) e tantos outros. Georges Seurat Um Domingo de verão na Grande Jatte 1884 Paul Signac Les pins parasols aux Canoubiers 1897

  33. PÓS - IMPRESSIONISMO Longe de indicar um grupo coeso e articulado, o termo se dirige ao trabalho de pintores que, entre 1880 e 1890, exploram as possibilidades abertas pelo impressionismo, em direções muito variadas. A noção é cunhada pelo crítico britânico Roger Eliot Fry (1866-1934) quando da exposição ‘Manet e os pós-impressionistas’, realizada nas Grafton Galleries, em Londres, 1910, que incluía pinturas de Paul Cézanne (1839-1906), Vincent van Gogh (1853-1890) e Paul Gauguin (1848-1903), considerados as figuras centrais da nova atitude crítica em relação ao programa impressionista. Paul Gauguin A visão após o sermão- Jacó e o anjo 1888 Paul Cezanne Le Mont Sainte-Victoire vu de la carriere Bibemus 1897 Van Gogh "Noon: rest from work" 1889-90

  34. Início do século XX CUBISMO O advento do cubismo em 1907, com o célebre quadro de Pablo Picasso (1881-1973), Les Demoiselles d'Avignon, marca a crise do fauvismo. Se o cubismo partilha com o fauvismo a idéia de que o quadro é uma estrutura autônoma - ele não representa a realidade, mas é uma realidade própria -, as pesquisas cubistas caminham em direção diversa, rumo à construção de espaços por meio de volumes, da decomposição de planos e das colagens. A ruptura empreendida pelo cubismo encontra suas fontes primeiras na obra de Paul Cézanne (1839 - 1906) - e em sua forma de construção de espaços por meio de volumes e da decomposição de planos - e também na arte africana, máscaras, fotografias e objetos. Pablo Picasso Accordionist, 1911 Georges Braque Woman with a guitar Paris, 1913

  35. FAUVISMO O grupo, sob a liderança de Henri Matisse (1869-1954), tem como eixo comum a exploração das amplas possibilidades colocadas pela utilização da cor. A liberdade com que usam tons puros, nunca mesclados, manipulando-os arbitrariamente, longe de preocupações com verossimilhança, dá origem a superfícies planas, sem claros-escuros ilusionistas. Como afirma Matisse a respeito de A Dança (1910): "para o céu um belo azul, o mais azul dos azuis, e o mesmo vale para o verde da terra, para o vermelhão vibrante dos corpos". Te tamari no atua (Natividade), 1896. Gauguin descobre a novidade das obras de Cézanne e delas tira proveito particular. Explora, como ele, um estilo anti-naturalista, mas o faz pelo uso de áreas de cores puras e planas, já nas obras que realiza em Pont-Aven (por exemplo, A visão após o sermão- Jacó e o anjo, 1888). A ida do pintor para o Taiti em 1891, abre suas pesquisas à cultura plástica dos primitivos, o que se revela no uso de cores vibrantes e na simplificação do desenho.

  36. EXPRESSIONISMO A convivência e colaboração estabelecida entre Gauguin e Van Gogh - sobretudo a partir de 1888, quando o pintor holandês se instala em Arles - não impede a localização de flagrantes diferenças existentes entre os seus trabalhos. As linhas e cores de Gauguin parecem suaves diante do vigor expressivo dos coloridos de Van Gogh. As pinceladas em redemoinho e a explosão de cores em telas como Trigal com ciprestes (1889) e Estrada com ciprestes e estrelas (1890) - isso para não falar nos célebres Girassóis e Noite estrelada, dessa mesma época - auxiliam a localizar o timbre expressionista da produção de Van Gogh. Edvard Munch The Dance of Life 1899-1900

  37. EXPRESSIONISMO A arte expressionista encontra suas fontes no romantismo alemão, em sua problematização do isolamento do homem frente à natureza, assim como na defesa de uma poética sensível à expressão do irracional, dos impulsos e paixões individuais. Combina-se a essa matriz, o pós-impressionismo de Vincent van Gogh (1853-1890) e Paul Gauguin (1848-1903). O pintor norueguês Edvard Munch (1863-1944) é talvez a maior referência do expressionismo alemão. As dramaturgias de Ibsen e Strindberg, bem como as obras de Van Gogh e Gauguin marcam decisivamente os trabalhos de Munch, em sua ênfase no sentido trágico da vida. Ernst Kirchner Two Women in the Street, 1914 Emil Nolde The Last Supper, 1909

  38. ABSTRACIONISMO INFORMAL Em sentido amplo, abstracionismo refere-se às formas de arte não regidas pela figuração e pela imitação do mundo. Em acepção específica, o termo liga-se às vanguardas européias das décadas de 1910 e 1920, que recusam a representação ilusionista da natureza. A decomposição da figura, a simplificação da forma, os novos usos da cor, o descarte da perspectiva e das técnicas de modelagem e a rejeição dos jogos convencionais de sombra e luz, aparecem como traços recorrentes das diferentes orientações abrigadas sob esse rótulo. Inúmeros movimentos e artistas aderem à abstração, que se torna, a partir da década de 1930, um dos eixos centrais da produção artística no século XX. Wassily Kandinsky Improvisation 7 1910 Wassily Kandinsky Primeira aquarela abstrata 1910

  39. ABSTRACIONISMO GEOMÉTRICO Suprematismo: o suprematismo de Malevich vai defender uma arte livre de finalidades práticas e comprometida com a pura visualidade plástica. Trata-se de romper com a idéia de imitação da natureza, com as formas ilusionistas, com a luz e cor naturalistas - experimentadas pelo impressionismo - e com qualquer referência ao mundo objetivo, que o cubismo de certa forma ainda alimenta. . Kazimir Malevitch Supremus n°58 1916

  40. ABSTRACIONISMO GEOMÉTRICO Neoplasticismo: O termo liga-se diretamente às novas formulações plásticas de Piet Mondrian e Theo van Doesburg e sua origem remete à revista De Stijl (O Estilo) criada pelos dois artistas holandeses em 1917, em cujo primeiro número Mondrian publica ‘A nova plástica na pintura’. O movimento se organiza, segundo Van Doesburg, em torno da necessidade de "clareza, certeza e ordem" e tem como propósito central encontrar uma nova forma de expressão plástica, liberta de sugestões representativas e composta a partir de elementos mínimos: a linha reta, o retângulo e as cores primárias - azul, vermelho e amarelo -, além do preto, branco e cinza. Composition with Red, Blue, Black, Yellow, and Gray. 1921.

  41. TARSILA DO AMARAL(1886-1973) "Quero ser a pintora da minha terra"

  42. MESTRES DE TARSILA Em 1917, estuda com PEDRO ALEXANDRINO Entre 1917 e ’22, estuda em Paris com: ANDRÉ LOTHE ALBERT GLEIZES FERNAND LÉGER

  43. Pedro Alexandrino Natureza morta 1905

  44. André Lhote Sevilla 1922

  45. André Lhote Barcos no porto 1918-20

  46. Albert Gleizes Paisagem cubista

  47. Fernand Léger Homens na cidade 1919

  48. Fernand Léger O Mecânico 1920

  49. TARSILA: PRIMEIRAS PINTURAS

  50. Tarsila do Amaral Rua de Segóvia 1921

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