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Economia Regional Urbana

Economia Regional Urbana. Exercício comentados (Referência básica: CLEMENTE, Ademir, Economia Regional e Urbana. SP: Atlas, 1994.). Questões de Revisão ESPAÇOS ECONÔMICOS E REGIÇÕES. 1. Como são definidos os espaços abstratos?

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Presentation Transcript


  1. Economia Regional Urbana Exercício comentados (Referência básica: CLEMENTE, Ademir, Economia Regional e Urbana. SP: Atlas, 1994.)

  2. Questões de RevisãoESPAÇOS ECONÔMICOS E REGIÇÕES 1. Como são definidos os espaços abstratos? Podemos definir espaço abstrato como espaços intangíveis, constituído de um conjunto de relações definidoras de certo objeto. Este conceito é muito utilizado nas ciências, tanto exata como social, porém sua aplicação nessa última (c.social) é de extrema complexidade devido aos vários objetos de interesses envolvido e sua amplitude, enquanto as relações e objetos de interesses, em ciências exatas, são mais restritos. • Veja a seguir alguns exemplos de definições deste termo conforme a área de atuação:

  3. No meio técnico-científico informacional TCI: o meio TCI é o requisito para a criação das redes técnicas de computadores (concreto), as quais, por meio de seus fluxos, geram o ciberespaço (abstrato). Essa distinção entre concreto e abstrato é apenas um recurso inicial para distinguir fixos de fluxos, pois o ciberespaço é composto, simultaneamente, de elementos concretos e abstratos. Concordamos que devemos estudar as redes considerando tanto a realidade material da rede (concreto) como o dado social (abstrato). Só assim, conseguiremos refletir o real significado das redes, pois elas apresentam uma infra-estrutura, que contém, entre outros equipamentos, cabos submarinos e satélites. Mas a rede também é “[...] social e política, pelas pessoas, mensagens, valores que a freqüentam. Sem isso, e a despeito da materialidade com que se impõe aos nossos sentidos, a rede é, na verdade, uma mera abstração”. Fonte:  http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/geografia/geo17.htm • Na Física: A física quântica que descreve o comportamento dos objetos atômicos e subatômicos (como elétrons, fótons e partículas em geral). A teoria quântica Para entender o sentido desta expressão, devemos recordar que, na mecânica clássica, partimos de um determinado espaço abstrato chamado “espaço das fases”, cujos pontos representam estados puros do sistema estudado. Um “estado puro” corresponde a um máximo de informação referente ao sistema, ou seja, a uma informação que não pode ser estendida – sem contradições – de forma que se torne mais rica (com respeito a um conjunto de parâmetros considerados relevantes). Como se costuma dizer metaforicamente, nem sequer uma “mente onisciente” poderia estender essa informação maximal a um conhecimento mais completo... • Na arquitetura: Quando se cria modelos arquitetônicos virtuais que, além de trabalhar com princípios da natureza, problematiza o contexto, buscando fugir do risco da criação de um espaço puramente abstrato em relação ao entorno. Assim, os arquitetos debatem como espaço virtual como produto do que Lefebvre caracteriza como espaço abstrato. Para Steele esse espaço abstrato “se consuma de maneira crítica em seu equivalente digital”. Refere-se a alguns estudos sobre o papel desempenhado pela perspectiva na visualização e fabricação do espaço abstrato; entre esses, o de Alberto Pérez-Gomez e Louise Pelletier, que faz uma crítica segundo a qual a utilização de computadores em arquitetura implica na culminação da mentalidade objetiva da modernidade, já advertindo para a atitude fundamental de, ao utilizar os computadores em aplicações arquitetônicas, vencer a confiança excessiva nas representações espaciais tridimensionais, cartesianas, de modo a “penetrar no potencial desta tecnologia como uma ferramenta de prática crítica”. Seria seguro afirmar que o espaço contém as relações sociais, mas, além disso, segundo LEFEBVRE (1994, p. 41), contém também certas representações dessas relações sociais de (re)produção. • Espaços econômicos abstratos: Têm origem na atividade humana. As relações que se estabelecem quando seres humanos atuam sobre o espaço físico na busca de sobrevivência e conforto dão origem aos espaços econômicos. Portanto, os espaços econômicos são espaços abstratos constituídos por relações de produção, de consumo, de tributação, de investimento, de exportação, de importação e de migração.

  4. 2. Por que não é possível fazer a aplicação formal (simbólica) do conceito de espaços abstratos no campo da economia? • Como descrito na questão anterior, são espaços que não se trata de espaços que contém objetos de interesses restritos, pois trata de relações complexas que se estabelecem quando seres humanos atuam sobre o espaço físico na busca de sobrevivência e conforto.

  5. 3. Um espaço (econômico) abstrato é um conjunto de relações (econômicas) que definem um objeto (de interesse na Economia). De que tipo são as relações econômicas que definem cada espaço econômico e de um exemplo de cada um • as relações econômicas que definem cada espaço econômico são aquelas que se estabelecem a partir da atividade humana, são elas: relações de produção (aumentar 10% produção de soja) de consumo (comprar bens em SP para vender em CG), de tributação (IR esfera F, ICMS – E e ISS – M), de investimento (implantação de uma industria em MS), de exportação (vender produto para o MERCOSUL), de importação (comprar do MERCOSUL) e de migração (movimento de pessoas de uma cidade para outra para fixar residência).

  6. 3 (livro) Um espaço (econômico) abstrato é um conjunto de relações (econômicas) que definem um objeto (de interesse na Economia). De que tipo são as relações econômicas que definem cada espaço econômico estabelecido por PERROUX? • PERROUX estabelece três diferentes conceitos de espaços econômicos, a partir das relações que são estabelecidas pelos seres humanos, de produção, de consumo, de tributação, de investimento, de exportação, de importação e de migração, são eles (conceitos de espaços econômicos): • Espaço (econômico) como conteúdo de um plano; • Espaço (econômico) como campo de forças. • Espaço (econômico) como conjunto homogêneo.

  7. 4. Conceitue os três espaços econômicos e de um exemplo de cada um. • O Espaço de Planejamento: • Planos de Desenvolvimento regional que delimitam região de planejamento pelo setor público PDN, PAEG, PNDR, PAC, PDFF... • O Espaço Polarizado: • Área de influência de certo pólo ou nó, áreas metropolitanas como SP, Cidade do México, New York... • O Espaço Homogêneo: • Invariante com respeito a algum aspecto econômico de interesse: Região Têxtil de SC, Região do Pantanal, do ABC...

  8. 5. Em que medida e de que forma a divisão geopolítica condiciona a análise regional? • A divisão geopolítica no Brasil é a base para as estatísticas sócio-economicas produzidas pelo IBGE. O território nacional está divido em unidades: Estados, Distrito Federal, e os Estados são subdivididos em municípios que na prática a produção de informação mais detalhada com relação ao espaço é produzido nesse último nível (município).

  9. 6. De que forma os critérios de homogeneidade e polarização devem ser levados em conta na delimitação de regiões de planejamento? • Os critérios de divisão geopolítica não possuem um grau satisfatório de aproximação quando as unidades são maiores, como é o caso dos Estados. A utilização dos conceitos de espaços econômicos no contexto das unidades da federação seria completamente insatisfatória para a maioria dos propósitos, porque os territórios estaduais constituem espaços geográficos muito diferenciados e heterogêneos necessitando formas distintas de atuação do Estado. Desta forma, o conceito econômico de espaço, como conjunto homogêneo, é a idéia de uniformidade, e quanto mais específico for o critério, menor a dimensão territorial das regiões e mais efetiva será a ação para determinada região, estabelecendo-se assim a inclusão do espaço como fator de decisão.

  10. 7. Como a fundação IBGE estabelece a divisão do território brasileiro em Meso e Microrregiões? • Em 1968 a Fundação IBGE publicou o estudo “Divisão do Brasil em Microrregiões Homogêneas” e em 1990 a “Divisão do Brasil em Meso e Microrregiões”. • As Mesorregiões são estabelecidas com base no conceito de organização espacial referente às diferentes estruturas espaciais resultantes da dinâmica da sociedade sobre um suporte territorial. São definidas pelas seguintes dimensões: o processo social, como determinante, o quadro natural, como condicionante e, a rede de comunicação e de lugares, como elemento de articulação espacial. Estas 3 dimensões possibilitam que o espaço delimitado como Mesorregião tenha uma identidade regional. • As microrregiões resultam da subdivisão das Mesorregiões em espaços que apresentam especificidades, basicamente relacionadas à produção. Englobam a produção, distribuição, troca e consumo, incluindo atividades urbanas e rurais.

  11. 8. Ao final de 1991, teve início a propagação da cólera no Brasil, a partir da Amazônia. Sabia-se que os dois fatores-chave eram, de um lado, a pobreza e a falta de cuidados pessoais da população, e, de outro, os fluxos de pessoas e mercadorias. Como os conceitos de região homogênea, polarizada e de planejamento poderiam ter sido utilizados nos estudos de controle da doença? • As epidemias que apresentam certa dinâmica de transmissão dependente da organização social humana para se alastrar. Para evitá-las, o conceito de região polarizada e os dados estatísticos são importantes instrumentos para evitar os surtos, ou seja, identificação precoce das incidências na população. O diagnóstico e planejamento das ações que devem ser tomadas em saúde precisam ser utilizados em tempo real e nas áreas de abrangências para evitar seu alastramento. Assim, o conceito de região polarizada constitui-se em um importante instrumento para auxiliar as ações de diagnóstico, monitoramento e controle de propagações de epidemias. • Quanto ao caso apresentado, da cólera, cabe salientar que até 1991, não existia no Ministério da Saúde estrutura que desenvolvesse atividades relacionadas à vigilância epidemiológica das diarréias, necessários para detectar a cólera e evitar seu impacto na saúde da população e consequentemente os surtos. Sem a intensificação das ações de vigilância, prevenção e controle nos municípios que apresentaram o evento (incidência da doença) e a não identificado das regiões ao quais estes possuíam relações. E ainda, nem ao menos medidas mais contundentes nas áreas afetadas, a epidemia se alastrou para todo o País. • Assim, concluí se que mesmo que não se tenha uma notificação oficial de caso de incidência na área, mas sabendo que existe uma relação econômica com a região que esta infectada, é necessário tomar medidas para evitar-se a propagação e surto.

  12. Microrregião geográfica MS/2000 • MRG-01 Baixo Pantana: Corumbá,Ladário, Porto Murtinho. • MRG-02 Aquidauana; Aquidauana, Anastácio, Dois Irmão do Buriti, Miranda • MRG-03 Alto taquari; Camapuã, São Gabriel do Oeste, Rio Verde de MT, Coxim, Alcinópolis, Pedro Gomes , Sonora. • MRG-04 Campo Grande: Campo Grande, Sidrolândia, Terrenos, Jaraguari, Rochedo, Bandeirantes, Corguinho, Rio Negro. • MRG-5 Cassilândia:Cassilandia, Chapadão do Sul e Costa Rica. • MRG-06 Paranaíb: Inocência, Aparecida do Tabuado e Selviria. • MRG-07 Três Lagoas: Três Lagoas; Brasilândia, Santa Rita do Pardo, Água Clara, Ribas do Rio Pardo. • MRG-08 Nova Andradina: Nova Andradina; Bataguassu, Anaurilândia, Taquarussu, Bataiporã, • MRG-09 Bodoquena; Bodoquena, Bonito, Nioaque, Guia Lopes da Laguna Jardim, Caracol, Bela Vista. • MRG-10 Dourados: Dourados, Nova Alvorada do Sul, Maracaju, Rio Brilhante, Itaporã, Douradina, Fátima do Sul, vicentina, Caarapó, Antonio João, Ponta Porã, Laguna Carapã, Aral Moreira, Amambai, Jutí, • MRG-11 Iguatemi: Iguatemi, Angélica, Deodápolis, Ivinhema, Gloria de Dourados, Jateí, Novo Horizonte do Sul, Naviraí, Itaquiraí, Iguatemí, Eldorado, Mundo Novo, Japorã, Sete Quedas, Tacuru, Paranavaí, Coronel Sapucai.

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