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SEJAM BEM-VINDOS

SEJAM BEM-VINDOS. TEOLOGIA PASTORAL - 1. AULA Nº 2 O CHAMAMENTO E A PREPARAÇÃO PARA O MINISTÉRIO. CONTEÚDO. I – O CHAMENTO E A HORA DE DEUS 1 – OBSERVANDO O COMPORTAMENTO DE ALGUNS HOMENS DE DEUS; 2 – CRITÉRIOS USADOS PELOS APÓSTOLOS; 3 – VIDA DE TRABALHO;

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SEJAM BEM-VINDOS

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Presentation Transcript


  1. SEJAM BEM-VINDOS

  2. TEOLOGIA PASTORAL - 1 AULA Nº 2 O CHAMAMENTO E A PREPARAÇÃO PARA O MINISTÉRIO

  3. CONTEÚDO • I – O CHAMENTO E A HORA DE DEUS • 1 – OBSERVANDO O COMPORTAMENTO DE ALGUNS HOMENS DE DEUS; • 2 – CRITÉRIOS USADOS PELOS APÓSTOLOS; • 3 – VIDA DE TRABALHO; • 4 – VIDA DE SUBMISSÃO; • 5 – CONSELHOS PRÁTICOS AOS OBREIROS; • II – A PREPARAÇÃO PARA O MINISTÉRIO • 1 – A PREPARAÇÃO; • 2 – MANTENDO O VIGOR PROFÉTICO DO CHAMAMENTO; • 3 – CUIDANDO DAS DISCIPLINAS DO ESPÍRITO; • 4 – CULTIVE A MENTE;

  4. O Chamamento E A Hora De Deus INTRODUÇÃO Nesta lição estudaremos sobre o chamamento pessoal e específico, buscando entender o momento certo de tomar decisões, já que qualquer decisão ministerial traz a reboque conflitos pessoais,que se não forem bem administrados, deixarão marcas para toda a vida. O momento de agir, de tomar uma decisão, de abandonar o emprego ou de deixar de seguir uma carreira profissional, como pôde ser visto no capítulo anterior requer convicção, direção do Espírito Santo e apoio da igreja. Quanto tempo uma pessoa deve esperar para avançar ? O que fazer?.

  5. O CHAMADO DE DEUS

  6. 1- Observando O Comportamento De Alguns Homens de Deus • Dentre os muitos casos da Bíblia, o aluno verá o chamamento de Davi, no A.T., e o de Paulo, no N.T., de cujas vidas tirará preciosas lições.Na vida destes dois homens de Deus percebe-se a existência de um período de transição e de espera entre o chamamento e o cumprimento da chamada. • Na lição anterior, estudou-se o chamamento específico de Davi para ser rei e pastor de Israel; Agora, quer se destacar que: entre o chamamento, quando foi ungido por Samuel até o dia em que foi colocado como rei de Israel passaram-se vinte e um anos; • Foi ungido rei em 974 a.C., e tomou posse do reino em 953 a.C.

  7. 1.1- A Paciência e Responsabilidade De Davi Depois de ungido rei de Israel, Davi voltou para o campo cuidar das ovelhas de seu pai e esperou em Deus que se encarregou de colocá-lo no palácio de Saul; Tempos depois, quando Saul começou a ter ataques malignos, foi recomendado por seus servos a ouvir um pouco de música, e ele imediatamente ordena: “Buscai-me, pois, um homem que saiba tocar bem e trazei-mo” “Casualmente” um dos moços que servia a Saul no palácio conhecia a Davi e o recomendou ao rei. Assim, Deus tira Davi do campo e o coloca no palácio.

  8. DAVI - ENTRE PASTOR E REI

  9. Davi sempre esperou o movimento de Deus • “Davi, porém, ia a Saul e voltava para apascentar as ovelhas de seu pai, em Belém” (ISm.17.15); • Ao estourar a guerra entre os Filisteus e o povo de Israel, Davi foi enviado por Jessé ao fronte da guerra para levar alimentos aos seus irmãos e saber notícias deles; • Nesse momento, Deus deu o próximo passo e tornou Davi famoso em toda a nação ao permitir que Davi enfrentasse e vencesse a Golias, que durante quarenta dias ameaçava o exercito de Israel (vv.16e23). • Deus chama, toma as providências e toma a iniciativa. O mais difícil para qualquer pessoa é aprender a esperar o próximo movimento de Deus.

  10. O VALENTE E O GIGANTE

  11. A Responsabilidade De Davi ! • Em nenhum momento Davi descuidou-se de suas responsabilidades; Seguindo o exemplo de Davi, o obreiro deve permanecer fiel sendo responsável com o que lhe é confiado; • Se nas atividades do dia-a-dia da obra do Senhor, na igreja, no emprego e com a família,o obreiro não mostrar responsabilidade,não estará apto para o ministério ou serviço cristão. • Na parábola dos talentos, Jesus conta que um dos homens recebeu cinco talentos, outro, dois e o terceiro apenas um talento, "segundo a sua própria capacidade” (Mt.25.15) Neste texto Jesus dá a chave para o sucesso ministerial: Capacitação e responsabilidade • “O mau conceito do servo sobre o Senhor!”

  12. 1.2- Paulo: Exemplo De Espera • Depois de seu encontro com Deus na estrada de Damasco, Paulo precisou aprender a esperar que Deus guiasse seus passos, e esperou o momento de agir; • Apesar da convicção de que fora chamado por Deus para ser pregador aos gentios, Paulo não se apressou a fazer parte do círculo de apóstolos de Jerusalém, antes se retirou para o deserto, só depois de três anos subiu á Jerusalém, (gal.1.18-24 e At.9.26-30); • Até porque os apóstolos que estavam em Jerusalém desconfiavam de sua conversão , e evitavam encontrar - se com ele!.

  13. Encontro De Paulo com Cristo

  14. O Movimento De Deus pg-41 • Na primeira viagem a Jerusalém depois de convertido, somente Barnabé o acolheu como discípulo de Cristo; • O próximo movimento de Deus na vida de Paulo ocorreu novamente através de Barnabé; Este “Filho da Exortação” ou (Consolação) foi enviado pelos apóstolos para cuidar de uma emergente igreja gentílica em Antioquia, e sentiu que Paulo poderia ser de grande ajuda, por isso “partiu Barnabé para Tarso á procura de Saulo; e tendo-o encontrado, levou-o para Antioquia” (At.11.25,26); • Na cidade de Antioquia, Paulo ficou esperando o próximo movimento de Deus. Depois de servir humildemente ao Senhor, ao lado de Barnabé um ano inteiro, o Espírito Santo o chamou para pregar aos gentios.

  15. BARNABÉ E PAULO

  16. DAVI E PAULO • Estes dois exemplos bíblicos são evidências de que entre o chamamento e o desenvolvimento da missão, muitas vezes, é necessário esperar em Deus, enquanto se cumpre com as responsabilidades sociais, trabalhando, cuidando da família, etc. Esta é a melhor espera. • Os apóstolos se depararam com a necessidade de estabelecer critérios para identificar e constituir no serviço de Deus ou ministério as pessoas que tinham um chamamento divino.

  17. DAVI E PAULO

  18. 2- Critérios Usados Pelos Apóstolos • Estudando o Novo Testamento, percebe-se que os obreiros e os envolvidos no serviço do mestre eram pessoas da comunidade local, isto é, exerciam algum tipo de atividade na cidade onde moravam, e passavam a exercer seu ministério tendo como base primeiramente, a igreja local; • Com exceção dos doze apóstolos , de Paulo e de Apolo, todos os demais obreiros referidos no NT. Eram pessoas conhecidas na cidade e na igreja; • Os pais apostólicos perceberam a necessidade de estabelecer critérios na escolha de obreiros, como veremos a seguir.

  19. 2.1- RAÍZES COMUNITÁRIAS • O estabelecimento de critérios surgiu bem no começo da igreja quando os apóstolos tiveram que decidir quem ocuparia o lugar de Judas, o traidor, completando o número de doze apóstolos; • O critério • “ É necessário, pois, que, dos homens que nos acompanharam todo o tempo que o Senhor Jesus andou entre nós começando no batismo de João, até ao dia em que dentre nós foi levado ás alturas, um destes se torne testemunha conosco da sua ressurreição” (Atos 1,21); • Dois nomes foram sugeridos: José e Matias . Estes dois preenchiam os requisitos apostólicos do primeiro critério, habilitando-se a serem incluídos no rol dos apóstolos; • Porém a vaga era só para um, e Matias fora o eleito; (AT.1.21-26);

  20. RAIZ COMUNITÁRIA

  21. Outros Critérios: • Anos mais tarde, os apóstolos usaram critérios semelhantes para indicar quem deveria acompanhar a Paulo e Barnabé, logo após o concílio em Jerusalém, para evangelizar os gentios, e escolheramJudas e Silas para acompanharem Paulo e Barnabé na missão de orientar os novos cristãos quanto as decisões tomadas no concílio; (At.15.26-27) • CRITÉRIO: • “Homens que têm exposto a vida pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo” (At.15.26); Estes dois “que eram também profetas, consolaram os irmãos com muitos conselhos e os fortaleceram “(At.15.25,32); • Isto é o que se pode chamar de “raízes comunitária”

  22. 2.2. Qualidades Espirituais E Caráter • Quando a igreja precisou escolher seus auxiliares, os apóstolos estabeleceram os parâmetros de conduta: Deveriam ser “homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria” (At.6.2,3); • Quando se é jovem, querendo entrar no ministério, mas não se tem raiz comunitária, o melhor que a pessoa pode fazer é permanecer numa igreja local, numa cidade e ali criar raízes; Deve ser discipulada a Cristo, trabalhar para ganhar o sustento, criar reputação; • e só então, estará qualificada para o ministério.

  23. O Caráter De Barnabé “José ,a quem os apóstolos deram o sobrenome de Barnabé, que quer dizer filho de exortação, levita, natural de Chipre, como tinha um campo, vendendo-o, trouxe o preço e o depositou aos pés dos apóstolos”(At,5.36-37); Barnabé tinha raízes em Jerusalém, era conhecido por seu caráter, por ser um homem bom e cheio do Espírito Santo; Tinha raízes comunitária. Barnabé foi escolhido para cuidar da recém formada igreja de Antioquia porque apresentava qualidade espiritual necessária: “porque era homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé” (At.11.22-24);

  24. O caráter de barnabé • Pensava mais no bem estar dos outros, do que em si mesmo; não tinha seu coração apegado às coisas materiais, tinha personalidade própria, e bom testemunho de vida.

  25. 2.3. Bom Testemunho • A palavra pedigree serviria para identificar a qualidade dos obreiros, não fosse ela uma palavra para identificar a qualidade ou raça de animais; Mas aqui, é usada, sem querer ferir a dignidade de ninguém, para mostrar que os obreiros escolhidos no novo testamento eram homens e mulheres de qualidade de vida inquestionável; • Timóteo tinha bom testemunho das pessoas da cidade, isto é, raízes na cidade onde crescera, e os irmãos de Listra e de Icônio o recomendaram a Paulo; Esse “bom testemunho” é o pedigree do obreiro; (salvo conduto)

  26. Bom Testemunho - II Quando o Espírito Santo enviou Barnabé e Saulo para os gentios, João Marcos viajou com eles pregando o evangelho (At. 13.5); A escritura não nos diz por que João Marcos abandonou a Paulo e Barnabé, voltando para Jerusalém (At.13.13), essa atitude gerou uma séria desavença entre Paulo e Barnabé que dali em diante se separam também (At.15.36-40); Mas João Marcos , apesar de tudo, não desistiu,e é visto ajudando a Paulo quando este está no fim da vida (Cl.4.10 e Tm.4.11). Através das atividades na igreja local os jovens obreiros podem criar raízes e serem observados no serviço do Senhor;Os apóstolos levavam a sério esse detalhe; Ele é gente do povo, da cidade, e é através dos seus relacionamentos que pode levar muitos a Deus.

  27. 3. VIDA DE TRABALHO • Outro aspecto que deve ser seriamente considerado no chamamento, é que Deus não vocaciona preguiçosos. Ele chama os mais ocupados; Através de uma vida de serviços, o obreiro dá testemunho de que é trabalhador e passa a ser observado pelo pastor e pela igreja; • Todos os que foram chamados por Deus para alguma missão no antigo testamento estavam ocupados em alguma atividade profissional; • Moisés estava pastoreando o rebanho de seu sogro; Gideão malhava o trigo no lagar. Davi cuidava das ovelhas de seu pai. Eliseu arava o campo á frente de doze juntas de bois. Amós, Mateus, Paulo e os outros apóstolos igualmente.

  28. Malhando O Trigo

  29. 4. VIDA DE SUBMISSÃO • Ainda outro aspecto é o da submissão á autoridade; O texto bíblico “Todo homem esteja sujeito ás autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas. De modo que aquele que se opõe á autoridade resiste á ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos condenação” (Rm,13.1,2); • É peça chave para entendermos que a questão da submissão á autoridade abrange todas as áreas da vida de uma pessoa, não apenas vida espiritual; • Quando alguém não aprendeu a submeter-se aos pais, ao professor e ao patrão, terá sérias dificuldades em submeter-se também ao seu pastor e ao Espírito Santo; Deus não espera de seus servos apenas obediência irrestrita, mas também o desenvolvimento de um espírito de submissão.

  30. Vida de submissão II • É importante que os obreiros que viajam e têm um ministério itinerante, também estejam debaixo de autoridade ministerial; • Há muitos pregadores sem referencial congregacional, que a ninguém prestam contas, seja ao pastor da localidade, ao ministério da igreja, ou a sua ordem de ministros, buscando uma oportunidade de pregar nas igrejas sem a devida autoridade de alguém que lhe seja superior; • Nenhum homem de Deus vive só, A solidão é a ruptura pela qual o Diabo seduz o melhor homem de Deus; Prestar contas a alguém é fundamental para o sucesso ministerial.

  31. 5. CONSELHOS PRÁTICOS AOS OBREIROS • Finalizando este tema, duas orientações são importantes aos novos obreiros do Senhor; • Não se deve buscar resultados imediatos; Os frutos de um ministério só serão vistos anos depois, e não de imediato como tantos anelam ver; Certas semeaduras produzem com rapidez, como o feijão, o arroz e o trigo – rapidamente colhidos e consumidos, e precisam ser plantados ano após ano; mas, determinadas árvores demoram anos para que seus frutos apareçam, e depois frutificam regularmente a cada estação. • Logo não se deve ter pressa; O mesmo Deus que chama, dará a recompensa.

  32. Conselhos de justiça

  33. Conselhos práticos aos obreiros II • Não se deve fazer do ministério um emprego; O ministério exige do obreiro renúncia a toda ganância material; Equivoca-se o obreiro que pensa em enriquecer pela via ministerial, demonstrando que não entendeu o chamamento divino nem a dimensão do propósito de Deus; Os dons que Deus concede ao obreiro não tem como objetivo o benefício próprio, mas a edificação dos outros. • A vida ministerial é de despojamento contínuo; É uma vida de entrega diária, de morte, de negação do eu, das riquezas e da fama; Trilhar pelo caminho ministerial pensando em enriquecimento é um grande equívoco.

  34. Conselhos Práticos aos obreiros III • A teologia da prosperidade não encontra respaldo nos ensinamentos de Cristo. Há uma prosperidade que vem pelo evangelho, e por ela o cristão é contemplado enquanto vive. • Questão para reflexão • A quem presto contas de minhas atividades? Estou submisso a alguém, ou sou totalmente independente? • Centralidade da reflexão • A submissão e a prestação de contas são fundamentais para o crescimento do obreiro, Leve-se em conta que toda independência e rebelião têm sua origem em Satanás, e que a obediência tem sua origem em Jesus Cristo.

  35. HORA DO CHÁ COM BOLACHA (10 minutos)

  36. A PREPARAÇÃO PARA O MINISTÉRIO • Nesta lição o estudante terá esclarecimentos de como uma pessoa pode se preparar para o ministério, desempenhando a tarefa que lhe foi por Deus designada, agindo com sabedoria, prudência e plena capacitação. • A preparação para o ministério pode ser bastante diversificada; • “Não importa o meio utilizado !..” o mais importante é ter em mente que, por ser o ministério uma honra e privilégio outorgados por Deus o obreiro precisa fazer sua parte preparando-se academicamente para o exercício do ministério.

  37. Preparando-se Para O Ministério

  38. 1. A Preparação • O obreiro deve se preparar para servir a Deus oferecendo-lhe o melhor de seu tempo e de sua vida, porque quer trabalhar para Deus; Ele se prepara sem se preocupar com títulos e cargos na igreja. Ele tem em mente Deus e sua obra. • Os títulos nem sempre mostram o peso da envergadura do ministério – por isso não se deve cobiçá-los nem nutrir por eles grande apreço. • Paulo, logo que começou seu ministério, ao que parece, queria ser reconhecido como os demais apóstolos que andaram com Jesus, por isso defendia e se empenhava em ter seu chamamento reconhecido, uma vez que muitos irmãos não o reconheciam como apóstolo.

  39. Cont. A Preparação • O que torna nobre o ministério não são as posições nem os cargos que se galgam no meio denominacional – conseguido ás vezes por meios discutíveis - mas a verticalidade da comunhão com Deus e a execução dos propósitos divinos na terra. • Portanto, uma pessoa não deve se preparar para o ministério visando a um título ou a um cargo; mas deve preparar-se para Deus.

  40. 2. Mantendo O Vigor Profético Do Chamamento • Para que o chamamento ministerial não arrefeça e diminua diante das dificuldades, o obreiro deve manter o foco da visão e os olhos fitos em Deus, sem jamais esquecer seu chamamento; Paulo afirmou: “ Sou grato para com aquele que me fortaleceu, Cristo Jesus, nosso Senhor, que me considerou fiel, designando-me para o ministério” (ITm 1.12). Paulo se fortalecia em Cristo Jesus; • É até possível que as atividades da igreja sufoquem o vigor da chamada, especialmente quando o serviço se torne uma rotina, ou quando se tenta “abraçar” tudo que vem a mão.

  41. Mantendo O Vigor Profético Do Chamamento II • Refletir sobre as profecias revigoram o chamamento; O obreiro haverá de se lembrar de alguma profecia, visão ou sonho que confirmou seu chamamento para o ministério; • “Medita estas coisas e nelas sê diligente, para que o teu progresso a todos seja manifesto” (I Tm 4.15), disse Paulo a Timóteo. O sentido de “diligente”, conforme o dicionário é de alguém zeloso, cuidadoso; vigilante e atento.

  42. A tri-unidade do homem • O homem foi criado à imagem e semelhança de Deus • CORPO = Dimensão biológica, parte física, o concreto; • ALMA = Dimensão psicológica, a personalidade; O temperamento tem a ver com a alma; • ESPÍRITO = Dimensão espiritual, intuição, fé, possibilidade de conexão e percepção do mundo espiritual.

  43. 3. Cuidando Das Disciplinas Do Espírito • A maior parte dos teólogos acreditam que o ser humano é tripartite, isto é, cada um de nós tem corpo alma e espírito; e o “homem interior” de que a bíblia fala situa-se na área do espírito; • O corpo é a parte exterior; A alma, a vontade, emoção e intelecto; Portanto, cultivar o espírito significa ir além da esfera da alma; • Como cultivar o homem interior? • Paulo afirmou: “ O mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (I Ts. 5-23)

  44. Cuidando Das Disciplinas Do Espírito II • Neste versículo (I Ts. 5.23) Paulo usa três palavras gregas distintas: Pneuma,que é sopro ou vento e refere-se ao espírito; Psique, aqui traduzida como alma (mente); e Soma que é a palavra grega para corpo; • Um dos elementos do homem interior é a consciência, quando o espírito é purificado ou limpo, a pessoa tem uma boa “consciência”. O escritor da carta aos hebreus exorta os crentes a terem uma consciência purificada. (Hb 10-22) • “ Ver: a consciência nos três aspectos “

  45. 3.1. Cultive O Temor A Deus • O temor a Deus mantém o obreiro afastado do pecado, mantém o espírito limpo e permite ao homem viver uma vida de intimidade com o Senhor; “A intimidade do Senhor é para os que o temem, aos quais ele dará a conhecer a sua aliança” (Sl.25.14); • Quando o obreiro perde o temor de Deus e passa a tratar o ministério de maneira vulgar, técnica, profissional e empregatícia – perde também o referencial de seu chamamento que é a comunhão com Deus.

  46. 3.1. Cultive O Temor A Deus II • As disciplinas espirituais mantêm o espírito, a alma e o corpo purificados; “Tendo, pois, ó amados, tais promessas, purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne como do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus” (2.Co,7.1); • Recomenda-se que este tema seja estudado com maior profundidade, pois dele depende a vida ministerial; • A escritura registra que Jó se desviava do mal, e foi essa atitude que o manteve fiel a Deus (Jó 1.1). O temor a Deus mantém o crente na rota certa.

  47. 4. Cultive a mente • A psique ou mente, é a parte manifesta da alma, que é composta de: intelecto, vontade e emoções e que precisam ficar sobre o controle do Espírito Santo. Com o intelecto o ser humano pensa, analisa, reflete e assimila coisas boas ou ruins; -- Com a vontadetem o poder de decisão, de querer ou não... E com as emoções, ele ri, chora, pula, alegra-se, se entristece, fica tomado de raiva, da vazão á ira, etc. • Este é um tema que o estudante verá ao longo do curso. • O intelecto, como um jardim, tem de ser cultivado. É preciso alimentá-lo com boas leituras sejam de livros evangélicos ou culturais.

  48. As cinco faculdades da alma ALMA • E = EMOÇÃO • I = INTELECTO • V = VOLIÇÃO (vontade) • C = CONSCIÊNCIA • LA = LIVRE ARBÍTRIO

  49. 4. Cultive a mente II • Paulo conhecia muito bem a literatura de época, falava hebraico, latim e grego fluentemente, e testemunhou que fora educado aos pés de Gamalliel, um dos maiores sábios da época. • Além do seu conhecimento bíblico, Paulo conhecia as leis romanas e gregas, que emergem aqui e ali nas páginas do livro de atos dos apóstolos, • Conhecia a tradição hebraica, pois menciona Janes e Jambres, (2 Tm 3.8) não conseguia ficar longe de seus livros e dos pergaminhos,(2Tm 4.13) ele cita o poeta Epimênides que viveu quinhentos anos antes de Cristo, (Tt 1.12) e podia discorrer sobre qualquer tema de sua época. Não era um obreiro ultrapassado

  50. 4.1. Cuidando dos pensamentos Ou imaginações • Através dos pensamentos entram coisas boas e ruins na mente humana. Quando se dá vazão á imaginação pode-se cair num mundo irreal e ser por ele tragado. Talvez por isto, Paulo pede que o crente leve “cativo todo pensamento á obediência de Cristo, e estando prontos para punir toda desobediência” (2 Co 10.5); • Levar todo pensamento á obediência de Cristo significa subjugar a imaginação para que tudo que é mau, pernicioso, lascivo, egoísta, imoral, errado e demoníaco fique rigidamente sob controle.

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