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MENINGES

MENINGES. O SNC E A MEDULA ESPINHAL SÃO COBERTOS POR 3 CAMADAS DE TECIDO CONJUNTIVO DENOMINADAS DE MENINGES; ESTAS TEM A FUNÇÃO DE PROTEÇÃO SUSTENTAÇÃO. MENINGES. DURA MÁTER:É A MAIS EXTERNA RECOBRINDO TODO ENCÉFALO E MEDULA.

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Presentation Transcript


  1. MENINGES • O SNC E A MEDULA ESPINHAL SÃO COBERTOS POR 3 CAMADAS DE TECIDO CONJUNTIVO DENOMINADAS DE MENINGES; • ESTAS TEM A FUNÇÃO DE PROTEÇÃO SUSTENTAÇÃO .

  2. MENINGES • DURA MÁTER:É A MAIS EXTERNA RECOBRINDO TODO ENCÉFALO E MEDULA. • ARACNÓIDE: INTERMÉDIÁRIA , A RESPONSÁVEL PELA PRODUÇÃO E ABSORÇÃO DO LÍQUOR. • PIA MÁTER: É A MAIS INTERNA E ENVOLVE INTIMAMENTE TODA A SUPERFÍCIE DO ENCÉ FALO.

  3. MENINGES

  4. LÍQUOR • É PRODUZIDO NOS VENTRÍCULOS LATERAIS E BANHA TODA A SUPERFÍCIE DO ENCÉFALO E DA MEDULA. • SUA COMPOSIÇÃO É SEMELHANTE A DO PLASMA MAS SEM AS GRANDES PROTEÍNAS E TEM ASPECTO LÍMPIDO E INCOLOR.

  5. Movimentação do Líquor

  6. PIC-PRESSÃO INTRA CRANIANA • É o resultado das relações volumétricas entre o crânio rígido e os componentes de seu conteúdo: • Tecido cerebral- 1400Kg • Sangue- 75ml • LCR- 75ml • PIC normal depois da cirurgia 15 a 20 mmHg

  7. Teoria de Monro-Kellie • O aumento em qualquer um dos componentes, provoca alterações no volume dos outros, devido limitação do espaço para expansão craniana. • A compensação é realizada mudando a posição do LCR, com aumento da absorção do LCR ou diminuição do VSC. • Sem essas alterações a PIC se elevará.

  8. HIPERTENSÃO INTRACRANIANA É o aumento da PIC; PPC-PRESSÃO DE PERFUSÃO CEREBRAL:É uma estimativa da adequação da circulação cerebral para fornecer oxigênio ao tecido encefálico.Valor Normal: >70 mmHg PAM- PRESSÃO ARTERIAL MÉDIA:normal de80 a 115 mmHg(evitar PAS<90mmHg) PPC=PAM-PIC

  9. SINAIS DE HIPERTENSÃO INTRACRANIANA • Cefaléia que piora pela manhã quando a PIC atinge seu valor máximo; • Vômitos em jato,não precedidos de náusea. • Paralisia do VI par craniano ou abducente responsável pela motilidade ocular resultando em extrabismo convergente com pupilas preservadas e fotorreagentes;

  10. Reflexo de cushing • Hipertensão arterial +bradicardia • No coma profundo pode ser acompanhada por alterações respiratórias • É um indicativo de hipertensão intra craniana grave

  11. HIPERTENSÃO INTRACRANIANA • Na hipertensão grave surge o rebaixamento do nível de consci-ência podendo chegar ao COMA. • Como enfermeiros devemos estar atentos para um controle rigoroso da PIC pois um descuido pode ser fatal.

  12. O QUE ELEVA A PIC ? • Edema cerebral vasogênico ou citotóxico(TCE, Encefalopatias tóxicas e virais) • Lesões expansivas cerebrais : Hemorragias,abcessos,toxoplasmose e tumores • Hidrocefalias congênitas ou adquiridas(edema intersticial) • Hipóxia : pa O2 menor que 60 mmHg determina vasodilatação cerebral • Estímulos dolorosos • Crises convulsivas

  13. Complicações: • Herniação do tronco cerebral • Diabetes insípidus • SIADH • Vasoespasmo • Hiponatremia • Arritmias cardíacas • Pneumoencéfalo

  14. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS • Alteração do Nível de consciência • Respostas vasomotoras • Respiração anormal • Inquietação, confusão ou sonolência crescente.

  15. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS À medida que a PIC aumenta: • Torpor, reagindo apenas aos estímulos auditivos ou dolorosos. • Pode estar ocorrendo grave comprometimento da circulação cerebral

  16. Tratamento • Reduzir volume intracraniano com diuréticos osmóticos (manitol,uréia e glicerol) • Drenagem liquórica • Controle de convulsões • Controlar temperatura • Controlar dor com analgésicos prescritos (morfina ;fentanil ) • Restrição hídrica • Craniotomia descompressiva

  17. Monitorização da PIC

  18. Monitorização da PIC

  19. Derivação ventricular externa (DVE)

  20. Derivação ventricular externa (DVE) • Cateter conectado a um sistema externo; Obtém registros contínuos da PIC. • Pode ser realizada por : • Cateter intraventricular • Transdutores intraparenquimatosos • Monitorização subaracnóide

  21. Cateter intraventricular • Determinação da PIC invasiva por ventriculostomia sendo o padrão ouro para avaliar sua gravidade e realiza também drenagem terapêutica do LCR; • Cateter inserido no ventrículo lateral, por trepanação, que é conectado por um sistema cheio de líquido a um transdutor o qual registra a pressão na forma de impulso elétrico .

  22. Vantagens • Reproduz melhor a pressão da caixa craniana. • Drenagem terapêutica do LCR. • Obtém registros contínuos da PIC. • Acesso para administração intraventricular de medicamentos, instilação de ar ou controle na ventriculografia. • Drena o sangue do ventrículo.

  23. Desvantagens • Dificuldades na canulização do ventrículo. • Risco Infecção é máximo • Hemorragia • Obstrução dos sistemas por sangue ou tecido cerebral. • Risco de HIC iatrogência, pela conexão inadequada de um equipo de soro no sistema. • Risco de mobilidade inavertida do paciente que pode modificar os níveis de drenagem.

  24. Transdutores intraparenquimatosos Cateter de fibra óptica introduzido através de um parafuso no espaço intraparenquematoso, por trepanação. Após punção das meninges é avançado vários centímetros dentro da substância branca do encéfalo.

  25. Transdutores intraparenquimatosos Técnica de Monitorização: Após ser zerado o cateter é introduzido no espaço intraparenquematoso; • Fixar a capa protetora que envolve o cateter ao parafuso; • Conecta-lo ao monitor

  26. Vantagens • Correlaciona-se bem com as pressões ventriculares • Facilidade de inserção; • Sistema sem líquido ou e ar; • Elimina o efeito das pressão hidrostática sob as leituras; • Minimiza artefatos, trações, extravasamento e infecção; • Não precisa calibrar e não há problema com a posição do monitor

  27. Desvantagens • Ruptura do cateter, por curvatura, tensão ou manipulação grosseira; • Não permite drenagem nem coleta de líquor; • Não permite calibragem após inserido; • Requer equipamento exclusivo; • Custo elevado

  28. Monitorização subaracnóide • Dispositivo oco, inserido através do crânio e da dura-máter dentro do espaço subaracnóide. • Parafuso ou Cateter de Polietileno ou Sensores de Fibra Ópticas. Técnica de monitorização com parafuso ou cateter: • Montagem da rede de fluxo Equipo com soro Transdutor de pressão Torneira de 03 vias • Conexão da rede de fluxo ao parafuso ou cateter • Estabelecer ponto zero - 2,5 cm acima do meato acústico

  29. Vantagens • Não exige punção ventricular; • Evita complicações do deslocamento cerebral;

  30. Desvantagens • Bloqueio do parafuso por coágulo ou tecido cerebral • Possível subestimativa da PIC quando elevada • Entrada de líquido ou ar no espaço subaracnóide

  31. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM • Controlar a PIC e acompanhar os valores continuamente; • Registrar as medidas da PIC de 01 em 01 hora; • Calcular PPC de 01 em 01 hora. • Realizar procedimentos com cautela para não elevar PIC. • Identificar complicações potenciais para assim preveni-las. • Identificar medidas de segurança para evitar quedas.

  32. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM • Abrir o curativo após 24hs de cirurgia e limpeza com clorexidina alcóolica a 2% • Trocar curativos diariamente, com técnica estéril mantendo-o seco ; • Manter a faixa de compressão acima do pavilhão auricular; • Atentar para coleção líquida que aparece a partir do quinto dia;

  33. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM • Controlar sinais vitais: Bradicardia e Hipertensão =  PIC Hipotensão =  PPC • Manter temperatura nos limites normais; • Observar padrões respiratórios; • Monitorizar oxigenação através da oximetria de pulso; • Balanço hídrico rigoroso atentando para eletrólitos séricos e débito urinário.

  34. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM • Manter cabeceira elevada em torno de 30º e ensinar a família a sua importância; • Manter a cabeça do paciente em posição neutra orientando para que o paciente não lateralize a cabeça enquanto não retirar o monitor PIC; • Manter em decúbito contrário ao lado da cirurgia nas primeiras 24 horas e em semifowler • Evitar estímulos ambientais,manter ambiente tranqüilo; • Administrar medicações conforme prescritas;

  35. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM • Manter vias aérea pérvias; • Auscultar os campos pulmonares afim de detectar áreas de congestão; • Hiperventilar o paciente para diminuir a PIC; • Hiperoxigenar o paciente antes e após aspiração traqueal • Observar a clampagem de drenos • Administrar líquido intravenoso lentamente com BI a fim de evitar hidratação excessiva;

  36. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM • Avaliar gasometria; • Avaliar sinais de infecção: Aumento de leucócitos, PCR e VHS; Elevação da temperatura; Drenagem purulenta; Rigidez de nuca(meningite) • Administrar antibióticos prescritos • Oferecer suporte psicológico e emocional • Avaliar estado nutricional

  37. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM • Manipular o sistema usando técnicas assépticas; • Avaliação neurológica frequente: nível de consciência;avaliar pupilas: tamanho, reação a luz e simetria; • Avaliar reflexos e movimentos involuntários tipo convulsões e espasmos; • Evitar aumento da pressão intratorácica e/ou intrabdominal • Promover uma boa higiene desse paciente. • Verificar se existem conexões frouxas no sistema de drenagem pois podem contaminar LCR;

  38. DERIVAÇÃO VENTRÍCULO-PERITONEAL

  39. DEFINIÇÃO • Procedimento cirúrgico que estabelece uma comunicação permanente entre os ventrículos cerebrais e o peritôneo, por meio de um cateter . • Implica no desvio do Líquor em excesso para a cavidade abdominal.Um dos tratamentos indicados para hidrocefalia. • Sistema de drenagem interno;

  40. Sistema de derivação - composto de material siliconado e de plástico de polipropileno

  41. Hidrocefalia

  42. DVP Procedimento Cirúrgico

  43. Procedimento Cirúrgico • Antissepsia da pele e marcação da incisão parietal

  44. Procedimento Cirúrgico • Antissepsia da pele e marcação da incisão abdominal

  45. Procedimento Cirúrgico • Exposição do peritônio

  46. Procedimento Cirúrgico • Introdução do fio guia na incisão parietal

  47. Procedimento Cirúrgico • Introdução do fio guia pela incisão parietal até a incisão abdominal

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