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SOBREDOTADOS

SOBREDOTADOS. “ Não possuo dotes excepcionais, sou apenas extremamente curioso.” Albert Einstein. Albert Einstein. Nunca tendo sido considerado como um génio, foi o criador da teoria da relatividade que revolucionou o estudo da Física e lhe proporcionou o Prémio Nobel.

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SOBREDOTADOS

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Presentation Transcript


  1. SOBREDOTADOS “ Não possuo dotes excepcionais, sou apenas extremamente curioso.” Albert Einstein

  2. Albert Einstein Nunca tendo sido considerado como um génio, foi o criador da teoria da relatividade que revolucionou o estudo da Física e lhe proporcionou o Prémio Nobel. Os seus resultados escolares foram sempre fracos e a nota final do curso de Física não foi brilhante. No entanto, no fim da sua vida, tinham-se sido atribuídos 25 graus de doutor “honoris causa”

  3. Conceito de sobredotação O conceito de sobredotado é complexo e pouco definido cobrindo uma grande variedade de características e capacidades. Evolução do conceito Segundo Terman, sobredotado é o individuo que apresenta um QI superior a 135. (citado por Silva 1992, p.15)

  4. Conceito de sobredotação A Teoria das Inteligências Múltiplas de Gardner: Linguística - refere-se à capacidade para utilizar e estruturar os significados e funções das palavras e da linguagem oral e escrita Lógico-matemática - implica um bom raciocínio matemático, traduzido pela habilidade de efectuar cálculos, quantificar, considerar proposições Espacial - refere-se à capacidade para compreender com precisão os estímulos visuais e espaciais, para reconhecer e manipular os padrões de um espaço amplo assim como de áreas restritas

  5. Conceito de sobredotação Musical - engloba competências na realização, composição e apreciação de formas musicais, bem como a habilidade para discriminar, transformar e expressar padrões musicais Corporal-quinestésica - diz respeito à habilidade de utilizar o corpo para resolver problemas ou criar produções, aparecendo em pessoas com uma grande capacidade no domínio desportivo e artístico. Interpessoal - denota a capacidade para compreender intenções,motivações e desejos de outras pessoas e, consequentemente, lidar com os outros de forma adequada e eficaz. Intrapessoal - reporta-se ao conhecimento que a pessoa tem de si mesma A inteligência naturalista - exige a capacidade para compreender e desenvolver experiências com o mundo natural

  6. O conceito de sobredotação de Renzulli(1978) vem da sua teoria dos três anéis. Este conceito atribui aos Portadores de Altas Habilidades um conjunto constante de características que se mantêm estáveis ao longo das suas vidas. Habilidade acima da média, alta criatividade e uma alta motivação (grande envolvimento com as tarefas). Conceito de sobredotação É necessário haver uma intersecção destes três anéis para que se possa afirmar que alguém é portador de altas habilidades.

  7. Conceito de sobredotação Modelo dos três anéis (Renzulli, 1978) Habilidades Excepcionais Sobredotação Motivação Criatividade

  8. Modelo dos três anéis (Renzulli, 1978) Conceito de Sobredotação Envolvimento, entusiasmo e persistência nas tarefas; interesse intrínseco pela aprendizagem e a realização em determinadas áreas. Fluência, flexibilidade de ideias e soluções; originalidade das produções em determinada(s) área(s). Motivação Criatividade

  9. Conceito de Sobredotação Intelectual Capacidades de percepção e memória, de organização e relacionamento, de informação, de análise e de síntese, de raciocínio e de resolução de problemas. Motora Excelência em termos de expressão e coordenação motora, nomeadamente a nível das actividades físicas e desportivas em geral. Académica Nível aprofundado de conhecimentos, facilidade ou ritmo acelerado de apropriação das matérias escolares num ou mais domínio curriculares. Social Habilidades de comunicação e de relacionamento interpessoal, compreensão dos sentimentos dos outros ou organização e liderança de situações em grupo. Habilidades excepcionais Artísticas Habilidades superiores numa ou mais áreas de expressão, tais como a pintura, música, teatro, literatura ou escultura. Mecânica Capacidades de compreensão e resolução de problemas técnicos-práticos, com manuseio de esquema e equipamentos de índole mecânica electrónica ou computacional.

  10. Mais tarde Monks afirma que: “Renzulli desenvolveu o conceito dos três anéis, conciliando habilidade acima da média, criatividade e envolvimento na tarefa, numa perspectiva desenvolvimental, do meu ponto de vista, isto não está completo, porque o desenvolvimento decorre da acção e da interacção, precisamos de outras pessoas para nos desenvolvermos. Por isso, acrescentei ao modelo dos três anéis a trilogia Família, Escola, Pares- amigos”. Conceito de sobredotação

  11. Modelo Multifactorial da Sobredotação (MonKs, 1985) Conceito de Sobredotação família Habilidades Excepcionais Motivação Criatividade escola pares

  12. Segundo a Associação Portuguesa de Crianças Sobredotadas, estima-se que 3 a 5% das crianças e adolescentes que frequentam as escolas são sobredotados. A maioria está por identificar. Muitos destes jovens passam despercebidos na escola por falta de estruturas de identificação e acompanhamento. Muitos são apenas percebidos como hiperactivos, desinteressados ou como alunos incómodos, em conflito com o próprio ensino que não corresponde às suas expectativas. A maioria dos professores confessa nunca ter detectado um aluno sobredotado ao longo da sua vida profissional. Prevalência

  13. Factores genéticos:há famílias em que aparecem com frequência pessoas sobredotadas ou talentosas. • Factores ambientais:permitem estimular de forma apropriada as suas características intelectuais, ou seja, desenvolver o máximo das suas capacidades. Causas da Sobredotação

  14. Carecem os sobredotados de acompanhamento ao nível da necessidades educativas especiais?

  15. As crianças sobredotadas são protegidas pela lei. Em Portugal, destaca-se o decreto de lei nº50/2005 de 9 de Novembro, cujo artigo 5º, prevê que as mesmas possam beneficiar, nas escolas, de um plano de desenvolvimento que individualize o currículo e as estratégias pedagógicas no quotidiano escolar. Lei nº 50/2005

  16. A nível cognitivo: • Ensino individualizado nos conteúdos específicos que melhor dominem; • Oportunidade de desenvolverem e partilharem os seus interesses e competências; • Oportunidade de desenvolverem a expressão criativa; • Oportunidade de utilizarem as suas competências na resolução de problemas. Necessidades cognitivas dos sobredotados

  17. A nível Psicológico: • Sentimento geral de sucesso num ambiente intelectual estimulante; • Flexibilidade nos tempos atribuídos para a realização das tarefas; • Clima de participação e partilha de responsabilidades; • Suporte emocional para o fracasso. Necessidades Psicológicas dos Sobredotados

  18. A utilização da linguagem (amplitude do vocabulário, precisão na sua utilização, complexidade da estrutura das frases); • A natureza das perguntas formuladas pelos alunos (se são estranhas, ou pouco comuns, oportunas, etc.); • Utilização de materiais (a forma como o aluno estabelece estratégias de resolução de tarefas, selecciona materiais, etc.); • Conhecimentos (a profundidade dos conhecimentos destes alunos em diversas áreas, por exemplo); Indicadores de sobredotação

  19. Persistência (até onde é que um aluno persiste na concretização de uma tarefa, o ajuste da resolução da mesma ao tempo disponível); Juízo critico (a forma como o aluno se critica a ele próprio, se é exigente consigo, etc.); Preferência por actividades (a complexidade da tarefa, a novidade, o grau de dificuldade…). Cont

  20. Características a nível de aprendizagem Características Motivacionais Características relacionadas com a criatividade Características de Liderança Características no plano social e moral características comportamentais de crianças  sobredotados, de acordo com JosephRenzulli, abrangem as seguintes áreas:

  21. Vocabulário avançado para a idade e o nível escolar; • Hábitos de leitura independente, com preferência por livros que normalmente interessam a crianças e jovens mais velhos; • Domínio rápido da informação; • Facilidade na evocação de factos; • Fácil compreensão de princípios subjacentes; • Capacidade para generalizar conhecimentos, ideias e soluções; • Conhecimentos excepcionais numa ou mais áreas de conhecimento. Características a nível de aprendizagem

  22. Tendência a iniciar as suas próprias actividades; Persistência na realização e finalização das tarefas; Busca de perfeição; Atitude de aborrecimento face a tarefas rotineiras. Características Motivacionais

  23. Curiosidade elevada perante um grande número de coisas; • Originalidade na resolução de problemas; • Pouco interesse por situações de conformismo Características relacionadas com a criatividade

  24. Autoconfiança e sucesso com os pares; • Tendência a assumir a responsabilidade nas situações; • Fácil adaptação a novas situações e mudanças de rotina. Características de Liderança

  25. Interesse e preocupação pelos problemas do mundo; Ideias e ambições elevadas; Juízo crítico relativamente às suas próprias capacidades e às dos outros; Interesse em relacionar-se com pessoas mais velhas. Características no plano social e moral

  26. Características Aquisição e retenção rápida da informação Atitude investigativa, curiosidade Facilidade em abstrair e conceptualizar Estabelecimento de relações de casualidade Características vs problemas • Problemas possíveis • Impaciência face à lentidão dos outros, alheamento • Perguntas desconcertantes • Colocação em causa dos métodos de ensino • Dificuldade em aceitar o ilógico

  27. Características Vocabulário amplo, muita informação sobre temas complexos Pensamento crítico Criatividade, imaginação Sensibilidade, empatia Características vs problemas • Problemas possíveis • Aborrecimento com a escola • Intolerância face aos outros, perfeccionismo • Recusa de rotinas ou de repetição do que já • Sabem • Inibição face à critica, necessidade de • reconhecimento

  28. Consequências da sobredotação • O conceito familiar e social em que a criança sobredotada vive e cresce influência positivamente ou negativamente, pois pode favorecer ou criar problemas vários na criança: • O desenvolvimento das capacidades pode ser proporcionado pelo incentivo à curiosidade, encorajamento, suporte emocional e gosto por aprender; • A ansiedade pode ser originada por valorizar em demasia as capacidades e expectativas;

  29. Cont • A incompreensão e aceitação pelos outros pode ser posta em causa se o meio cultural em que está inserido não for coincidente com os seus interesses ; • Frustração devido à dificuldade em manifestar e desenvolver as suas capacidades e aprofundar as áreas de interesse (nos rapazes manifesta-se como forma de agressividade e na rapariga como isolamento); • Solidão devido aos assuntos, interesses e pensamentos não serem adequados nem bem recebidos pelas crianças da mesma idade;

  30. Cont • Dificuldade em encontrar grupos de amigos com quem dialogar e partilhar por não terem interesses comuns; • Sentimento de angustia devido a atitudes mal recebidas pelos outros, o que pode levar ao isolamento, à marginalidade e até ao suicídio;

  31. Algumas dicas para pais de crianças ou jovens sobredotados que podem auxiliar na educação quotidiana: • Disciplinar e priorizar o tempo dispensado pelos filhos em diversas actividades do seu interesse; • Proporcionar oportunidades de contacto social com outras crianças e jovens; Dicas para Pais

  32. Ajudar a criança ou jovem a manter uma atitude equilibrada relativamente às actividades escolares e às actividades recreativas; Ajudar a criança ou jovem a relacionar-se de maneira mais confortável com as situações de fracasso; Ajudá-lo a encontrar soluções alternativas e a relativizar a importância dos acontecimentos que traduzem insucesso. Dicas para Pais

  33. O educador deve ajudar estas crianças a: • Desenvolver • A aprendizagem autónoma • A curiosidade natural • O pensamento crítico Dicas para o Educador

  34. Utilizar e desenvolver várias formas de expressão e comunicação, ou seja: • Desenvolver • O juízo crítico • A auto-crítica e auto-avaliação • A auto estima • As relações pessoais Dicas para o Educador

  35. Mitos e Realidades • MITOS: • têm sempre bons resultados nos testes de inteligência. • são excepcionais e rápidos na execução de qualquer tarefa. • terão sucesso sozinhas e independentemente dos factores ambientais. • são uma minoria privilegiada no meio onde vivem. • REALIDADES: • muitas vezes têm resultados baixos nos testes estandardizados, por responderem de forma desadequada devido à sua análise original. • podem ter dificuldades em certas áreas e até serem lentas na execução de tarefas. • devido às condições ambientais, podem não desenvolver as suas potencialidades ou evitar manifestá-las. • por se sentirem diferentes da maioria e por saberem mais que os outros sentem-se desconfortáveis.

  36. Mitos e Realidades • REALIDADES: • tal como as outras pessoas também elas são diferentes entre si, na personalidade, interesses, características,… • deve ser respeitar as diferenças individuais de cada um. • MITOS: • têm características idênticas entre si e são um grupo homogéneo. • trabalhar de maneira diferente com estas crianças é criar uma elite, não é democrático.

  37. Bibliografia Gallagher.J, Kirk.S. (2002). Educação da Criança Excepcional. São Paulo: Martins Fontes Editora Ministério da Educação, Gabinete de Estudos e Planeamento. (1990). A criança diferente, manual de apoio aos professores de infância e professores do ensino básico. Lisboa: GEP – ME Oliveira.A, Oliveira.J. (1999). Psicologia da Educação Escolar I Aluno - Aprendizagem. Coimbra: Almedina Silva.M. (1992). Sobredotados suas necessidades educativas específicas. Lisboa: Porto Editora

  38. Webgrafia http:/www.apcs.co.pt http/www.repositorium.sdum.uminho.pt

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