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Tópicos Especiais de Administração Geral GOVERNANÇA CORPORATIVA

Tópicos Especiais de Administração Geral GOVERNANÇA CORPORATIVA. Universidade Paulista -UNIP. Prof.Msc MARCO ANTONIO DIAS. INTRODUÇÃO À GOVERNANÇA CORPORATIVA UNIDADE I. “ The social responsibility of business is to increase its profits”. Milton Friedman

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Tópicos Especiais de Administração Geral GOVERNANÇA CORPORATIVA

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Presentation Transcript


  1. Tópicos Especiais de Administração GeralGOVERNANÇA CORPORATIVA Universidade Paulista -UNIP Prof.Msc MARCO ANTONIO DIAS

  2. INTRODUÇÃO À GOVERNANÇA CORPORATIVA UNIDADE I

  3. “The social responsibility of business is to increase its profits”. Milton Friedman NY Times Magazine, September,13,1970

  4. “Stakeholder theory is incompatible with Corporate Governance”. Dr. Elaine Stemberg THE STAKEHOLDER CONCEPT: A Mistaken Doctrine November 99 – University of Leeds

  5. FENÔMENO GLOBAL Problemas de relacionamento entre acionistas e empresas não são exclusividade de um mercado, e sim, uma discussão global. Negociações com acionistas franceses Fonte: The Economist

  6. O QUE É GOVERNANÇA CORPORATIVA? “Conjunto de princípios e práticas que procuram minimizar os potenciais conflitos de interesse • É o sistema pelo qual as sociedades empresariais são dirigidas e controladas pelo(s) acionista(s). • Descreve o processo de tomada de decisão e de implementação (relação entre acionistas, conselho, diretoria e auditoria). • Dá mais autonomia para gestão, ao mesmo tempo em que cria mecanismos para reduzir o risco de apropriação indevida do valor agregado pelos gestores e pela corporação.

  7. GOVERNANÇA CORPORATIVA São as práticas e os relacionamentos entre os Acionistas/Cotistas, Conselho de Administração, Diretoria, Auditoria Independente e Conselho Fiscal, com a finalidade de otimizar o desempenho da empresa e facilitar o acesso ao capital.

  8. GOVERNANÇA CORPORATIVA “Governança corporativa é o sistema pelo qual as sociedades são dirigidas e monitoradas, envolvendo os relacionamentos entre acionistas/cotistas, conselho de administração, diretoria, auditoria independente e conselho fiscal. As boas práticas de governança corporativa têm a finalidade de aumentar o valor da sociedade, facilitar seu acesso ao capital e contribuir para a sua perenidade".

  9. GOVERNANÇA CORPORATIVA Esse é o atual conceito de governança, amplamente divulgado pelo IBGC, após revisão no seguinte texto elaborado na sua fundação, em 1995: "Governança corporativa é o sistema que assegura aos sócios-proprietários o governo estratégico da empresa e a efetiva monitoração da diretoria executiva. A relação entre propriedade e gestão se dá através do conselho de administração, a auditoria independente e o conselho fiscal, instrumentos fundamentais para o exercício do controle. A boa governança corporativa garante eqüidade aos sócios, transparência e responsabilidade pelos resultados (accountability)."

  10. ORIGEM DA BOA GOVERNANÇA Na primeira metade dos anos 90, em um movimento iniciado principalmente nos Estados Unidos, acionistas despertaram para a necessidade de novas regras que os protegessem dos abusos da diretoria executiva das empresas, da inércia de conselhos de administração inoperantes e das omissões das auditorias externas. Conceitualmente, a governança corporativa surgiu para superar o "conflito de agência", decorrente da separação entre a propriedade e a gestão empresarial. Nesta situação, o proprietário (acionista) delega a um agente especializado (executivo) o poder de decisão sobre sua propriedade. No entanto, os interesses do gestor nem sempre estarão alinhados com os do proprietário, resultando em um conflito de agência ou conflito agente-principal.

  11. NO MUNDO Nos últimos anos, a adoção das melhores práticas de governança corporativa tem se expandido tanto nos mercados desenvolvidos quanto em desenvolvimento. No entanto, mesmo em países de similares idioma e sistemas legais, como EUA e Reino Unido, o emprego das boas práticas de governança apresenta diferenças quanto ao estilo, estrutura e enfoque. Não há uma completa convergência sobre a correta aplicação das práticas de governança nos mercados, entretanto, pode-se afirmar que todos se baseiam nos princípios da transparência, independência e prestação de contas (accountability) como meio para atrair investimentos aos negócios e ao país.

  12. NO MUNDO Nos EUA e Reino Unido, onde estão as raízes da governança, os mercados de capitais atingiram grande pulverização do controle acionário das empresas. Já na Alemanha e no Japão, as instituições financeiras participam de forma importante no capital social das empresas industriais, sendo, portanto, ativas na administração dos negócios. De maneira geral, na Europa Continental, chegou-se a um modelo de evolução no relacionamento entre as empresas e o capital de terceiros: a organização de blocos de controle para que os acionistas exerçam, de fato, o poder nas companhias.

  13. NO BRASIL No Brasil, os conselheiros profissionais e independentes surgiram em resposta ao movimento pelas boas práticas de governança corporativa e à necessidade das empresas modernizarem sua alta gestão, visando tornarem-se mais atraentes para o mercado. O fenômeno foi acelerado pelos processos de globalização, privatização e desregulamentação da economia, que resultaram em um ambiente corporativo mais competitivo. Oligopólios, empresas exclusivamente de controle e gestão familiar com alta concentração do capital, acionistas minoritários passivos e conselhos de administração figurativos passaram a dar lugar a investidores institucionais mais ativos, maior dispersão do controle acionário, maior foco na eficiência econômica e transparência da gestão.

  14. NO BRASIL As privatizações ensejaram as primeiras experiências de controle compartilhado no Brasil, formalizado por meio de acordo de acionistas. Nessas empresas, os investidores integrantes do bloco de controle passaram a dividir o comando da empresa, estabelecendo contratualmente regras. Os investidores institucionais - seguradoras, fundos de pensão e fundos de investimentos, entre outros - assumiram uma postura ativa, passando a comparecer nas assembléias gerais, a exercer os direitos de voto de suas ações e a fiscalizar de modo mais próximo a gestão das companhias investidas. A abertura e conseqüente modificação na estrutura societária das empresas também ocorreu no mercado financeiro. Houve aumento de investimentos de estrangeiros no mercado de capitais, o que reforçou a necessidade das empresas se adaptarem às exigências e padrões internacionais. Em resumo, as práticas da governança corporativa tornaram-se prioridade e fonte de pressão por parte dos investidores.

  15. NO BRASIL Como resultado da necessidade de adoção das boas práticas de governança, foi publicado em 1999 o primeiro código sobre governança corporativa, elaborado pelo IBGC. O código trouxe inicialmente informações sobre o Conselho de Administração e sua conduta esperada. Em versões posteriores, os quatro princípios básicos da boa governança foram detalhados e aprofundados. Em 2001, foi reformulada a Lei das Sociedades Anônimas, e, em 2002, a Comissão de Valores Imobiliários (CVM) lançou sua cartilha sobre o tema governança. Documento focado nos administradores, conselheiros, acionistas controladores e minoritários e auditores independentes, a Cartilha visa orientar sobre as questões que afetam o relacionamento entre os já citados.

  16. NO BRASIL Outra contribuição à aplicabilidade das práticas de governança corporativa partiu da Bolsa de Valores de São Paulo, ao criar segmentos especiais de listagem destinados a empresas com padrões superiores de governança corporativa. Além do mercado tradicional, passaram a existir três segmentos diferenciados de governança: Nível 1, Nível 2 e Novo Mercado. O objetivo, segundo informativo da Bovespa, foi "estimular o interesse dos investidores e a valorização das empresas listadas".

  17. NO BRASIL Basicamente, o segmento de Nível 1 caracteriza-se por exigir práticas adicionais de liquidez das ações e disclosure. Enquanto o Nível 2 tem por obrigação práticas adicionais relativas aos direitos dos acionistas e Conselho de Administração.  O Novo Mercado, por fim, diferencia-se do Nível 2 pela exigência para emissão exclusiva de ações com direito a voto. Estes dois últimos apresentam como resultado esperado a redução das incertezas no processo de avaliação, investimento e de risco; o aumento de investidores interessados; e, conseqüentemente, o fortalecimento do mercado acionário. Resultados que trazem benefícios para investidores, empresa, mercado e Brasil.

  18. CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA NO BRASIL • Globalização e necessidade crescente de atrair capital externo: • Uniformização de práticas • Privatização atrai novos investidores, especialmente estrangeiros: • Reformulação dos sistemas de governança empresarial • Estabilidade da economia e crescimento do mercado de ações: • Empresas brasileiras ainda se caracterizam por baixa alavancagem e custos de capital elevado • Mudanças na legislação societária • Acionistas minoritários ainda têm reduzido poder de decisão • Importância crescente do conceito de governança corporativa no mercado: • Novo Mercado da BOVESPA; • Financiamento Especial do BNDES; • Novas regras para fundos de pensão.

  19. PRINCIPAIS MODELOS DE GOVERNANÇA De modo geral, pode-se dividir os sistemas de governança corporativa no mundo em :Outsider System(acionistas pulverizados e tipicamente fora do comando diário das operações da companhia) Sistema de governança anglo-saxão (Estados Unidos e Reino Unido): - Estrutura de propriedade dispersa nas grandes empresas; - Papel importante do mercado de ações na economia; - Ativismo e grande porte dos investidores institucionais; - Foco na maximização do retorno para os acionistas (shareholder oriented).

  20. PRINCIPAIS MODELOS DE GOVERNANÇA Insider System(grandes acionistas tipicamente no comando das operações diárias, diretamente ou via pessoas de sua indicação) Sistema de governança da Europa Continental e Japão: - Estrutura de propriedade mais concentrada; - Presença de conglomerados industriais-financeiros; - Baixo ativismo e menor porte dos investidores institucionais; - Reconhecimento mais explícito e sistemático de outros stakeholders não financeiros, principalmente funcionários (stakeholder oriented).

  21. PRINCIPAIS MODELOS DE GOVERNANÇA Prioridade InternacionalHoje, a comunidade internacional prioriza a governança corporativa, relacionando-a a um ambiente institucional equilibrado e à política macroeconômica de boa qualidade. - O G8, grupo das nações mais ricas do mundo, considera a governança corporativa um pilar da arquitetura econômica global. - A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) desenvolveu uma lista de princípios de governança corporativa e promove periodicamente, em diversos países, mesas de discussão e avaliação dessas práticas.

  22. PRINCIPAIS MODELOS DE GOVERNANÇA Prioridade Internacional – 2 Banco Mundial e FMI consideram a adoção de boas práticas de governança corporativa como parte da recuperação dos mercados mundiais, fragilizados por sucessivas crises em seus mercados de capitais. Em praticamente todos os países surgiram instituições dedicadas a promover debates em torno da governança corporativa.

  23. CONCEITOS DA ESTRUTURA DO MODELO Ação ordinária: ação que confere a seu titular os direitos de voto nas instâncias decisórias da sociedade, além do direito de participar dos resultados da companhia. A cada ação ordinária corresponde um voto nas deliberações da Assembléia Geral. Ação preferencial: classe de ações que confere aos seus detentores determinadas vantagens de natureza financeira ou política em troca de restrições parciais ou totais no exercício do poder de voto. As vantagens podem incluir prioridades na distribuição de dividendo e/ou reembolso de capital, tag along, dividendos 10% superiores aos das ações ordinárias, dentre outros. O estatuto deve definir as situações nas quais as ações preferenciais têm direito de voto

  24. CONCEITOS DA ESTRUTURA DO MODELO Acionista majoritário: pessoa física ou jurídica, ou grupo de pessoas vinculadas por acordo de voto, ou sob controle comum, que: a) seja titular de direitos de sócio que lhe assegurem a maioria dos votos nas deliberações da assembléia geral e o poder de eleger a maioria dos administradores da companhia; b) use efetivamente seu poder para dirigir as atividades sociais e orientar o funcionamento dos órgãos da companhia. Acionista minoritário: proprietário de ações, cujo total não lhe permite participar do controle da companhia. Auditoria independente: órgão externo à organização e isento de conflito de interesses, que tem a atribuição básica de verificar se as demonstrações financeiras refletem adequadamente a realidade da organização

  25. CONCEITOS DA ESTRUTURA DO MODELO Código de conduta: manual elaborado pela Diretoria de acordo com os princípios e políticas definidos pelo Conselho de Administração, visando orientar administradores e funcionários na sua forma de conduta profissional cotidiana. O código de conduta deve também definir responsabilidades sociais e ambientais. Comitê de Auditoria: órgão estatutário formado por conselheiros de administração, e que se reporta ao colegiado integral do Conselho de Administração, para tratar dos assuntos relacionados às normas a serem cumpridas pelos auditores independentes contratados por essas instituições. O Comitê é instituído para analisar as demonstrações financeiras, promover a supervisão e a responsabilização da área financeira, garantir que a diretoria desenvolva controles internos confiáveis e que a auditoria interna desempenhe a contento o seu papel, selecionar, fixar a remuneração, acompanhar o trabalho e, sendo o caso, decidir pela destituição dos auditores independentes, zelando para que estes façam uma correta revisão das práticas da diretoria e da auditoria interna.

  26. CONCEITOS DA ESTRUTURA DO MODELO Conflito de interesses: há conflito de interesses quando alguém não é independente em relação à matéria em discussão e pode influenciar ou tomar decisões motivadas por interesses distintos daqueles da organização. Free float (Ações em Circulação): quantidade de ações de uma empresa disponível para negociação livre em mercado de capitais, ou seja, são todas as ações de emissão da companhia exceto aquelas: (i) de titularidade do acionista controlador, de seu cônjuge, companheiro(a) e dependentes incluídos na declaração anual de imposto de renda; (ii) em tesouraria; (iii) de titularidade de controladas e coligadas da companhia, assim como de outras sociedades que com qualquer dessas integre um mesmo grupo de fato ou de direito; (iv) de titularidade de controladas e coligadas do acionista controlador, assim como de outras sociedades que com qualquer dessas integre um mesmo grupo de fato ou de direito; e (v) preferenciais de classe especial que tenham por fim garantir direitos políticos diferenciados, sejam intransferíveis e de propriedade exclusiva do ente desestatizante.

  27. CONCEITOS DA ESTRUTURA DO MODELO Regimento interno do Conselho: conjunto de normas e regras que explicita as responsabilidades, atribuições, funcionamento, rotinas de trabalho e interação entre os principais órgãos da empresa, entre eles o Conselho de Administração, seus Comitês, Diretoria, Conselho Fiscal e Conselho Consultivo, se existente, prevenindo situações de conflito, notadamente com o executivo principal (CEO). Sessão Executiva: parte da reunião do Conselho de Administração na qual o executivo principal ou integrantes da Diretoria não participam.

  28. CONCEITOS DA ESTRUTURA DO MODELO Stakeholders (Partes interessadas): indivíduos ou entidades que assumam algum tipo de risco, direto ou indireto, em face da sociedade. São elas, além dos acionistas, os empregados, clientes, fornecedores, credores, governos, entre outros. Tag along: é a extensão parcial ou total, a todos os demais sócios das empresas, das mesmas condições obtidas pelos controladores quando da venda do controle de uma sociedade.

  29. LINHA DO TEMPO - 1992 Governança no MundoPublicação do Relatório Cadbury, considerado o primeiro código de boas práticas de governança corporativa. O documento, elaborado por uma comissão coordenada por Sir Adrian Cadbury, surgiu como resposta aos escândalos registrados no mercado corporativo e financeiro da Inglaterra no final dos anos 1980. O Relatório influenciou as publicações dos futuros códigos de diversos países. GM divulga suas "Diretrizes de Governança Corporativa", considerado o primeiro código de governança elaborado por uma empresa.Governança no BrasilNão houve registro sobre governança neste período.

  30. LINHA DO TEMPO - 1994 Governança no MundoEm pesquisa realizada pelo Calpers (CaliforniaPublicEmployeesRetirement System), observou-se que mais da metade das 300 maiores companhias dos EUA tinham desenvolvido manuais próprios de recomendações de governança corporativa.Governança no BrasilNão houve registro sobre governança neste período.

  31. LINHA DO TEMPO - 1995 Governança no MundoPublicação do Relatório Vienot, marco da governança na França.Governança no BrasilFundado o Instituto Brasileiro de Conselheiros de Administração (IBCA), atual IBGC.

  32. LINHA DO TEMPO - 1996 Governança no MundoNão houve registro sobre governança neste períodoGovernança no BrasilO primeiro evento público do IBCA, no Museu de Arte Moderna, abre ciclo de debates inédito no País sobre conselheiros de administração e governança corporativa.

  33. LINHA DO TEMPO - 1997 Governança no MundoCriação do novo mercado (NeuerMarkt) da Bolsa de Frankfurt, Alemanha. No mesmo ano, a Federação Japonesa das Organizações Econômicas lança relatório com recomendações sobre governança corporativa. Em setembro, ocorre a crise asiática, fomentada, entre outras coisas, por má práticas de governança corporativa.Governança no BrasilÉ aprovada a Lei 9.457, reformando a Lei das Sociedades Anônimas original (Lei 6.404/1976). A Lei revoga o TagAlong de 100% para ordinaristas, sendo considerada um retrocesso na questão do direito dos acionistas minoritários.

  34. LINHA DO TEMPO - 1998 Governança no MundoEm Julho é lançado o relatório britânico produzido pelo Comitê Hampel, intitulado CombinedCode. O Comitê de Governança Corporativa, estabelecido pelo Fórum de Governança Corporativa do Japão, elabora "Os Princípios de Governança Corporativa - Uma Visão Japonesa". O documento baseou-se no relatório britânico, porém com diretrizes mais modestas. No mesmo ano, a OCDE cria o Business Sector AdvisoryGroupon Corporate Governance.Governança no BrasilPrimeiro fundo voltado para a governança (Dynamo Puma), no programa de Valor e Liquidez do BNDESPar.

  35. LINHA DO TEMPO - 1999 Governança no MundoO grupo de governança corporativa da OCDE abre caminho para a consolidação dos Principles of Corporate Governance, divulgado em maio, contendo diretrizes e recomendações sobre as boas práticas de governança.Governança no BrasilO Instituto - IBCA - passa a se denominar IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa). Lançado o primeiro código brasileiro sobre governança corporativa, o "Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa", de autoria do IBGC.

  36. LINHA DO TEMPO - 2000 Governança no MundoBanco Mundial e Mckinsey concluem em estudo que investidores estão dispostos a pagar entre 18% a 28% a mais por empresas com governança. Em São Paulo, acontece a primeira mesa redonda na América Latina, cujo resultado foi a produção de um relatório com as conclusões da realidade de cada região.Governança no BrasilEm novembro, o IBGC realiza o 1° Congresso Brasileiro de Governança Corporativa, em comemoração ao 5° aniversário do Instituto, com a intenção de divulgar os conceitos e práticas de governança. Em dezembro, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) lança oficialmente os segmentos diferenciados de governança corporativa: Nível 1, Nível 2 e Novo Mercado.

  37. LINHA DO TEMPO - 2001 MUNDOEm novembro, é divulgado ao mundo os problemas de fraude contábil na Enron. Na seqüência, diversas empresas norte-americanas são obrigadas a refazer suas demonstrações financeiras.Como uma das conseqüências, a empresa de auditoria norte-americana Arthur Andersen cessa suas operações, após ser acusada de obstruir os trabalhos da justiça. O código produzido pela OCDE é revisado e incorpora o resultado de debates internacionais.BRASILBovespa cria o Índice de Governança Corporativa (IGC) cujo objetivo é medir o desempenho de uma carteira composta por ações de empresas que apresentem bons níveis de governança. A Lei das SAs é reformada, sendo promulgada a Lei 10.303/2001, apresentando avanços, Embora tímidos em relação ao projeto inicial.

  38. LINHA DO TEMPO - 2002 Governança no MundoO congresso norte-americano aprova a Lei Sarbanes-Oxley (SOX) em julho, como resposta aos escândalos corporativos envolvendo grandes empresas do país, como Enron, Worldcom e Tyco, entre outras. No mês seguinte, a SEC (Securitiesand Exchange Commission) edita algumas normas complementares e a Bolsa de Valores de Nova York aprova novos requisitos de governança corporativa como condição para listagem de empresas.Governança no BrasilEm junho, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) lança sua cartilha sobre governança: "Recomendações da CVM sobre Governança Corporativa", voltada para as companhias abertas. CCR e Sabesp ingressam pioneiramente no Novo Mercado.

  39. LINHA DO TEMPO - 2003 Governança no MundoEm maio, a Nasdaq anuncia normas semelhantes à Bolsa de Nova York. Em dezembro, ocorre um escândalo corporativo na Parmalat, sendo o primeiro de muitos problemas de governança corporativa com grandes empresas da Europa Continental. Na Inglaterra, é lançado o HiggsReport, contendo recomendações sobre o papel dos conselheiros externos. É lançado o RevisedCombinedCode, uma revisão do código de governança britânico. As empresas do país passam a ser sujeitas à regra do "complyorexplain" (pratique ou explique), sendo obrigadas a divulgar de forma clara as eventuais práticas de governança não adequadas às recomendações do código do país. Na Alemanha, é lançado o código de governança alemão, seguindo de forma similar a abordagem do "complyorexplain".Governança no Brasil1ª edição do Prêmio IBGC de Monografias. Lançada a pesquisa Panorama Atual da Governança Corporativa no Brasil, objeto de parceria entre o IBGC e a Booz Allen Hamilton.

  40. LINHA DO TEMPO - 2004 Governança no MundoA partir de recomendação da quinta Mesa Redonda de Governança Corporativa da América Latina, a OCDE cria o Círculo de Companhias.Governança no BrasilRetomada do movimento de ofertas públicas iniciais (IPOs) no Brasil com listagem da Natura no Novo Mercado. A grande maioria das empresas listadas ingressa diretamente no Novo Mercado, segmento mais avançado de governança corporativa da Bovespa. O IBGC lança, em edição revista e ampliada, a 3ª terceira versão do "Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa", abordando de forma didática e detalhada o papel dos diferentes públicos-alvo da governança.

  41. LINHA DO TEMPO - 2005 Governança no MundoOrganização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) lança documento contendo diretrizes de boa governança para empresas de controle estatal.Governança no BrasilÉ realizada a oferta de ações da primeira companhia brasileira de capital amplamente disperso (Lojas Renner), uma inovação no modelo brasileiro de governança corporativa. O IBGC completa 10 anos e lança o livro "Uma década de Governança Corporativa - História do IBGC, marcos e lições da experiência". 1ª edição do Prêmio IBGC de Governança Corporativa.

  42. LINHA DO TEMPO - 2006 Governança no MundoMais um problema de governança corporativa é anunciado no mercado norte-americano: mais de 130 empresas são acusadas de manipular as datas de concessão dos planos de opções de ações dos seus executivos, visando aumentar seus ganhos pessoais. O escândalo, conhecido como optionsbackdating, causa a demissão de mais de 50 CEOs e conselheiros.Governança no Brasil1ª edição do Prêmio IBGC/Itaú de Jornalismo. Bovespa amplia regras para os níveis diferenciados de listagem. Neste mesmo ano, um caso de insider trading ocorrido durante a tentativa pioneira de aquisição hostil da Perdigão pela Sadia causa grande repercussão no mercado, aumentando a atenção do órgão regulador em operações similares.

  43. LINHA DO TEMPO - 2006 Governança no MundoMais um problema de governança corporativa é anunciado no mercado norte-americano: mais de 130 empresas são acusadas de manipular as datas de concessão dos planos de opções de ações dos seus executivos, visando aumentar seus ganhos pessoais. O escândalo, conhecido como optionsbackdating, causa a demissão de mais de 50 CEOs e conselheiros.Governança no Brasil1ª edição do Prêmio IBGC/Itaú de Jornalismo. Bovespa amplia regras para os níveis diferenciados de listagem. Neste mesmo ano, um caso de insider trading ocorrido durante a tentativa pioneira de aquisição hostil da Perdigão pela Sadia causa grande repercussão no mercado, aumentando a atenção do órgão regulador em operações similares.

  44. IMPORTÂNCIA DA GOVERNANÇA CORPORATIVA PARA A RESPONSABILIDADE SOCIAL Valor, valores e responsabilidade social.

  45. VALOR Quanto maior o valor da Empresa, mais facilmente exerce a cidadania e o interesse dos stakeholders.

  46. VALORES Importância dos valores para o alinhamento dos shareholders e stakeholders.

  47. GOVERNANÇA CORPORATIVA X ÉTICA Ética e Governança Corporativa andam sempre juntos. Uma empresa podeter os melhoresprincípios de Ética e não ter boa Governança Corporativa. Recíproca não é verdadeira. Adoção de boas práticas de GC significa também adoção de princípios éticos.

  48. GOVERNANÇA CORPORATIVA PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS: • Transparência (disclosure) • Eqüidade (fairness) • Prestação de Contas (accountability) • Cumprimento das Leis (compliance) • Ética

  49. GOVERNANÇA CORPORATIVA 4 PILARES BÁSICOS: • PROPRIEDADE • CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO • DIRETORIA EXECUTIVA • AUDITORIA INDEPENDENTE

  50. PROPRIEDADE CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO CONSELHO FISCAL CEO AUDITORIA INDEPENDENTE DIRETORIA PARTES INTERESSADAS RELACIONAMENTOS R E S P O N S A B I L I D A D E V A L O R E S S O C I A L É T I C A E • CREDORES • EMPREGADOS • CIDADÃOS • ONG’S • AMBIENTALISTAS • SINDICATOS

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