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AVALIAÇÃO ECONÔMICA DA SAÚDE

AVALIAÇÃO ECONÔMICA DA SAÚDE. Grupo 1 Anaditália Araújo Claúdio Amorim Caroline Fidalgo Virginia Ramos Douglas Mori Hugo Antonio. AVALIAÇÃO ECONÔMICA. Os clínicos deveriam checar a pressão de todo paciente adulto que entra no seu consultório?

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AVALIAÇÃO ECONÔMICA DA SAÚDE

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Presentation Transcript


  1. AVALIAÇÃO ECONÔMICA DA SAÚDE Grupo 1 Anaditália Araújo Claúdio Amorim Caroline Fidalgo Virginia Ramos Douglas Mori Hugo Antonio

  2. AVALIAÇÃO ECONÔMICA Os clínicos deveriam checar a pressão de todo paciente adulto que entra no seu consultório? A Secretaria de Saúde deveria fazer um levantamento da freqüência de escoliose em escolas secundárias? Os indivíduos deveriam ser encorajados a fazerem um check-up anual? Os administradores hospitalares devem adquirir qualquer novo equipamento diagnóstico? Um novo medicamento de alto custo deve ser incorporado à lista oficial de medicamentos?

  3. Despesas do Ministério da Saúde Ano 2007 Fonte: FNS - Execução Orçamentária e Financeira por Grupo de Despesas Orçamento – 2007

  4. Custo por Ano de Vida Salvo em Intervenções em Saúde Vacinação infantil < 0 Assistência pré-natal < 0 Vacina antigripal para todos os cidadão 140 Mamografia em mulheres de 50 anos 810 Vacina contra pneumonia 12.000 Mamografia anual (40 e 49 anos) 95.000 Trat. intensivo cirurgias vasculares 850.000

  5. PERGUNTAS BÁSICAS O procedimento, serviço ou programa é melhor se comparado com outro que poderia ser feito com o mesmo recurso? As pessoas que deveriam se beneficiar com o uso dos recursos estão satisfeitas que os gastos se dêem desta forma e não de outra?

  6. Definição Avaliação econômica é um processo pelo qual os custos de programas, alternativas ou opções são comparados com suas conseqüências, em termos de melhora da saúde ou de economia de recursos. É também conhecida como estudo de rentabilidade. Engloba uma família de técnicas, incluindo análise de custo-efetividade, análise de custo-benefício e análise de custo-utilidade (Mills & Drummod, 1985).

  7. Análise Econômica Comparação

  8. Características das Avaliações em Saúde

  9. POR QUE A AVALIAÇÃO ECONÔMICA É IMPORTANTE? Sem análise sistemática é difícil identificar claramente alternativas relevantes, Os pontos de vista para um mesmo problema variam a depender do ator considerado. Sem nenhum esforço para mensurar, a incerteza em torno da ordem de magnitude pode ser crítica.

  10. CONCEITOS BÁSICOS Avaliação de intervençõesemsaúde Segurança – estudosexperimentais e emhumanos; Eficácia – o efeito global (condições ideais); Efetividade – o efeito real (circunstânciasusuais); Eficiência – incluiosrecursosnecessários; Disponibilidade – para as pessoasquenecessitam; Distribuição – quemganha e quemperde.

  11. Análise de Custo-efetividade • Comparam duas ou mais estratégias alternativas de intervenção para prevenção, diagnóstico ou tratamento de determinada condição de saúde. • Usado para comparar alternativas que competem entre si (Ex: escolha entre 2 anti-hipertensivos).

  12. Análise de Custo-efetividade • Não atribui valor monetário aos impactos das intervenções. • Unidades de medição: nº de doenças evitadas, internações prevenidas, casos detectados, nº de vidas salvas. • Razão de custo-efetividade: CE 12 = Custo2 – Custo1/ Efetividade 2 – Efetividade1

  13. Análise de Minimização de custos • É uma forma “limitada’’, em que se comparam os custos de dois ou mais procedimentos alternativos para alcançar um objetivo determinado. • Pouco utilizado

  14. Análise de Custo-benefício • Relação entre os custos totais de cada intervenção e os benefícios diretos e indiretos gerados. • É a forma de análise mais abrangente • Custos e benefícios são relatados usando uma métrica comum - atribui-se valor monetário aos benefícios ou impactos de uma ação. • “É socialmente rentável investir no projeto x?”

  15. Análise de Custo-benefício • Limitação: transformação monetária do benefício clínico. Atribuir valores monetários a impactos para a saúde  difícil e controverso: • “Quanto vale salvar uma vida?” • “Qual a disposição da sociedade a pagar para reduzir a probabilidade de morte?”

  16. ACE X ACB • ACB é de máxima utilidade nos casos de programas de saúde que têm efeitos importantes no desenvolvimento econômico. • ACE é útil para avaliar diferentes métodos de luta contra a doença.

  17. Análise de Custo-utilidade • Medidas dos efeitos de uma intervenção considera a medição de qualidade de vida relacionada com a saúde. • Utilizado para estudos destinados a comparar diferentes tratamento aplicados. • Unidade de medida em Anos de Vida Ajustados por Qualidade (AVAQ).

  18. Tomada de decisão • Escolha Decisões Determinam a utilização e a alocação de recursos; • Trade-offs (gastar mais em alguma coisa, nos deixa com menos para gastar em outras); • Na avaliação que se segue uma intervenção, podemos coletar dados (Ex: Ensaio clínico randomizados).

  19. Ensaio Clínico X Avaliação Econômica • Eficácia • Resultado final conhecido • Terapêutica com utilização de placebo • Tamanho da amostra pequeno e período curto • Efetivo • Resultado final distinto • Opções técnicas de referências eficientes • Determinada e efeito completo Adaptação: Abadia & Rovira, 1994.

  20. Árvore de decisão Fonte: Campolina A. G. et al; Revista Panamericana Salud Pulica, 2006

  21. Análise de sensibilidade na avaliação econômica da saúde Definição: é um procedimento que visa testar até que ponto as variações nos pressupostos e na informação de base podem afetar as conclusões (PEREIRA, 1995). Objetivo: ponderar adequadamente a incerteza e avaliar a robustez do modelo.

  22. Exemplo de estudo: “ Custos Econômicos da diabetes nos Estados Unidos em 2002” (Nikolov et. al. in Brasil, 2008): Objetivos: estimar custos diretos e indiretos por perda de produtividade atribuíveis ao diabetes e calcular e comparar os gastos totais e per capta em indivíduos com e sem diabetes.

  23. “ Custos Econômicos da diabetes nos Estados Unidos em 2002” • Realizou-se estimativas: • Gastos com saúde em indivíduos com e sem diabetes • Os gastos foram estratificados • Frações etiológicas • Perda de produtividade • Dias de trabalho perdidos • Dias de restrição de atividades • Prevalência de incapacidade permanente • Mortalidade atribuível

  24. “ Custos Econômicos da diabetes nos Estados Unidos em 2002”

  25. “ Custos Econômicos da diabetes nos Estados Unidos em 2002”

  26. “ Custos Econômicos da diabetes nos Estados Unidos em 2002” Após ajustes considerando diferenças populacionais os gastos foram 2,4 vezes maior entre diabéticos

  27. “ Custos Econômicos da diabetes nos Estados Unidos em 2002” Considerações

  28. CUSTO-EFETIVIDADE ESTUDO DE CASO

  29. ☺ Objetivo: Avaliar o Custo-efetividade da Intervenção Coronariana Percutânea (IPC) em pacientes do sistema de assistência médico-hospitalar aos militares de Exército e seus dependentes☺ Desenho: Análise de Custo-efetividade a partir da perspectiva do provedor de serviço de saúde ☺ Local: Brasil Resumo

  30. ☺ Situação: ◘ Serviço de saúde SAMMED/FUSEx◘ OMS OCS/PSA◘ Porque os convênios/contratos?◘ Auditoria Comissão de Lisura de Contas Médicas◘Gastos com os procedimentos nos serviços de Hemodinâmica Resumo

  31. Portaria nº 150/Cmt EB, de 27 de maio de 2009. Diretriz para realização de Intervenção Coronariana Percutânea em pacientes do Sistema de Assistência Médico-Hospitalar aos militares de Exército e seus dependentes

  32. Portaria nº 150/Cmt EB, de 27 de maio de 2009. Recomendações para procedimentos na cardiologia intervencionista, particularmente na Intervenção Coronariana Percutânea (IPC) Referenciada por protocolos nacionais e internacionais Finalidade - reflete a preocupação com a eficácia, a eficiência e os benefícios pela utilização desses métodos de diagnóstico e tratamento

  33. Portaria nº 150/Cmt EB, de 27 de maio de 2009. a padronização “dos procedimentos, por meio de critérios técnicos, alicerçados em evidências, estudos, diretrizes e recomendações da Sociedade Brasileira de Cardiologia, que permitam a aplicação da Intervenção Coronariana Percutânea (IPC) segura, maximizando os benefícios e o custo-efetividade” (BRASIL, 2009)

  34. Portaria nº 150/Cmt EB, de 27 de maio de 2009. preocupação com a relação custo-benefício e custo-efetividade; definição das indicações e contra-indicações para o uso dosstents farmacológicos e os stents convencionais; indicações para Angioplastia Transluminal Coronária apresentaosníveis de evidência e a classificação por níveis de eficácia, de eficiência e de benefícios; estabelece as medidas administrativas a serem adotadas.

  35. Avaliação de Tecnologia em Saúde Portanto, possui um enfoque interdisciplinar Tomada de decisão quanto ao abandono ou incorporação O que avaliar? procedimentos, equipamentos e medicamentos, envolvendo aspectos de segurança, efetividade, eficácia, factibilidade e indicações para uso, custo, custo-efetividade, bem como conseqüências sociais, econômicas e éticas de qualquer ação em saúde (1989).

  36. Avaliação de Tecnologia em Saúde “As técnicas de avaliação econômica dos serviços de saúde vêm gerando sobre a maior parte dos profissionais desta área sentimentos de amor e ódio.” Maria A. Dominguez Ugá, ENSP/Fiocruz “A principal limitação, freqüentemente apontada pelos autores das avaliações, é a falta de estudos econômicos para todas as tecnologias, além da qualidade e validade questionável dos estudos existentes.” Avaliação econômica em saúde – MS / 2008

  37. Avaliação de Tecnologia em Saúde CONCEITO E CONTROLE DE RISCOS À SAÚDE EM RADIODIAGNÓSTICO: UMA ABORDAGEM DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA Marcus Vinícius Teixeira Navarro, 2007. Este estudo analisa o controle de riscos em radiodiagnóstico e seus condicionantes, considerando o marco regulatório vigente e identificando os diversos atores implicados nesta prática.

  38. Avaliação de Tecnologia em Saúde Avaliação de Risco Potencial em Mamografia • Utilização Dosímetro Pessoal • Leituras das Dosimetrias Pessoais • Visualização do Paciente e Acessos • Proteção dos Chassis na Sala de Exames • Processadora Exclusiva para Mamografia • Controla Tempo e Temperatura da Processadora • Sensitometria do Processamento de Filmes • Coleta ou Tratamento dos Químicos • Inspeção Visual dos Chassis e Écrans • Velamento da Câmara Escura • Revestimentos e Adequação da Câmara Escura • Avaliação da Imagem Padrão do Fantom • Sala de Laudos • Iluminância da Sala de Laudos (< 50 lux) • luminância dos Negatoscópios (> 3000nit) Licença Sanitária Responsabilidade Técnica (Radiologista) Contratação de Técnico em Radiodiagnóstico Levantamento Radiométrico Teste de Aceitação dos Equipamentos Programa de Garantia de Qualidade Manutenção Instrumentação Técnica da Empresa de Manutenção Registro do Equipamento Sistema Automático de Exposição Sistema Automático de Compressão Inspeção Visual do Equipamento Calibração do Equipamento Dose de Entrada na Pele Medidas de Levantamento Radiométrico Equipamentos de Proteção Individual

  39. Avaliação de Tecnologia em Saúde VIGILÂNCIA SANITÁRIA EM SERVIÇOS DE SAÚDE: RISCO E PROTEÇÃO DA SAÚDE EM SERVIÇOS DE HEMODIÁLISE Handerson Jorge Dourado Leite, 2007. o objetivo do presente trabalho é desenvolver um modelo que permita a análise e monitoramento do processo de hemodiálise pela vigilância sanitária, através de indicadores processuais de controle e incorporação de forma sistemática da noção de risco potencial. Modelagem fuzzy

  40. Avaliação de Tecnologia em Saúde Lista de siglas das variáveis de entrada do SLF Nº Variáveis de entrada Sigla 1 Adequação do acompanhamento nutricional e psicológico AANP 2 Adequação no armazenamento de soluções químicas AASQ 3 Adequação do controle de condutividade do sistema de diálise ACCD 4 Adequação da calibração de equipamentos médicos ACEM 5 Adequação da conservação de equipamentos ACEQ 6 Adequação dos equipamentos de climatização ADEC 7 Adequação dos equipamentos de geração de energia ADEG 8 Adequação dos equipamentos médicos ADEM 9 Adequação do descarte de resíduos ADRD 10 Adequação da estrutura física AEFI 11 Adequação do exame periódico dos trabalhadores AEPT 12 Adequação do fluxo nas instalações AFLI 13 Adequação da limpeza das instalações ALIN Muito Baixo (MB), Baixo (B) Médio (M), Alto (A) e Muito Alto (MA).

  41. AVALIAÇÃO ECONÔMICA DA SAÚDE Grupo 2 Patrícia Martins Ênio Soares Sandra Pinheiro Luis Neto Ana Pellegrini

  42. Avaliação Econômica em Saúde (Medidas de Avaliação)

  43. Tipos de avaliação econômica em saúde • Geralmente são definidos quatro tipos de avaliação econômica em cuidados de saúde: • Análise de Custo-Minimização (CMA) • Análise de Custo-Efetividade (CEA) • Análise de Custo-Utilidade (CUA) • Análise de Custo-Benefício (CBA)

  44. A análise de Custo-Efetividade e Custo-Utilidade se consolidaram como técnicas predominantes de avaliação econômica em saúde a partir de 1979. As análises de Custo-Utilidade são um tipo especial de Custo-Efetividade, na qual a medida dos efeitos de uma intervenção considera a medição de qualidade de vida relacionada com a saúde.

  45. A partir da década de 1990 firmou-se a tendência de padronização de conduta metodológica para os estudos, principalmente os de análise do Custo-Efetividade. Nesta mesma década a teoria do bem estar econômico foi incorporada à técnica, originando a análise do Custo-Utilidade. A análise do Custo-Utilidade foca mais os programas individuais, ao invés de uma alocação geral de recursos.

  46. Os custos médicos podem ser avaliados por parâmetros de saúde não monetários em oposição aos ganhos monetários. Nos estudos de Custo-Utilidade, a unidade de medida do desfecho clínico normalmente utilizada é a expectativa de vida ajustada para qualidade ou anos de vida ajustados pela qualidade.

  47. Medidas de avaliação: • QALY (Anos-vida ajustados pela qualidade) • DALY (Anos-vida ajustados pela incapacidade) • SAVE (Salvar vidas jovens)

  48. DALY (Disability Adjusted Life of Years – Anos de Vida Perdidos Ajustados Por Incapacidade)

  49. CONSIDERAÇÕES GERAIS Antecedentes Indicadores de extensão do problema Número de casos, incidência, prevalência, mortalidade, etc. Enfermidades afetam precocemente e demarcam incapacidade No DALY o conceito de anos potenciais de vida perdidos por morte prematura é estendido, agregando o tempo vivido com incapacidade

  50. Objetivo da criação do DALY Carga Global da Doença iniciativa da Organização Mundial da Saúde/Harvard School of Public Health, financiada pelo Banco Mundial (custos/prioridade/financiamento)

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