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Enfrentamento da Aids no Brasil

Enfrentamento da Aids no Brasil. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Curitina, dezembro de 2009. 4.900 municípios com pelo menos um caso de aids notificado. 1980 - 1994. 1995 - 1999. 2000 - 2004. 2005 - 2009. HIV e Aids: informações gerais.

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Enfrentamento da Aids no Brasil

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Presentation Transcript


  1. Enfrentamento da Aids no Brasil Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais Curitina, dezembro de 2009

  2. 4.900 municípios com pelo menos um caso de aids notificado 1980 - 1994 1995 - 1999 2000 - 2004 2005 - 2009

  3. HIV e Aids: informações gerais • 33 a 34 mil casos novos de aids ao ano • 11 mil óbitos • Estimativa de infectados pelo HIV: 630.000* • Prevalência da infecção pelo HIV*: • 0,61% (pop. 15 a 49 anos) • fem. 0,41% - masc. 0,82% * Estudo Sentinela Parturientes, 2006.

  4. Aids em grandes centros e em cidades menores

  5. Evolução da taxa de incidência nos 39 municípios com mais de 500 mil hab – 1997 e 2007 • Queda - 9 • Ribeirão Preto (72,5%) • Sorocaba (55,3%) • Santo André (51,7%) • Osasco (51,6%) • Sao Bernado do Campo (51%) • Sao José dos Campos (47%) • São Paulo (45%) • Curitiba (34,4%) • Londrina (28,5%)

  6. Evolução da taxa de incidência nos 39 municípios com mais de 500 mil hab – 1997 e 2007 Estabilização (alguns em patamares altos) - 15 • Brasília • Natal • BH • Duque de Caxias • Nova Iguaçu • Sao Gonçalo • Porto Alegre • Cuiabá • Rio de Janeiro • Campinas • Guarulhos • Goiania • Joinville • Campo Grande • Juiz de Fora

  7. Evolução da taxa de incidência nos 39 municípios com mais de 500 mil hab – 1997 e 2007 Aumento – 10 Nordeste, 3 Norte, 2 Sudeste • Uberlândia • Recife • Maceió • Feira de Santana • João Pessoa • Contagem • Fortaleza • Salvador • Ananindeua • Sao Luis • Teresina • Belém • Manaus • Jaboatão dos Guararapes • Aracaju

  8. Taxa de incidência de casos de aids (por 100 mil hab.) em municípios com menos de 50 mil hab, segundo região de residência e ano de diagnóstico. Brasil, 1997 e 2007 FONTE: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais NOTA: (1) Casos notificados no Sinan e registrados no SISCEL/SICLOM até 30/06/2009 e declarados no SIM de 2000 a 2008. Dados preliminares para 2007. POPULAÇÃO: MS/SE/DATASUS em <www.datasus.gov.br no menu Informações em saúde > Demográfica e socioeconômicas, acessado em 20/10/2009.

  9. Ranking dos estados por taxa de incidência de aids (Brasil 17,8/100.000 hab) FONTE: MS/SVS/Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais POPULAÇÃO: MS/SE/DATASUS, em <www.datasus.gov.br/informações em saúde> acessado em 20/10/2009 *Casos notificados no SINAN, registrados no SISCEL/SICLOM até 30/06/2009 e SIM de 2000 a 2008. Dados preliminares para os últimos 5 anos.

  10. Taxa de incidência (por 100.000 hab.) de casos de aids notificados no SINAN, declarados no SIM e registrados no SISCEL/SICLOM, segundo município de residência com mais de 50.000 hab., por ano de diagnóstico. Paraná, 2000-2007. FONTE: MS/SVS/PN-DST/AIDS NOTA: Casos notificados no SINAN, registrados no SISCEL/SICLOM até 30/06/2008 e SIM de 2000 a 2007.

  11. Tendências da epidemia de aids

  12. Taxas de incidência de aids (por 100.000 hab.) segundo faixa etária e sexo por ano de diagnóstico. Brasil, 1997 e 2007 Fonte: MS/SVS/Departamento de DST/AIDS e Hepatites Virais NOTA: (1) Casos notificados no SINAN e registrados no SISCEL/SICLOM até 30/06/2009 e SIM de 2000 a 2008. Dados preliminares para os últimos cinco anos. POPULAÇÃO: MS/SE/DATASUS em <www.datasus.gov.br> no menu informações em saúde > Demográfica e socioeconômicas, acessado em 20/10/2009.

  13. Razão de sexo (M:F) dos casos de aids, segundo ano de diagnóstico. Brasil, 1986 a 2008* Razão de sexo (M:F) dos casos de aids em indivíduos de 13 a 19 anos, segundo ano de diagnóstico. Brasil, 1986 a 2008* 15 homens para 10 mulheres 8 meninos para 10 meninas FONTE: MS/SVS/Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais *Casos notificados no SINAN, registrados no SISCEL/SICLOM até 30/06/2009 e SIM de 2000 a 2008. Dados preliminares para os últimos 5 anos.

  14. Percentual de casos de aids em homens com 13 anos de idade ou mais, segundo categoria de exposição por ano de diagnóstico. Brasil, 1983 a 2008* FONTE: MS/SVS/Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais *Casos notificados no SINAN até 30/06/2009. Dados preliminares para os últimos 5 anos.

  15. Percentual de casos de aids em homens de 13 a 24 anos de idade, segundo categoria de exposição por ano de diagnóstico. Brasil, 1983 a 2008* FONTE: MS/SVS/Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais *Casos notificados no SINAN até 30/06/2009. Dados preliminares para os últimos 5 anos.

  16. Taxa de incidência de aids em menores de 5 anos de idade (por 100.000 hab.), segundo região de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 1996 a 2007* FONTE: MS/SVS/Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais POPULAÇÃO: MS/SE/DATASUS, em <www.datasus.gov.br/informações em saúde> acessado em 20/10/2009 *Casos notificados no SINAN, registrados no SISCEL/SICLOM até 30/06/2009 e SIM de 2000 a 2008. Dados preliminares para os últimos 5 anos.

  17. Principais Avanços

  18. Estratégia de prevenção abrangente – educação (SPE) + informação + insumos de prevenção – 465 milhões preservativos 2009 Abordagem de populações vulneráveis (gays e HSH, prostitutas e usuários de drogas)– foco em promoção de DH Planos específicos Pessoas Vivendo com HIV e Aids – Prevenção Posithiva Na prevenção

  19. Pactuações nacionais – CIT e CNS Feminização da epidemia Redução da Transmissão vertical do HIV e da Sífilis Congênita

  20. Pactuações nacionais

  21. A população possui um elevado índice de conhecimento • 96,7% sabe que pode ser infectado em relações sexuais sem preservativo • 95,7% sabe que o uso do preservativo é uma forma eficaz de prevenir a infecção pelo HIV • O conhecimento é maior entre pessoas de maior escolaridade. Mas, mesmo entre aqueles com primário incompleto, o preservativo é bastante conhecido • Não há diferenças regionais relevantes sobre o conhecimento Fonte: PN-DST/AIDS, PCAP-BR 2008 .

  22. Resposta precoce – efeito demonstrativo para outros países Lei nº 9313 de 1996 - consenso terapêutico nacional – cerca de R$ 1 bilhão/ano Acesso universal a tratamento – cerca de 200.000 pessoas (2009) No acesso ao tratamento da aids

  23. Probabilidade de sobrevida aos 60 meses após o diagnóstico de AIDS, por ano-diagnóstico no Brasil nos casos em crianças expostas ao HIV por transmissão vertical * Matida et al., 2002.  Crianças diagnosticadas no período 1983 a1998, e que entraram no sistema até 31 de Dezembro de 2000. ** Matida et al. Dados em revisão. Crianças diagnosticadas entre 1999 e 2002 e acompanhadas até 2007. Não se atingiu a mediana de toda a amostra, pois até nove anos de observação, 85% dos pacientes estavam vivos.

  24. Estudos de sobrevida em adultos *Chequer, P, 1991 **Marins et al., 2002. *** Guibu, I et al. No prelo. Adultos diagnosticados entre 1998 e 1999 nas regiões Sul e Sudeste (82,4% do total de casos diagnosticados no Brasil nesse período). Não se atingiu a mediana de toda a amostra, pois até nove anos de observação, 59,4% dos pacientes estavam vivos.

  25. Percentual de indivíduos sexualmente ativos com idade entre 15 e 54 anos que fizeram o teste de HIV alguma vez na vida. Brasil, 2004 e 2008. Testagem quase dobrou na última década • A proporção das mulheres sexualmente ativas que já se testou quase triplicou (de 18% para 50%). • Entre homens, a proporção permaneceu constante (30,1% em 98 e 30,4% em 2008). Fontes: Berquó, 1998; PCAP, 2004; PCAP, 2008.

  26. Alertas Pesquisa de Comportamento, atitudes e Práticas em relação às DST e Aids - 2008

  27. Aumento de parcerias e relações casuais – PCAP 2008 • O conhecimento sobre o uso do preservativo se manteve alto entre 2004 e 2008 • Tendência de queda no uso do preservativo nos quatro anos • Aumento na quantidade das relações casuais • Em 2008, 21% dos homens que viviam com companheiros/as tiveram, no mesmo período, relações casuais • Desses, 63% não adotaram o preservativo em todas as relações com esses parceiros casuais (57% entre homens e 75% entre mulheres)

  28. Aumento do número de relações casuais Indicadores de comportamento sexual da população sexualmente ativa entre 15 e 54 anos, por faixa etária. Brasil, 2008.

  29. 66% dos sexualmente ativos no último ano viviam com companheiro Percentual (%) de indivíduos com idade entre 15 e 54 anos sexualmente ativos que viviam com companheiro, segundo se teve ou não parceiro casual e o uso de preservativo, por sexo. Brasil, 2008.

  30. Homens sexualmente ativos (57%) (49%)

  31. Mulheres sexualmente ativas (75%)

  32. Alguns desafios

  33. Entre 35 e 44% dos pacientes tem diagnóstico quando já apresentam quadro de aids Estima-se que 17% vão a óbito no 1º ano do diagnóstico – 255 mil pessoas nunca foram testadas e são soropositivas Razões para não realização do teste: Acesso ao serviço – obstáculos Medo do diagnóstico - estigma e discriminação Percepção/identificação da vulnerabilidade profissional de saúde indivíduo Ampliação do diagnóstico precoce

  34. Saúde e Prevenção nas Escolas – incluindo a ampliação da disponibilização de preservativos e a inclusão de outros temas depromoção de saúde – 53 mil escolas públicas SPE (Censo Escolar 2007) Ações junto a populações vulneráveis: UD, gays e outros HSH,travestis, transexuais e profissionais do sexo – “quebrar paradigmas” – ampliação da testagem e novas metodologias de prevenção -Transmissão vertical do HIV e da sífilis Ampliação das ações de prevenção

  35. Ampliação da porta de entrada pela AB – pcp para testagem e não exclusiva Melhoria da adesão Estímulo ao uso racional de ARV – certificação dos prescritores – “esquema certo no momento adequado” Co-infecções - TB e hepatites Co-morbidades – neoplasias, hipertensão, diabete Saúde sexual e reprodutiva Garantia do acesso a preservativos a PVHA – 100% ds relações sexuais protegidas?? Vivendo com HIV e aids

  36. A relação com o movimento social em DST/Aids • Grandes nós: • - não reconhecimento das agendas específicas por parte • de alguns governos locais • - desfinanciamento das ações após descentralização • Fragilização do movimento - disputas por espaços e financiamento – concorrência local e ausência de outros recursos • Dificuldades gerenciais nos projetos – rotatividade, “profissionalização” das ONG

  37. Gestão – 2010 Descentralização: cumprimento da pactuação - SES e SMS - utilização adequada do recursos em tempo hábilapenas 27,8% das SES e SMS de capitais tem recursos da política de incentivo de DST/Aids de 1 a 6 meses em caixa

  38. Conclusões • Taxa de incidência - aumentando no Norte e Nordeste; • permanece muito alta no Sul (RS - 35,9/100.000 hab e SC • 34,5/100.000 hab) – crescimentos em cidades menores • Taxa de mortalidade permanece inaceitavelmente alta em • alguns estados – RS, MT e RJ – diagnóstico tardio? • A sobrevida aumentou significativamente e os eventos • adversos decorrentes da terapia de longo prazo também • auto-avaliação de estado de saúde bom/excelente 65% • - Houve aumento expressivo na testagem

  39. Conclusões • A categoria de exposição mais freqüente é heterossexual, mas o risco relativo é diferente em relação a outras categorias (homo/bi) • - A população está bem informada sobre as formas de transmissão mas ainda há indicativos de persistência de estigma e discriminação em relação à PVHA (PCAP 2008) • - O preservativo é reconhecido por 96,9% das pessoas como a melhor maneira de se prevenir (PCAP 2008) e uso na 1ª relação sexual entre 16 e 19 anos é 67%

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