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Unidade 8. ( Nem sempre valorizado ... ). Dispensação.

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Presentation Transcript


  1. Unidade 8 ( Nem sempre valorizado ... ) Dispensação “A dispensação é o ato farmacêutico de distribuir um ou mais medicamentos a um paciente, geralmente como resposta à apresentação de uma prescrição elaborada por um profissional autorizado. Neste ato, o farmacêutico informa e orienta o paciente sobre o uso adequado do medicamento. São elementos importantes desta orientação, entre outros, a ênfase no cumprimento do regime de dosificação, a influência dos alimentos, a interação com outros medicamentos, o reconhecimento de reações adversas potenciais e as condições de conservação do produto.” Arias, 1999: 74 Momento de interação com o paciente necessita desenvolvimento de habilidades Transição de um serviço voltado ao medicamento para um serviço voltado ao paciente • Problemas de acesso e adesão • Internações desnecessárias • Pacientes crônicos • Informação sobre medicamentos • Educação sanitária • Educação em saúde • Contribuição para a automedicação responsável

  2. Objetivos • disponibilizar medicamentos com qualidade assegurada e distribuí-los com precisão • assegurar a integralidade da prescrição; • aconselhar pacientes sobre o uso de medicamentos; Etapas “• recebimento da prescrição, certificando-se da integralidade da mesma, antes de preparar ou autorizar a distribuição do medicamento; • interpretação da prescrição, verificando sua adequação ao paciente; • aviamento e dispensação dos medicamentos, segundo procedimentos e normas, garantindo, dessa forma, a diminuição de erros referentes ao processo de medicação; • comunicação com o paciente, fornecendo informações básicas sobre o uso racional dos medicamentos prescritos para este; • registro do atendimento, segundo normas e procedimentos estabelecidos, visando a documentar as atividades de dispensação de medicamentos, tendo em vista necessidades administrativas, técnicas e éticas” Marin et al, 2003 Prescrição - Definição: “ato de definir o medicamento a ser consumido pelo paciente, com a respectiva dosagem e duração do tratamento. Em geral, esse ato é expresso mediante a elaboração de uma receita médica” Portaria GM 3.916/98 A receita médica será o documento legal pelo qual se responsabilizam quem prescreve e quem dispensa medicamento Wannmacher & Ferreira, 1998

  3. Receita Médica Influências Oferta de medicamentos, Expectativas do pacientes, Propaganda das industrias estabelece o que deve ser dispensado ao paciente e como o paciente deve usá-lo Aspectos legais a) estiver escrita à tinta, em vernáculo, por extenso e de modo legível, observados a nomenclatura e o sistema de pesos e medidas oficiais; b) contiver o nome e o endereço residencial do paciente e, expressamente, o modo de usar a medicação; c) contiver a data e a assinatura do profissional, endereço do consultório ou da residência e o número de inscrição no respectivo conselho profissional. Lei 5991/73 “as aquisições de medicamentos, sob qualquer modalidade de compra, e as prescrições médicas e odontológicas de medicamentos, no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS, adotarão obrigatoriamente a Denominação Comum Brasileira – DCB ou, na sua falta, a Denominação Comum Internacional – DCI” Lei 9787/99

  4. Aspectos legais “Quanto à PRESCRIÇÃO a) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), as prescrições pelo profissional responsável adotarão obrigatoriamente a Denominação Comum Brasileira (DCB), ou, na sua falta, a Denominação Comum Internacional (DCI) b) nos serviços privados de saúde, a prescrição ficará a critério do profissional responsável, podendo ser realizada sob nome genérico ou comercial, que deverá ressaltar, quando necessário, as restrições à intercambialidade c) no caso de o profissional prescritor decidir pela não intercambialidade de sua prescrição, esta manifestação deverá ser efetuada por item prescrito, de forma clara, legível e inequívoca, devendo ser feita de próprio punho, não sendo permitida quaisquer formas de impressão, colagem de etiquetas, carimbos ou outras formas automáticas para esta manifestação” “Quanto à DISPENSAÇÃO a) será permitida ao profissional farmacêutico a substituição do medicamento prescrito, exclusivamente, pelo medicamento genérico correspondente, salvo restrições expressas pelo profissional prescritor b) nestes casos, o profissional farmacêutico deve indicar a substituição realizada na prescrição, apor seu carimbo onde conste seu nome e número de inscrição do Conselho Regional de Farmácia, datar e assinar c) nos casos de prescrição utilizando nome genérico, somente será permitida a dispensação do medicamento de referência ou de um genérico correspondente d) é dever do profissional farmacêutico explicar detalhadamente a dispensação realizada ao paciente ou usuário, bem como fornecer toda a orientação necessária ao consumo racional do medicamento genérico e) a substituição genérica deverá ser baseada na relação de medicamentos genéricos aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária e cujos registros tenham sido publicados no Diário Oficial da União f) a relação de medicamentos genéricos deverá ser divulgada pela Anvisa pelos meios de comunicação” Resolução no 84/2002

  5. medicamentos entorpecentes, e outros produtos sob controle especial Portaria 344/98 Prescritores : 1. Desconhecimento da padronização. 2. Habito de prescrever determinados medicamentos. 3. Medicamentos que não fazem parte da padronização. 4. Não cumprimento da legislação relacionada ao ato de prescrição Principais questões: “...deve assegurar que o medicamento de boa qualidade seja entregue ao paciente certo, na dose prescrita, na quantidade adequada; que sejam fornecidas informações suficientes para o uso correto e que seja embalado de forma a preservar a qualidade do produto MSH,1997 • Informar e orientar o paciente sobre o uso adequado do medicamento. • Contribuir para o cumprimento da prescrição médica (dosagem, influência dos alimentos, interação com outros medicamentos, o reconhecimento de reações adversas potenciais e condições de conservação do produto). • Garantir o fornecimento correto e na quantidade adequada. Objetivos

  6. Dupla checagem Fornecimento em função da posologia e da duração do tratamento Validade Fracionamento – RDC 33/00 Aviamento Problemas mais comuns relacionados à dispensação • interpretação errada da prescrição; • retirada do medicamento errado do estoque; • dose errada; • rotulagem inadequada ou inexistente; • desconhecimento da adesão ao medicamento; • •tempo insuficiente para conversar com os pacientes acerca de seus medicamentos; • inabilidade em se comunicar com o pacientes acerca da terapia WHO/MSH, 2001 Adesão • cumprir com as recomendações clínicas conforme o recomendado; • utilizar o medicamento como prescrito; • adotar as mudanças aconselhadas no estilo de vida; • realizar os procedimentos diagnósticos e de monitoramento recomendados Não-adesão Insucesso da farmacoterapia Sobras de medicamento com o paciente Exacerbar ou prolongar a doença Interferir na relação médico-paciente Elevação dos custos e desperdício de recursos Angustia e dano ao paciente

  7. O que usar Por que usar Com que usar Vias de administração Doses Horários de administração Quantidade de medicamentos Como preparar Como administrar Entrevista com os pacientes Contagem dos medicamentos Revisão de resultados clínicos Avaliação da Adesão Fatores que podem influenciara adesão ... • o custo - acesso aos medicamentos • a sensação de melhora do paciente • o tipo de tratamento (muitos medicamentos, aparecimento de efeitos adversos e falta de confiança) • aspectos sociais e culturais Aconselhamento • Reações adversas • Interações • Precauções • Outras informações • Conservação • Auto medicação • Riscos • Reutilização da receita Habilidades •Saber comunicar-se; •Ser paciente; •Saber ouvir; •Atitude de empatia e consideração ao usuário; •Saber técnicas de abordagem ao paciente;

  8. Responsabilidades do Farmacêutico • Analisar a prescrição médica. • •Identificar as necessidades do paciente em relação ao uso dos medicamentos e prover as informações necessárias. • •Manter-se atualizado. • •Conhecer, interpretar e estabelecer condições para o cumprimento da legislação pertinente. • •Manter atualizados os registros referentes a dispensação. • •Coletar e registrar ocorrências de reações adversas. • •Orientar o paciente sobre os cuidados e guarda dos medicamentos. • •Acompanhar e avaliar as tarefas do pessoal de apoio. Etapas principais Recebimento das prescrições; Interpretação; Aviamento dos medicamentos; Fornecimento dos medicamentos segundo normas ( erros); Comunicação com o paciente; Registro do atendimento Portanto ... (Aspectos Operacionais) • ler cuidadosamente a receita; a via original deve ser do paciente; • conferir, cuidadosamente, os medicamentos com a receita, quando da retirada da prateleira e, novamente, ao serem entregues ao paciente • indicar os medicamentos atendidos (carimbo); • indicar data do fornecimento nas 2 vias (farmácia e paciente), rubricando ao lado; • fornecer somente a quantidade necessária a um tratamento de tempo definido • orientar o paciente quanto ao uso e cuidados corretos dos medicamentos; • fazer controle administrativo (registro na movimentação de estoque) de tudo que é fornecido.

  9. Principais problemas relacionados à dispensação Interpretação errada da prescrição; Retirada do medicamento errado do estoque; Dose errada; Rotulagem/embalagem inadequada para fornecimento (propriedades do medicamento); Rotulagem inexistente ou inadequada; Desconhecimento da adesão ao tratamento; Conhecimento insuficiente do processo patológico; Tempo insuficiente para orientar o paciente;  Inabilidade de se comunicar com o paciente; • Falta de continuidade no estoque dos medicamentos . • Falta de preparo do profissional responsável pela tarefa para efetuar a dispensação. Principais questões: • Indicadores de prescrição: • no médio de medicamentos por consulta; • % medicamentos prescritos pelo nome genérico; • % receitas com antibióticos; • % receitas com injeções; • % medicamentos prescritos que pertencem à lista de medicamentos essenciais. • Tempo médio de dispensação; • % medicamentos prescritos que foram dispensados; % medicamentos dispensados adequadamente rotulados; • conhecimento do paciente sobre seus medicamentos

  10. Perguntas que um paciente deve fazer na hora do atendimento e que o profissional de saúde deve saber responder 1. PARA QUE E COMO? a) Que remédio é este e como você espera que ele me ajude? b) Como devo tomá-lo? c) Poderei ser capaz de perceber se ele vai me fazer bem? 2. O QUE É IMPORTANTE? a) Por que é importante eu tomar este remédio? b) O que aconteceria se eu não tomasse? 3. ALGUNS EFEITOS INDESEJÁVEIS a) O remédio provoca algum outro efeito que eu possa prevenir? b) O remédio causa algum problema? c) Posso dirigir carro (ou trabalhar com instrumentos) enquanto estou tomando o remédio? d) Posso tomar outros remédios ou plantas medicinais se quiser? e) Interfere com bebidas alcoólicas? 4. DURANTE QUANTO TEMPO? a) Vou tomar o remédio durante quanto tempo? b) Que faço se o remédio sobrar? c) Preciso voltar à consulta?

  11. Portaria no 344/98 “Aprovar o Regulamento Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial” “Nos estabelecimentos hospitalares, ..., os medicamentos ... deste Regulamento Técnico, ... , poderão ser dispensados ou aviados a pacientes internados ou em regime de semi-internato, mediante receita privativa do estabelecimento,... Para pacientes em tratamento ambulatorial será exigida a Notificação de Receita,...”

  12. Tipos de Notificação de Receita

  13. Avaliação de Padrões Indicados Portaria 344/98 – IMAS Nise da Silveira - abr/set 2001 Receitas de acordo com a Portaria 344/98 – IMAS Nise da Silveira - abr/set 2001

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