1 / 27

Tetrápodes

Tetrápodes. Prof. JM. Tetrápodes. São cordados do grupo (sub-filo) dos vertebrados, mandibulados (gnatos) e com quatro patas. As quatro classes são: Anfíbios, Répteis, Aves e Mamíferos. Anfíbios.

jereni
Download Presentation

Tetrápodes

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Tetrápodes Prof. JM

  2. Tetrápodes São cordados do grupo (sub-filo) dos vertebrados, mandibulados (gnatos) e com quatro patas. As quatro classes são: Anfíbios, Répteis, Aves e Mamíferos.

  3. Anfíbios Evoluíram, provavelmente, de ancestrais que compartilharam com peixes pulmonados de nadadeiras articuladas, invadiram o ambiente terrestre, mas ainda dependem da água (fase aquática e terrestre). As barbatanas articuladas desenvolveram-se em pernas locomotoras e hoje são cerca de 4.500 espécies. Geralmente vivem em regiões quentes (tropicais), mas também são encontrados em algumas regiões temperadas. Não foram encontradas espécies marinhas. São agrupados em 3 ordens: Urodela: os que apresentam cauda e cabeça diferenciada: salamandra Anuros: sem cauda, sem pescoço: sapos, pererecas e rãs (90%) Ápode: sem patas como a Cecília (cobra-cega)

  4. Características Gerais Pele fina e úmida onde ocorrem as trocas gasosas; Pecilotérmicos; Pele com glândulas produtoras de muco (evita desidratação e auxilia na locomoção e troca gasosa); Alguns com glândulas de veneno dispersas (sapo com glândulas paratóides); cores aposemáticas; Trocam gases por meio de pulmões saculiformes, por respiração cutânea e bucofaringeana (adultos); Girinos trocam gases por meio de brânquias externas; Mudas da pele (pele pode ser ingerida) e pode apresentar cromatóforos; Língua musculosa e protrátil para capturar a presa (função terrestre); Bioindicadores de poluição da água (extinção)

  5. Características Gerais Adultos excretam uréia (mesonéfrons) – economia de água – ambiente terrestre Girinos excretam amônia Coração com três cavidades (circulação dupla incompleta) Cerebelo pouco desenvolvido Olhos desenvolvidos com pálpebras e membrana nictitante Membrana timpânica atrás dos olhos Órgãos de Jacobson – câmaras nasais - olfato e paladar Dióicos de fecundação externa, comportamento de corte (coaxar), amplexo; Ovulíparos (botam óvulos não ovos); Ovo sem casca (depende da água para não ressecar); Desenvolvimento indireto (girino - filtrador) – autofagia da cauda; São anamniotos

  6. Diferenças Sapo: glândula paratóide, pele seca e rugosa e quase não apresenta membrana interdigital Perereca: apresenta pele lisa e discos (botões) adesivos nas pontas dos dedos Rãs: olhos esféricos com pálpebras; tímpano achatado; pele lisa e úmida; apresentam membrana interdigital Algumas salamandras podem apresentar fecundação interna e neotenia (larvas sexuais)

  7. Amniotos Os anfíbios são limitados a viverem em ambientes úmidos. Ao longo da evolução os vertebrados desenvolvem uma proteção contra a desidratação. Um ovo com casca relativamente impermeável. Além disso, desenvolveram pele áspera impermeável e rins que excretam urina concentrada, assim, puderam se distribuir amplamente pelo ambiente terrestre. O ovo amnioto apresenta casca calcificada impermeável à água, mas permite a passagem de gases, portanto não necessita de ambiente úmido. Dentro da casca aparecem membranas que protegem o embrião e auxiliam na sua manutenção, são elas: âmnio, córion e alantóide. A gema é o material nutritivo para o desenvolvimento do embrião até o momento da eclosão do ovo. Os amniotos são os répteis, aves e mamíferos.

  8. Répteis Os répteis são animais que conseguiram dominar de forma eficiente o ambiente terrestre. Tem seu ápice no período Jurássico (grandes répteis) e hoje apresentam cerca de sete mil espécies. Os répteis são um grupo parafilético, pois não inclui as aves, separando-se há certo tempo. No entanto, apresenta várias semelhanças estruturais e moleculares com esse grupo. Os grandes répteis tiveram grande irradiação adaptativa e o Brontosauruspesava mais de 30 toneladas e comia (herbívoro) mais de 230Kg de alimento diariamente. Chifres, espinhos, garras, bicos cortantes, asas, nadadeiras marcaram o sucesso desses animais já extintos. Agrupamos os atuais em três ordens: Chelonios:com carapaça(convexa) e plastrão (ventre) - tartaruga, cágado e jaboti Squamata:apresentam escamas - Serpentes (ofídios) e Lacertílios (lagartos e lagartixas) Lagartos como cobra-de-vidro são ápodos; quando atacados podem liberar a cauda (equilíbrio) e depois regenera; dentes na boca e língua pode sofrer protração e sua ponta tem muco; Ofídeos são desprovidos de pálpebras, bexiga urinária, esterno e abertura da orelha; Órgãos de Jacobson desenvolvidos; os maiores répteis atuais (píton e sucuri) Crocodila:apresentam escamas e placas dérmicas- jacarés, crocodilos, aligatores e gavial; pálpebras e membrana nictitante presentes; torce a presa; língua achatada e não protrátil;

  9. CaracterísticasGerais Pele grossa com cromatóforos, sem glândulas (somente de cheiro) e impermeável (queratina) dificultando a perda de água. A queratina auxilia a formação de escamas e placas dérmicas; Ocorre muda; Pode ocorrer o aparecimento de glândulas de veneno (serpentes e alguns lagartos); Pulmões maiores e mais eficientes que os dos anfíbios, tornando a respiração totalmente pulmonar e não mais realizada pela pele como nos anfíbios; Os répteis apresentam 2 átrios e 1 ventrículo (Septo de Sabatier), com exceção dos crocodilianos que apresentam 4 câmaras cardíacas. Forame de Panizza entre arcos aórticos (mergulho); hemáceaselípticas e nucleadas Apresentam cloaca; Excretam ácido úrico (maior economia de água); rins metanéfricos Maioria dióica com fecundação interna, macho apresenta pênis (hemipênis nos lagartos e serpentes) que é introduzido na cloaca da fêmea; Maioria ovípara, alguns eclodem os ovos dentro do corpo da fêmea (ovovivípara); Ovo com casca calcária protetora (fora d’água) – impermeável à água mas permeável aos gases; Desenvolvimento direto (embrião com dente único para sair do ovo); Os ovos depositados na areia ou ninhos dependem da temperatura para a definição do sexo do animal;

  10. Jacaré Gavial Crocodilo

  11. Serpentes Serpentes são predadores eficientes, pois apresentam órgãos sensoriais que auxiliam na caça (fosseta loreal- temperatura), não apresenta ossos torácicos, apresentam faringe elástica e musculatura desenvolvida. Serpentes não peçonhentas matam por constricção suas presas. Pulmão direito atrofiado Pode ocorrer sacos aéreos para reservar ar

  12. VENENOSOS X PEÇONHENTOS Apesar de vários livros abordarem o tema de forma incorreta, deve-se saber que animal peçonhento é o que consegue inocular o veneno na vítima (aranha-quelícera; escorpião-aguilhão; serpentes-presas). Já os seres venenosos apresentam glândulas de veneno ou produção de toxinas, mas não têm aparelho inoculador (sapo, fungo e até mesmo vegetais). SERPENTE X COBRA As chamadas cobras na realidade são serpentes. Cobra é um grupo exclusivo de serpente européia. RECONHECER SERPENTE PEÇONHENTA Há várias formas de reconhecimento para saber se a serpente é peçonhenta ou não, mas isso varia muito entre as espécies e regiões. No Brasil, uma medida eficiente é a presença da fosseta loreal. Este aparelho é um orifício, entre a narina e olho, adaptado a perceber a radiação térmica (calor), é importante na caça noturna. As serpentes que apresentam este aparelho, em geral, é peçonhento. A dentição e disposição das escamas também são medidas importantes, porém inviáveis. As características que os livros didáticos trazem a respeito de cauda bruscamente afilada, cabeça triangular, pupila dos olhos e hábito noturno ou diurno funcionam bem na Europa, mas não aqui.

  13. Áglifa: sem presas inoculadoras, dentes de tamanhos iguais, sem risco. Ex: Sucuris e jibóias Proteróglifa: Dente inoculador na parte superior e anterior (frente), sulcado (escorre o veneno) Ex: coral verdadeira. Opistóglifa: Dente inoculador na parte superior e de trás da boca, é sulcado para escorrer o veneno. Portanto, dependendo do tamanho da presa pode ser difícil inocular o veneno. Ex: coral falsa Solenóglifa: O mais eficiente. O dente inoculador possui um canal interno que funciona como injeção. O dente fica na parte superior e é projetado para frente quando ocorre o bote e retorna a posição normal em seguida. Ex: jararaca, cascavel

  14. Venenos Neurotóxico: dormência, atua no SN, paralisia, compromete sistema neuromuscular; problemas respiratórios e circulatórios; compromete visão. Cascavel e coral Hemolítico: Hemólise; urina escura. Cascavel Proteolítico: Dor local e necrose. Urutu, jararaca Coagulantes: Impede a coagulação sanguinea; em grandes doses é fatal.

  15. Aves As aves surgiram dos ancestrais em comum de répteis voadores ou bípedes que criaram penas para adorno de cópula e controle de temperatura (ainda há divergências de teorias) no período Jurássico. O fato desses animais conseguirem voar faz com que ocupem um novo espaço e se desloquem com mais facilidade entre locais de grande distância. Apresentam elevado metabolismo e grande cuidado parental. As aves apresentam cerca de 10 mil espécies das mais variadas cores e tamanhos.

  16. Características Gerais presença de penas e membros anteriores transformados em asas bico no lugar de dentes pele queratinizada com estruturas como: penas, bico, garras e escamas dos pés; glândula uropigiana na cauda que produz óleo para impermeabilização das penas; pulmões que funcionam como bolsas achatadas coladas paralelamente, além de sacos aéreos (expansões dos pulmões) facilitando o vôo e a oxigenação dos órgãos (diminuem a densidade corporal); homeotermos; circulação dupla e completa; hemáceas ovais e nucleadas Rinsmetanéfricos com excreção de ácidoúrico Encéfalo e cerebelodesenvolvidos; grandeacuidade visual; cloaca; fecundação interna por meio de pênis (avestruz, cisne e pato) ou atrito entre as cloacas; ovíparos, incubação em ninhos (calor do corpo dos pais) e cuidado parental; ovo com casca calcária; desenvolvimento direto; siringe é o órgão responsável pelo canto, localizado na faringe; diferentes hábitos alimentares;

  17. Adaptações para o voo: Ossos pneumáticos (mais leves por serem ocos); Presença de sacos aéreos; Penas cobrindo o corpo; Corpo aerodinâmico com pés ventrais; Membros anteriores modificados em asas; Defeca constantemente com massas de ácido úrico (perde peso); Presença de quilha (osso ligado ao esterno que auxilia na musculatura ligada ao vôo); Ausência de bexiga urinária (exceto avestruz) e ser ovíparos; Membrana transparente nos olhos que faz com que o animal enxergue ao voar e não resseque os olhos (voa de olho fechado), acuidade visual (foco);

  18. Observações finais Obs1 – A Archaeopteryx (ave-lagarto) é a ave mais antiga (fóssil) que se conhece, apresentava penas, cauda comprida, fúrcula, garras e dentes aproximando-se bastante de répteis. Obs2 – Aves utilizam penas para corte (coloridas e compridas) e voo. Obs3 - Tem cuidado parental, cuidam intensamente de filhotes até poderem voar e criam ninhos. Protegem os ovos e garantem o calor para o filhote por meio do corpo. Obs4 – Comem insetos, pequenos animais, filtram água, vegetais, néctar...são ótimos polinizadores. Obs5 – Sistema digestório formado por: Faringe, esôfago, Papo (reserva e umidifica alimento), Estômago mecânico (moela), Estômago químico, pâncreas, Intestino, Cloaca. Obs6 – “Leite de pombo”: alimenta filhote – células glandulares no papo; Obs7 – Aves marinhas apresentam glândulas especiais para eliminar o sal ingerido.

  19. Mamíferos Vertebrados complexos que surgem de uma linhagem de répteis e convivem com eles. São adaptados a diversos ambientes pelo fato de também serem homeotérmicos. Apresentam obrigatoriamente: pêlos, glândulas mamárias e diafragma. Seus tamanhos e formas são bastante variados e podem ser aéreos, terrestres e aquáticos. O leite é o principal alimento dos filhotes.

  20. Características Gerais Pele queratinizada e anexos como: pêlos, unhas, cascos, chifres, cornos... Glândulas sudoríparas, mamárias, lacrimais, sebáceas e de cheiro. Pulmões alveolares (eficiente) Homeotermos Circulação dupla e completa (hemáceas anucleadas) Ânus separado da abertura urogenital Excreta uréia Órgãos copulatórios e fecundação interna Desenvolvimento direto Cuidado parental Fêmeas passam por ciclos (cio) Novidade evolutiva: útero e placenta

  21. Grupos Mamíferos Prototérios ou Monotremados: ornitorrinco e equidna - não há mamilos nem vagina e útero, botam ovos e apresentam bico Mamíferos Metatérios: vivíparos marsupiais – gambá, canguru, coala... Eutérios ou placentários (têm placenta que nutre o embrião): várias ordens como quirópteros, primatas, cetáceos, carnívoras, roedores ...

  22. Considerações finais Ornitorrincos são ovíparos e marsupiais desenvolvem-se numa bolsa no ventre da mãe. Os primatas aparecem aí atingindo um grau de complexidade evolutiva bem grande e dando origem ao homem. Aí surge uma grande habilidade manual e dedo polegar opositor, grau elevado de inteligência, criação de instrumentos que auxiliam em suas vidas (tecnologia) e padrões culturais. Grande capacidade de expressões faciais e comunicação em grupos.

More Related