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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO. PROCESSO. REFERENCIAL TEÓRICO DE ENFERMAGEM. Teoria Origina-se do grego ( theoria) que significa “visão”; Processo intelectual e racional que inclui a comparação, experimentação e a descoberta de relações;

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  1. UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO PROCESSO

  2. REFERENCIAL TEÓRICO DEENFERMAGEM • Teoria • Origina-se do grego (theoria) que significa “visão”; • Processo intelectual e racional que inclui a • comparação, experimentação e a descoberta de relações; • Favorece visões intelectuais sobre o modo de como profissionais devem exercer a sua prática;

  3. Constitui uma forma sistemática de olhar para o mundo para descrevê-lo, explicá-lo, prevê-lo ou controlá-lo; • Compõe-se de conceitos, definições, modelos e proposições.

  4. REFERENCIAL TEÓRICO DE ENFERMAGEM • Modelos Conceituais - Referenciais Teóricos • São construídos sistematicamente, baseados em conhecimento científico, logicamente relatados e identificam o componente essencial da prática de enfermagem;

  5. Proposições que descrevem e explicam fenômenos; • Não têm poder de predição ou controle de fenômenos, não são portanto testáveis; • Referem-se a idéias globais sobre indivíduos, grupos, situações e eventos de interesse.

  6. Processo de Enfermagem - Metodologia • Método: ordem que se deve impor aos diferentes processos; • Metodologia : estudo dos métodos; • Processo: série de ações sistematizadas e progressivas visando a determinado fim; • Processo de Enfermagem: ações sistematizadas e seqüenciais que visam o cuidado enfermagem ao indivíduo, família e comunidade.

  7. PROCESSO • O processo de enfermagem representa um instrumento no planejamento e execução dos cuidados de enfermagem; • É um método usado por enfermeiros para coletar dados, planejar, implementar e avaliar o cuidado; • Requer habilidades especiais de coleta de dados, de entrevista, de comunicação, bem como, a capacidade de agrupar informações, identificar objetivos e os meios para alcançá-los; Etapas ou fases.

  8. ETAPAS DO PROCESSO DEENFERMAGEM • Coleta de dados • Diagnóstico • Planejamento • Implementação • Avaliação

  9. Processo de coleta, agrupamento, verificação e comunicação dos dados sobre um cliente • PROPÓSITO: • estabelecer dados sobre o nível de saúde / doença • identificar práticas de saúde • determinar a história da doença, expectativas e objetivos

  10. COLETA DE DADOS: • exame físico de enfermagem • história de enfermagem / entrevista • resultados laboratoriais e testes diagnósticos

  11. FONTES DE DADOS: • * Cliente, família • * Membros da equipe de saúde • * Prontuário • * Anotações / dados da literatura

  12. MÉTODOS DE COLETA DE DADOS: • * OBSERVAÇÃO: envolve órgãos de sentido (inspeção, ausculta, palpação e percussão) • * INTERAÇÃO: entrevista (estruturada, aberta, semiestruturada), • questionário (troca verbal, técnicas grupais ou individuais) • * MENSURAÇÃO: observação com instrumento (antropometria)

  13. FINALIDADES DO EXAME FÍSICO • Coletar dados • Prestar assistência integral • Formular um diagnóstico

  14. EXAME CLÍNICO DE ENFERMAGEM(OLIVEIRA, 1991) • Consiste no exame geral do cliente por meio da observação, interrogação, aplicação de testes psicológicos, etc.; • Inclui o exame físico de enfermagem; • Alta acuidade (capacidade de identificar disfunção orgânica);

  15. Baixa especificidade (identificar grau e natureza);

  16. INSTRUMENTOS: interação, observação e mensuração • COMPONENTES BÁSICOS: • história da doença atual • identificação • condições familiares, ambientais, sociais e psicológicas

  17. DIMENSÕES DA COLETA DE DADOS: • física e desenvolvimento • emocional • social • espiritual • intelectual

  18. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM • Análise e interpretação dos dados: • determinação dos diagnósticos • Caráter probabilístico constituído de inferências • Processo de formação de um diagnóstico exige: • objetividade • pensamento crítico • tomada de decisão

  19. Na formulação dos diagnósticos podem ocorrer erros de: omissão e execução

  20. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM • É uma afirmação sumária, concisa, que identifica problemas do cliente, e os torna passíveis de serem tratados por intervenções de enfermagem; • Não deve ser entendido como parte do diagnóstico médico ou da implementação do regime médico, e sim uma função independente.

  21. EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIAGNÓSTICODE ENFERMAGEM • Enfermagem Moderna: desde Florence Nightingale • MacManus (1950): usou o termo genérico “diagnóstico” • Vera Fry (1953): usou pela primeira vez o termo para a enfermagem

  22. Abdellah (1960): lista dos 21 problemas de enfermagem • Levine (1967): “trophicognosis” • Em 1982: criada a North American Nursing Diagnosis Association (NANDA) • Em 1986: aprovada a Taxonomia I da NANDA

  23. Em 1992: Taxonomia I Revisada (110 D.E.) • Em 1994: Taxonomia I R (128 D.E. - 5 níveis)

  24. TAXONOMIA: termo que se refere à ciência de classificação; é um sistema de organização baseado em uma lógica e no relacionamento entre os itens a serem classificados;

  25. NANDA: desenvolveu uma taxonomia usando padrões de respostas humanas; consiste na ordenação dos DE em pequenos grupos sob títulos definidos; • OUTRAS: os DE podem ser organizados alfabeticamente ou de acordo com outros sistemas (como os padrões funcionais de Gordon).

  26. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM • Definição apresentada na nona Conferência da NANDA • “É um julgamento clínico das respostas do indivíduo, da família ou da comunidade aos processos vitais ou aos problemas de saúde reais ou potenciais, os quais fornecem a base para a seleção das intervenções de enfermagem, para atingir resultados pelos quais o enfermeiro é responsável.”

  27. TIPOS DE DIAGNÓSTICOSDE ENFERMAGEM • REAL: Descreve um julgamento clínico validado pois estão presentes características definidoras principais • RISCO: Aquele em que o cliente está mais vulnerável a desenvolver o problema em decorrência de uma determinada situação

  28. SÍNDROME: É um agrupamento de diagnósticos atuais e de risco que podem estar presentes

  29. COMPONENTES DO DIAGNÓSTICO DEENFERMAGEM • Afirmação: nome propriamente dito • Etiologia: fatores relacionados • Sintomatologia: características definidoras

  30. Exemplo: • Mobilidade física prejudicada relacionada a depressão severa associada a inabilidade de mover-se significativamente no leito

  31. DECLARAÇÃO DIAGNÓSTICA • Descreve o estado de saúde do cliente e fatores que têm contribuído para este estado

  32. SAE • Diagnóstico Médico • Descreve o processo de doença - Orientado para a patologia - Mantém-se constante - Guia as ações médicas - Complementa o D.E. - Sistema de classificação bem definido • Ex: Pneumonia

  33. Diagnóstico deEnfermagem • Descreve uma resposta individual - Orientado para o indivíduo • Muda com as respostas • Guia o cuidado independente • Complementa o Diag. Médico • Não é ainda universalmente aceito • Ex: Eliminação traqueobrônquica ineficaz

  34. PLANEJAMENTO • Determinação de um plano de ação para assistir ao cliente a alcançar um objetivo • Estabelecimento de prioridades: • conceito de triagem • hierarquia das necessidades de Maslow • plano terapêutico

  35. Estabelecimento dos objetivos: • curto prazo • longo prazo • Critérios de resultados ou resultados esperados

  36. PLANEJAMENTO • OBJETIVOS • Áreas de domínio: • * Cognitivo • * Afetivo • * Psicomotor

  37. Necessidade de: • * Identificar um comportamento final • * Descrever condições sob as quais ele ocorrerá • * Delinear período de tempo

  38. Componentes: data, verbo de ação, conteúdo, elemento tempo e assinatura.

  39. PLANEJAMENTO • Objetivos devem expressar de forma clara uma intenção e descrever atributos mensuráveis e observáveis: necessidade de identificar um comportamento final

  40. Definição de estratégias: • · ensino / aprendizagem • · cuidado • · resolução de problemas • · modificação de comportamento

  41. Estabelecer um plano de ação: • · como? • · onde? • · quando? • · por quem?

  42. IMPLEMENTAÇÃO • Intervenções de enfermagem interdependentes • Momento de maior interação e participação do cliente • Plano revisado e modificado várias vezes

  43. Implementação de estratégias: • · assistindo ao cliente em suas atividades • · orientando e educando cliente e/ou família • · fornecendo cuidados • · supervisionando • Evolução

  44. AVALIAÇÃO • Deve estar presente durante todo o processo • Pode ser de caráter somativo ou formativo • Avaliação: Processo - estrutura - resultados

  45. CONSIDERAÇÕES FINAIS • Necessidade de conscientização de que a sistematização da assistência de enfermagem permite uma melhor identificação das condições gerais do cliente, fundamenta a prática de enfermagem e permite o desenvolvimento de um conhecimento próprio para a profissão;

  46. Conscientização de que a competência profissional abrange uma visão integrada e articulada dos vários aspectos da sua prática; • Conscientização de que a complexidade da • assistência pressupõe compromisso do enfermeiro (e aluno) com o "cuidar" sistematizado.

  47. Exercício • No estudo de caso abaixo, utilizando o seu raciocínio clínico, identifique no mínimo 4 diagnósticos de enfermagem e os seus componentes estruturais (título, fator relacionado e características definidoras)

  48. J.S.M, 22 anos, foi submetido a uma cirurgia para remoção de um tumor de laringe, havendo necessidade de confecção de uma traqueostomia definitiva. O paciente obteve alta hospitalar e retornou ao ambulatório 20 dias depois com a seguinte história clínica: Encontrava-se ansioso e relatou que não estava conseguindo conviver com esta situação de ter uma traqueostomia, não conseguindo olhar-se no espelho, além disso estava encontrando dificuldade de manter o padrão de comunicação com as pessoas devido a mesma, com isto está se afastando das pessoas, preferindo estar só.

  49. Ao exame físico foi observado que a cânula de traqueostomia estava com muita secreção retida, com aspecto purulento e com odor fétido, acarretando retenção de secreção e tosse ineficaz. O mesmo apresentava 38 graus Celsius de temperatura. Ao final da consulta, após as orientações e os procedimentos, o paciente demonstrou desejo de ser acompanhado por um padre ou um grupo religioso que pudesse oferecer-lhe ajuda.

  50. Alguns diagnósticos identificados:

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