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Proteínas Plasmáticas

Proteínas Plasmáticas. Bioquímica Clínica Profª Alessandra Vale Daur. Aminoácidos e Proteínas. Proteínas são as biomoléculas mais abundantes em todos os seres vivos e exercem funções fundamentais de todos os processos biológicos.

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Proteínas Plasmáticas

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Presentation Transcript


  1. Proteínas Plasmáticas Bioquímica Clínica Profª Alessandra Vale Daur

  2. Aminoácidos e Proteínas Proteínas são as biomoléculas mais abundantes em todos os seres vivos e exercem funções fundamentais de todos os processos biológicos. São polímeros complexos de aminoácidos, unidos entre si por ligações covalentes específicas. São constituídas por 20 diferentes aa

  3. A combinação entre estes 20 aminoácidos reunem infinitas combinações – possibilitando a formação de milhões de diferentes estruturas.

  4. Proteínas Totais • O número de proteínas distintas dentro de célula humana está estimado entre 3000 a 5000. • Somente no plasma sanguíneo foram identificados mais de 300 proteínas diferentes. • Dentre as funções das proteínas plasmáticas, temos: transporte, manutenção da pressão oncótica, tamponamento de alterações do pH, imunidade humoral, atividade enzimática, coagulação e resposta de fase aguda.

  5. O laboratório de bioquímica mede rotineiramente as concentrações de “proteínas totais” e de “albumina”. A fração de globulina é relatada nos laudos fazendo a diferença entre os dois primeiros resultados. A eletroforese de uma amostra de soro separa suas proteínas em cinco bandas (gama, beta, alfa 1, alfa 2 e albumina). Proteínas Totais PT = ALBUMINA + GLOBULINAS

  6. Metabolismo das Proteínas • Três principais fatores irão determinar a concentração das proteínas: velocidade de síntese, velocidade do catabolismo, e o volume de líquido no qual as proteínas estão distribuídas. • Síntese: grande parte das proteínas plasmáticas são sintetizadas no fígado. Outras são produzidas pelos linfócitos = imunoglobulinas, apolipoproteínas = enterócitos e Beta 2 microglobulina (proteína de superfície celular).

  7. Metabolismo das Proteínas • Distribuição: os valores normais de proteínas totais no plasma é em torno de 7 g/dl. A concentração das proteínas no espaço vascular é afetada pela distribuição líquida. • Catabolismo: As proteínas são degradadas através do corpo e os aminoácidos ficam disponíveis para síntese outras proteínas celulares.

  8. Hiperproteinemia • Desidratação: a desidratação causa o aumento de todas as frações protéicas na mesma proporção. Pode ocorrer por uma ingestão inadequada de líquidos ou por perda brusca de água (vomitos, diarreia....)

  9. Hiperproteinemia • Enfermidades monoclonais: mieloma múltiplo, macroglobulinemia de Waldenstrom e doença da cadeia pesada. Essas patologias causam a elevação de imunoglobulinas, aumentando os níveis de proteínas totais. • Enfermidades policlonais crônicas: lupus, infecção bacteriana crônica.

  10. Hipoproteinemia • Aumento do volume plasmático: hemodiluição • Perda renal de proteínas: síndrome nefrótica e glomerulonefrite crônica. • Perda de proteínas pela pele: queimaduras severas. • Distúrbio da síntese protéica: redução de aminoácidos, insuficiência hepatocelular. • Outras causas: colite ulcerativa, doença de Crohn, edema, hemorragia grave, leucemia, má absorção e outras mais.

  11. Proteínas na Urina - proteinúria Proteinúria é a presença de quantidades excessivas de proteína na urina. As proteínas de baixa massa molecular (albumina) frequentemente são filtradas pelo glomérulo mas são totalmente reabsorvidas pelo tubulo renal.

  12. Coleta Para determinação das proteínas na urina são utilizadas urina de 12 ou 24 horas Manter em refrigerador Amostras congeladas são estáveis por 1 ano

  13. Frações protéicas – Albumina

  14. Frações protéicas – Albumina • Aprox. 60% das proteínas no plasma. • Síntetizada no parenquima hemático • Sintese diminuida por citocinas inflamatórias • Meia vida de 15-19 dias

  15. Frações protéicas – Albumina • Funções: • Regulação osmótica: grande quantidade no organismo – no espaço intravascular – papel na pressão coloidosmótica (75 a 80% do efeito osmótico do plasma) – um dos fatores que distribuem água entre os compartimentos intra e extracelulares.

  16. Frações protéicas – Albumina • Funções: • Transporte e armazenamento – por ser altamente polar ( até 200 cargas em pH 7,4) apresenta uma grande capacidade de ligação não seletiva a muitos compostos pouco solúveis em água, como por exemplo: - Ácidos graxos livres, bilirrubina e alguns farmacos.

  17. Frações protéicas – Albumina • Hiperalbuminemia: a elevação dos níveis de albumina é muito raro (exceto na desidratação). • Hipoalbuminemia: redução de síntese pelas células hepáticas devido a hepatopatias, desnutrição=falta de AA, hemorragias, queimaduras ( a pele é o maior local de armazenamento de albumina extravascular)

  18. Frações protéicas – Albumina • Avaliação laboratorial da hipoalbuminemia: • Elevação de PCR = sugere processo inflamtório. • Proteinúria acima de 3 g/dl = síndrome nefrótica. • Provas de função hepática = em pacientes cirróticos devem estar elevadas. • Provas qualitativas e quantitativas de gordura fecal. • Eletroforese sérica = para detectar hipergamaglobulinemia.

  19. Região Alfa1-Antitripsina (AAT) • Sintetizada predominantemente nos hepatócitos. • Faz a proteção alveolar, atuando com antiprotease. • Inativa a elastase dos neutrófilos, enzima liberada durante a fagocitose, que destrói a parede alveolar.

  20. Região Alfa1-Antitripsina (AAT) • O primeiro sintoma na redução é a dispnéia. • As proteases em excesso destroem as paredes alveolares e causam enfisema. • Uma deformidade genética pode causar a redução da produção pelos hepatócitos. Este defeito genético atinge 1 em cada 3000-5000 indivíduos. • O tabagismo acelera o aparecimento dos sintomas em 10 anos. Elevando os números de neutrófilos nos alvéolos.

  21. Região Alfa1-Glicoproteína Ácida • Sua função exata ainda não está bem definida, atua na inibição da progesterona e também está vinculada a fármaco-cinética de algumas drogas. • Apresenta aumento na artrite reumatóide, lupus eritematoso sistêmico, neoplasma maligno, queimaduras e infarto do miocárdio. • A redução ocorre na má-nutrição, enfermidade hepática severa, síndrome nefrótica e gastroenterites.

  22. Região Alfa1-Fetoproteína • Proteína sintetizada no fígado, usada como marcador tumoral. • A elevação dos níveis não é específica de malignidade, usada principalmente para monitorar pacientes submetidos a cirurgias ou quimioterapia. • Está presente em até 75% das hepatopatias benignas (cirrose, hepatite alcoólica, doenças inflamatórias intestinais e colite ulcerativa.

  23. Região Alfa2 Haptoglobina (HAP) • Realiza o transporte da hemoglobina livre para o sistema retículo endotelial, onde é degradada. • Quando a hemoglobina não está ligada a haptoglobina é filtrada pelos glomérulos e precipita nos túbulos, causando enfermidades renais.

  24. Região Alfa2-Macroglobulina (AMG) • A avaliação da AMG raramente tem valor clínico. • É inibidora das proteases. • Diminuida em pacientes com artrite reumatóide e mieloma múltiplo. • Aumentado em deficiências de alfa1-antitripsina e neoplasias.

  25. Região Alfa2 Haptoglobina (HAP) • Realiza o transporte da hemoglobina livre para o sistema retículo endotelial, onde é degradada. • Quando a hemoglobina não está ligada a haptoglobina é filtrada pelos glomérulos e precipita nos túbulos, causando enfermidades renais.

  26. Região Alfa2-Ceruloplasmina (CER) • Responsável por transportar 90% do cobre no plasma. • Aumentado em infecções, doenças malignas e traumas. • Importante no diagnóstico da doença de Wilson. • Nessa patologia ocorre a diminuição de CER, levando a redução da incorporação do cobre na apoproteína, elevando a deposição nos rins, fígado e cérebro.

  27. Região Beta1- Transferrina (TRF) • Proteína transportadora de ferro. • A sua avaliação é útil no diagnóstico da anemia ferropênica. • Na deficiência de ferro o teor de TRF está aumentado devido ao aumento de síntese, porém a proteína está menos saturada com o ferro.

  28. Região Beta2-Fibrinogênio • Sintetizada pelo fígado, atua como substrato para a ação da enzima trombina. • Valores reduzidos, levam a uma coagulação intravascular descompensada, resultando em episódios esporádicos de sangramento.

  29. Região Gama - PCR • Sintetizada pelo fígado, está presente no plasma de pacientes com doenças agudas. • Marcador não específico, de resposta de fase aguda. • Está associado com o sistema auto-imune e atua na ativação do complemento e fagocitose.

  30. Região Gama-Imunoglobulinas • São glicoproteínas sintetizadas pelo sistema imune em resposta a uma partícula estranha. • IgG, IgM, IgA, IgD e IgE. • IgG: 85% das imunoglobulinas totais. De pequeno tamanho, difundo para o espaço extravascular e atravessa a placenta. • Serve para neutralizar toxinas nos espaços teciduais, produzidos em resposta à bactérias e vírus.

  31. Região Gama-Imunoglobulinas • A IgG é aumentada em doença hepática crônica, infecção crônica, doenças auto-imunes e doenças parasitárias. • IgA: fornece proteção anti-séptica, presente nas mucosas, atua como primeira barreira, encontrada na saliva, suor, leite, lágrimas, colostro e secreções gastrointestinais.

  32. Região Gama-Imunoglobulinas • IgM: é primeira imunoglobulina produzida pelo feto. • Primeira resposta imune ou estimulo antigênico. • Devido ao sua elevada massa molecular, fica confinada ao espaço intravascular. • Níveis elevados em recém nascidos (1° semana de vida) sugere infecção pré-natal (rubéola, CMV, toxoplasmose...)

  33. Região Gama-Imunoglobulinas • IgD: função específica ainda desconhecida, estrutura similar a IgG, pode estar relacionada como receptor de antígenos na superfície de linfócitos B. • Valores aumentados em doença auto-imune, infecção crônica. • IgE: encontrada em pequenas quantidades no plasma, expressa um resposta alérgica e imunidade antiparasitária.

  34. Eletroforese de Proteínas • Normalmente a eletroforese das proteínas séricas exigem bandas que correspondem a albumina, alfa-1 e alfa-2-globulinas, beta-globulinas e gamaglobulinas.

  35. Padrão de reação aguda • Elevação do fibrinogênio(não esta presente no soro) • Aumento de alfa-1 antitripsina (pouco frequente) • Aumento de haptoglobinas (região alfa-2) • Aumento de ceruloplasmina • Aumento da PCR (área de interface beta-gama)

  36. Padrão da síndrome nefrótica • Redução dos níveis de albumina. • Aumento dos níveis de alfa-2. (maior do que ocorre na reação aguda).

  37. Padrão da cirrose • Redução dos níveis de albumina. • Aumento dos níveis de gamaglobulinas. • Graus variáveis de incorporação do pico beta no pico gama. (quanto mais pronunciado a ponte de beta-gama, mais sugestivo de cirrose)

  38. Elevação de gamaglobulina policlonal • Aumento da área total da regiao gama. • Infecções crônicas, tuberculose, lupus, e outros.

  39. Hipogamaglobulinemia • Redução dos níveis da região gama. • Sugestivo da variante de cadeia leve – mieloma múltiplo.

  40. Pico de gamopatia monoclonal • Pico alto e delgado na região gama. • A maioria apresenta mieloma.

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