IPAM - Instituto Paulista de Magistrados

1. IPAM - Instituto Paulista de Magistrados Curso de Capacitação de Conciliadores e Mediadores Judiciais Módulo I Lia Regina Castaldi Sampaio 22 de Agosto l.sampaio@uol.com.br

2. Comunicação e Conflito l.sampaio@uol.com.br

3. Interrelações • Afetivas • Profissionais • Sociais l.sampaio@uol.com.br

4. Interrelações • Momentâneas • Duradouras • Formais • Informais l.sampaio@uol.com.br

5. Aspectos Sociológicos • Paradigmas: conceitos formados que variam de sociedade p/sociedade • Ilusórios/Imaginários: conceitos p/assegurar equilíbrio-(falsa sensação de segurança) • Preconceitos: nascem c/ a falta de conhecimento. Conceitos predeterminados e não questionados l.sampaio@uol.com.br

6. Ilusórios l.sampaio@uol.com.br

7. Ilusórios l.sampaio@uol.com.br

8. Ilusórios l.sampaio@uol.com.br

9. Ilusórios l.sampaio@uol.com.br

10. Aspectos Psicológicos • Equilíbrio entre ter e ser • Identidade: a soma de todas as partes • conceito de si mesmo: psicofísico • afetos • profissões • propriedades l.sampaio@uol.com.br

11. Contrato Tácito-Psicológico • Satisfazerinteresses e expectativas • Atendernecessidades e desejos • Conscientesouinconscientes • Busca da auto-realização e prazer • A rupturageraconflitos l.sampaio@uol.com.br

12. Exemplos de contrato tácito psicológico • nas Famílias expectativas em relação à: • fidelidade • respeito • compreensão • atenção • companheirismo l.sampaio@uol.com.br

13. Exemplos de contrato tácito psicológico nas organizações: • por parte dos empregados: promessas de salários ou vencimentos; jornada de trabalho; garantias de não ser transferido inesperadamente. • por parte dos dirigentes: expectativa de que os funcionários sejam leais; mantenham segredos profissionais; melhorem a imagem da empresa. l.sampaio@uol.com.br

14. Mudanças no contrato tácito psicológico • mudança: é a causa-raiz de todos os conflitos, sejam familiares, organizacionais, societários, comunitários, comerciais, etc • intervenção em um sistema l.sampaio@uol.com.br

15. Elementos envolvidos em mudanças • relacionamentos interpessoais • bens • poder • princípios • valores • crenças: políticas, religiosas, científicas, etc. l.sampaio@uol.com.br

16. Comunicação l.sampaio@uol.com.br

17. Axiomas da Comunicação Segundo Paul Watzlawick, os axiomas são estruturas básicas que regulam todo o processo de comunicação, permitindo uma clara conceitualização desse processo. Watzlawick, Paul et al. (1993), Pragmática da Comunicação Humana, São Paulo, Cultrix l.sampaio@uol.com.br

18. 1º Axioma • “ Não se pode não comunicar” atividade, inatividade, silêncio, gesto, palavra ( tudo tem o poder da comunicação) Obstáculos: - rejeição da comunicação - desqualificação da comunicação - o sintoma como comunicação l.sampaio@uol.com.br

19. 2º Axioma • “ Toda comunicação tem um aspecto de conteúdo ( informação) e de relação , tal que o segundo classifica o primeiro.” Metacomunicação. -Toda comunicação tem dois níveis: conteúdo e relação - A comunicação transmite fatos, opiniões, sentimentos e experiências(conteúdo- dados da informação); - Exprime,direta ou indiretamente, algo sobre os interlocutores(relação – como deve ser considerada a informação- contexto); l.sampaio@uol.com.br

20. 3º Axioma • “A naturezade uma relação está na contingência da pontuação das seqüências comunicacionais entre os comunicantes”. Obstáculos: -ocorre quando um dos comunicantes não possui a mesma quantidade de informação do outro. -pontuações na família ( seqüência) l.sampaio@uol.com.br

21. 4º axioma • “ Os seres humanos comunicam- se digital e analogicamente” • Digital= verbal ( aspecto do conteúdo) • Analógica= não verbal ( aspecto relacional) l.sampaio@uol.com.br

22. 5º axioma • “Todos os intercâmbios comunicacionais são simétricos ou complementares, segundo se baseiam na igualdade ou na diferença” Obstáculo: assimetria= resulta competição l.sampaio@uol.com.br

23. Comunicação • Emissor • Canal de transmissão da mensagem • Mensagem • Receptor l.sampaio@uol.com.br

24. Formas de comunicação • verbal • não-verbal ( corporal) • para-verbal (sons , entonaçao) • contexto l.sampaio@uol.com.br

25. Comunicação falar para o outro falar com o outro concentrar-se no concentrar-se no passado. futuro discutir sobre o certo enfrentar o problema e o errado buscar culpados esclarecer os interesses- responsabilidade tirar vantagens criar opções l.sampaio@uol.com.br

26. Escuta Ativa • Técnica em que aquele que escuta, decodifica as várias mensagens transmitidas, sejam elas verbais, não- verbais e para-verbais, com a identificação dos elementos internos intencionais do emissor, incluindo fatores emocionais expressados na mensagem. l.sampaio@uol.com.br

27. comunicação-emoção • comunicação e emoção encontram-se intrinsecamente interligados. Emoção: • delimita, • restringe ou • amplia a intenção do comunicador e a compreensão do receptor l.sampaio@uol.com.br

28. Sentimento e Emoção Sentimento:é quando a emoção se prolonga, se diferencia e perde o caráter anárquico. É mais estável, mais tênue, mais duradouro e menos intenso. Emoção: estado afetivo intenso, sobrevém de modo súbito. Geralmente desencadeada por fator externo, acompanhada por reações breves. l.sampaio@uol.com.br

29. Conflito l.sampaio@uol.com.br

30. Conflito • Conceito de homeostase (auto-regulação) • Conflito: é um conjunto de propósitos, métodos ou condutas divergentes. Seu oposto é a convergência: objetivos, processos, métodos ou condutas que criam ordem, estabilidade e unidade de direção. l.sampaio@uol.com.br

31. Conflito Visão negativa • o conflito tem caráter negativo • há sempre um ganhador e um perdedor • emoções devem ser controladas • não há negociação sem concessão ou imposições • o outro é inimigo que deve ser combatido l.sampaio@uol.com.br

32. Reações ao conflito • desprezo • desconforto • frustração • decepção • medo- reação: ataque fuga paralisia l.sampaio@uol.com.br

33. Conflito Visão positiva • oportunidade de crescimento e mudança • emoções precisam ser tratadas e ouvidas • existem soluções possíveis • ambas as partes podem ganhar • boa comunicação traz boa solução • lidar com os problemas de forma conjunta pode suavizar desavenças e resolver o problema l.sampaio@uol.com.br

34. Tipos de conflito • conflito latente: o que não se manifestou • conflito manifesto: o que foi expresso l.sampaio@uol.com.br

35. Tipos de conflito • conflito subjetivo: o que está contido nas inter-relações e influenciam o conflito objetivo. (emoções, sentimentos, percepções, intenções) • conflito objetivo: o que está contido na disputa por valores mensuráveis. ( bens quantificáveis, coisas) l.sampaio@uol.com.br

36. Fases do conflito (Rummel) • conflito latente • manifestação do conflito • busca do equilíbrio de poder • equilíbrio do poder ou • ruptura do equilíbrio l.sampaio@uol.com.br

37. l.sampaio@uol.com.br

38. Posições • os discursos fechados o que se diz querer as exigências as finalizações e as condições o que se diz que vai fazer o que se diz que não vai fazer l.sampaio@uol.com.br

39. Interesses • as preocupações • os temores • os desejos • as expectativas l.sampaio@uol.com.br

40. Necessidades Básicas: • segurança • bem-estar econômico • sentimento de pertencer • reconhecimento • controle sobre a própria vida l.sampaio@uol.com.br

41. Posições x Interesses Posições Interesses e Necessidade l.sampaio@uol.com.br

42. Administração do conflito Adversarial Não Adversarial • enfrentam cooperam • terceiro decide pessoas decidem • processo formal informal • um/dois perdem todos ganham l.sampaio@uol.com.br

43. Administração do conflito • Judicial Conciliação Mediação • Arbitragem l.sampaio@uol.com.br

44. Conciliação • Método informal, no qual um terceiro facilitador oferece um momento e/ou eventualmente um lugar neutro para negociação. Na maioria dos casos se realiza sobre posições e o conciliador faz sugestões para por fim ao conflito. l.sampaio@uol.com.br

45. Mediação • É um método não adversarial, em que um terceiro imparcial e independente auxilia as partes a melhor entender seus reais conflitos, buscar seus interesses, identificar suas necessidades e valores, por intermédio de um diálogo, que resultará na escolha das melhores e mais criativas soluções. l.sampaio@uol.com.br

46. Arbitragem • É um meio de resolução de controvérsias, referentes a direitos patrimoniais disponíveis, no qual ocorre a intervenção de um terceiro independente e imparcial ( árbitro), que recebe poderes de uma convenção denominada arbitral ( cláusula compromissória expressa em contrato) ou de compromisso arbitral, para decidir por elas, sendo sua decisão equivalente a uma sentença judicial. l.sampaio@uol.com.br

47. Muito Obrigada! Lia Regina Castaldi Sampaio l.sampaio@uol.com.br l.sampaio@uol.com.br