1 / 28

Discussão de Caso: Terapia Antitrombótica e Complicações nas Valvopatias

Discussão de Caso: Terapia Antitrombótica e Complicações nas Valvopatias. Reunião de Cardiologia 25 de julho de 2006 Setor de Valvopatias Alberto Takeshi Kiyose.

jaegar
Download Presentation

Discussão de Caso: Terapia Antitrombótica e Complicações nas Valvopatias

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Discussão de Caso:Terapia Antitrombótica e Complicaçõesnas Valvopatias Reunião de Cardiologia 25 de julho de 2006 Setor de Valvopatias Alberto Takeshi Kiyose

  2. IdentificaçãoA.M., feminino, 54 anos, casada, do lar, ascendência oriental.Q.D. : Falta de ar há 1 ano H.P.M.A :Dispnéia progressiva há 1 ano com piora importante no último mês – mudança de CF II para IV.Refere dispnéia paroxística noturna recente.Nega edema ou dor torácica.Uso de longa data de digital e diurético.

  3. Antecedentes pessoais1a. Comissurotomia mitral por toracotomia lateral há 10 anos. 2a. Troca de válvula mitral por prótese biológica e plastia tricúspide há 03 anos por esternotomia mediana; cirurgias sem complicações descritas.DM tipo II. IRC não dialítica ( clearence de creatinina 30 ml/min )Coagulopatia prévia desconhecida.Arritmia conhecida de longa data, nega uso de antiagregante plaquetário ou anticoagulante oral.

  4. Exame físico : REG, afebril, acianótica, anictérica,hidratada, eupneica, palidez cutâneo- mucosa e emagrecida ( 45 kg ). Estase jugular +Pulmões: MV+ sem RA.Cardiovascular: Ritmo cardíaco irregular, sopro holossistólico mitral +++/4+ suave com irradiação ao dorso.FC: 100 bpm PA: 90x60 mmHg.Abdome sem visceromegalias. Fígado no RCD.Membros inferiores sem edemas.Pulsos + simétricos.

  5. Exames laboratoriais :Ht/Hb 36,9%/12,3g%TTPA/ TS/ TC nl INR 1,26 plaquetas 182 mil/mm3Fibrinogênio: 211mg/dlCreatinina 2,5 mg/dlPotássio: 4,49 mEq/LGlicose: 120 mg/dlExames complementares :Urina I 192 mil hemácias sem leucocitúria ou proteinúria2a. coleta de urina: 42 mil hemácias, 20 mil leucócitos Urocultura : sem crescimentoUS renal e vias urinárias : normal

  6. Eletrocardiograma: Ritmo de fibrilação atrial, SAQRS +30, sem sinais de sobrecarga ventricular.RaioX de Tórax: Área cardíaca normal e congestão pulmonar ++/4+.Ecocardiograma Transesofágico:AE: 5,97 cm, DSVE: 3,40 cm, DDVE: 5,02 cm, FE: 0,69.Prótese biológica em posição mitral com rotura parcial de um folheto induzindo a refluxo excêntrico importante.Área de abertura valvar de 1,56 cm2 e gradientes diastólicos máximo e médio de 19 e 5 mmHg.PSAP estimada em 70 mmHg.

  7. Cirurgia :Implante de prótese mecânica no. 17 TRI.( 3a. Cirurgia ) Cirurgia sem intercorrências.TP: 80 minutos e TA: 65 minutos.Protocolo de terapia antitrombótica pós operatória com enoxaparina e anticoagulante oral.

  8. Sequência de eventos hemorrágicos e terapia antitrombótica

  9. Sequência de eventos no PO e terapia antitrombótica

  10. Sequência de eventos no PO e terapia antitrombótica

  11. Discussão de caso: Terapia antitrombótica e complicações Paciente de sexo feminino, 54 anos submetida à 3a. Cirurgia para implante de prótese metálica mitral ; fibrilação atrial persistente. Altíssimo risco para evento tromboembólico e/ou trombose. Cistite hemorrágica. Não tolera terapia antitrombótica. O que fazer? Terapia alternativa ?

  12. Acompanhamento ambulatorial 2001-2006 • Internação para heparina + warfarin com 3 meses de PO e 02 meses sem antitrombóticos. Teste da sensibilidade genética ao warfarin: CYP2C9*1/CYP2C9*1 Heparina convencional e 2,5 mg de warfarin 3o.dia – hematúria franca INR 1,8 a 2,0 • Aspirina 100mg Agregabilidade plaquetária : Colágeno 14% <, ADP 64% > e epinefrina 59% normal. Plaquetas de 200 mil. Hematúria moderada na primeira semana. Aspirina 100 mg em dias alternados

  13. Consultório junho/2006 • Acompanhamento de 05 anos com AAS 100 mg em dias alternados. Sem hematúria. Ecocardiograma transesofágico: Prótese mecânica mitral normofuncionante. Sem trombos ou contraste espontâneo. Fibrilação atrial crônica.

  14. Aplicando a classificação de recomendação e nível de evidênciaAHA/ACC 2006

  15. Manuseio dos pacientes portadores de próteses valvares – Terapia antitrombótica AHA/ACC 2006 • Classe I • PO de troca valvar aórtica ( duplo folheto ou Medtronic Hall ) sem fatores de risco manter warfarin 2,0 a 3,0; com fatores de risco INR 2,5 a 3,5 . (Nível de evidência B). • PO de troca valvar aórtica ( Starr-Edwards ou de disco –exceto Medtronic Hall ) sem fatores de risco 2,5 a 3,5 . ( Nível de evidência B ). • PO de troca valvar mitral por qualquer prótese mecânica 2,5 a 3,5 . ( B ) • PO de troca valvar aórtica ou mitral por bioprótese sem fatores de risco – aspirina 75 a 100 mg/dia. ( C ) • PO de troca valvar aórtica por bioprótese e fatores de risco INR 2,0 a 3,0. ( C ) • PO de troca valvar mitral por bioprótese e fatores de risco INR 2,5 a 3,5. ( C ) • PO de troca valvar que não podem receber warfarin -aspirina 75 a 325 mg/dia ( B ) • Prótese valvar mecânica ou bioprótese com fatores de risco – adicionar 75 a 100 mg/dia 1x por dia à warfarin. ( B )

  16. Terapia antitrombótica para próteses valvares – AHA/ACC 2006 • Classe IIa • PO de troca valvar aórtica mecânica ( independente do tipo de prótese), nos três primeiros meses é razoável uso de warfarin INR 2,5 a 3,5 . ( C ) • PO de troca valvar aórtica ou mitral por bioprótese, sem fatores de risco, é razoável nos três primeiros meses uso de warfarin INR 2,0 a 3,0. ( C ) • Classe IIb Próteses valvares mecânicas – alto risco, que não podemos associar aspirina – poderia ser útil usar clopidogrel 75 mg/dia ou manter warfarin INR 3,5 a 4,5. ( C )

  17. Modificações 1998-2006 AHA/ACC Guidelines for the Management of Patients with Valvular Heart Disease • Estenose Aórtica • Uso de ecocardiograma é recomendado para reavaliação de pacientes assintomáticos reavaliação para estenose severa anualmente, cada 1 ou 2 anos para moderada e cada 3 a 5 anos para estenose leve ( B ). • Baixo fluxo/ baixo gradiente em estenose severa * Eco com dobutamina ou cate com infusão de dobutamina para avaliar disfunção ventricular esquerda – IIa ( B ).

  18. Estenose aórtica – Indicação cirúrgica • Troca valvar aórtica indicada para estenose severa com disfunção de VE, FE < 0,50. IIa I ( C ) • Estenose severa assintomático com resposta anormal ao exercício ( aparecimento de sintomas ou hipotensão ). IIa IIb ( C ) Taquicardia ventricular e HVE maior ou igual a 15 mm. IIb sem referência • Valvotomia percutânea como ponte para cirurgia em pacientes com hemodinâmica instável e alto risco . IIa IIb ( C )

  19. Insuficiência Aórtica • RNM ou angiografia radioisotópica é indicada para avaliação inicial e seguimento do volume de ventrículo esquerdo em ecos subótimos. Classe I ( B ) • RNM é razoável para estimar insuficiência em pacientes com ecos insatisfatórios. Classe IIa ( B )

  20. Estenose Mitral • Uso de ecocardiograma transesofágico * Para avaliar ausência ou presença de trombo em átrio esquerdo para valvotomia percutânea e CVE. IIa I ( C ) * Para avaliar morfologia da valva mitral quando o ECO transtorácico é subótimo. IIa I ( C )

  21. Estenose mitral • Anticoagulação * Classe I Fibrilação atrial ( B) Evento embólico prévio ( B ) Trombo em átrio esquerdo ( B ) * Classe IIb AE maior ou igual a 55 mm em estenose severa assintomática ( B ) Estenose severa + AE grande + contraste espontâneo no eco ( C )

  22. Estenose mitral • Indicações de valvotomia * É indicado em pacientes assintomáticos com moderada ou severa estenose, valva favorável na ausência de trombo em átrio esquerdo e insuficiência mitral moderada a importante COM HP maior que 50 mmHg em repouso ou maior que 60 mmHg no exercício. IIa I

  23. Insuficiência mitral • Indicação cirúrgica * Insuficiência severa crônica assintomático com FE maior que 60% e diâmetro sistólico de ventrículo esquerdo menor que 40mm em que exista no serviço grupo cirúrgico apto ( sucesso da plastia mitral – sem insuficência mitral residual - maior que 90%). IIb IIa ( B )

  24. Insuficiência mitral • Terapia antitrombótica pós plastia * Classe IIa - Uso de anticoagulante oral por três meses - 75 a 100 mg/dia a longo prazo ( C )

  25. Novas referências • Drogas anoréticas • Radiação mediastinal - dupla lesão aórtica, insuficiência mitral e tricúspide.

  26. Endocardite Infecciosa • Critérios maiores de DUKE Inclusão de hemocultura positiva única para Coxiella burnetii ou título de anticorpo Ig G maior que 1:800. • Critério menor : ecocardiograma eliminado • Definição de EI : firmado sem alterações e possível incluído: 1 maior + 1 menor ou 3 menores

  27. Endocardite infecciosa • Outpatient treatment • Tratar ambulatorialmente com eficácia, sem risco oferecendo qualidade de vida para o paciente e diminuindo os custos hospitalares. Inclusão de infecção por estreptococo viridans sensível à penicilina, HACEK e outros. Inclusão de endocardite à direita. Monoterapia com ceftriaxona ou combinada com aminoglicosídeo.

More Related