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A obra escrita por Lovecraft se trata de um ensaio sobre o g nero Liter rio de Horror que o autor coloca como parte de u

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A obra escrita por Lovecraft se trata de um ensaio sobre o g nero Liter rio de Horror que o autor coloca como parte de u

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Presentation Transcript


    2. A obra escrita por Lovecraft se trata de um ensaio sobre o gênero Literário de Horror que o autor coloca como parte de um imaginário coletivo que é transmitido de geração para geração.

    3. INTRODUÇÃO A ULTIMA EDÇÃO AMERICANA O ensaio “O Horror Sobrenatural na Literatura” onde Lovecraft formulou a estética da história de horror sobrenatural, ministrou um guia de leitura e um ponto de vista á toda uma geração.Sendo este jogado no lixo, só mais tarde a pedido de algumas revista Lovecraft entrou em uma empreitada de três anos de leituras sobre o horror sobrenatural publicando apenas em 1945 no The Outsider e numa publicação avulsa em livro do “O Horror Sobrenatural na Literatura.” A obra demonstra um talento em grau supremo de seu autor em falar da Literatura do horror sobrenatural. Seu ensaio vai desde o mundo clássico da Antiguidade, até a nova ficção dos anos 20, tendo como discussão central do ensaio, a psicologia de medo. Sua obra e os conceitos estabelecidos Lovecraft canalizaram grande parte do curso internacional da ficção fantástica a obra “O Horror Sobrenatural na Literatura” ajudou neste desenvolvimento. E. F. BLEILER

    4. 1. INTRODUÇÃO Para Lovecraft o sentimento mais forte e mais antigo que o homem pode ter é o medo, e sua espécie mais forte e antiga é o medo do desconhecido.

    5. “ Os instintos e emoções do homem moldaram a sua resposta ao meio em que ele se viu envolvido. (...) O desconhecido, sendo igualmente o imprevisível, tornou-se para os nossos avós primitivos uma onipotente e terrível fonte de bênçãos e calamidades despejados sobre a humanidade por razões impenetráveis e inteiramente externas portanto pertencentes a esfera de existência de que nós nada sabemos e em que não participamos. O fenômeno do sonho também contribui para formar a noção de um mundo irreal ou espiritual; e de modo geral, todas as condições da vida selvagem primitiva levavam tão fortemente á impressão do sobrenatural”. (p2-3)

    6. Desde os tempos remotos a dor e o perigo de morte são marcados em nossa lembrança com mais força que as sensações favoráveis do desconhecido. (p.5) (...) O verdadeiro conto de horror tem algo mais que sacrifícios secretos, ossos ensangüentados ou formas amortalhadas fazendo tinir correntes em concordância com as regras.Há de está sempre em certa atmosfera de terror sufocante e inexplicável ante forças externas ignotas; e tem que haver uma alusão, expressa com a solenidade e seriedade adequada ao tema, á mais terrível concepção da inteligência humana.(p5)

    7. 2. OS PRIMÓRDIOS DO CONTO DE HORROR. O conto de horror é tão velho quanto à civilização humana. O terror aparece como integrante do mais remoto folclore desde os textos sagrados. Fragmentos como o livro de Enoque e os claviculae de Salomão ilustram bem o fabuloso na mentalidade oriental antiga, transmitindo por uma tradição oral dos menestréis.

    8. Muito da tradição do conto de horror deve-se a adoradores noturnos cujos costumes são oriundos de tempos pré-arianos e pré-agrícolas que tinham suas tradições nos ritos de fertilidade. Essa região secreta foi marcada por selvagens “Sabás de Feticeiras”. Tal região vem a ser causa de muitas lendas de feitiçarias tendo o episodio de Salem como seu principal exemplo.

    9. A prevalência difundida do espírito-de-horror medieval na Europa, intensificado pelo negro desespero acarretado por ondas de pestilência, pode ser distintamente avaliada nas grotescas esculturas ardilosamente introduzidas em muitas das mais belas obras sacras da última fase do gótico; as gárgulas demoníacas de Notre Dame e Mont St. Michel estão entre os exemplos mais famosos.

    10. É neste contexto que surgem personagens da literatura que sobrevivem até os nossos tempos curiosamente os exemplares mais antigos se encontram em prosa como o caso do Lobisimem em Petrônio, a curta , mas celebre carta de Plínio a Moça a Sura. “ É em Flégon que pela primeira vez encontramos a impressionante história da noiva defunta, Filínio e Macates, mais tarde contada por Proclo e nos tempos modernos formando a inspiração de A noiva de Corinto de Goethe e de O estudante Alemão de Washington Irving.” (p.10)

    11. Em todo o século XVII e parte do XVIII observam os uma massa efêmera de lendas e baladas de feição astrosa, se bem que reputada muito abaixo da literatura refinada e consagrada. Folhetins de horror e assombro proliferam”.(p.11)

    12. (...) o instinto de libertação precipita-se no nascimento de uma nova escola literária: a escola “gótica” do horrível e do fantástico na ficção em prosa tanto longa como curta, cuja posterioridade estava destinada a ser tão numerosa e em muitos casos tão esplêndida em mérito artístico. (...) O impulso e a atmosfera são tão antigos quanto o homem, mas o típico conto de horror da literatura corrente é filho do século dezoito.” (p.12)

    13. AS PRIMEIRAS NOVELAS GÓTICAS “As paisagens povoadas de fantasmas... as visões caóticas... o grotesco... o sinistro demoníaco...a magia etérea...e traços mais discretos de horror cósmico... são exemplos típicos ingleses do advento do fantástico na literatura formal.”(p.13)

    14. Mas coube a um inglês muito mundano – não outro senão Harace Walpole – dar forma definitiva áquele impulso crescente e torna-se o verdadeiro fundador da história de horror literária como forma permanente. Cultor do romance e do mistério medievais como diversão de diletante, e tendo por moradia em Strawberry Hill a graciosa imitação de um castelo gótico, em 1764 Walpole publicou O Castelo de Otranto, uma narrativa sobrenatural que, embora em si medíocre e de todo inconveniente, estava fadada a exercer uma influência quase impar na literatura do irreal (...).

    16. O APOGEU DO ROMANCE GOTICO

    18. OS DESDOBRAMENTOS DA FICÇÃO GÓTICA

    20. A literatura espectral no continente

    21. No continente o horror literário prosperou. Os célebres contos e romances de Ernst Theodor Wilhelm Hoffmann (1776-1822) são um paradigma de riqueza de ambiente e maturidade de forma,(...) De todos os contos fantásticos continentais o mais artístico é o clássico alemão Ondina (1814) de Friedrich Heinrich Karl, barão de la Motte-Fouqué. Nessa história de um espírito das águas que se casa com um mortal e ganha a alma humana há uma requintada finura de artesanato que o torna notável em qualquer departamento literário, e uma naturalidade fácil que a coloca próxima do verdadeiro mito popular. Por sinal, foi tirada de uma historia contada pelo medico e alquimista Paracelso em seu Tratado dos Espíritos Elementares.

    23. EDGAR ALLAN POE

    24. Na década de 1830 ocorreu uma aurora literária que afetou diretamente a história não apenas da narrativa fantástica, mas também a da ficção curta com um todo, e indiretamente modelou os rumos e o sucesso de uma grande escola estética europeia. É uma alegria para nós americanos podermos afirmar essa aurora como nossa, pois se deu na pessoa do nosso insigne e infeliz compatriota Edgar Allan Poe.” (p.47)

    25. (…) Versos e contos sustentam igualmente a carga de terror cósmico. O corvo cujo bico nauseabundo traspassa o coração, os vampiros que tangem sinos de ferro em campanários pestilencias, o túmulo de Ulalume na noite negra de outubro, as lúgubres torres e cúpulas sob o mar, a “região selvagem, ciméria, que se estende sublime além do Espaço – além do Tempo” - todas essas coisas e outras mais nos fitam maldosamente em meio a um matraquear insano no pesadelo efervescente da poesia. E na prosa escancara-se para nós a própria boca da caverna – aberrações inconcebíveis solertemente insinuadas criando um horrível meio-entendimento com palavras cuja inocuidade quase não pomos em dúvida até que a tensõa entrecortada da voz cava quem fala nos move a temer as suas implicações inomináveis; formas e presenças demoníacas em torpor mefítico até que despertadas por um momento alucinante num grito revelador que gargalha em súbita demência ou explode em ecos cataclísmicos inesquecíveis.”(p.50)

    26. (…) Seu protagonista típico é quase sempre um cavalheiro de família e condição abastada, taciturno, bem-parecido, orgulhoso, tristonho, intelectual, altamente sensível, caprichoso, introspectivo, solitário e às vezes meio louco; geralmente versado em ciências estranhas e torvamente empenhado em desvendar os segredos proibidos do universo.”(p.54)

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