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Ano lectivo 08/09 Escola Secundária de Bocage Português 11º ano

«O Padre Jesuíta». Ano lectivo 08/09 Escola Secundária de Bocage Português 11º ano. A MISSÃO EVANGELIZADORA. Desde a bula Inter Caetera , de Alexandre VI (1497), a Igreja deixava claro que as terras descobertas eram territórios de apostolado:

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Ano lectivo 08/09 Escola Secundária de Bocage Português 11º ano

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Presentation Transcript


  1. «O Padre Jesuíta» Ano lectivo 08/09Escola Secundária de Bocage Português11º ano

  2. A MISSÃO EVANGELIZADORA Desde a bula Inter Caetera, de Alexandre VI (1497), a Igreja deixava claro que as terras descobertas eram territórios de apostolado: "Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda a criatura. O que crer e for batizado, será salvo; quem, porém, não crer, será condenado."

  3. A MISSÃOBrasil “E porque el Rei [diz o cronista Damião Gomes] foi sempre mui inclinado às coisas que tocavam a nossa Santa Fé Católica, mandou nesta armada oito frades da Ordem de S. Francisco, homens letrados, de que era Vigário Frei Henrique (...), para administrarem os Sacramentos aos Portugueses e aos da terra que se quisessem converter à Fé”. Damião de Góes, Chronica d’El Rei D. Manuel, Parte I, Cap. LIV, Apud. Catolicismo No. 219, Março/69. Portugal levava consigo missionáriospara converter os povos ao CRISTIANISMO

  4. A MISSÃOPrimeira celebração religiosa no Brasil Convocada toda a tripulação, fez-se um enorme cortejo de mais de 1000 homens, “cantando em maneira de procissão”. Vários índios logo se juntaram à procissão e ajudaram a carregar a Cruz. Durante a celebração, os indígenas acompanharam os portugueses em todos os seus gestos. Após a celebração, Frei Henrique distribuiu várias cruzes de estanho aos indígenas: “pelo que o Padre Frei Henrique se assentou ao pé da Cruz e ali, a um por um, lançava a sua [cruz] atada em um fio ao pescoço, fazendo- -lha primeiro beijar e alevantar as mãos.” Chegada ao Brasil - 26 de Abril de 1500

  5. A MISSÃO • Os missionários, além de celebrarem as missas, também controlavam a conduta dos marinheiros, proibindo os jogos de azar e as leituras dos “romances de cavalaria”. • Havia teatro de índole religiosa, procurando inspirar a Fé a esses homens que se lançavam na epopeia dos Descobrimentos.

  6. A Companhia de Jesus • Congregação religiosa criada, por bula papal, em 1540. • Dirigida por Inácio de Loiola e constituída por intelectuais de formação muito abrangente. • Influenciada pelas ideias Humanistas e Erasmitas. • Objectivos: • propagar a fé • dedicar-se ao ensino • apoiar serviços de saúde • Membros: • Missionários ou «Apóstolos»

  7. A Companhia de Jesus Principais actividades: • Missionação • Estudo das Línguas nativas • Construção de colégios • Fundação de hospitais e templos cristãos • Criação de oficinas impressoras das publicações religiosas (catecismos)

  8. Influência Humanista e Erasmita Na palavra de Pina Martins, «Erasmismo é philosophia Christi, religião interior, fidelidade à autenticidade evangélica, desprezo da letras no culto do espírito, pacifismo, aversão à violência; mas também sátira à corrupção das autoridades civis e eclesiásticas, à corrupção das próprias instituições (...).» MARTINS, J. V. de Pina, «Sobre o conceito de humanismo e alguns aspectos histórico-doutrinários da cultura renascentista», Arquivos do Centro Cultural Português, Paris, Gulbenkian, (1970), pp. 507-555. Erasmo de Roterdão (1469-1536) Inácio de Loiola pretendia esclarecer as pessoas pela via do entendimento, o que implicava apostar no ensino e nas missões. Em 1540, chegaram a Lisboa os primeiros padre jesuítas, entre eles Francisco Xavier, como emissário do Papa Paulo III, para organizar missões nas terras da Ásia que estavam ligadas a Portugal.

  9. Os Ilustres Representantes Francisco Xavier(Navarra, 1506 - Ilha de Sanchoão, China, 1552) • Forma-se, em Paris,com distinção, em Latim, Filosofia e Humanidades e atinge a cátedra em Artes de Engenharia. • Conhece Inácio de Loiola, no Colégio de Santa Bárbara. • No Oriente, percorre Goa e depois as terras de Madrasta, Maçacar, Malaca, Molucas, Amboíne e Moro. As condições de sobrevivência são difíceis, mas as feitorias Portuguesas solidificam-se após a sua passagem. • Continua o seu percurso evangelizador no Japão. • Escreve uma carta autografada na qual profetiza a morte de D. João III. José de Anchieta(Tenerife 1534 – Reritiba 1597) • Fez o curso superior de Humanidades e tornou-se um excelente latinista. • Entrou para a Companhia de Jesus em 1551. • Veio para o Brasil em 1553 e fundou um colégio, em São Paulo. • Publicou a Arte da Gramática na Língua Tupi-Guarani. • Escreveu autos, cartas e poesias de cunho religioso.

  10. Os Ilustres Representantes Manuel da Nóbrega(Sanfins do Douro, 1517 — Rio de Janeiro, 1570) • Embarcou na armada de Tomé de Sousa (1549), ao serviço da Coroa, com a missão de dedicar-se à catequese dos indígenas na colonização do Brasil. • Participou da fundação das cidades de Salvador e do Rio de Janeiro. • Estimulou a conquista do interior, ultrapassando e penetrando além da Serra do Mar. • Juntou-se, em 1563, a José de Anchieta no trabalho de pacificação dos Tamoios. • Colaborou na construção de um colégio jesuíta, no Rio de Janeiro. Fernão Cardim(Viana do Alentejo, 1549 – Bahia,1625) • Embarcou para o Brasil (1583) como secretário do visitador da Companhia de Jesus. • Visitou as regiões que hoje pertencem os Estados da Bahia, Pernambuco, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo. • Em 1604 desempenhou o cargo de Provincial, no Brasil. • Escreveu dois tratados e cartas ao longo da década de 1580, quando desempenhava o cargo de secretário do padre visitador.

  11. Os Ilustres Representantes António Vieira(Lisboa, 1608 — Bahia, 1697) • Religioso e político, destacou-se como missionário no Brasil. • Defendeu infatigavelmente os direitos humanos dos povos indígenas, combatendo a sua exploração e escravização. Era por eles chamado de "Paiaçu" (Grande Padre/Pai, em tupi-guarani). • Após a Restauração da Independência, iniciou a carreira diplomática, integrando a missão que veio a Portugal prestar obediência ao novo monarca. • Impos-se pela viveza de espírito e como orador. • Foi nomeado, pelo rei, Pregador Régio. • Os Sermões, cerca de quarenta, possuem um notável valor pedagógico e didáctico. • Redigiu cartas, tratados e livros de profecias (História do Futuro I e II e o Clavis Prophetarum).

  12. A Literatura JesuíticaTipos de Textos • A poesia didáctica - dava exemplos moralizantes aos indígenas. Muitas vezes, os versos aparecem na forma de diálogos, o que imprime forte carga dramática e contribui para o poder de comunicação dos poemas, cuja função primordial era aculturar o indígena e aproximá-lo da doutrina cristã; • A poesia sem finalidade catequizadora – relacionada com a necessidade da expressão individual; • O teatro pedagógico - baseado em textos extraídos da Bíblia e da mitologia pagã. Elementos da mitologia indígena, como os "anhangás" ou "diabos", eram também aproveitados na elaboração dos textos dramáticos; • As cartas - relatavam, aos líderes da Igreja Católica Portuguesa, como iam os trabalhos de catequese. Este género aparece com a designação de literatura informativa; • Os sermões – textos metafóricos que traçavam paralelos entre as parábolas bíblicas e a vida do quotidiano.

  13. A Literatura JesuíticaCaracterísticas Gerais • Utilização contínua de passagens da Bíblia e de todos os recursos da oratória para convencer os fiéis. • Ataca os vícios (corrupção, violência, arrogância) e defende as virtudes cristãs (religiosidade, caridade, modéstia). • Combate os hereges, os incrédulos e os católicos desleixados. • Defende abertamente os índios. • Mantém-se ambígua face aos escravos negros: ora tenta justificar a escravidão, ora condena veementemente os seus malefícios éticos e sociais. • Exalta os valores que nortearam a construção do grande Império Português. • Propõe o retorno dos cristãos-novos (judeus) a territórios lusos, como forma de Portugal escapar da decadência onde naufragara desde meados do século XVI. • Apresenta uma linguagem de tendência conceptista, de notável elaboração, grande riqueza de ideias e imagens espectaculares.

  14. O passado e o presente... Tupinambás, séc. XVI Índio Pataxó- Porto Seguro- Brasil, séc. XXI Ocupações Indígenas na Baía de Guanabara, séc. XVI Padrão Português e Igreja Católica, Porto Seguro- Brasil

  15. Bibliografia Sítios na Internet: • Instituto Camões: http://www.instituto-camoes.pt/CVC/literatura/historialit.htm • O Barroco na Literatura Brasileira: http://pt.wikipedia.org/wiki/Barroco_na_literatura_brasileira • Portal dos Jesuítas no Mundo: http://www.ppcj.pt/ Livros: • ALBUQUERQUE, Luís, Dicionário de História dos Descobrimentos Portugueses, Vol.I, Círculo de Leitores, Lisboa, Junho 1994. • ALÇADA, Isabel; Lima Cruz, Mª Augusta; Magalhães, Ana Mª, Os Descobrimentos Portugueses - Nos Quatro Cantos do Mundo, III Vol. Editorial Caminho. Lisboa, 1995. • GÓIS, Damião de, Chronica d’El Rei D. Manuel, Parte I, Cap. LIV, Apud. Catolicismo No. 219, Março 1969. • MARTINS, J. V. de Pina, Sobre o conceito de humanismo e alguns aspectos histórico-doutrinários da cultura renascentista», Arquivos do Centro Cultural Português, Paris, Fundação Calouste Gulbenkian, (1970), pp. 507-555.

  16. Obrigado pela atenção Porto Seguro

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