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1. RITUALIDADE

1. RITUALIDADE. A palavra rito vem do latim “RITUS” que quer dizer: ORDEM ESTABELECIDA. Já no Grego: quer dizer decreto, prescrição. Para alguns estudiosos quer significar modo de ser, disposição organizada e harmônica das partes do todo.

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1. RITUALIDADE

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  1. 1. RITUALIDADE A palavra rito vem do latim “RITUS” que quer dizer: ORDEM ESTABELECIDA. Já no Grego: quer dizer decreto, prescrição. Para alguns estudiosos quer significar modo de ser, disposição organizada e harmônica das partes do todo.

  2. O rito para ser autêntico deve envolver o ser humano na sua inteireza: corpo, mente e sentimento, afeto.. Essas realidades estão indissociáveis (pela presença unificadora do pneuma. Quando nos referimos ao corporal, estamos falando desse ser humano inteiro, ou seja, o corpo consciente.

  3. SC 11 - A expressão “que a mente se coloque de acordo com a voz” indica o seguinte caminho: Dos sentidos para a compreensão, /da exterioridade para a interioridade, dos sinais sensíveis para a realidade da fé invisível.

  4. /Primeiro agir, depois compreender; ou seja, é realizando a ação ritual que vamos adquirindo a compreensão. A ação litúrgica tem uma influencia sobre nosso espírito e nossa mentalidade.

  5. A partir do dado fundamental de que o rito nasce no corpo,é preciso então estabelecer uma prioridade do fazer sobre o dizer.

  6. Costuma-se dizer que, na liturgia, a gente não diz o que vai fazer, mas faz o que iria dizer”; ou seja, quanto mais vivenciamos a liturgia concretamente, mas iremos entendê-la.

  7. Levar a sério o rito, na sua verdade original: há gestos fundamentais que guardam uma memória essencial. Mudar o rito é mudar o sentido original.

  8. 1.1 O SER HUMANO É UM SER SIMBÓLICO • Essa definição não pode ser mais acertada, pois um dos traços que o definem e o diferenciam do resto dos animais é a sua capacidade de simbolização que começa com a linguagem e culmina com a simbolização da relação da pessoa com o mundo e as coisas.

  9. O símbolo é consubstancial ao ser humano, constitui uma parte fundamental da sua vida espiritual, e é anterior à linguagem e à razão discursiva. Ser pessoa, “é simbolizar a existência”.O ser humano pode representar o mundo de duas maneiras: direta e indiretamente.

  10. A representação direta verifica-se quando a coisa se apresenta “em carne e osso” e está presente ao espírito em si mesma. A indireta sucede quando o objeto está ausente e é representado para ser humano em imagem. Uma dessas formas indiretas de representação é o símbolo.

  11. 1.2 . A PALAVRA “SÍMBOLO” • A palavra “símbolo” vem do grego do verbo symbállo, que significa juntar, colocar junto, confrontar. No sentido mais original, trata-se dos dois pedaços de um objeto rasgado ou cortado em dois (um anel...), para servir de identificação, de reconhecimento. Símbolo é algo juntado, reunido, como sinal de pertença, de reconhecimento.

  12. Na liturgia, interessa-nos o sentido antropológico atual de “símbolo”. Aí já não se trata de dois pedaços iguais de um mesmo objeto, mas de um sinal visível que evoca e traz presente uma realidade invisível.

  13. “O símbolo é portanto uma representação que faz aparecer um sentido secreto; ele é a epifania (manifestação) de um mistério”. Sinais sensíveis nos permitem entrar em contato com uma realidade que não está ao alcance dos sentidos, mas que precisa da realidade sensível para se manifestar ao ser humano em busca do sentido da vida. Assim, podemos dizer: tocando o os sinais sensíveis, tocamos os mistérios.

  14. 1.3 A CELEBRAÇÃO COMO UM TODO, UMA AÇÃO SIMBÓLICA. • É preciso que toda a celebração litúrgica seja vivida por nós (assembléia e ministérios específicos) como uma só grande ação ritual. Simbólico-sacramental, onde cada elemento celebrativo tem o seu significado específico e realiza o que significa (cf. SC 7):

  15. Espaço e tudo o que tem dentro, a decoração, as vestes.../ A assembléia reunida (as pessoas se cumprimentando, vendo, olhando, tocando, sentindo, abraçando, dando as mãos...); cada um dos ministérios com sua ação específica (acolher, ler, cantar, tocar o instrumento, batizar, ungir, dar a comunhão...)

  16. A proclamação e a meditação das Sagradas Escrituras, ligando-as com a realidade atual... /A fala e os gestos, o canto e o toque dos instrumentos.../ O louvor e a súplica.../ A aspersão com água, a liturgia eucarística, a bênção.

  17. 1.4 OS GESTOS LITÚRGICOS NOS DE GESTOS COTIDIANOS Cada um dos gestos fundamentais dos sete sacramentos está no prolongamento de gestos cotidianos, muitos deles ligados à cozinha, à higiene e saúde...Estão no prolongamento também de gestos religiosos da piedade popular ou mesmo de outras religiões, fora de nosso universo cultural...

  18. 1.5 UM SÍMBOLO NÃO É UMA COISA PRONTA • O essencial no símbolo é que se trata de dois elementos – o sinal sensível e a realidade significada – relacionados, entrelaçados, complementando-se mutuamente, como estão relacionados e entrelaçados no ser humano, e se complementam mutuamente, o corpo e a alma; como estão relacionados e entrelaçados no Verbo Encarnado e se complementam mutuamente a humanidade e a divindade.

  19. Não podemos nos apoderar do transcendente: há uma distância a ser respeitada, a ser deixada em aberto, para que continue a possibilidade da busca, do desejo, do diálogo. (Mostrar os fotos do Círio)

  20. Para aprofundar o assunto em pequenos grupos: • O que mais chamou nossa atenção nesse texto? • Por que podemos dizer que o símbolo não existe pronto? • 3. Quais são os dois elementos que juntos fazem nascer o símbolo?

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