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MERCADO INFORMAL E O CIRCUITO INFERIOR DA ECONOMIA URBANA

MERCADO INFORMAL E O CIRCUITO INFERIOR DA ECONOMIA URBANA. Bolsa Milton Santos. INTRODUÇÃO

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MERCADO INFORMAL E O CIRCUITO INFERIOR DA ECONOMIA URBANA

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  1. MERCADO INFORMAL E O CIRCUITO INFERIOR DA ECONOMIA URBANA Bolsa Milton Santos INTRODUÇÃO Esta pesquisa realiza uma discussão do segmento econômico comumente denominado por mercado informal, relacionando e entendendo-o a partir do conceito do circuito inferior da economia urbana proposto por Milton Santos. Por um lado realiza-se um trabalho teórico sobre os conceitos de Mercado informal e circuitos da economia urbana buscando seu entendimento a partir do espaço urbano brasileiro. Por outro lado, há análises destes fenômenos a partir da espacialização dos ambulantes nas imediações da Cidade Alta de Salvador. Neste espaço encontra-se um rico laboratório humano composto por uma diversidade de atividades das classes mais pobres que possibilita envolver toda a problemática abordada no presente estudo. • A formação de dois circuitos econômicos para Santos nas cidades do Terceiro Mundo: • “A existência de uma massa de pessoas com salários muito baixos ou vivendo de atividades ocasionais, ao lado de uma minoria com rendas muito elevadas, cria na sociedade urbana uma divisão entre aqueles que podem ter acesso de maneira permanente aos bens e serviços oferecidos e aqueles que, tendo as mesmas necessidades, não têm condições de satisfazê-las. Isso cria ao mesmo tempo diferenças quantitativas no consumo. Essas diferenças são a causa e o efeito da existência, ou seja, da criação ou da manutenção, nessas cidades, de dois circuitos de produção, distribuição e consumo dos vens e serviços” (SANTOS, 1979). PROJETO: PEU - Produção do Espaço UrbanoAUTOR: Willian Guedes Martins Defensor Menezes – UFBAORIENTADORA: Maria Auxiliadora da Silva – UFBAÁREA: Ciências HumanasSUB-ÁREA: GeografiaSUB-SUB-ÁREA: Geografia Humana OBJETIVO GERAL Realizar uma discussão entre os conceitos de mercado informal e circuito inferior da economia urbana, analisando suas espacializações nas imediações da Cidade Alta de Salvador. São muitas as barracas que dividem os poucos espaços. A improvisação é uma necessidade. • OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Apresentar a teoria dos dois circuitos da economia urbana de Milton Santos como ferramenta teórica necessária para o entendimento dos espaços dos países subdesenvolvidos; • Analisar a questão dos ambulantes a partir do circuito inferior da economia e do mercado informal. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Leitura e análise da Teoria dos dois circuitos da economia urbana dos países subdesenvolvidos; Leitura e análise de trabalho que abordasse circuitos econômicos e o conceito de mercado informal; Entrevistas junto a trabalhadores informais; Coleta de dados em diferentes fontes: jornais, entidades e órgãos de planejamentos, entre outros. Foto 3 Fonte: Willian Guedes, 2007. Foto 4 Fonte: Willian Guedes, 2007. A união faz a força Uma das características do comércio ambulante que lhe confere importância está justamente no fato que Santos nos chama a atenção quando demonstra que é o trabalho a base fundamental do circuito inferior. Estamos falando do grande contingente de trabalhadores, a cada dia maior e comercializando maior diversidade de artigos, este tipo de segmento do comércio urbano é condição de existência para os habitantes pobres deste espaço. RESULTADOS Ao relacionar a situação dos ambulantes nas imediações da Cidade Alta com a teoria dos dois circuitos urbanos percebe que as ações adotadas pelo Estado (Prefeitura) de transferir ambulantes de espaços valorizados e criar camelôdramos tornam-se comuns e justificados para apenas reorganizar o espaço e atender os reclames das lojas ali instaladas, na medida em que o estado não dispõe de mecanismos que combatam a precarização do trabalho de forma direta, na direção de solucionar o problema. A indiferença da Prefeitura em solucionar o problema em benefício dos ambulantes representa sua situação de impotência diante da situação. A construção deste espaço marcado por uma economia de dominados e dominadores começa a ser delimitadas em outros recantos já que os processos acontecem em distintas escalas, dentre elas as globais que interferem diretamente na organização da vida e na formação do espaço dos ambulantes. • O SEBRAE em parceria com outras entidades realizou o “Censo empresarial e dos pequenos negócios informais no centro da Cidade Alta”, no ano de 2005. Para o comércio informal obteve os seguintes resultados: • 29,7% (o que equivale a 607 estabelecimentos) das atividades comerciais, no centro da Cidade Alta, foi classificada como informal; • 80,7% destes estabelecimentos informais era comércio de produtos (como bolsas, roupas, equipamentos eletro-eletrônicos,etc.) e 19,3% era serviços (acarajé, alimentação em geral, etc.); Os dados do Censo demonstram que o mercado informal, baseado no comércio de produtos, possui um contingente considerado de estabelecimentos que influenciam a vida comercial do Centro da Cidade Alta. Para muitos o mercado informal desregula a economia do país, no entanto, entendê-lo como parte do circuito inferior proporciona outro debate, já que sua formação está relacionada a condição de subdesenvolvimento do país. A Rua Portão é toda ocupada por barracas. Por ali há lojas e prédios residenciais Diversidade de produtos comercializados. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS HEINONEN, Noora Maria. Cidade Alta em alta? Circuitos e cenários das dinâmicas comerciais do Centro Velho de Salvador. (dissertação de mestrado em Geografia) Salvador: UFBA, 2000. 262p; SEBRAE. Censo empresarial e dos pequenos negócios informais localizados no centro da Cidade Alta – Salvador Ba. Salvador, Novembro de 2005. Disponível em: http://www2.ba.sebrae.com.br/home/default.asp. Acesso em: Salvador, 8 de Maio de 2007; SANTOS, Milton. A urbanização brasileira. 3ª edição, São Paulo, 1996; _______, Milton. A Natureza do Espaço: espaço e tempo - razão e emoção. 3° edição. São Paulo. Hucitec. 1999. _______, O Espaço Dividido: os dois circuitos da economia urbana dos países subdesenvolvidos; tradução de Myrna T. Rego Viana. Rio de Janeiro: F. Alves, 1979; Foto 2 Fonte: Willian Guedes, 2007. Foto 1 Fonte: Willian Guedes, 2007.

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