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Sistema CONFEA/CREA

Sumário Conclusivo. Sistema CONFEA/CREA. Pesquisa realizada entre janeiro e março de 2008. Apresentação. Apresentamos, a seguir, um sumário conclusivo do trabalho desenvolvido pela CP2 para o CONFEA. Foram realizadas 3 (três) pesquisas:

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  1. Sumário Conclusivo Sistema CONFEA/CREA Pesquisa realizada entre janeiro e março de 2008

  2. Apresentação Apresentamos, a seguir, um sumário conclusivo do trabalho desenvolvido pela CP2 para o CONFEA. Foram realizadas 3 (três) pesquisas: 1. Survey I – pesquisa junto a arquitetos e urbanistas vinculados aos Sistema CONFEA/CREA; 2. Survey II – pesquisa junto a membros de entidades vinculadas ao Sistema CONFEA/CREA; 3. Qualitativa – grupos de discussão junto a formadores de opinião de 5 capitais brasileiras: Belém, Recife, Brasília, Porto Alegre e São Paulo. Serão apresentadas as conclusões das três pesquisas, na ordem acima, e uma conclusão geral.

  3. ConclusãoSurvey I – pesquisa junto a arquitetos e urbanistas vinculados aos Sistema CONFEA/CREA 2006 entrevistas realizadas de 08 a 26 de janeiro de 2008

  4. Conclusão – Survey I Perfil dos arquitetos e urbanistas entrevistados Os entrevistados são formados em arquitetura e urbanismo, sendo que mais da metade tem pós-graduação. Quase todos exercem a profissão atualmente, sendo a maioria em 1 posto de trabalho: 30,4% são free-lance, 22,5% empregados, 21,9% empresários, 18% profissionais liberais, 4% professores e menos de 3% são funcionários públicos. A maior parte desses profissionais atua na área de construção civil, mas percentuais significativos atuam nas áreas de projetos de urbanismo ou arquitetura de interiores e, em sua maioria, atuam em seus estados de moradia. As idades são bastante variadas, sendo a média 39 anos. Sua renda como arquiteto/urbanista também é variada, com concentração entre 5 e 10SM – média de R$ 3.767,02.

  5. Conclusão – Survey I Arquitetos e Urbanistas se mostram bem informados sobre os CREAs, mas os órgãos têm baixa avaliação A grande maioria dos entrevistados disse conhecer as ações realizadas pelos CREAs, em diferentes níveis, e somente cerca de 7% alegou não conhecer nada. A região que mais desconhece o trabalho dos CREAs é a Sudeste (9,5%), e a que mais conhece é a região Norte (98,2%, sendo que o índice de conheço pouco é de 19,8%). Dentre os meios mais utilizados pelos arquitetos e urbanistas para se informar sobre as ações do CREA, se destaca a internet, com 53,6% - somando-se as opções Site do CREA (36,4%)e Web (17,2%). Outras fontes com índices significativos de citação foram: o(s) informativo(s) do(s) CREAs, jornais e revistas.

  6. Conclusão – Survey I ...continuação Os pesquisados, de um modo geral, não fazem uma boa avaliação do trabalho desenvolvido pelos CREAs. É importante ressaltar que “Regular” tende ao negativo, tanto que as justificativas desse tipo de avaliação são negativas. A região Sul é a que avalia mais positivamente, com 48,1% de muito bom/ bom, enquanto na região Norte 55% avaliam este órgão como regular. Os maiores índices de avaliação muito ruim/ ruim (em torno de 25%) estão nas regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste. Muito bom/ Bom= 36,9% Regular= 38,2% Ruim/ Muito ruim= 22,2%

  7. Conclusão – Survey I ...continuação Abaixo, seguem os principais motivos(*) da avaliações feitas: Bom/ Muito bom • Cumpre seu papel • Atendimento bom • Informação • Aprimoramento Regular • Pouca fiscalização • Poucos benefícios aos profissionais • Voltado p/ engenheiro Ruim/ Muito ruim • Foco em arrecadar e punir • Pouca/ falha fiscalização • Ñ representa a classe • Arquitetos sem apoio Avaliação muito bom/bom Os arquitetos e urbanistas que avaliaram a atuação do CREA como muito boa/boa, destacaram, principalmente, o atendimento de suas necessidades como profissionais, a fiscalização de obras, o bom atendimento quando entram em contato com o órgão, a resposta a informações solicitadas, cursos, palestras e eventos. Mesmo fazendo boa avaliação do trabalho do CREA, alguns arquitetos e urbanistas reclamaram de uma maior atenção à parte de engenharia do que à de arquitetura e urbanismo. (*) Para ver as respostas dos entrevistados na íntegra, vide Relatório de Questões Abertas.

  8. Conclusão – Survey I ...continuação Avaliações regular e ruim/muito ruim Muitos dos que avaliam o trabalho do CREA como regular, ruim ou muito ruim reclamaram do grande número de obras irregulares sem fiscalização e do setor jurídico deste órgão. Outros afirmaram que a fiscalização, quando ocorre, é superficial, sem atenção à qualidade do projeto ou à designação do profissional correto para cada função. Os que avaliam como ruim/muito ruim ressaltam que os CREAs só se preocupam em multar, arrecadar e cobrar taxas, enquanto a fiscalização é, muitas vezes, falha, afirmando que não vêem retorno da anuidade que pagam. Os que a avaliam como regular pelo pouco benefício aos profissionais afirmam que falta apoio e defesa aos profissionais, retorno, vantagens e benefícios, e há pouca valorização do profissional. Outro motivo bastante freqüente de avaliação regular, ruim e muito ruim é que o CREA é mais voltado para engenheiros do que para arquitetos, com foco, principalmente, na construção civil.

  9. Conclusão – Survey I Os arquitetos sabem o que é CONFEA, mas muitos desconhecem sua atuação ou a relacionam diretamente à ação dos CREAs A grande maioria dos entrevistados afirmou saber que o CONFEA é a instância que congrega, regulamenta e fiscaliza as ações dos CREAs, mas, quando perguntados sobre a eficácia de suas ações, 22,5% não souberam responder, o que mostra desconhecimento sobre as ações do Conselho. 1/3 das pessoas pesquisadas consideram a atuação do Sistema CONFEA/CREA eficaz, baseando sua afirmação no cumprimento de seu papel fiscalizador – “fiscaliza as obras”, “faz notificações”, “passam sempre nas obras”, “não apresentam irregularidades”, etc. Por outro lado, os quase 44% que consideram a atuação do conselho ineficaz afirmam que falta fiscalização, ou que esta, quando acontece, é falha. Alguns ressaltam que a fiscalização ocorre nas capitais e regiões metropolitanas com freqüência, mas não acontece desta maneira no interior.

  10. Conclusão – Survey I Proposta de criação de conselho próprio de Arquitetura e Urbanismo é bem conhecida entre os profissionais da área e apresenta boa aceitação entre a classe Dentre os pesquisados, ¾ disseram conhecer o projeto de lei que propõe a criação de um conselho próprio de Arquitetura e Urbanismo, enquanto apenas ¼ disseram que não. O conhecimento do projeto é maior nas regiões Norte e Sul do país. Dentre os que conhecem a proposta, 74,1% acredita que o suposto conselho teria condições de exercer o papel de fiscalização. 2/3 dos entrevistados acreditam que essa separação do CONFEA seria positiva, enquanto 23,2% a considera negativa e 10% não souberam responder ou não responderam. Esses índices apresentam variação muito pequena em relação às regiões.

  11. Conclusão – Survey I Resultado da pesquisa indica que os arquitetos e urbanistas são favoráveis à criação de um conselho exclusivo à classe Como pôde ser visto na pesquisa, os arquitetos e urbanistas fazem uma avaliação mediana do trabalho desenvolvido pelos CREAs, e, apesar de saberem o que é o CONFEA e que seu papel é de congregar, regulamentar e fiscalizar as ações dos CREAs, muitos desconhecem sua atuação – 22,5% não sabem dizer se a atuação do conselho é eficaz ou ineficaz, e 66% desconhecem seu site, nunca tendo o acessado. Há profissionais que afirmam que o órgão é eficaz e elogiam o cumprimento de suas funções (inclusive de fiscalização), enquanto, por outro lado, há os que afirmam que o conselho é ineficaz e reclamam exatamente da falta de fiscalização. Vale ressaltar que os que afirmam que o conselho é ineficaz são em maior número que os que afirmam que ele é eficaz. Há também os que afirmam que os CREAs atuam em prol somente dos engenheiros, dando pouca atenção aos arquitetos e urbanistas. Isso justifica a grande aceitação (2/3 dos entrevistados) à criação de um novo conselho, exclusivo aos profissionais de Arquitetura e Urbanismo.

  12. ConclusãoSurvey II – pesquisa junto a membros de entidades vinculadas ao Sistema CONFEA/CREA 2001 entrevistas realizadas de 14 de janeiro a 12 de março de 2008

  13. Conclusão – Survey II Perfil dos entrevistados – representantes de entidades profissionais e entidades empresariais vinculadas ao Sistema CONFEA/CREA Grande parte dos profissionais entrevistados são formados em engenharia civil ou engenharia agronômica, e o ano de conclusão do curso varia bastante. Cerca de metade dos pesquisados fizeram especialização na área e 16% fez doutorado e/ou mestrado. Quase todos exercem a profissão em que formou, e maioria (¾) atua em 1 posto de trabalho: 33,9% são empresários, 32,7% são empregados, 12,7% são free-lance, 8,5% são profissionais liberais, 6,4% são funcionários públicos e 5,3% são professores universitários.

  14. Conclusão – Survey II ... continuação Esses profissionais apresentam bastante variação quanto à região de atuação, sendo bem distribuídos entre o município de moradia, Estado de moradia e região de moradia. A grande maioria dos pesquisados são homens, e as idades são bastante variadas, sendo a média 48 anos. A sua renda individual mensal também é variada, com concentração entre 10 e 20SM – média de R$ 6.462,94. Empregando o método de classificação sócio-econômica utilizado pela ABEP – Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa – 49,5% dos pesquisados pertencem à classe A e 39,5% à classe B. A maioria dos membros de entidades são católicos, brancos auto-declarados e casados ou vivem maritalmente.

  15. Conclusão – Survey II Os profissionais entrevistados avaliam positivamente as entidades registradas no Sistema CONFEA/CREA que eles representam Quase todos os entrevistados pertencem a apenas 1 entidade registrada no Sistema CONFEA/CREA, e 83,5% consideram muito bom ou bom o trabalho realizado pelas entidades às quais pertencem. Os principais motivos que os levaram a se associar à entidade que pertencem foram relativos ao fortalecimento e representatividade da classe. Foram citados ainda como motivo de filiação questões ligadas ao aperfeiçoamento do profissional oferecido ou possibilitado por essas entidades e a criação e ampliação do círculo social entre os profissionais.

  16. Conclusão – Survey II Representantes de entidades registradas no Sistema CONFEA/CREA apresentam bom nível de conhecimento sobre o CREA Cerca de metade representantes de entidades registradas no Sistema CONFEA/CREA é registrada no CREA há mais de 20 anos, sendo que a média é de 16 anos. Quase a totalidade dos pesquisados disse conhecer o trabalho realizado pelos CREAs, em diferentes níveis (vide slide 36), sendo que cerca de 2/3 se sente bem informado em relação ao seu Conselho Regional. Os meios mais utilizados para se informar sobre as ações do CREA são o site do CREA, informativo do CREA e reuniões/ assembléias do CREA.

  17. Conclusão – Survey II ...continuação Os pesquisados, de um modo geral, fazem uma boa avaliação do trabalho desenvolvido pelos CREAs. Os engenheiros avaliam melhor o trabalho dos CREAs, enquanto os arquitetos e geólogos são os que avaliam mais negativamente os Conselhos Regionais – cerca de 34% avaliam como regular e 20% como ruim/muito ruim. Os profissionais da região Norte são os que avaliam mais negativamente os CREAs, enquanto a região Sul é a que avalia mais positivamente. Muito bom/ bom = 60,9% Regular = 25,6% Ruim/ muito ruim = 10,9%

  18. Conclusão – Survey II ...continuação Abaixo, seguem os principais motivos(*) das avaliações feitas: Bom/ Muito bom • Atende bem as expectativas do profissional • Fiscalização atuante e eficiente Regular • Falta fiscalização • É um órgão arrecadador • Falta divulgação Ruim/ Muito ruim • Não atende os interesses profissionais • Fiscalização precária Avaliação muito bom/bom – 60,9% Os entrevistados que avaliaram a atuação do CREA como muito boa/boa, destacaram, principalmente, a fiscalização atuante do Conselho e que este acompanha as atividades dos profissionais em campo. Além de desenvolver atividades voltadas aos profissionais, tanto em relação a capacitação quanto em relação a valorização da profissão, defendendo seus interesses. O trabalho desenvolvido tem atendido as expectativas dos profissionais em relação aos serviços de fiscalização e atendimento, e a representação das profissões. (*) Para ver as respostas dos entrevistados na íntegra, vide Relatório de Questão Aberta – V28.

  19. Conclusão – Survey II ...continuação Avaliações regular e ruim/muito ruim – 36,6% Grande parte dos entrevistados que avaliaram o CREA como regular e ruim, apresentou como motivo o fato do Conselho somente cobrar taxas e não dar suporte nem informações ao profissional. Disseram que o Conselho não está presente nas obras fiscalizando, até porque não tem estrutura para isso e não dá visibilidade ao profissional e suas ações. Foram comentadas também a questão dos profissionais não se sentirem representados, e que o Conselho está distante do profissional, que este só tem representação burocrática. Muitos se sentem desinformados. Destacaram a falta de divulgações das ações do CREA, tanto para os profissionais quanto para a sociedade.

  20. Conclusão – Survey II Maioria dos pesquisados concordam totalmente com a missão, os objetivos e as metas do Sistema CONFEA/CREA 87,2% dos membros de entidades conhecem o CONFEA. A grande maioria destes afirmou conhecer a missão, os objetivos e as metas do CONFEA, sendo que apenas 14,4% disse não conhecer nada. Após esclarecimento do pesquisador ao entrevistado sobre a missão, objetivos e metas do CONFEA, mais de ¾ dos entrevistados disseram que esses conceitos estão bem definidos, entretanto, 64,3% disse que esses conceitos não são bem comunicados. Quanto à missão do Conselho (após a leitura da mesma), 87,0% considera que ela está de acordo com o perfil do Conselho (totalmente + parcialmente), sendo que, quando considerados apenas os arquitetos, esse índice é menor – 76,3% – mas ainda representante da grande maioria.

  21. Conclusão – Survey II ... continuação Os que acreditam que a missão do Sistema CONFEA/CREA está parcialmente de acordo com o perfil do conselho (29,2%), se justificaram pela falta de objetivo e atuação e pela falta de divulgação desta missão. Os que acreditam que a missão não está de acordo (7,7%) se justificam pela falta de defesa e valorização do profissional. Em relação ao objetivos do CONFEA, 84,1% dos pesquisados considera que os objetivos estão de acordo com o trabalho realizado pelo Conselho (totalmente + parcialmente). Os principais motivos levantados pelos que afirmam que está parcialmente de acordo ou não está de acordo foram relativos a pouca fiscalização, pouca valorização dos profissionais, falta de objetividade e de divulgação. 78,4% concordam com as metas estabelecidas pelo Conselho. Os principais motivos citados pelos que concordam parcialmente ou não concordam foram relativos a não colocação na prática de tais metas, ficando apenas na teoria.

  22. Conclusão – Survey II Avaliação do Sistema CONFEA/CREA Mais da metade dos entrevistados (55,8%) considera eficaz a atuação do Sistema CONFEA/CREA na defesa dos interesses da sociedade. Considerando apenas os arquitetos e os geólogos, esse índice cai para cerca de 44,0%. Mais de 40% não tem críticas sobre o Sistema, das críticas feitas as que mais se destacam são a pouca divulgação/aumentar a comunicação e rigor na fiscalização/aumentar fiscais. Quando perguntados sobre a importância da campanha de recadastramento realizada pelo Sistema CONFEA/CREA, ¾ consideram muito positiva ou positiva, sendo que apenas 8,8% consideram negativa.

  23. Conclusão – Survey II Sites do CONFEA e do CREA são conhecidos e bem avaliados pelos membros de entidades 45,1% dos entrevistados conhecem ou já ouviram falar do site do CONFEA e 92,5% dos sites dos CREAs. Entre os que conhecem os sites dos CREAs, 80% os avaliam positivamente, e entre os que conhecem o site do CONFEA, 67,5% o avaliam positivamente. 59% acessam o site do CREA mais de uma vez a cada 15 dias. Quase 2/3 sabiam da possibilidade de acessar as normas da ABNT pelo site, sendo que apenas 1/3 já o fez. Dentre os entrevistados que conhecem o site do CONFEA, 22% o acessam mais de uma vez a cada 15 dias.

  24. Conclusão – Survey II A Revista do CONFEA é conhecida e bem avaliada Quase 60% dos membros de entidades conhecem a revista do CONFEA – 23% conhecem e acompanham as edições, 26% conhecem mas não acompanham as edições e 9% já ouviram falar. Cerca de 40% não conhecem a revista. A maioria (60,6%) dos que conhecem a avaliam positivamente, 15,6% avaliaram como regular, 2,8% negativamente e 20,9% não souberam responder. Pouco mais de 1/3 não consome mídia especializada sobre seu ramo de atuação. As publicações especializadas utilizadas são bastante variadas entre os profissionais, sendo os sites de buscas, revistas e jornais os mais citados.

  25. Conclusão – Survey II Sugestões Ao final da pesquisa, foi aberto ao pesquisado um espaço para que este fizesse sugestões ao CONFEA, caso gostaria. Cerca de 1/3 fez alguma sugestão, que variam bastante quanto a temática. Dentre as sugestões, foram citadas o aumento da divulgação do conselho para a sociedade e também a maior aproximação entre o Conselho e os profissionais.

  26. ConclusãoQualitativa – grupos de discussão junto a formadores de opinião de 5 capitais brasileiras: Belém, Recife, Brasília, Porto Alegre e São Paulo 10 grupos de discussão realizados de 18 de fevereiro a 04 de março de 2008

  27. Conclusão – Qualitativa CREAs são bastante conhecidos pela sociedade, mas o Sistema CONFEA/CREA é pouco conhecido Os CREAs e sua atuação são bastante conhecidos pela sociedade, mesmo que seja somente de ouvir falar, da mídia ou de ver placas de obras nas ruas. Afirmam que sua função é fiscalizar o exercício profissional, registrar obras e fornecer documentos. Já o Sistema CONFEA/CREA é conhecido, na maioria das vezes, pelos participantes ligados à área (por causa do exercício da profissão), e há até os ligados à área que o desconhecem ou confundem sua função.

  28. Conclusão – Qualitativa As profissões representadas pelo sistema são consideradas importantes, mas os participantes estão divididos quanto ao conselho representar todas Os participantes, mesmo os não ligados às profissões que o sistema representa, reconhecem a importância destas profissões para o desenvolvimento e para a urbanização, e consideram que estas trazem para a sociedade: moradia, saneamento, tráfego, transporte, segurança, energia, etc. Eles estão divididos é quanto ao conselho representar diferentes profissões: uns acham adequado, porque é mais representativo e as atividades são complementares. Outros afirmam que é inadequado porque as áreas são diferentes, os profissionais têm diferentes interesses, o conselho não consegue representar todas de maneira igual e há um monopólio de engenheiros e arquitetos (houve tendência a falar-se sempre de engenharia, arquitetura e agronomia, como se o conselho só representasse, ou representasse principalmente essas três profissões, inclusive nesta ordem).

  29. Conclusão – Qualitativa Os participantes consideram o trabalho do Sistema CONFEA/CREA muito importante, mas pedem maior atuação e o acham distante da sociedade Os participantes dos grupos consideram a missão do Sistema CONFEA/CREA, sua função, importante, mas pedem maior atuação e cumprimento desta função. Também consideram o sistema distante da sociedade, que sua atuação só é vista pela mesma em casos críticos. E afirmam que, se o sistema fosse mais conhecido, haveria mais denúncias. Além disso, a maioria acha que a fiscalização do exercício profissional deve ser feita por órgão com poder legal, citam os CREAs como o órgão que deve fazê-las, e afirmam que auxilia na segurança da população porque garante que o profissional é formado e habilitado e que haverá fiscalização, mas ponderam que deveria ser mais atuante.

  30. Conclusão – Qualitativa O sistema deve oferecer fiscalização, informação, atuação social, acompanhamento de seus profissionais, capacitação e parâmetro de preços dos profissionais Sobre o que o sistema poderia oferecer, tanto para a sociedade quanto para os profissionais, o mais citado foi a fiscalização mais atuante. Para a sociedade, sugeriu-se também informação, atuação no social e segurança. Para os profissionais, acompanhamento, apoio, capacitação. Para benefício de ambos foi citada a criação de um parâmetro de preços, uma tabela, que fosse acessível à população. Os programas de habitação devem se ater à necessidade da comunidade beneficiada Questionados sobre como devem ser feitos os programas de habitação, a questão mais frequentemente colocada foi um estudo da realidade e das necessidades da população beneficiada para que não aconteça, como atualmente acontece, a venda ou o abandono das moradias cedidas.

  31. Conclusão – Qualitativa São apresentadas várias dificuldades do sistema, e apontadas necessidades de mudanças/reformulações Os participantes afirmam que o sistema apresenta problemas de infra-estrutura, principalmente em algumas regiões; que o sistema representa muitas profissões e por isso não consegue representar todas; de muita burocracia; de falta de comunicação com os registrados e com a sociedade; de uma fiscalização muito punitiva e pouco informativa. Foi apontada necessidade de reestruturação do sistema, dividindo-o por áreas; maior comunicação/divulgação; redução de taxas; capacitação dos funcionários dos CREAs e de sua infra-estrutura; valorização dos profissionais; maior fiscalização, e mais educativa; valorização das entidades; e exames para se obter registro no órgão.

  32. Sumário Conclusivo

  33. Público Muito bom/ bom Regular Ruim/muito ruim Membros de entidades – Survey II 60,9% 25,6% 10,9% Arquitetos e Urbanistas – Survey I 36,9% 38,2% 22,2% Sumário Conclusivo CREAs são bem avaliados por membros de entidades e formadores de opinião e razoavelmente avaliados pelos arquitetos e urbanistas Os CREAs são conhecidos entre todos os públicos pesquisados, inclusive representantes da sociedade. Seu trabalho é bem avaliado entre os membros de entidades e entre os formadores de opinião, mas medianamente avaliado entre os arquitetos que se cadastraram para responder o Survey I e os colegas por eles indicados para responder a pesquisa:

  34. Sumário Conclusivo ... continuação As avaliações positivas e negativas têm, principalmente, o mesmo motivo: fiscalização. Os que avaliam positivamente evidenciam ainda a representatividade da classe, o acompanhamento, a capacitação e a valorização profissional. Os que avaliam negativamente afirmam que o conselho traria poucos benefícios aos profissionais, teria preocupação maior em arrecadar e punir e não em informar e corrigir. Além disso, a atuação do CREA seria mais focada nos engenheiros, e haveria pouca divulgação sobre papel do conselho e suas ações.

  35. Público Eficaz Ineficaz NS/NR Membros de entidades – Survey II 55,8% 35,7% 8,6% Arquitetos e Urbanistas – Survey I 33,8% 43,7% 22,5% Sumário Conclusivo Formadores de opinião, membros de entidades de classe, arquitetos e urbanistas têm diferentes visões do CONFEA O Sistema CONFEA/CREA é conhecido entre os profissionais da área, mas pouco conhecido entre os formadores de opinião e possivelmente da opinião pública, que, até por isso, consideram-no distante da sociedade. Houve, como na avaliação do CREA, uma opinião divergente entre os arquitetos e urbanistas (Survey I) e os membros de entidades de classe (Survey II) em relação à eficácia do Sistema CONFEA/CREA:

  36. Sumário Conclusivo ... continuação Os membros de entidade de classe, após explanação, afirmam que: • Concordam com a missão os objetivos e as metas do CONFEA, que estas estão bem definidas, mas que não são bem comunicadas; • A missão do CONFEA está de acordo com o perfil do conselho; • Os objetivos estão de acordo com o trabalho realizado; • Concordam com as metas; • Mas afirmam, em todos os casos, que falta maior atuação.

  37. Sumário Conclusivo Os arquitetos e urbanistas acham positiva a criação de um conselho próprio, mas formadores de opinião estão indecisos 3/4 dos arquitetos e urbanistas entrevistados conhecem o projeto de lei que propõe a criação de um conselho próprio para arquitetura e urbanismo em todas as suas particularidades, e destes, 3/4 afirmam que o conselho próprio teria condições de exercer o papel de fiscalização do exercício profissional. Além disso, 2/3 dos arquitetos e urbanistas pesquisados acham positivo a categoria dos arquitetos e urbanistas separarem-se do CONFEA. Vale ressaltar que os entrevistados se cadastraram para responder a pesquisa e fizeram indicações de respondentes.

  38. Sumário Conclusivo ... continuação Os formadores de opinião, entrevistados na pesquisa qualitativa, ficaram divididos entre os que apóiam a separação e os que são contra. Foi percebido na realização dos grupos, que a questão da separação foi muito divulgada entre os arquitetos, com divulgação maior dos que apóiam a separação. Sendo assim, os outros profissionais abarcados pelo sistema que não são arquitetos e urbanistas e que participaram dos grupos, ao ficarem sabendo do projeto por alguém que o defendia passaram a defendê-lo também, mas sem conhecer os dois lados da moeda.

  39. Sumário Conclusivo O CONFEA e o CREA deveriam ser mais divulgados Ficou claro, principalmente na pesquisa com representantes da população – formadores de opinião – a necessidade de uma divulgação maior do CONFEA e dos CREAs: • junto aos profissionais vinculados ao sistema: do que ele faz, das ações que tem realizado e da fiscalização. Com maior conhecimento do CONFEA e de seu trabalho seus registrados reconhecerão mais seu papel, não cobrando funções que não são suas, e o avaliarão melhor, já que verão resultados de sua ação.

  40. Sumário Conclusivo ... continuação II. junto à sociedade: mostrar o que é cada profissão e sua função, a importância de não contratar pessoas sem formação para aquela função e a importância de se contratar um profissional registrado. Com o recebimento destas informações por parte da sociedade as profissões registradas no sistema seria mais conhecidas e valorizadas.

  41. Sumário Conclusivo ... continuação Outra forma de divulgar o sistema CONFEA/CREA é debatendo (*) com os registrados alguns assuntos que foram levantados pelos pesquisados, como: • Programas públicos de moradia: um estudo das reais necessidades da população que será beneficiada com vistas a suprí-las e não colocar estas famílias para morar em lugares inadequados à sua realidade que acabarão por ser vendidos, foi muito comentado nos grupos de discussão. Poderiam ser realizados concursos, para universitários ou profissionais formados, de projetos de habitação para a população carente, e um incentivo aos futuros profissionais durante a graduação de trabalhos na área social com estágios em áreas carentes. (*) via site, revista do CONFEA, mídia espontânea, reuniões e congressos.

  42. Sumário Conclusivo ... continuação • A possibilidade de haver um exame para se obter registro no CREA aos moldes da OAB. Isto poderia ser examinado e colocado em debate pelo CONFEA, até porque é uma forma de mostrar aos registrados e à sociedade em geral, um interesse por credenciar profissionais de qualidade. • Abertura de mercado: o tema deveria ser discutido com os profissionais registrados dentro da ótica apresentada pelos próprios – reciprocidade (a mesma abertura dada pelo Brasil deveria ser dada pelos outros países) e critérios para entrada do profissional (exames e registrados no Sistema CONFEA/CREA).

  43. Sumário Conclusivo Sistema CONFEA/CREA Pesquisa realizada entre janeiro e março de 2008

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