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EDITAL SEE-MG- 2011 Prof. Rodrigo de Oliveira

EDITAL SEE-MG- 2011 Prof. Rodrigo de Oliveira O TEXTO E A CONSTRUÇÃO DOS SENTIDOS- O texto é um todo organizado de sentido, cujas partes se relacionam dentro de determinado contexto (explícito ou implícito) a fim de gerar determinado efeito de sentido.

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EDITAL SEE-MG- 2011 Prof. Rodrigo de Oliveira

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Presentation Transcript


  1. EDITAL SEE-MG- 2011 • Prof. Rodrigo de Oliveira • O TEXTO E A CONSTRUÇÃO DOS SENTIDOS-O texto é um todo organizado de sentido, cujas partes se relacionam dentro de determinado contexto (explícito ou implícito) a fim de gerar determinado efeito de sentido. • Dessa forma, é uma manifestação linguística produzidapor alguém, em algum contexto com determinada intenção, pressupondo um interlocutor. • Contexto – circunstâncias que acompanham um fato ou uma situação (externo); conjunto de palavras e frases que contribuem para o encadeamento do discurso (interno) • Contexto de produção • Autor do texto (papel social, época, lugar) • Interlocutores e sua representação social (depende do assunto, das características formais, da linguagem, do meio em que circulou) • Finalidade/objetivo do texto (intenção) • Circulação (meio)

  2. REFERÊNCIAS TEXTUAIS Explícitas – presença de marcas textuais que explicitam o contexto. A gripe suína tornou-se um problema de saúdeglobal. Gripe suína é um problema de saúde pública. Gripe suína é “global” Pressupostos – circunstância ou fato considerado antecedente natural de outro, ou seja, uma informação que integra o enunciado e denuncia determinada situação. Não é possível negá-la. Parei de fumar há dois anos. Pressuposto: Eu fumava. Não para de chover aqui. Pressuposto: Chove há muitos dias. “Família Silva. Somos membros da associação de escotismo; liga de futebol mirim; grupo de jovens religiosos; encontros da juventude...E assinamos qualquer revista de planejamento familiar.” Pressuposto: Eles têm muitos filhos.

  3. Implícitos ou subentendidos – algum fato ou juízo envolvido em determinado contexto que é apenas sugerido, mas não revelado por ele. Trata-se da maneira como se entende o enunciado, mas é possível negá-la. Helga afirma que por trás de um grande homem há uma grande mulher. Como Helga está caminhando à frente dele, fica implícita a noção de que ela não o considera um grande homem. Note, porém, que em nenhum momento ela afirma categoricamente isso.

  4. Inferências – conclusão decorrente do levantamento de indícios e da compreensão da realidade associada àquela situação. Indícios: Um globo terrestre estilizado para parecer um porco. - A presença de “atchim” indica que o porco está com gripe. - o globo representa o mundo “globalizado” Compreensão da realidade: - Gripe (atchim) suína (porco) atinge o mundo (globo)

  5. INTERTEXTUALIDADE - Intertextualidade significa interação entre textos, um diálogo entre eles que pode ocorrer tanto por meio de elementos formais quanto temáticos. Dessa forma, é comum, ao lermos determinado texto, lembrarmos de outros inúmeros que façam parte de nosso repertório. A recorrência a outros textos é muito comum na literatura e nas propagandas. A) INTERTEXTUALIDADE EXPLÍCITA Dentre a intertextualidade explícita, temos vários gêneros, como: epígrafe, citação, paráfrase, paródia, tradução. 1) Epígrafeconstitui uma escrita introdutória de outra. CANÇÃO DO EXÍLIO Gonçalves Dias [Conheces o país onde florescem as laranjeiras? Ardem na escura fronde os frutos de ouro... Conhecê-lo? Para lá, para lá quisera eu ir!] Goethe (tradução de Manuel Bandeira)

  6. Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá. Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores. Em cismar, sozinho, à noite, Mais prazer encontro eu lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. Minha terra tem primores, Que tais não encontro eu cá; Em cismar — sozinho, à noite — Mais prazer encontro eu lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. Não permita Deus que eu morra, Sem que eu volte para lá; Sem que desfrute os primores Que não encontro por cá; Sem qu'inda aviste as palmeiras, Onde canta o Sabiá. Coimbra, julho de 1843

  7. 2) Citação - transcrição de texto alheio, marcada por aspas. ■ Osório Duque Estrada, 1909 ••••• HINO NACIONAL BRASILEIRO (trecho)  ”Do que a terra mais garrida Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;” "Nossos bosques têm mais vida", "Nossa vida" no teu seio "mais amores". 3) Paráfrase - A paráfrase é a reprodução do texto de outrem com as palavras do autor, com sua ampliação ou interpretação particular. Ela não confunde com o plágio porque seu autor explicita a intenção, deixa clara a fonte. Apesar de as palavras serem mudadas, a ideia do texto é confirmada pelo novo texto, a alusão ocorre para atualizar, reafirmar os sentidos ou alguns sentidos do texto citado. É dizer com outras palavras o que já foi dito.

  8. Paráfrase. Meus olhos brasileiros se fecham saudososMinha boca procura a ‘Canção do Exílio’.Como era mesmo a ‘Canção do Exílio’?Eu tão esquecido de minha terra...Ai terra que tem palmeirasOnde canta o sabiá!(Carlos Drummond de Andrade, “Europa, França e Bahia”). 4) Paródia - A paródia é uma forma de apropriação que, em lugar de endossar o modelo retomado, rompe com ele, sutil ou abertamente. Ocorre, aqui, um choque de interpretação, a voz do texto original é retomada para transformar seu sentido, levando o leitor a uma reflexão crítica.

  9. CANTO DO REGRESSO À PÁTRIA Oswald de Andrade Minha terra tem palmares Onde gorjeia o mar Os passarinhos daqui Não cantam como os de lá Minha terra tem mais rosas E quase que mais amores Minha terra tem mais ouro Minha terra tem mais terra Ouro terra amor e rosas Eu quero tudo de lá Não permita Deus que eu morra Sem que volte para lá Não permita Deus que eu morra Sem que volte pra São Paulo Sem que veja a Rua 15 E o progresso de São Paulo

  10. Observe ainda a paródia nas imagens a seguir: Mona Lisa, de Marcel Duchamp, 1919. Mona Lisa, Leonardo da Vinci. Óleo sobre tela, 1503. Mona Lisa, Fernando Botero, 1978. Mona Lisa, propaganda publicitária

  11. 5)Tradução - A tradução de um texto literário implica em recriação, por isso ela está no campo da intertextualidade. Veja um poema de Edgar A. Poe traduzido por dois escritores da língua portuguesa: Numa meia-noite agreste, quando eu lia, lento e triste, Vagos curiosos tomos de ciências ancestrais, E já quase adormecia, ouvi o que parecia O som de alguém que batia levemente a meus umbrais ‘Uma visita’ eu me disse, ‘está batendo a meus umbrais E só isto, e nada mais. (Tradução de Fernando Pessoa) Em certo dia, à hora, à hora Da meia-noite que apavora, Eu caindo de sono e exausto de fadiga, Ao pé de muita lauda antiga, De uma velha doutrina, agora morta Ia pensando, quando ouvi à porta Do meu quarto um soar devagarinho E disse estas palavras tais: ‘É alguém que me bate à porta de mansinho: Há de ser isso e nada mais. (Tradução de Machado de Assis)

  12. O poema é o mesmo, mas Machado de Assis traduziu do francês para o português, enquanto Fernando Pessoa partiu direto do inglês, por isso as traduções ficarem bem diferentes, embora a essência dele continue nos dois textos traduzidos. B) Intertextualidade implícita- Quando uma articulista de jornal escreve sobre a importância dos direitos humanos na atualidade, suas ideias fazem parte de um discurso ideológico, portanto, com certeza, seu texto mantém diálogo implícito (ou explícito) com a Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU e outros documentos. Bibliografia Paulino, Graça; Walty, Ivete; Cury, Maria Zilda Cury. Intertextualidades: Teoria e Prática, 1ª edição, Belo Horizonte-MG, Editora Lê, 1995. Barros, Diana Luz Pessoa de; Fiorin, José Luiz (organizadores). Dialogismo, Polifonia, Inter-textualidade. lª edição, São Paulo, Edusp, 1994. Site “Por trás das Letras”

  13. Exercícios Álcool, crescimento e pobreza. O lavrador de Ribeirão Preto recebe em média R$ 2,50 por tonelada de cana cortada. Nos anos 80, esse trabalhador cortava cinco toneladas de cana por dia. A mecanização da colheita o obrigou a ser mais produtivo. O corta-cana derruba agora oito toneladas por dia. O trabalhador deve cortar a cana rente ao chão, encurvado. Usa roupas mal-ajambradas, quentes, que lhe cobrem o corpo, para que não seja lanhado pelas folhas da planta. O excesso de trabalho causa a birola: tontura, desmaio, cãibra, convulsão. A fim de aguentar dores e cansaço, esse trabalhador toma drogas e soluções de glicose, quando não farinha mesmo. Tem aumentado o número de mortes por exaustão nos canaviais. O setor da cana produz hoje uns 3,5% do PIB. Exporta US$ 8 bilhões. Gera toda a energia elétrica que consome e ainda vende excedentes. A indústria de São Paulo contrata cientistas e engenheiros para desenvolver máquinas e equipamentos mais eficientes para as usinas de álcool. As pesquisas, privada e pública, na área agrícola (cana, laranja, eucalipto etc.) desenvolvem a bioquímica e a genética no país. Folha de S. Paulo, 11/3/2007 (com adaptações).

  14. Confrontando-se as informações do texto com as da charge acima, conclui-se que a)- a charge contradiz o texto ao mostrar que o Brasil possui tecnologia avançada no setor agrícola. b)- a charge e o texto abordam, a respeito da cana-de-açúcar brasileira, duas realidades distintas e sem relação entre si. c)- o texto e a charge consideram a agricultura brasileira avançada, do ponto de vista tecnológico. d)- a charge mostra o cotidiano do trabalhador, e o texto defende o fim da mecanização da produção da cana-de-açúcar no setor sucroalcooleiro. e)- o texto mostra disparidades na agricultura brasileira, na qual convivem alta tecnologia e condições precárias de trabalho, que a charge ironiza.

  15. Exercício de inferência de ideias “Natal 1961 Deslocados por uma operação burocrática – o recenseamento da terra – a Virgem e o carpinteiro José aportam a Belém. “Não há lugar para essa gente”, grita o dono do hotel onde se realiza um congresso internacional de solidariedade. O casal dirige-se a uma estrebaria, recebido por um boi branco e um burro cansado do trabalho. Os soldados de Herodes distribuem elementos radioativos a todos os meninos de menos de dois anos. Uma poderosa nuvem em forma de cogumelo abre o horizonte e súbito explode. O menino nasce morto.” MENDES, Murilo. Conversa portátil. Poesia completa e prosa.Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1944. p. 1486.

  16. 2. Pode-se inferir que o autor do texto: • Atualiza a história de Cristo, adaptando o sentido da paixão cristã às duras condições de vida nas grandes cidades. • II. Faz ver que, em nossa era, o advento de um Cristo seria impossível, em vista das atrocidades em que os homens se especializaram. • III. Ironiza a corrida armamentista, comparando-a a fatos narrados em passagens bíblicas. • Está correto somente o que se afirma em: • a) I. • b) II. • c) III. • d) I e II. • e) II e III.

  17. Anacronismo. S.m. 1. Confusão de data quanto a acontecimentos ou pessoas. 3. Com base na definição acima, do Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, o autor se vale intencionalmente de um anacronismo quando associa: a) a Virgem e o carpinteiro José à cidade de Belém; b) a fala do dono de um hotel à realização de um congresso; c) nuvem em forma de cogumelo a súbita explosão, d) soldados de Herodes a elementos radioativos; e) uma estrebaria a um boi branco e um burro cansado.

  18. O gráfico abaixo mostra a área desmatada da Amazônia, em km2, a cada ano, no período de 1988 a 2008.

  19. 4. As informações do gráfico indicam que: a)-( ) o maior desmatamento ocorreu em 2004. b)-( ) a área desmatada foi menor em 1997 que em 2007. c)-( ) a área desmatada a cada ano manteve-se constante entre 1998 e 2001. d)-( ) a área desmatada por ano foi maior entre 1994 e 1995 que entre 1997 e 1998. e)-( ) o total de área desmatada em 1992, 1993 e 1994 é maior que 60.000 km2.

  20. 5) A propaganda ao lado estabelece diálogo intertextual com uma outra. Esclareça a que outra propaganda ela se vincula e que elemento deixa claro tal vínculo.

  21. 6)A propaganda acima parte da plurissignificação do vocábulo “enrolado” para gerar efeito de sentido. Esclareça os dois sentidos deste adjetivo utilizados na propaganda e que palavras são modificadas por ele. De enrolados já bastam os homens.

  22. VARIAÇÃO LINGUÍSTICA – Toda língua possui variações que podem ser divididas em: a) Variação histórica (ou diacrônica) - no som/pronúncia ou na flexão e na derivação; Vossa Mercê – Vosmecê – Você – Cê - Vc Em boa hora - embora Arbores – árvores Fidele - fiel Debere – dever Super - sobre conceptu - conceito (Gramática Histórica - Ismael de Lima Coutinho)

  23. — nos padrões de estruturação da frase e/ou no nível dos significados; Antigamente "Antigamente, as moças chamavam-se mademoiselles e eram todas mimosas e muito prendadas. Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo sendo rapagões, faziam-lhes pé-de-alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio." Carlos Drummond de Andrade — pela introdução de novas palavras (neologismos e estrangeirismos). Deletar – mensalão – blogueiro. b) Variação regional (espacial ou diatópica) FONÉTICA : Porta – para cariocas – piracicabanos- paulistanos LEXICAL :mandioca – aipim – macaxeira / cheiro – beijo SINTÁTICA Tu já estudaste? Você já estudou?

  24. Assaltante Mineiro Ô sô, prestenção... Isso é um assalto, uai... Levanta os braços e fica quetin que esse trem na minha mão tá cheio de bala... Mió passá logo os troado que eu num tô bão hoje. Vai andando, uai! Tá esperando o que uai!! Assaltante Gaúcho Ô guri, ficas atento... Báh, isso é um assalto. Levantas os braços e te quieta, tchê. Não tentes nada e cuidado que esse facão corta uma barbaridade, tchê. Passa as pilas prá cá! E te manda a la cria, senão o quarenta e quatro fala. c) Variação social (ou diastrática) Em sociedades complexas convivem variedades linguísticas diferentes, usadas por diferentes grupos sociais, com diferentes acessos à educação formal; note que as diferenças tendem a ser maiores na língua falada que na língua escrita.

  25. FONÉTICA : peneu em vez de pneu / adevogado em vez de advogado LEXICAL: presunto em vez de cadáver / rolê em vez de passeio SINTÁTICA : Houveram muitas percas. / Naonde posso ponhar isso? O Poeta da Roça Sou fio das mata, canto da mão grossa, Trabáio na roça, de inverno e de estio. A minha chupana é tapada de barro, Só fumo cigarro de paia de mío. Meu verso rastero, singelo e sem graça, Não entra na praça, no rico salão, Meu verso só entra no campo e na roça Nas pobre paioça, da serra ao sertão. (...)‏ Sou poeta das brenha, não faço o papé De argun menestré, ou errante cantô Que veve vagando, com sua viola, Cantando, pachola, à percura de amô. Não tenho sabença, pois nunca estudei, Apenas eu sei o meu nome assiná. Meu pai, coitadinho! Vivia sem cobre, E o fio do pobre não pode estudá.

  26. d) Variação situacional (ou diafásica). - Pessoas de mesmo grupo social expressam-se com falas diferentes de acordo com as diferentes situações de uso, sejam situações formais, informais ou de outro tipo. Assim, fatores tais como sexo, faixa etária, condição socioeconômica, profissão, religião e até mesmo convicções político-partidárias e esportivas, entre outros, condicionam mudanças no uso efetivo da língua. ara quaisquer falantes de português, “homem” pode ter um sentido amplo, geral, de “ser humano” ou mais específico, isto é “ser humano do sexo masculino”. No entanto, em certas situações de uso, a mesma palavra pode significar “polícia”, como em “-Corre, que lá vem os home!”, ou “patrão”, como em “O homem te mandou embora?” Além disso, há falares específicos para grupos específicos, como profissionais de uma mesma área (médicos, policiais, profissionais de informática, metalúrgicos, alfaiates, por exemplo), jovens, grupos marginalizados, entre outros. São as gírias e os jargões.

  27. Níveis de linguagem • Formal,Culto ou Padrão = linguagem gramaticalmente correta, objetiva e clara. Usada em textos técnicos, científicos, jornalísticos, em situações que exigem formalidade. • - Informal ou Coloquial = admite alguns deslizes na norma culta, como abreviaturas, expressões como a gente (em lugar de nós), pra (em lugar de para), entre outras. É usada em contexto de informalidade, como bate-papo pela internet e diálogos.

  28. Exercícios • As aspas marcam o uso de uma palavra ou expressão de variedade linguística diversa da que foi usada no restante da frase em: • a) Essa visão desemboca na busca ilimitada do lucro, na apologia do empresário privado como ‘grande herói’ contemporâneo. • b) Pude ver a obra de machado de Assis de vários ângulos, sem participar de nenhuma visão ‘oficialesca’. • c) Nas recentes discussões sobre os ‘fundamentos’ da economia brasileira, o governo deu ênfase ao equilíbrio fiscal. • d) O premio Darwin, que ‘homenageia’ mortes estúpidas, foi instituído em 1993. • e) Em fazendas de Minas e Santa Catarina, quem aprecia o campo pode aproveitar o frio, ouvindo ‘causos’ à beira da fogueira

  29. 2) Assinale o trecho do diálogo que apresenta um registro informal, ou coloquial, da linguagem. a)- “Tá legal, espertinho! Onde é que você esteve?!” b)- “E lembre-se: se você disser uma mentira, os seus chifres cairão!” c)- “Estou atrasado porque ajudei uma velhinha a atravessar a rua...” d)- “...e ela me deu um anel mágico que me levou a um tesouro” e)- “mas bandidos o roubaram e os persegui até a Etiópia, onde um dragão...” Ema O surgimento da figura da Ema no céu, ao leste, no anoitecer, na segunda quinzena de junho, indica o início do inverno para os índios do sul do Brasil e o começo da estação seca para os do norte. É limitada pelas constelações de Escorpião e do Cruzeiro do Sul, ou Cut'uxu. Segundo o mito guarani, o Cut’uxu segura a cabeça da ave para garantir a vida na Terra, porque, se ela se soltar, beberá toda a água do nosso planeta. Os tupis-guaranis utilizam o Cut'uxu para se orientar e determinar a duração das noites e as estações do ano. A ilustração a seguir é uma representação dos corpos celestes que constituem a constelação da Ema, na percepção indígena.

  30. A próxima figura mostra, em campo de visão ampliado, como povos de culturas não-indígenas percebem o espaço estelar em que a Ema é vista.

  31. 3) Assinale a opção correta a respeito da linguagem empregada no texto “A Ema”. a)- A palavra Cut’uxu é um regionalismo utilizado pelas populações próximas às aldeias indígenas. b)- O autor se expressa em linguagem formal em todos os períodos do texto. c)- A ausência da palavra Ema no início do período “É limitada (...)” caracteriza registro oral. d)- A palavra Cut’uxu está destacada em itálico porque integra o vocabulário da linguagem informal. e) No texto, predomina a linguagem coloquial porque ele consta de um almanaque.

  32. ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO • No ato da fala, pode-se observar: • o emissor: aquele que diz algo a alguém • o receptor: aquele com quem o emissor se comunica • a mensagem: tudo o que é transmitido do emissor para o receptor • o código: a convenção que permite ao receptor compreender a mensagem. Ex: Língua Portuguesa • o canal: o meio que conduz a mensagem ao receptor. Ex: a língua oral • o referente: o assunto da mensagem FUNÇÕES DA LINGUAGEM Emotiva ou Expressiva – O emissor imprime no texto as marcas de sua atitude pessoal: emoções, avaliações, opiniões. O leitor sente no texto a presença do emissor Eu sempre quis viajar para a Alemanha.

  33. “Não só baseado na avaliação do Guia da Folha, mas também por iniciativa própria, assisti cinco vezes a “Um filme falado”. Temia que a crítica brasileira condenasse o filme por não se convencional, mas tive uma satisfação imensa quando li críticas unânimes na imprensa. Isso mostra que, apesar de tantos enlatados, a nossa crítica é antenada com o passado e o presente da humanidade e com as coisas que acontecem no mundo. Fantástico! Parabéns, Sérgio Rizzo, seus textos nunca me decepcionam.”Luciano Duarte. Guia da Folha, 10 a 16 de junho 2005. Apelativa ou Conativa- ênfase no receptor, persuadindo-o, seduzindo-o. Nas mensagens em que predomina essa função, busca-se envolver o leitor com o conteúdo transmitido, levando-o a adotar este ou aquele comportamento. Beba coca-cola! Aproveite a viagem! RESERVA CULTURAL Você nunca viu cinema assim. Não perca a retrospectiva especial de inauguração, com 50% de desconto, apresentando cinco filmes que foram sucesso de público. E, claro, de crítica também.

  34. Fática – palavra fático significa “ruído, rumor”. Foi utilizada inicialmente para designar certas formas que se usam para chamar a atenção (ruídos como psiu, ahn, ei). Essa função ocorre quando a mensagem se orienta sobre o canal de comunicação ou contato, buscando verificar e fortalecer sua eficiência. Olá, estão todos ouvindo? Referencial ou Denotativa – referente é o objeto ou situação de que a mensagem trata. A função referencial privilegia justamente o referente da mensagem, buscando transmitir informações objetivas sobre ele. Essa função predomina nos textos de caráter científico e é privilegiado nos textos jornalísticos. Este refrigerante contém açúcar. UM FILME FALADO - Idem. França/Itália/Portugal, 2003. Direção: Manoel de Oliveira. Com: Leonor Silveira, John Malkovich, Catherine Deneuve, Stefania Sandrelli e Irene Papas. Jovem professora de história embarca com a filha em um cruzeiro que vai de Lisboa a Bombaim. 96 min. 12 anos. Cinearte 1, desde 14. Frei Caneca Unibanco Arteplex7, 13h, 15h10, 17h20, 19h30 e 21h50.

  35. Metalinguística – quando a linguagem se volta sobre si mesma, transformando-se em seu próprio referente, ocorre a função metalinguística. Ênfase no código, usado para explicar ou discutir o próprio código.  Escrever é um processo ao mesmo tempo complexo e prazeroso. Organizar as ideias e expressa-las no papel parece difícil, mas não é impossível. Palavra de origem latina, "ars" significa técnica ou habilidade. Segundo o dicionário Houaiss, arte é a "produção consciente de obras, formas ou objetos voltada para a concretização de um ideal de beleza e harmonia ou para a expressão da subjetividade humana". Poética – ênfase na mensagem, quando a mensagem é elaborada de forma inovadora e imprevista, utilizando combinações sonoras ou rítmicas, jogos de imagem ou de ideias, temos a manifestação da função poética da linguagem. Essa função é capaz de despertar no leitor prazer estético e surpresa. É explorado na poesia e em textos publicitários. Presença de musicalidade, rimas, linguagem figurada (conotativa)

  36. Todos bebemos futebol! A bela e a fera. Tecendo a manhã João Cabral de Melo Neto Um galo sozinho não tece uma manhã: ele precisará sempre se outros galos. De um que apanhe esse grito que ele e o lance a outro; de um outro galo que apanhe o grito que um galo antes e o lance a outro; e de outros galos que com muitos outros galos se cruzem os fios de sol de seus gritos de galo, para que a manhã, desde uma tela tênue, se vá tecendo, entre todos os galos

  37. Assinale a alternativa incorreta sobre os elementos que compõem a comunicação: a)Emissor é aquele que envia uma mensagem a um receptor por meio de um canal (meio); b)O canal de comunicação entre duas pessoas não varia, é sempre o contato físico entre elas; c)O código utilizado na comunicação é essencial para a compreensão da mensagem, se você utiliza um código desconhecido, sua mensagem não é interpretada de maneira coerente. d)Quando se utiliza uma linguagem diferente daquela que a pessoa está costumada, existe um problema de comunicação porque o código usado entre as pessoas é diferente. e)O receptor da mensagem pode corresponder a uma só pessoa, como também pode se referir a um grupo de pessoas.

  38. TIPOS TEXTUAIS • NARRATIVO- ficção e criação (personagens) • Gêneros: contos, lendas, fábulas, romances, crônicas, histórias em quadrinhos, texto teatral. • EXPOSITIVO ou INFORMATIVO - divulgação de algum conhecimento • Gêneros: artigos científicos, conferências, sinopses, verbetes de enciclopédias • - relato de algo que ocorreu. Gêneros: diários, reportagens, relatórios, biografias, notícias. • processamento de informações - Gêneros: bilhete, e-mail, telegrama, fax, memorando, ofício, resenhas não-críticas, indicadores, previsão do tempo, cotações, obituários.

  39. ARGUMENTATIVO - defesa de um posicionamento • Gêneros: carta aberta, carta de leitor, carta de reclamação, abaixo-assinado, artigo de opinião, editorial, comentário, artigo, dissertações, resenha crítica, requerimento, caricaturas, charges. • INSTRUCIONAL - - informação de procedimentos. • Gêneros: manuais, tutoriais, receitas, regras de jogos, regulamentos, estatutos. • ALGUNS GÊNEROS TEXTUAIS • CRÔNICA • A crônica é uma forma que ganhou invulgar vitalidade literária nas últimas décadas, tendo experimentado momentos altos em Rubem Braga, Manuel Bandeira, Paulo Mendes Campos, Fernando Sabino, Carlos Drummond de Andrade. • A crônica é um gênero egresso das páginas fugazes de jornais e revistas que, em certos casos de elaboração estética das informações do cotidiano, merece permanência entre o que há de melhor no patrimônio literário do Brasil.

  40. - Pode focalizar: memórias, lembranças da infância, flagrantes do cotidiano, comentários metafísicos, considerações literárias, poemas em prosa e pequenos contos. • A crônica brasileira privilegia a linguagem escrita e falada no contexto urbano, dando ênfase ao registro coloquial e informal da variedade padrão da língua portuguesa. • O BEIJO • O beijo é uma coisa que todo mundo dá em todo mundo. Tem uns que gostam muito, outros que ficam aborrecidos e limpam o rosto dizendo já vem você de novo e tem ainda umas pessoas que quanto mais beijam, mais beijam, como a minha irmãzinha que quando começa com o namorado dá até aflição. O beijo pode ser no escuro e no claro. O beijo no claro é o que o papai dá na mamãe quando chega, o que eu dou na vovó quando vou lá e mamãe obriga, e que o papai deu de raspão na empregada noutro dia, mas esse foi tão rápido que eu acho que foi sem querer... (Millôr Fernandes)

  41. Autor: Carlos Heitor Cony. Publicado na Folha Online Um brasileiro de 38 anos, Vítor Negrete, morreu no Tibete após escalar pela segunda vez o ponto culminante do planeta, o monte Everest. Da primeira, usou o reforço de um cilindro de oxigênio para suportar a altura. Na segunda (e última), dispensou o cilindro, devido ao seu estado geral, que era considerado ótimo. As façanhas dele me emocionaram, a bem sucedida e a malograda. Aqui do meu canto, temendo e tremendo toda a vez que viajo no bondinho do Pão de Açúcar, fico meditando sobre os motivos que levam alguns heróis a se superarem. Vitor já havia vencido o cume mais alto do mundo. Quis provar mais, fazendo a escalada sem a ajuda do oxigênio suplementar. O que leva um ser humano bem sucedido a vencer desafios assim? Ora, dirão os entendidos, é assim que caminha a humanidade. Se cada um repetisse meu exemplo, ficando solidamente instalado no chão, sem tentar a aventura, ainda estaríamos nas cavernas, lascando o fogo com pedras, comendo animais crus e puxando nossas mulheres pelos cabelos, como os trogloditas –se é que os trogloditas faziam isso.

  42. Somos o que somos hoje devido a heróis que trocam a vida pelo risco. Bem verdade que escalar montanhas, em si, não traz nada de prático ao resto da humanidade que prefere ficar na cômoda planície da segurança. Mas o que há de louvável (e lamentável) na aventura de Vítor Negrete é a aspiração de ir mais longe, de superar marcas, de ir mais alto, desafiando os riscos. Não sei até que ponto ele foi temerário ao recusar o oxigênio suplementar. Mas seu exemplo –e seu sacrifício- é uma lição de luta, mesmo sendo uma luta perdida. Carta do Leitor: Carta de leitor é um gênero cujos textos aparecem em seções específicas de jornais ou revistas, em que os leitores expressam suas opiniões sobre os textos publicados. "Li ontem o artigo da senadora Marina Silva ('Leitura obrigatória', Opinião) e penso que o verbo "regularizar" deveria ser banido do vocabulário brasileiro, pois ele tem construído uma consciência política de que não vale a pena cumprir a lei, já que sempre é possível "regularizar" uma situação de fato, mesmo que ilegal.Assim, surgem monstruosidades como a MP 458, o Código Ambiental Catarinense e outras tantas anistias fiscais." ANTÔNIO JOSÉ MOREIRA DA SILVA (Chapecó, SC)

  43. "Se a criminosa Suzane von Richthofen for solta, estará provado que, no Brasil, o crime compensa. Matar os pais, ameaçar o irmão e ficar apenas três anos presa... Isso é um convite ao crime. Fica fácil matar, dar uma de santa dentro da prisão e então ser solta. Para crimes como esse deveria ser obrigatório o cumprimento das penas na sua totalidade. Sem essa de diminuição de pena, o que apenas servirá de exemplo a outros.“ ANTONIO JOSÉ G. MARQUES (São Paulo, SP) Charge - As charges, caricaturas e ilustrações editoriais são um meio visual e extremamente eloquente de expressar opiniões, geralmente por meio de técnicas de humor.

  44. Tira: A tira é um gênero cujos textos normalmente aparecem em domínios jornalísticos, em sua composição existe o predomínio dos tipos narrativo e argumentativo. Na tira abaixo, observe como a argumentação foi utilizada para nos levar a pensar.

  45. Sinopse: A sinopse é um gênero cujos textos normalmente aparecem em domínios jornalísticos, sites de editoras, em materiais publicitários ou na ciência, sua composição existe o predomínio do tipo expositivo e narrativo, depende do assunto da sinopse. Se a sinopse for de um filme, além do resumo da trama, o texto já traz algum posicionamento crítico (uma classificação por estrelinhas, por exemplo, e que nos auxilia a levantar hipóteses sobre o que iremos assistir). “Billy Elliot”, de Stephen Daldry (2000) Billy Elliot (interpretado por Jamie Bell) é um menino de onze anos, filho de mineiro de carvão do norte da Inglaterra, que, em plena greve dos mineiros de 1984, decide ter aulas de ballet com a Sra. Wilkinson (Julie Walters). Billy se escondendo do pai viúvo e do irmão, ambos participantes ativos do movimento grevista. Mas logo seu segredo vem a tona e suas esperanças são barradas. Entretanto a paixão de Billy pela dança e seu talento são reconhecidos pelo pai que o leva a inscrever-se no Royal Ballet em Londres. O filme de Daldry busca exprimir de forma alegórica a transição de uma época histórica para outra (este é, por exemplo, o mesmo tema de The Full Monty, de Peter Cattaneo, realizado em 1997 e que utilizou o mote da flexibilização do corpo para traduzir as novas disposições de subjetivação do capital pós-fordista). Billy é o contraste pessoal de seu irmão mais velho, Tony Elliot - enquanto ele é mineiro e sindicalista, vinculado à sociedade industrial de velho tipo, das minas de carvão e da indústria de chaminé; Billy, por outro lado, é o jovem talentoso e sensivel, entusiasmado pela arte do ballet, cujas qualidades pessoais (e a escolha profissional) estão ligadas à denominada "sociedade pós-industrial de serviços".

  46. Artigo de Opinião: O artigo de opinião é um texto de caráter argumentativo, publicado em jornais, revistas e internet. É marcado pela opinião do articulista/autor sobre uma questão polêmica de relevância social. NOVO ENEM: PRENÚNCIO DE UMA NOVA ERA Anunciada pelo Ministro da Educação, a mudança no sistema de seleção para as universidades, mais conhecido como vestibular, é uma realidade. A proposta de unificar o exame e modificar a natureza dos conteúdos, baseando-se no atual modelo do ENEM, para um recrutamento mais justo e democrático, foi recebida de forma satisfatória por mais de 90% das instituições públicas consultadas, apesar da necessidade de um planejamento sereno e responsável. Toda mudança, é óbvio, requer uma adaptação ao processo. Em relação a isso, o Brasil continua o mesmo. A proposta inicial era de que todos os aderentes (48 das 52 instituições que participaram do encontro no Ministério) já adotassem as mudanças para este ano. Isto poderia inviabilizar a seleção em certas instituições, como a UFRN, a qual modificou o vestibular há apenas dois anos. Depois de algumas ponderações, ficou acertado que cada universidade terá autonomia para decidir quando e como inicia o novo processo. Elas adaptar-se-ão conforme suas necessidades e realidades, não havendo um modelo pré-definido ou imposição do Governo Federal.

  47. Com o novo sistema, um aluno poderá, realizando um único processo seletivo, concorrer a vagas para mais uma instituição. Isso é um dos pontos positivos. Alguém que realiza, por exemplo, cinco processos seletivos em lugares diferentes vive um verdadeiro massacre mental, um desgaste que nem todos têm condições de superar. O outro ponto-chave é que os alunos terão mais liberdade de raciocínio, pois não precisarão, necessariamente, decorar fórmulas ou conceitos para fazer uma boa prova. Aspecto que tem sido discutido ao longo das décadas nas escolas e órgãos de ensino superior. Assim, para se ter uma vaga idéia, uma questão de Língua Portuguesa (Linguagens e Códigos) priorizará a capacidade interpretativa e gramatical, mas não do ponto de vista técnico e sim, do raciocínio, pela depreensão, hipótese, inferência. Não será necessário decorar o que é VERBO TRANSITIVO DIRETO. Ao aluno caberá apenas entender que determinado vocábulo é indispensável numa sentença por atribuir sentido ao elemento anterior, independentemente de saber-se o nome desse elemento. Continua sendo imprescindível dominar o conteúdo. Ou seja, os melhores continuarão a ser os escolhidos. A prova de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira é um exemplo claro. O aluno que se limita a decorar nomes de elementos gramaticais, que não lê integralmente as obras ou, lendo-as, não faz as devidas conexões com as temáticas sociais, é sempre um candidato ao fracasso. Isso, em minha maneira de enxergar, é um avanço na medida em que precisamos realmente é raciocinar e não fazer do vestibular um motivo para conhecer técnicas de memorização.

  48. A decoreba é deixada de lado, não sendo suficiente para promover no aluno os recursos que ele precisa para ser bem-sucedido. A adaptação, nesse sentido, não deverá provocar maiores traumas. No entanto, o aspecto negativo dessa nova proposta também existe. Essa pressa de querer que todas as universidades façam o ajuste desde agora revela um problema crônico em nosso país, que é a falta de planejamento. Reitero que mudança exige cautela, análise cuidadosa e aperfeiçoamento dos profissionais da educação, para que ao invés de virar um problema, transforme-se em solução, em melhoria na qualidade das seleções. É um momento de transição ao qual nos devemos acostumar, sem aquela resistência ao novo, típica, desnecessária e inexplicável. Mas tudo deve ser da maneira correta, sem excessos e sensacionalismos baratos. Observadas tais questões, vejo nesse processo o início de uma nova era. Se trabalharmos corretamente, se nos dispusermos a encarar esse sistema como um crescimento do ponto de vista educacional, certamente os frutos saudáveis virão em maior escala. É evidente que precisamos encontrar meios para fazermos dessa nova empreitada um salto de qualidade na seleção de pessoas mais preparadas e com perspectivas futuras muito positivas, sendo o raciocínio, agora, o elemento definidor da qualidade dos escolhidos. Cassildo Souza em http://centraldasletras.blogspot.com/2009/04/novo-enem-prenuncio-de-uma-nova-era.html

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