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CPZG / DB. Oficina de Metodologia de coleta de dados em pesquisa qualitativa. * Luciano Araujo Pereira, Biólogo, Mestre em Agroecossistemas * Raullyan Borja, Biólogo, Mestre em Biologia Vegetal. Oficina de Metodologia de coleta de dados em pesquisa qualitativa.

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  1. CPZG / DB

  2. Oficina de Metodologia de coleta de dadosem pesquisa qualitativa * Luciano Araujo Pereira, Biólogo, Mestre em Agroecossistemas * Raullyan Borja, Biólogo, Mestre em Biologia Vegetal

  3. Oficina de Metodologia de coleta de dadosem pesquisa qualitativa • 1) Passos importantes para realizar uma pesquisa qualitativa: • METODOLOGIA (COMO?) • Objetivos claros (Por quê?). • Escolha do tema (o que?). • Justificativa (Pra quê?). • 2) Métodos para pesquisa qualitativa: (responder o que?) • 3) Amostragem

  4. Técnicas e Métodos de pesquisa Raullyan Borja, Biólogo, Mestre em Biologia Vegetal Doutorando em Desenvolvimento Sustentável

  5. TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS • Metodologia: • Como? • Com quê? • Onde? • Quanto?

  6. Métodos e Técnicas de Pesquisa

  7. Conjunto de etapas a serem cumpridas na busca de um conhecimento Métodos e Técnicas de Pesquisa

  8. Forma mais rápida e segura de se atingir um objetivo, utilizando-se de um instrumental adequado. Métodos e Técnicas de Pesquisa

  9. Ação metódica para se buscar uma resposta Métodos e Técnicas de Pesquisa

  10. Social Métodos e Técnicas de Pesquisa

  11. Mercado Métodos e Técnicas de Pesquisa

  12. Bibliográfica Métodos e Técnicas de Pesquisa

  13. Ensino Métodos e Técnicas de Pesquisa

  14. Científica Métodos e Técnicas de Pesquisa

  15. TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS • Instrumento de pesquisa: material utilizado pelo pesquisador para colher dados para a pesquisa. • Método: a palavra deriva do grego o quer dizer CAMINHO.

  16. TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS • Metodologia: • Methodo: caminho. • Logia: estudo • Metodologia: é o estudo dos caminhos a serem seguidos para se fazer ciência.

  17. Métodos e técnicas de coleta de dados • Envolve a união teóricas e práticas de várias ciências. • Questionários • Questões abertas e / ou fechadas • Formulários • Questões abertas e / ou fechadas • Entrevistas • Estruturadas • Não estruturada • Semi-estruturada • Entrevista informal • Observação participante

  18. Métodos e técnicas de coleta de dados • Pré-teste dos instrumentos de coleta de dados • Diário de campo • Gravação dos dados • Fotografias • Filmagens

  19. Métodos e técnicas de coleta de dados • A entrevista é uma conversação efetuada face a face, de maneira metódica; proporciona ao entrevistador, verbalmente a informação necessária. • entrevista mal conduzidas (vieses) • Contaminações de entrevistas • Comportamento do entrevistador; • Forma como as perguntas são direcionadas e formuladas; • Interferência cultural; • Presença de uma terceira pessoa; • Hora e momento da entrevista.

  20. Métodos e técnicas de coleta de dados • Entrevistas estruturadas – Consiste em levar o entrevistado a responder perguntas previamente estabelecidas, independente de ter havido contato anterior com a população a ser estudada. • Entrevistas não-estruturada – Não há perguntas elaboradas em laboratório, a entrevista discorre da forma mais aberta possível. O entrevistador guiará a entrevista obedecendo a uma ordem na descrição dos fenômenos de interesse da pesquisa.

  21. Métodos e técnicas de coleta de dados • Entrevistas semi-estruturada – É um meio termo entre os dois tipos citados anteriormente, em que as perguntas são parcialmente formuladas pelo pesquisador antes de ir ao campo, apresentando grande flexibilidade, pois permite aprofundar elementos que podem ir surgindo durante a entrevista. • Entrevista informal – Para esse tipo de entrevista é essencial que o pesquisador disponha de um diário de campo para que possa ir registrando todos os eventos vistos e ouvidos durante o processo.

  22. Métodos e técnicas de coleta de dados • Questionários/Formulários– Usados nas entrevistas semi-estruturadas e estruturadas. • Formulários – Quando coletados por meio de entrevistas diretas e pessoais, com dados preenchidos pelo entrevistador. • Questionários – Quando auto-administrados (preenchidos pelo entrevistado). • As questões podem ser divididas em: • Abertas(permite maior liberdade ao entrevistado) • Fechadas(podem ser dicotômicas, fonte de ‘’bias” (VIESES).

  23. Métodos e técnicas de coleta de dados • OBS: teste seus instrumentos após a elaboração do seu questionário ou formulário; • realizar um rápido pré-teste ou estudo piloto, entrevistando algumas pessoas do universo de sua pesquisa; • para avaliar a qualidade, clareza, validade e confiabilidade de seus instrumentos.

  24. Métodos e técnicas de coleta de dados • Observação participante • Essa técnica utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade. • A observação participante se realiza através do contato direto do pesquisador com o fenômeno observado para obter informações sobre a realidade dos atores sociais em seus próprios contextos.

  25. Métodos e técnicas de coleta de dados • Observação participante • O observador, enquanto parte do contexto de observação, estabelece uma relação face a face com os observados. • Nesse processo, ele, ao mesmo tempo, pode modificar e ser modificado pelo contexto. A importância dessa técnica reside no fato de podermos captar uma variedade de situações ou fenômenos que não são obtidos por meio de perguntas, uma vez que, observados diretamente na própria realidade, transmitem o que há de mais importante e evasivo na vida real (MINAYO, 1994). • Essa técnica é de fundamental importância para comprovação de dados, para o complemento de outros obtidos durante as entrevistas formais e muito mais ainda, para obter dados ainda não citados durante as mesmas.

  26. Métodos e técnicas de coleta de dados • Para registro das falas dos atores sociais que venham a participara da investigação, pode-se usar um sistema de anotação simultânea da comunicação e/ou gravações. • As fotografias e filmagens também são recursos de registros utilizados, pois, esses registros visuais ampliam o conhecimento do estudo porque proporciona documentarem momentos ou situações que ilustram o cotidiano vivenciado.

  27. Medidas quantitativas em etnobotânica • Linhas de pesquisa: • A importância da vegetação para um grupo humano. • A importância de diferentes vegetações dentro de uma determinada área. • O percentual de uso do ambiente pelas comunidades tradicionais. • Diagnóstico do valor da importância relativa de diferentes plantas para um determinado grupo humano (plantas medicinais, alimentares, aromáticas, tóxicas...)?

  28. Medidas quantitativas em etnobotânica • ETNOBOTÂNICA QUANTITATIVA: • Permite maior qualidade dos dados gerados. • O uso de quantificação não invalida a descrição ou uso de técnicas qualitativas (base da pesquisa etnobiológica). • Atua como suporte no refinamento da coleta e análise de dados. • Pesquisa qualitativa e quantitativa • Não são excludentes • Sim, complementares

  29. Medidas quantitativas em etnobotânica

  30. Medidas quantitativas em etnobotânica

  31. Elaboração do formulário 1. Não incluir jamais uma pergunta sem ter uma idéia clara da forma de utilizar a sua informação e quanto contribuirá aos objetivos da pesquisa. 2. Utilizar vocabulário preciso para perguntar o que realmente se deseja saber. 3. Evitar formular duas perguntas em uma. 4. É preferencial itens curtos.

  32. Elaboração do formulário 5. Evitar perguntas negativas. Geralmente esse tipo de pergunta leva facilmente a erro. 6. As perguntas não devem estar direcionadas, nem refletir a posição do pesquisador em relação a determinado assunto. Devem estar objetivamente formuladas de tal forma que o entrevistado não se considere pressionado a dar uma resposta que acredita ser a opinião do pesquisador. 7. Por último, o pesquisador deve ter cuidado com a interpretação que ele faz das respostas dos entrevistados.

  33. Regras básicas para condução de entrevistas • Contato inicial: falar amistosamente para criar uma atmosfera de cordialidade, e. assim ganhar a confiança do entrevistado, pois o mesmo deve sentir-se absolutamente livre de qualquer coerção, intimidação ou pressão. O entrevistado deve ficar totalmente à vontade. • O nome da entidade que patrocina a pesquisa; • Explicar a finalidade da visita (os objetivos da pesquisa); • Explicar a importância da pesquisa para a comunidade ou grupo pesquisado, e, particularmente, a importância da colaboração pessoal do entrevistado; • Manter durante toda a entrevista a simpatia e o respeito pelo entrevistado.

  34. Regras básicas para condução de entrevistas 2. Dispor o formulário sobre uma mesa ou superfície lisa, facilitando assim a anotação das respostas. 3. Situar na mesma linha visual o formulário e o entrevistado, para poder observar a um e outro sem grandes movimentos, centrando a atenção no informante. 4. Fazer uma pergunta de cada vez, e feitas na mesma ordem como estão redigidas no formulário. 5. Manter sempre a consciência ética na aplicação do formulário (não responder pelo entrevistado).

  35. Regras básicas para condução de entrevistas 6. Nunca fazer insinuação de respostas, seja com palavras ou com gestos. 7. Conferir as respostas sempre que possível, ou em caso de dúvida. 8. Dispor-se a ouvir mais do que falar, pois o que interessa é o que o informante tem a dizer. 9. Dar tempo bastante para que o entrevistado discorra satisfatoriamente sobre o assunto. 10. Dar ao entrevistado oportunidade para registrar ou delimitar suas próprias declarações ou respostas.

  36. Regras básicas para condução de entrevistas 11. Utilizar sempre as mesmas palavras do entrevistado e evitar resumir ou parafrasear as respostas. 12. Anotar alguns aspectos e atitudes do entrevistado que possuam algum significado útil. 13. Ao encerrar a entrevista, ficar alerta para informações adicionais que o entrevistado estava inclinado a oferecer mas não apresentou durante a entrevista. 14. Tanto por razões de ordem ética quanto técnica, a entrevista deve encerrar-se sempre num clima de cordialidade. 15. Manter do início ao fim o controle da entrevista.

  37. Regras básicas para condução de entrevistas • Dissertação de Mestrado de Raullyan Borja • Etnobotânica de Plantas Medicinais na Comunidade Quilombola do Curiaú. • Dados quantitativos e qualitativos

  38. 5. Resultados e Discussão 5.1. Características dos Entrevistados

  39. 5. Resultados e Discussão > Condição do Entrevistado na Unidade Domiciliar * Chefe: 64,29% * Cônjuge: 21,43% 85,72% > Escolaridade dos Entrevistados * Nunca estudou: 7 entrevistados (16,67%) * 2o grau: 10 entrevistados (23,81%) > Origem dos entrevistados

  40. 5. Resultados e Discussão > Estado Civil dos Entrevistados * 27 (64,29%), vivem com companheiro (a) > Fecundidade dos Entrevistados * 41 (97,62%), já tiveram filhos > Origem da água utilizada nos domicílios

  41. 5. Resultados e Discussão > Moradores da Unidade Domiciliar > Religião > Alimentos mais consumidos > Características Econômicas das Famílias dos Entrevistados * 20 (47,62%), 1 a 2 SM * 1 a 4 SM > 95,24% * 18 (42,86%), conta própria

  42. 5. Resultados e Discussão 5.2. Dados Etnobotânicos e Etnofarmacológicos > 42 (100%), posto médico ou hospital > 34 (80,95%), tratamento com remédios naturais. > Doenças mais comuns nas famílias dos entrevistados

  43. 5. Resultados e Discussão 5.3. Aspectos Botânicos e Ecológicos das Plantas Medicinais Utilizadas em Curiaú * 144 espécies * 59 famílias * 121 gêneros > Curiaú de Dentro: 131 espécies / 56 famílias / 109 gêneros. > Curiaú de Fora: 118 espécies / 49 famílias / 100 gêneros. > STIPANOVICH (2001), Curiaú de Dentro: * 58 espécies / 38 famílias / 49 gêneros.

  44. 5. Resultados e Discussão 5.4. Famílias mais importantes medidas pelo número de citação

  45. 5. Resultados e Discussão 5.6. Habitats das Espécies Medicinais Indicadas pela Comunidade

  46. 5. Resultados e Discussão 5.7. Hábito de Crescimento das Espécies Medicinais de Curiaú * Herbáceo: 45,14% * Arbóreo: 29,86% * Arbustivo: 13,19% 5.8. Disponibilidade no Ambiente das Espécies Medicinais Indicadas * Cultivadas: 72,22% * Espontâneas: 13,19% * Cultivadas e Espontâneas: 14,58%

  47. 5. Resultados e Discussão * Partes das Plantas Utilizadas

  48. 5. Resultados e Discussão * Preparações Terapêuticas

  49. Amostragem e Bias em Pesquisa • Luciano Araujo Pereira, Biólogo, • Mestre em Agroecossistemas • Chefe da Divisão de Botânica/CPZG/IEPA

  50. Amostragem • Seleção e escolha dos informantes • Informante principal ou chave: • Pessoa selecionada dentre todos os informantes • Especialistas locais (pessoas reconhecidas em sua comunidade como conhecedoras das plantas da região). • Comunidade em geral (100% dos informantes, para refletir a experiência do universo).

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