1 / 54

INFECÇÕES FÚNGICAS

INFECÇÕES FÚNGICAS. Prof. Mauren Seidl. INFECÇÕES FÚNGICAS SUPERFICIAIS. Dermatofitoses ( Tineas) Onicomicoses Tinea Nigra Piedras Os dermatófitos são fungos que se aderem à queratina e que a usam como nutrientes. Os tecidos ricos em queratina são camada córnea, unhas, cabelo.

imaran
Download Presentation

INFECÇÕES FÚNGICAS

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. INFECÇÕES FÚNGICAS Prof. MaurenSeidl

  2. INFECÇÕES FÚNGICAS SUPERFICIAIS • Dermatofitoses ( Tineas) • Onicomicoses • Tinea Nigra • Piedras • Os dermatófitos são fungos que se aderem à queratina e que a usam como nutrientes. Os tecidos ricos em queratina são camada córnea, unhas, cabelo

  3. TINEA CAPITIS • Couro cabeludo e fios de cabelo • Mais comum pelo Microsporum canis • Crianças até 14 anos • Ectotrix (parasitas por fora da haste do cabelo) ou endotrix (parasitas dentro da haste) • Áreas de alopecia com cabelos tonsurados, com eritema, escamação e pústulas, pruriginosas • Kerion: lesão inflamatória infiltrada, tumoração, com exsudação purulenta, repleta de cabelo fragmentados • Black dots: não necessariamente apresenta alopecia, pois o fungo se encontra dentro da haste (endotrix) e deixa o córtex do fio intacto. O cabelo fica apenas fragilizado e rompe, deixando pontos pretos.

  4. TINEA CAPITIS • Tinea favosa: infecção crônica pelo T. shoenleinii principalmente. Leva à inflamação importante, com formação de crostas melicéricas (favos) e destruição permanente dos folículos (alopecia cicatricial) • DIAGNÓSTICO: EMD + cultural • DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: dermatite seborréica, alopecia areata, psoríase, tricotilomania. Kerion deve ser diferenciado de piodermites, carcinomas • TRATAMENTO: sempre VO = Griseofulvina (10 a 20 mg/kg/dia) Imidazólicos (itraconazol, fluconazol) Aminas (terbinafina) Por pelo menos 6 a 12 semanas

  5. TINEA CORPORIS • Tinea que ocorre na pele glabra (sem pelos), exceto palmo plantar e inguinal • Pode ser transmitida pelo contato com humanos, animais, fômites, pela autoinoculação de lesões dos pés • Mais comuns: T. rubrum, T. mentagrophytes e M. canis • Lesão típica: anular, bordas eritematosas, elevadas, ativas, microvesiculosas, com crostículas, e centro deprimido, com crescimento centrífugo • DIAGNÓSTICO: EMD+C. Histopatológico • DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: eczema, granuloma anular, psoríase, sífilis • TRATAMENTO: tópicos se isolada (2x dia por 30 dias). VO se extensa

  6. TINEA CRURIS • Dermatofitose da região inguinal, períneo, genitais e região perianal • Calor, umidade, oclusão são essenciais. Fômites transmitem o fungo • T. rubrum, T. mentagrophytes, E. floccosum • Lesão semelhante à tinea corporis, com mais maceração, hiperpigmentação, liquenificação (infecção crônica, prurido) • EMD+C importante • Diagnóstico diferencial: candidíase, eczema contato e seborréico, psoríase invertida • Tratamento: antifúngicos tópicos geralmente efetivos. VO se extenso. Manter área seca, talcos.

  7. TINEA MANUM E PEDIS • Afeta região palmo-plantar • Extremamente comuns. Transmissão pessoas, animais, solo, autoinoculação. Lesões pre-existentes são porta de entrada • T. rubrum, T. mentagrophytes v. interdigitales, E. floccosum • Escamação importante, com bordos delimitados eritematosos. Pode haver vesículas e pústulas associadas. Bromidrose. Pode acometer interdígitos. Prurido. Tinea “em mocassim” envolve toda a região plantar, é crônica, bastante ceratótica e exige tratamento prolongado • Dermatofítides: ides – à distância. Lesões vesiculosas disidrosiformes à distância (geralmente palmar) – hipersensibilidade ao fungo • Diagnóstico diferencial: psoríase, eczemas, disidrose, candidíase • Tratamento: o mesmo

  8. ONICOMICOSE • Infecção por dermatófitos, não-dermatófitos e leveduras na lâmina ungueal • Extremamente comum. Tb chamada tinea unguium • T. rubrum, T. mentagrophytes, T. mentagrophytes var. interdigitales, E. floccosum (dermatófitos), Candida albicans (leveduras) • Onicólise, hiperceratose subungueal, opacificação e amarelamento da lâmina, iniciando na borda distal livre e lateral – onicomicose distal subungueal • Opacificação esbranquiçada junto à lúnula – onicomicose branca superficial

  9. ONICOMICOSE • SEMPRE EMD+C!!!!! Nem todas as distrofias ungueais são devidas aos fungos (embora sejam a maioria) • Diagnóstico diferencial: trauma, psoríase ungueal, líquen plano, eczemas, alterações congênitas • Tratamento: DERMATÓFITO: Itraconazol 100mg 4cp/dia 7 dias por mês, intervalos de 3 semanas – mínimo 3 meses • Terbinafina 250 mg 1cp 1x/dia – mín 3m Fluconazol – muita resistência Amorolfina, Ciclopirox olamina esmalte 1x /sem LEVEDURAS: Itraconazol Fluconazol 150 mg 1x/sem até cura clínica. Terbinafina não age bem Cetoconazol hepatotóxico por períodos longos

  10. TINEA NIGRA • Rara, geralmente na camada córnea palmar • Phaeoannellomyces werneckii (fungo demáceo - não dermatófito) • Países tropicais, subtropicais. Solo, vegetação • Mácula acastanhada a enegrecida, assintomática, pouca ou nenhuma escama • EMD mostra hifas grossas pigmentadas e cultura é negra • Diagnóstico diferencial: nevos, melanoma, sujeira • Tratamento: queratolíticos, imidazólicos tópicos

  11. LEVEDURAS • Candidíase • Pitiríase versicolor

  12. PITIRÍASE VERSICOLOR • Malassezia sp., fungo lipofílico, considerado parte da flora normal • Em condições adequadas, sai da forma saprófita (levedura) para forma parasita (micélio) – fungo dimórfico • Tais condições são: umidade, oleosidade, calor da pele do hospedeiro, imunidade, hereditariedade e doenças associadas (Cushing) • Máculas hipo ou hiperpigmentadas (dependendo da cor da pele do paciente) nas áreas seborréicas, como: tórax, dorso, ombros, abdômen, pescoço, face (crianças). Ao estiramento ou raspagem, desprendem uma escamação fina, furfurácea (sinal da unhada ou Zileri +)

  13. PITIRÍASE VERSICOLOR • Cor varia de esbranquiçada, eritematosa à acastanhada. Não bronzeiam no sol, pois filtram os raios solares. Além disso, causam hipopigmentação devido à metabolização do ácido azeláico • Prurido mínimo ou ausente • Pode causar foliculite nestas áreas (foliculite pitirospórica) • EMD (C) • Diagnóstico diferencial: vitiligo, nevo halo, nevo acrômico e hipocrômico, dermatose discromiante • Tratamento: imidazólicos tópicos ou sistêmicos se extensos (terbinafina pouco efetiva – não atinge extrato córneo) • Curso recorrente: trata-se tb o hospedeiro. Fungo não é resistente a fármacos

  14. CANDIDÍASE • Candida albicans é responsável por 70-80% das candidíases superficiais ou sistêmicas • Saprófita que coloniza mucosas (orofaringe, mucosa vaginal) • Pode ser patogênica devido a alguns predisponentes: fricção, oclusão, desnutrição, gestação, menstruação, idade, doenças sistêmicas (DM, Cushing), Síndrome de Down, neoplasias, imunodeficiências (SIDA), cateteres, corticoterapia, antibioticoterapia • Intertrigo: eritema, maceração nas dobras cutâneas com vésico-pústulas satélites • EMD em casos crônicos • Tratamento: manter ambiente seco, nistatina, imidazólicos

  15. MICOSES PROFUNDAS • Esporotricose • Cromomicose • Paracoccidiodomicose • Lobomicose • Micetomas • Feohifomicose

  16. ESPOROTRICOSE • Sporothrix schenckii • Fungo dimórfico, encontrado no ambiente, inoculado nos humanos por trauma • 3 formas de infecção subcutânea: cutâneo-localizada, cutâneo-linfática e cutâneo-disseminada • Linfangítica é mais comum, ocorre principalmente nas mãos e pés. Inicia com um nódulo subcutâneo, que evolui para úlcera. Outros nódulos inflamatórios começam a se formar no trajeto linfático (rosário) • Na forma fixa, a lesão permanece no local de inoculação, forma um granuloma, que pode ulcerar

  17. ESPOROTRICOSE • Diagnóstico: Raramente visto no EMD. Cresce no exame cultural – método preferencial. Biópsia pode ser necessária – AP mostra alterações secundárias ao fungo (hiperplasia pseudoepiteliomatosa) e raramente o fungo (corpos asteróides) • Diagnóstico diferencial: outras micoses profundas, leishmaniose, tuberculose cutânea, carcinomas – LECT • Tratamento: Solução de Iodeto de Potássio até 4 semanas após a cura clínica (barata, mas difícil tolerância) Itraconazol 200mg até uma semana após a cura clínica

  18. CROMOMICOSE • Fungos demáceos (Fonsecaea pedrosoi, Wangiella dermatitidis, Cladophialophora carrionii, Rhinocladiella aquaspersa) • Vivem no ambiente, inoculados na derme. Pés, pernas e braços são os locais mais comuns. Evolui por contiguidade • As lesões iniciais são pápulas e placas levemente verrucosas achatadas. Lentamente progridem para lesões espessas e extensas, com infecção secundária e grande comprometimento linfático (linfedema). Sempre crônica! • EMD e cultural da secreção da lesão. Biópsia – corpos fumagóides (hifas demácias em charuto) • Tratamento: lesões pequenas e isoladas podem ser incisadas ou tratadas com crioterapia itraconazol 200mg /d até cura clínica (meses)

More Related