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RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS. RECUPERAÇÃO DE SOLOS Técnicas e Estabilização de encostas. Prof. Fernando Pires. Na aula passada. O que é solo Visão do solo - recurso Processos de erosão Prognóstico de perda de solo Deterioração química do solo Deterioração física do solo

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RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

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Presentation Transcript


  1. RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS RECUPERAÇÃO DE SOLOS Técnicas e Estabilização de encostas Prof. Fernando Pires

  2. Na aula passada... • O que é solo • Visão do solo - recurso • Processos de erosão • Prognóstico de perda de solo • Deterioração química do solo • Deterioração física do solo • Atividade Erosão de solos.

  3. Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo Princípios de Controle EROSÃO A erosão superficial pode ser controlada ou evitada observando alguns princípios básicos; Tais princípios são universalmente aplicáveis; Pode ser observado independente das estratégias utilizadas; São baseados no bom senso; São mais eficientes quando aplicados em conjunto.

  4. Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo Princípios de Controle EROSÃO Os 10 Princípios Básicos de Controle da Erosão (Goldman et, al. 1986) Ajuste o plano de desenvolvimento ao local. Evite trabalhos de movimentação do solo e terraplanagem em áreas com tendência à erosão; Instale equipamentos de condução hidráulica para lidar com o aumento do runoff; Mantenha baixa a velocidade de escoamento superficial; Desvie o runoff para fora das encostas íngremes e áreas desprotegidas construindo bermas e drenos de inteceptação; Aproveite a vegetação nativa do local sempre que possível;

  5. Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo Princípios de Controle EROSÃO Os 10 Princípios Básicos de Controle da Erosão (Goldman et, al. 1986) Se a vegetação deve ser removida, limpe o local aos poucos, dividindo a área em parcelas. Limite a duração de exposição; Proteja áreas limpas com mulches e coberturas vegetais de herbáceas temporárias de rápido crescimento; Construa bacias de sedimentação para evitar que o solo erodido deixe o local; Instale as medidas de controle tão cedo quanto possível; Inspecione e faça manutenção das medidas de controle;

  6. Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo Princípios de Controle EROSÃO

  7. Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo Princípios de Controle EROSÃO • Outros Fatores importantes • Utilização de forrageiras e/ou leguminosas em processos de erosão laminar; • Adubação orgânica para retenção de água; • Uso de plantações associadas; • Controle de queimadas; • Uso de Cortinas-verdes para diminuir a erosão eólica e reter água; • Uso de cordões vivos;

  8. Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo Estabilização de Encostas EROSÃO Tipos de Encosta

  9. Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo Estabilização de Encostas EROSÃO • Natureza dos Movimentos das Massas • Tipo do Movimento • Rastejamento ( creepou reptação); • Solifluxão; • Fluxos de terra ou de lama; • Avalanche; • Deslizamentos e desmoronamentos; • Tipo do Material • Consolidado • Incosolidado

  10. Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo Estabilização de Encostas EROSÃO • Tipo do Movimento • Rastejamento( creep ou reptação); • Solifluxão; • Fluxos de terra ou de lama; • Avalanche; • Deslizamentos e desmoronamentos; • Quedas e Solapamentos

  11. Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo Estabilização de Encostas EROSÃO • Tipo do Movimento • Rastejamento( creepou reptação); • Deslocamento das partículas, de forma lenta e imperceptível, dos vários horizontes do solo

  12. Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo Estabilização de Encostas EROSÃO RASTEJOS: TRINCAS E ABATIMENTOS – INDÍCIOS INDIRETOS IPT, 1991

  13. Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo Estabilização de Encostas EROSÃO • Tipo do Movimento • Solifluxão; • Movimentos coletivos do regolito quando este se encontra saturado de água Regolito: Também conhecido como Manto de alteração Termo usado pelos geólogos como sinônimo de solo em seu sentido amplo. Camada de material intemperizado que recobre a superfície do planeta.

  14. Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo Estabilização de Encostas EROSÃO • Tipo do Movimento • Fluxos de terra ou de lama; • Movimentos do regolito muito similares à solifluxão, diferindo destas por serem rápidos e atingirem maiores dimensões. • Avalanche; • Fluxo coletivo do regolito mais rápido que se conhece, envolvendo gelo e neve

  15. Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo Estabilização de Encostas EROSÃO ESCORREGAMENTOS PLANARES DE SOLO IPT, 1991

  16. Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo Estabilização de Encostas EROSÃO IPT, 1991

  17. Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo Estabilização de Encostas CORRIDAS ASSOCIADAS À PRESENÇA DE SOLOS “MOLES” O ACIDENTE DE VILA BARRAGINHA, CONTAGEM (MG) IPT, 1991

  18. Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo Estabilização de Encostas EROSÃO CORRIDA

  19. Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo Estabilização de Encostas ROLAMENTO DE MATACÃO IPT, 1991

  20. Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo Estabilização de Encostas EROSÃO • Tipo do Movimento • Deslizamentos e desmoronamentos; • Deslocamento de massa do regolito sobre o embasamento saturado de água. Desmoronamento Deslizamento

  21. Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo Estabilização de Encostas DESMORONAMENTOS CIRCULARES/ROTACIONAIS IPT, 1991

  22. Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo Estabilização de Encostas EROSÃO • Tipo do Movimento • Quedas e Solapamentos; • Deslocamento de massa associado a ação de dois agentes erosivos: ÁGUA X GRAVIDADE VENTO X GRAVIDADE

  23. Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo Estabilização de Encostas QUEDAS IPT, 1991

  24. Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo Estabilização de Encostas EROSÃO • Causas da Ruptura nas Encostas • Aumento na tensão do cisalhamento • Encosta sobrecarregada (estruturas e preenchimentos no topo); • Remoção do apoio lateral ( cortes e escavações); • Mudanças rápidas no nível de água adjacente a encosta; • Aumento na tensão lateral (rachaduras e fissuras preenchidas pela água); • Terremotos Cisalhamento: Deformação de uma rocha, com ou sem fratura, resultante da atuação de tensões tangenciais Ruptura parcial de um membro, decorrente da quebra da tensão superficial do mesmo;

  25. Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo Estabilização de Encostas EROSÃO EROSÃO • Causas da Ruptura nas Encostas • Diminuição na resistência ao cisalhamento • Aumento na poropressão, que reduz a tensão efetiva (infiltração de águas pluviais nas encostas); • Presença de argilas dilatadas (absorção de água e perda de coesão intrínseca); • Intemperismo e degradação físico-química (troca de íons, hidrólise, etc.); • Falha progressiva pelo enfraquecimento da tensão de cisalhamento.

  26. Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo Estabilização de Encostas EROSÃO • Processos • Ações sem o uso de Estruturas de Contenção; • Ações com o uso de Estruturas de Contenção; • Ação de Proteção para Massas movimentadas;

  27. Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo Estabilização de Encostas EROSÃO Processos

  28. Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo Estabilização de Encostas EROSÃO Representação esquemática de um terraço em perfil, mostrando: A - faixa de movimentação de terra, B - Camalhão ou dique e C - o canal.

  29. Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo TALUDE NATURAL/ ENCOSTA TALUDE ARTIFICIAL (ATERRO) TALUDE DE CORTE Estabilização de Encostas • TALUDE DE CORTE • talude natural com algum tipo de escavação • TALUDE ARTIFICIAL • taludes de aterros diversos (rejeitos, bota-foras, etc.)

  30. Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo TALUDE NATURAL TALUDE DE CORTE PERFIL ORIGINAL TALUDE ARTIFICIAL (ATERRO)

  31. Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo Estabilização de Encostas EROSÃO Processos

  32. Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo Estabilização de Encostas EROSÃO Processos

  33. Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo Estabilização de Encostas EROSÃO Processos

  34. Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo Estabilização de Encostas EROSÃO Processos Grade-viva

  35. Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo remoção das bananeiras; implantação de cobertura vegetal apropriada, associada, quando necessário, a barreiras vegetais para proteção contra possíveis massas escorregadas. Estabilização de Encostas DESMATAMENTO E ESCORREGAMENTO DE SOLO

  36. Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo Estabilização de Encostas ALTURA E INCLINAÇÃO EXCESSIVAS

  37. Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo Estabilização de Encostas ATERRO MAL EXECUTADO

  38. Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo Estabilização de Encostas INFILTRAÇÃO DE ÁGUA

  39. Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo Estabilização de Encostas VAZAMENTO E INFILTRAÇÃO DE ÁGUA

  40. Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo Estabilização de Encostas FOSSAS SÉPTICAS

  41. Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo Estabilização de Encostas ESCORREGAMENTO DE LIXO

  42. Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo Estabilização de Encostas ESCORREGAMENTO EM CORTE / ATERRO

  43. Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo Recuperação de Voçorocas EROSÃO 1 - Isolamento da área de contribuição Elimina fatores que estejam influenciando para a concentração da água na bacia de captação, bem como no interior da voçoroca, e paralisar seu crescimento. Acesso de animais; Tráfego de máquinas nas áreas adjacentes; Atividade agrícola sem práticas conservacionistas no entorno; Atividades extrativistas (minerais e florestais); Alocação inadequada de estradas e caminhos que direcionam a enxurrada para a voçoroca etc.

  44. Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo Recuperação de Voçorocas EROSÃO 1 - Isolamento da área de contribuição Ex.:Cercar numa faixa de aproximadamente 2m, fazer o plantio de espécies arbustivas e arbóreas agressivas (espinhentas) para aumentar o controle de acesso ao local.

  45. Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo Recuperação de Voçorocas EROSÃO 2 - Controle da erosão em toda a bacia de captação de água da voçoroca Executar práticas mecânicas e vegetativas tanto a montante como nas laterais da voçoroca para desviar a água que cai em seu interior. Sistemas de terraceamento, com canais escoadouros, Bacias de captação de água, Plantio em nível, Cobertura vegetal com espécies herbáceas, Instalação de paliçadas de bambu e sacos de terra Implantação de cordões vegetados

  46. Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo Recuperação de Voçorocas EROSÃO 2 - Controle da erosão em toda a bacia de captação de água da voçoroca

  47. Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo Recuperação de Voçorocas EROSÃO 2 - Controle da erosão em toda a bacia de captação de água da voçoroca

  48. Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo Recuperação de Voçorocas EROSÃO 3 - Drenagem da água subterrânea Toda vez que a voçoroca atinge o lençol freático aparece uma mina de água subterrânea que, para o sucesso do controle da mesma, deve ser captada e conduzida para fora da voçoroca até um leito de drenagem estável, o que pode ser feito com dreno de pedra ou feixes de bambu.

  49. Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo Recuperação de Voçorocas EROSÃO 4 - Suavização dos taludes da voçoroca Geralmente, os flancos da voçoroca são muito íngremes, havendo necessidade de se fazer à suavização dos taludes para a implantação da vegetação protetora do solo. Em outros casos pode-se fazer a contenção das paredes utilizando-se paliçadas de bambu e eucalipto

  50. Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo Recuperação de Voçorocas EROSÃO 5 - Construção de barreiras artificiais e/ou naturais no interior das voçorocas Visa evitar a erosão no interior da voçoroca e reter os sedimentos carregados Construir barreiras que funcionam como pequenas barragens. (bambu, pedras, sacos de terra, madeira, galhos e troncos de árvores, entulhos etc).

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