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Relações Internacionais Prof. Maurício Cassar

Relações Internacionais Prof. Maurício Cassar. Economia Política Internacional EPI. blog.educacional.com.br/mcassar. Economia Política Internacional. CONCEITO DE POLÍTICA

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Presentation Transcript


  1. Relações InternacionaisProf. Maurício Cassar Economia Política Internacional EPI blog.educacional.com.br/mcassar

  2. Economia Política Internacional CONCEITO DE POLÍTICA A política, como forma de atividade ou de práxis humana, está estreitamente ligada ao poder. O poder político é o poder do homem sobre outro homem, descartados outros exercícios de poder, sobre a natureza ou os animais, por exemplo. Poder que tem sido tradicionalmente definido como "consistente nos meios adequados à obtenção de qualquer vantagem" (Hobbes) ou, como "conjunto dos meios que permitem alcançar os efeitos desejados" (Russell). O que a política pretende alcançar pela ação dos políticos, em cada situação, são as prioridades do grupo (ou classe, ou segmento nele dominante): • nas convulsões sociais, será a unidade do Estado; • em tempos de estabilidade interna e externa, será o bem-estar, a prosperidade; • em tempos de opressão, a liberdade, direitos civis e políticos; • em tempos de dependência, a independência nacional.

  3. Economia Política Internacional CONCEITO DE POLÍTICA A política não tem fins constantes ou um fim que compreenda a todos ou possa ser considerado verdadeiro: "os fins da Política são tantos quantas são as metas que um grupo organizado se propõe, de acordo com os tempos e circunstâncias". Para Max Weber: "Não é possível definir um grupo político, nem tampouco o Estado, indicando o alvo da sua ação de grupo. Não há nenhum escopo que os grupos políticos não se hajam alguma vez proposto(…) Só se pode, portanto, definir o caráter político de um grupo social pelo meio(…) que não lhe é certamente exclusivo, mas é, em todo o caso, específico e indispensável à sua essência: o uso da força". Portanto, o fim essencial da política é a aquisição do monopólio da força.

  4. Economia Política Internacional Formas e origens do poder a) Concepção aristotélica: Para Aristóteles a distinção é baseada no interesse de quem se exerce o poder: o paterno se exerce pelo interesse dos filhos; o despótico, pelo interesse do senhor; o político, pelo interesse de quem governa e de quem é governado. Tratando-se das formas corretas de Governo. Nas demais, o característico é que o poder seja exercido em benefício dos governantes. b) Concepção jusnaturalista: O critério que acabou por prevalecer nos tratados do direito natural foi da legitimação, encontrado no cap. XV do Segundo tratado sobre o governo de Locke: o fundamento do poder paterno é a natureza, do poder despótico o castigo por um delito cometido, do poder civil o consenso.

  5. Economia Política Internacional Tipos de poder O elemento específico do poder político pode ser obtido das várias formas de poder, baseadas nos meios de que se serve o sujeito ativo da relação para determinar o comportamento do sujeito passivo. Assim, podemos distinguir três grandes classes de um conceito amplíssimo do poder. a) Poder econômico: É o que se vale da posse de certos bens, necessários ou considerados como tais, numa situação de necessidade para controlar aqueles que não os possuem. Consistente também na realização de um certo tipo de trabalho. A posse dos meios de produção é enorme fonte de poder para aqueles que os têm em relação àqueles que os não têm: o poder do chefe de uma empresa deriva da possibilidade que a posse ou disponibilidade dos meios de produção lhe oferece de poder vender a força de trabalho a troco de um salário. Quem possui abundância de bens é capaz de determinar o comportamento de quem não os tem pela promessa e concessão de vantagens.

  6. Economia Política Internacional b) Poder ideológico: O poder ideológico se baseia na influência que as idéias da pessoa investida de autoridade exerce sobre a conduta dos demais: deste tipo de condicionamento nasce a importância social daqueles que sabem, quer os sacerdotes das sociedades arcaicas, quer os intelectuais ou cientistas das sociedades evoluídas. É por eles, pelos valores que difundem ou pelos conhecimentos que comunicam, que ocorre a de socialização necessária à coesão e integração do grupo. O poder dos intelectuais e cientistas emerge na modernidade quando as ciências ganham um estatuto preponderante na vida política da sociedade, influenciando enormemente o comportamento das pessoas. A ciência se propõe a responder pelos mistérios da vida, o que na Idade Média era "mistério da fé". c) Poder político: O poder político se baseia na posse dos instrumentos com os quais se exerce a força física: é o poder coator no sentido mais estrito da palavra. A possibilidade de recorrer à força distingue o poder político das outras formas de poder. Isso não significa que, ele seja exercido pelo uso da força; a possibilidade do uso é condição necessária, mas não suficiente para a existência do poder político. A característica mais notável é que, o poder político, detém a exclusividade do uso da força em relação à totalidade dos grupos sob sua influência. No poder político há três características. Sendo uma delas a Exclusividade que trata da tendência de não se permitir a organização de uma força concorrente. Como por exemplo, grupos armados independentes. Se encontra também a Universalidade, tratando-se da capacidade de se tomar decisões para toda a coletividade. E por último a Inclusividade que é a possibilidade de intervir, de modo imperativo, em todas as esferas possíveis de atividades de membros do grupo e de encaminhar tais atividades aos fins desejados ou de desviá-las de um fim não desejado.

  7. Economia Política Internacional NasRelaçõesInternacionais: • Relação entre política e economia • Relação entre Estados e mercados Mercado moderno: Conjunto de normaspolíticas, onde as regras e regulamentospolíticosconstituemumaestruturanaqual o mercadofunciona (a ausência de regrasseria um “mercadomafioso”, fundamentadoemameaças, subornos, e naforça); A forçaeconômicatambém é uma base importantepara o poderpolítico: • Economia -> buscadariqueza • Política -> busca do poder Interação entre a economia e a política de maneiracomplexa e muitasvezessurpreendente.

  8. Economia Política Internacional Estudoda EPI: Focoemproblemasrelacionados a pobreza e riqueza, desenvolvimentoeconômico e distribuição de riqueza no sistemainternacional Consolidação do estudoda EPI nasRelaçõesInternacionais: A partir dos anos 70: • Sistema de Bretton Woods, estabelecidoporpolíticosparapromover o crescimentoeconômico e a trocainternacionalapós a segundaguerramundial, começa a mostrarsinais de crise: • EUA emdificuldadeseconômicasdecorrentes de seuenvolvimentonaguerra do Vietnã ( paraconter a fuga de reservasnorte-americanas de ouro, a convertibilidade do dolaraoouroprecisou ser abandonada – medidapolítica do presidente Nixon mudando as regras do mercadoeconômicomundial); • Crise do petróleo de 1973 – vulnerabilidade do sistemaeconômico se tornaclaraparatodosospaíses;

  9. Economia Política Internacional Consolidação do estudoda EPI nasRelaçõesInternacionais: • Descolonização – consolidação de uma nova ordem de países no sistemainternacional O TerceiroMundo: • Paísesrecem-independentesinsatisfeitos com suasposiçõessubordinadas no sistemaeconômicointernacional • Estadospolíticamentefracos e economicamentepobres • Propostasparamelhorar a posiçãoeconômica dos países do TerceiroMundo no sistemainternacional • Términoda Guerra Fria: • Após 1989, o LesteEuropeu e a antigaUniãoSoviéticacomeçaram a ser reintegradosaosistemainternacionalcriadopeloOcidente; • Integraçãopolítica organizaçõesinternacionaisocidentais; • Integraçãoeconômica  aumentaroselos de interdependênciaeconômica com as economiasavançadasdaEuropa, daAmérica do Norte e do Japão.

  10. Economia Política Internacional Exemplo de Análise: Irã • Composição Religiosa • Grupos Étnicos • Depósitos primários de petróleo e gás na região • Mapa geopolítico • Instalações militares americanas

  11. EconomiaPolíticaInternacional InstalaçõesMilitares

  12. Economia Política Internacional Evolução da EPI nas Relações Internacionais: Abordagem clássica Mercantilismo Realismo Liberalismo Teoria Liberal (idealismo) Marxismo posiçãoteóricacomplexa

  13. Economia Política Internacional Mercantilismo: Visão de mundo das elites políticas para a construção do Estado moderno soberano – séculos XVI e XVII. • Atividade econômica deve ser subordinada ao Estado; • Sua finalidade principal é a construção de um Estado forte; • Economia como instrumento da política, possibilitando assim o poder político através do poder econômico : preocupação com ganhos econômicos relativos, já que a riqueza material acumulada por um país poderia servir como base para o poder político-militar usado contra outros. • Economia internacional: ARENA DE CONFLITO ENTRE INTERESSES NACIONAIS OPOSTOS (ao invés de uma arena de cooperação e ganho mútuo) • O ganho de um Estado deve representar a perda de outro.

  14. Economia Política Internacional Mercantilismo: Rivalidade econômica entre os Estados: Mercantilismo defensivo: defesa dos interesses econômicos nacionais para garantir a segurança nacional; não causam efeito excessivamente negativo sobre outros Estados; Mercantilismo agressivo: exploração da economia internacional por meio de políticas expansionistas – colônias de exploração. Entre a economia e a segurança nacional, vale sempre a segurança. A dependência econômica em relação a outros Estados deve ser evitada o máximo possível. A riqueza e o poder são complementares.

  15. Economia Política Internacional Mercantilismo: Teoria anglo-americana: A economia é por natureza um jogo de soma positiva em que todos podem ser vencedores. Experiência asiática: A competição econômica é uma forma de guerra, em que alguns ganham e outros perdem. Ser forte é muito melhor do que ser fraco, e o meio de garantir isto é ter claro a diferença entre “nós” e “eles”: • Coréia X Japão; • Canadá X EUA; • Ingleses X Alemães; • Chineses e Japoneses X Europeus. Experiência bem sucedida Leste da Ásia – Japão, Coréia do Sul e Taiwan: Sucesso econômico acompanhado de um papel forte e dominante do Estado na promoção de seu desenvolvimento – seleção de indústrias estretégicas, proteção da competição externa e apoio ao seu desenvolvimento pela regulação da competição interna.

  16. Economia Política Internacional Liberalismo econômico: Surgiu como uma crítica ao mercantilismo, rejeitando a subordinação da economia aos interesses políticos. Adam Smith – expansão natural dos mercados, buscando satisfazer as necessidades humanas – desde que os governos não interferissem; O mercado econômico é a principal fonte de progresso, cooperação e prosperidade – doutrina e princípios para organizar e administrar o crescimento econômico e a riqueza individual; O comércio realizado além das fronteiras nacionais traz benefícios a todos os participantes, porque torna possível a especialização, aumentando a eficiência e produtividade – David Ricardo – teoria das vantagens comparativas

  17. Economia Política Internacional Liberalismo econômico : Relação entre economia e política: ECONOMIA AUTÔNOMA Principais atores : INDIVÍDUOS E EMPRESAS PARTICULARES; A natureza das relações econômicas: JOGO DE SOMA POSITIVO, COOPERATIVO Objetivo econômico: MÁXIMO BEM-ESTAR SOCIAL E INDIVIDUAL.

  18. Economia Política Internacional Marxismo: Segundo Marx, a economia é uma situação de exploração humana e desigualdade de classes – duas classes sociais antagônicas: • Burguesia: possui os meios de produção; • Proletariado: detem o poder de mão-de-obra, que deve ser vendido à burguesia – apropriação do excedente do resultado do trabalho pela burguesia (lucro). O capitalismo representa progresso: • A mão-de-obra está livre para vender sua força de trabalho e almejar o melhor pagamento possível; • O capitalismo contribui para uma revolução socialista, na qual os meios de produção serão colocados sob o controle social para o benefício do proletariado. • A atividade econômica é a base para todas as outras atividades humanas, especialmente a política.

  19. Economia Política Internacional Estrutura marxista de estudo da EPI: Os Estados não são autônomos, sendo orientados pelos interesses da classe governante; A luta entre Estados nacionais é, na realidade, uma competição entre classes capitalistas de diferentes países, quando analisado o contexto econômico; O conflito entre classes é mais fundamental do que aquele entre Estados; Como sistema econômico, o capitalismo é expansivo, numa busca infinita por novos mercados e por mais lucros, alastrando o conflito entre classes ao longo do mundo: • Inicialmente imperialismo e colonização; • Atualmente assumiu a forma de globalização econômica liderada por corporações transnacionais gigantes; • Lei do desenvolvimento desigual – o confronto de forças entre os participantes define sua capacidade de gerar riqueza, o que polariza sistematicamente suas posições na sociedade ou mesmo na relação entre países

  20. Economia Política Internacional Estrutura marxista de estudo da EPI: A visão marxista é materialista: • A atividade central de qualquer sociedade gira em torno da forma como os seres humanos produzem seus meios de sobrevivência; • A produção econômica é a base para todas as outras atividades humanas, incluindo a política; • A base econômica consiste em: • Forças de produção - nível técnico da atividade econômica; + • Relações de produção – sistema social de garantia da propriedade que determina o controle das forças produtivas (propriedade privada e participação coletiva); = • A interação determina um modo específico de produção (capitalista, socialista)

  21. Economia Política Internacional Marxismo: Forças Sociais: representam atalho para o processo de produção capitalista; Formas de Estado: apontam meios pelos quais os Estados mudam ao interagir com forças sociais do desenvolvimento capitalista; Ordem Mundial: atual organização das relações internacionais, incluindo as relações entre grandes Estados e grupos de Estados, o status do direito internacional e as instituições internacionais. Forças Sociais Formas de Estado Ordem Mundial

  22. Economia Política Internacional Marxismo: As forças sociais do capitalismo estão envolvidas em um intenso processo de globalização econômica correspondente a uma internacionalização da produção e movimentos migratórios do Sul para o Norte; A globalização foi impulsionada pelas forças comerciais, de modo que se inicia uma nova fase de luta entre forças sociais pelo controle e regulamentação da globalização econômica; Forças Sociais

  23. Economia Política Internacional Marxismo: Mudança de papel, de protetores da economia nacional contra influências danosas para cadeias que transmitem a economia mundial para dentro do território nacional; Os Estados competem por vantagens, mas fazem isso com base na premissa de que a integração à economia global é inevitável; O poder não–territorial se torna cada vez mais importante para os Estados, que competem por mercados e oportunidades econômicas em todo o mundo (grande importância para as corporações globais e organizações da sociedade civil que operam além das fronteiras). Formas de Estado

  24. Economia Política Internacional Marxismo: A tendência de longo prazo será substituir o atual domínio global dos EUA, a partir de inúmeros cenários possíveis; • Ordem internacional formada por centros de poder em conflito, estruturados em torno dos principais Estados – UE, China, Japão, EUA; • Ordem pós-hegemônica, na qual os Estados concordam com as regras e normas da cooperação pacífica pelo benefício mútuo e por uma estrutura comum para a resolução de possíveis conflitos; • Conceito de sistema-mundo : áreas unificadas, caracterizadas por meio de estruturas políticas e econômicas particulares . Ordem Mundial

  25. Economia Política Internacional Economia Mundial Capitalista: Divisão internacional do trabalho + Especialização (acidental) Europa  Hemisfério ocidental  Resto do mundo Áreas Centrais: atividades econômicas avançadas e complexas controladas pela burquesia local; Áreas periféricas: artigos de primeira necessidade, grãos, madeira, minérios, empregando trabalho semi-escravo ou assalariado de baixo nível, e com atividade industrial geralmente sob controle externo dos capitalistas dos países centrais; Áreas semiperiféricas: são misturadas economicamente, com características das duas anteriores. Troca desigual entre as áreas Excedente econômico transferido da periferia para o centro, agregando valor a este último; Áreas centrais com Estados fortes, impondo condições mais favoráveis de troca e limitando a capacidade de proteção dos demais países (apropriação do excedente de toda a economia mundial pelas áreas centrais…).

  26. Economia Política Internacional Economia Mundial Capitalista: Troca desigual entre as áreas Tensões criadas pela polarização da riqueza – papel importante da área semiperiférica, que dá estabilidade política ao sistema (as áreas centrais não enfrentam uma oposição unificada) Há a possibilidade de migração dos países entre as áreas – economia dinâmica, seja pela capacidade de mobilizar os fatores de produção, seja pela dinâmica de produtos e mercados; ex.: a atividade dinâmica complexa já foi a têxtil, posteriormente a industrial e atualmente é a informação e biotecnologia, junto com o sistema financeiro e serviços (PRESERVANDO A ESTRUTURA BÁSICA DO SISTEMA CAPITALISTA – DO CENTRO À PERIFERIA  TROCA DESIGUAL). Ameaça ao capitalismo global Contradições inerentes ao sistema desencadeadas em escala global A busca interminável por mais, no limite da exploração de recursos, impulsionará novas crises na economia mundial, o que a levará a transformações (p.e.: crise finenceira de 2008 – 2009)

  27. Economia Política Internacional Abordagem marxista em comparação ao liberalismo e mercantilismo: A economia é uma situação de exploração e desigualdade entre classes sociais, em especial a burguesia e o proletariado. A política é em grande parte determinada pelo contexto socioeconômico. A classe econômica dominante também é politicamente dominante. Assim, em economias capitalistas, a burguesia será a classe dominante. O desenvolvimento capitalista global é desigual e obrigado a produzir crises e contradições, ambas entre Estados e classes sociais. A Economia Política Internacional marxista se refere à história da expansão capitalista global, às lutas entre classes e à maneira como uma transformação revolucionária deste mundo poderia acontecer.

  28. Economia Política Internacional Marxismo: Relação entre economia e política: ECONOMIA DECISIVA Principais atores : CLASSES; A natureza das relações econômicas: CONFLITUOSAS, SOMA ZERO Objetivo econômico: INTERESSES DE CLASSES.

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  30. Relações InternacionaisProf. Maurício Cassar Economia Política Internacional Debates contemporâneos blog.educacional.com.br/mcassar

  31. Economia Política Internacional • A relação entre economia e política no contextoglobalizado • O desenvolvimento e o subdesenvolvimento no TerceiroMundo • A natureza e extensãodaglobalizaçãoeconômica

  32. Economia Política Internacional Estabilidade hegemônica: Teoria da estabilidade hegemônica A necessidade de um Estado forte para o estabelecimento de uma economia internacional liberal capaz de operar com fluidez  Existência de uma hegemonia, isto é, um poder econômico e militar dominante para o pleno desenvolvimento de uma economia de mercado mundial liberal, garantindo o estabelecimento das regras liberais em todo o mundo. O poder dominante não manipula simplesmente as relações econômicas internacionais em prol do próprio interesse, mas cria também uma economia mundial aberta, com base no livre comércio, que beneficia todos os Estados participantes.

  33. Economia Política Internacional Relação entre política e economia contemporânea: O PAPEL DA ESTABILIDADE HEGEMÔNICA Debate criado a partir do mercantilismo sobre a necessidade de um Estado forte para garantir o estabelecimento de uma economia internacional liberal capaz de operar com fluidez: • Abrangência das regras liberais em todo o mundo; • Direcionamento das políticas externas segundo um conjunto de valores internacionais promovidos pelo poder hegemônico; • Possibilidade de acesso do capital aos diferentes países do mundo, especialmente aqueles localizados nas regiões perifíricas; • Promoção de certa estabilidade ao fluxo de capitais produtivos e financeiros; • Importância relativa a atores supranacionais e empresas transnacionais, que assumem especial papel neste contexto global de promoção da economia internacional liberal.

  34. Economia Política Internacional Relação entre política e economia contemporânea: O PAPEL DA ESTABILIDADE HEGEMÔNICA O poder dominante não manipula simplesmente as relações econômicas internacionais em prol dos próprios interesses, mas cria também uma economia mundial aberta, com base no livre comércio, que acaba beneficiando não só o poder hegemônico, mas todos os Estados participantes. Ausência do poder hegemônico: • Relações econômicas deterioradas em competições protecionistas; • Busca do interesse próprio pelos diferentes Estados; • Desenvolvimento de nacionalismos priorizando o bem próprio em detrimento ao bem de outros Estados; • Isolacionismo Estatal.

  35. Economia Política Internacional O difícil trabalho da hegemonia norte-americana: 1950: hegemonia norte-americana – poder militar e econômico dominante, capaz e disposta a configurar e dirigir a economia liberal mundial. 1950: consolidação de uma economia mundial liberal – Sistema de Bretton Woods. 1950 / 1960: reconstrução do Japão e da Europa Ocidental. 1970: crise internacional do petróleo e Guerra do Vietnã – hegemonia em crise. 2000: hegemonia norte-americana em declínio – poder econômico decrescente. 2000: Os Estados Unidos buscam seus próprios interesses – economia mundial liberal em crise 2008: reconfiguração do poder econômico e expansão de novos núcleos de poder econômico mundial - BRICs

  36. Economia Política Internacional Relação entre política e economia contemporânea: O PAPEL DA ESTABILIDADE HEGEMÔNICA RECURSOS DE PODER: baseado na multiplicidade de fatores : RECURSOS TANGÍVEIS: Recursos básicos; Recursos Militares; Recursos econômicos; Ciência / tecnologia. RECURSOS INTANGÍVEIS Coesão nacional; Cultura universal; Instituições internacionais

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