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VII CURSO DE DOR

VII CURSO DE DOR. Dor, 1909 - Litografia Museu Lasar Segall. Módulo II – Avaliação Interdisciplinar da Dor. Dor Crônica: Avaliação Social. Heloisa Dal Rovere Divisão de Serviço Social HC/FMUSP Centro Multidisciplinar de Dor HC/FMUSP Abril/10. Panorama da Dor.

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VII CURSO DE DOR

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  1. VII CURSO DE DOR Dor, 1909 - Litografia Museu Lasar Segall

  2. Módulo II – Avaliação Interdisciplinar da Dor Dor Crônica: Avaliação Social • Heloisa Dal Rovere • Divisão de Serviço Social HC/FMUSP • Centro Multidisciplinar de Dor HC/FMUSP • Abril/10

  3. Panorama da Dor • A população mundial sofre de dor: crônica ou aguda • Estimativas: • Atinge 1/3 da população dos EUA • Portugal - 50% de casos de dor na população • Brasil - 40% de casos na população geral Rovere/HC-FMUSP

  4. Interesse Social • Dor crônica tem sido tópico de crescente interesse de atenção na saúde mundial • Maior conhecimento da prevalência da dor - impacto social • Problema de saúde pública • Impacto na vida cotidiana • Relações de trabalho, econômica, familiar, social, afetiva e espiritual • Custos diretos e indiretos (individuais e sociais) Rovere/HC-FMUSP

  5. Conseqüências Sociais • Alto custo consultas médicas exames • Trabalho incapacitação faltas e licenças Pessoais • Irritabilidade • Fadiga/perda de energia • Decréscimo no humor • Baixa auto-estima • Impacto relações familiares Rovere/HC-FMUSP

  6. Dor Crônica Desorganização Cotidiano Vida Social Família Lazer Espiritualidade Trabalho

  7. Avaliação do paciente com dor Considerar os aspectos multifatoriais • Origem/tipo da dor – pode determinar o impacto no cotidiano e forma de enfrentamento • Avaliação do paciente com dor – investigar aspectos: • sociais • econômicos • culturais • religioso/espiritual Rovere/HC-FMUSP

  8. Avaliação Social • Sua importância está em permitir-nos conhecer • Aspetos globais do paciente • Modo e condição de vida • Ambiente sócio-familiar • Situação de trabalho •  Condição Financeira • Suporte Familiar • Fatores contribuem: • Caracterização objetiva dos pacientes • Correlacionar as variáveis que interferem na QV Rovere/HC-FMUSP

  9. Objetivo da Avaliação • Preocupação central com o funcionamento social em relação a sua situação de doença - fenômeno social • Identificar paciente dentro do seu contexto social • Identificar áreas de maior impacto devido a doença (atividades da vida diária, família, trabalho, lazer, finanças) • Identificar situações que interferem na adesão ao tratamento • Identificar e acionar a rede de suporte social • Propor intervenções que contribuam ao seu processo de reabilitação Rovere/HC-FMUSP

  10. Reabilitação - Ação interdisciplinar “ Processo de tratamento projetado para ajudar indivíduos fisicamente incapacitados e fazerem uso máximo das capacidades residuais e obter satisfação e utilidades ótimas em termos dele próprio, suas famílias e sua comunidade ” Promover a autonomia e independência Rovere/HC-FMUSP

  11. Abordagens • Individual - intervenções e terapias individualizadas • Grupal - grupos educativos - multiplicar conhecimentos Rovere/HC-FMUSP

  12. Instrumentos • Entrevista dirigida e aberta • Questionário Banco de Dados da Divisão de Serviço Social IC/HC • Classificação Socioeconômica • Avaliação Impacto Social • Avaliação de Qualidade de Vida • Whoqol Breve - Whoqol Old • SF36 • CRE – Coping religioso/espiritual • Rede Social – Mapa Mínimo das relações sociais • Suporte Familiar (APGAR Família) Rovere/HC-FMUSP

  13. Caracterização do paciente • Procedência • Situação Habitacional • Composição Familiar • Situação Ocupacional • Renda Familiar • Gênero • Idade • Estado Civil • Naturalidade • Religião • Escolaridade

  14. Estudo Centro Multidisciplinar de Dor HC/FMUSP Pacientes Grupo Pós-Laminectomia Caracterização da Amostra (n = 30) • Idade – média 52 anos de idade • Escolaridade – média de 6,2 anos de estudo • Renda familiar – 4,9 salários mínimos • Tempo de inativo - média de 8 anos Rovere/HC-FMUSP

  15. Avaliação do Impacto Social • Atividades Básicas da Vida Diária • Atividades Instrumentais da Vida Diária • Situação de trabalho • Situação Financeira • Atividades de Lazer • Retaguarda Sócio-Familiar Rovere/HC-FMUSP

  16. Associa a Dor

  17. Achava que era problema da cabeça. • Alguns acham que finjo a dor ou é psicológica. • Meu pai também tinha muita dor. • Pelo fato de não conseguir melhorar meu estado, fico tenso e a dor piora. (refere dor desde os 7 anos) • Dói o tempo todo e muito, mas não é isso que incomoda ,é a separação. • Essa dor me faz sentir inútil e desvalorizado (separação) • Vivi muitos períodos de insegurança, dividas e mudanças. • O sistema me deixou assim, quem sofre acidente fica pior que marginal. • Não me adaptei a situação do pais”(Plano Econômico) • Trabalhar todo mundo trabalha e nem todo mundo sente a dor que eu sinto. • Trabalhava com dor, mas não parava. • Acho a dor forte demais, acho que tem alguma fratura no esqueleto. • Não tem um santo dia que eu não sinta dor. Parece coisa do destino... sem razão nenhuma. Rovere/HC-FMUSP

  18. Mecanismos Alívio da Dor

  19. Intervenção - Multiprofisisonal • Auxiliar reintegração das atividades da vida cotidiana de acordo com sua condição física, emocional e social • Dar suporte para enfrentarem situações, como: mudança de papéis, ansiedade e medo frente a situação de doença - reorganização social • Orientar quanto às estratégias a serem adotadas para melhoria da qualidade de vida. • Orientações trabalhistas / previdenciárias • Direitos /Benefícios/ Serviços que garantam acesso ao tratamento Rovere/HC-FMUSP

  20. Intervenção - Multiprofisisonal Projeto de Vida Expectativas x Possibilidades reais • Favorecer a utilização de recursos próprios -internos e externos • Propor alternativas possíveis ao paciente, a família e/ou cuidadores • Considerar história de vida do paciente. • Considerar sua realidade e contexto social Rovere/HC-FMUSP

  21. Ações Educativas • Entendimento da doença e controle dos sintomas • Melhora da auto-estima • Maior disposição e organização nas atividades • Identificar situações que desencadeiam sintomas • Aprender a lidar com situações desencadeantes da dor • Multiplicar conhecimentos Rovere/HC-FMUSP

  22. Dor - Educar é prevenir • Ações preventivas - evitar a cronificação da doença • Capacitação de profissionais • Formação de Centros Especializados - níveis primários e secundários • Envolvimento e Mobilização de entidades profissionais, sociais e governamentais Rovere/HC-FMUSP

  23. Mesas bagunçadas deixam trabalhadores doentes... Fonte: bbcbrasil.com - 29 de março, 2004 - 14h56 GMT (10h56 Brasília) Segundo pesquisadores da NEC-Mitsubishi, longas horas de trabalho, mesas bagunçadas e postura ruim estão deixando as pessoas doentes. (...) 35% disseram que sofrem com dores nas costas ou no pescoço por se sentarem em posições que eles sabem que não são corretas. A NEC-Mitsubishi se associou a uma empresa de ergonomia, a Open Ergonomics, para produzir um guia para ajudar pessoas a melhorar sua área de trabalho. O guia aconselha os trabalhadores a prestar mais atenção à forma como se sentam e a organizar suas mesas. "O que muitas pessoas não percebem é que esses sintomas aumentam rapidamente de desconforto persistente à dor crônica, e podem encerrar suas carreiras ou reduzir sua qualidade de vida de muitas formas" disse. E acrescentou: "Há duas coisas essenciais: aja hoje e não espere alguém fazer isso para você” “Síndrome da Mesa Irritável”

  24. E a dor? Ah! Não gosto de falar da dor Para eu que falo Se torna mais dor Para quem ouve Perde o seu valor. Sofrê-la Com intensidade. Mesmo detestando-a Aceitá-la Com anteparos Sem subterfúgios: Não é por ela que o mundo acaba Mas a partir dela Que o mundo se faz mundo Dolorosa e ricamente. (V.Costa)

  25. Almeida, A. M. Pensando a família no Brasil – da colônia a modernidade. Espaço e Tempo, Rio de Janeiro, 1987 Bueno, MS. Lazer e o trabalho. In: Revista Serviço Social e Realidade, UNESP, Franca, 1996 (p.31-42) Rovere, H. O Serviço Social nos Centros de Tratamento de Dor, In Jacobsen. M (org.) Dor, Epidemiologia, Fisiopatologia, Avaliação, Sindromes Dolorosas e Tratamento. Grupo Editorial Moreira Jr., São Paulo/SP, 2001: 159. Rovere, H.,Rossini S. ; Reimao, R. . Quality of Life in Patients with Narcolepsy- a WHOQOL-Bref study. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, v. 66, p. 163:167, 2008. Rovere, H Avaliação do Impacto Social em pacientes com narcolepsia. In: Reimão, R. Disturbios do Sono, APM, São Paulo, 2003 (p. 65-68) Domingues, MA. Avaliação Social e Contexto Domiciliar. In Revista de Odontologia – Faculdade de Medicina da USP. 2000 : 181-185 Domingues, MA Mapa Mínimo de Relações: Adaptação de um Instrumento Gráfico para Configuração da rede de Suporte Social do Idoso. Dissertação de Mestrado , Faculdade de Saúde Pública/USP, São Paulo/SP, 2000. Miotto, RCT. Família e Serviço Social – contribuições para o debate. In: Revista Serviço Social e Sociedade nr. 55, Cortez, São Paulo, 1997. Revista Serviço Social em Oncologia. Fundação Oncocentro, São Paulo, 1997. Santos, DV.et all. Um olhar para quem cuida: a realidade do cuidador no domicílio. In: Revista de enfermagem do Complexo H/FMUSP, vol. 5 nr. 34, 2001 (p. 17-21) Silvestre Neto, D. Lazer e tempo livre. In: Revista Ensaios Brasil 2. Lazuli Editora, São Paulo, 2003 (p. 39- 56) Sindicado dos Metalúrgicos de Osasco. LER, dor e limitação. In: Rompendo o silêncio – Vítimas dos Ambientes de trabalho. Revista do Sindicato, 1ª Edição, setembro/1999 (p.65 – 74) Szymansk, H. Trabalhando com famílias. In: Cadernos de Ação, nr. 1, IEE, Puc/São Paulo, 1992 __________ Viver em Família como experiência de cuidado mútuo: desafios de um mundo em mundança. In: Serviço Social e Sociedade nr. 71, Cortez, São Paulo, 2002 (p. 9-25) Yesner, H.J. Diagnóstico Psicossocial e Serviço Social –um aspecto do processo de Reabilitação. In: Tratado de Medicina Física e Reabilitação, São Paulo, 1985 (p. 153-163)

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