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A revolução americana

A revolução americana. Pedro Morais 1T5. Índice. Introdução Cronologia Contextualização Revolução americana Lei do Açucar Lei do Selo Declaração de Independência Tratado de Paris Primeira Constituição Consequências Figuras importantes. Introdução .

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A revolução americana

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Presentation Transcript


  1. A revolução americana Pedro Morais 1T5

  2. Índice • Introdução • Cronologia • Contextualização • Revolução americana • Lei do Açucar • Lei do Selo • Declaração de Independência • Tratado de Paris • Primeira Constituição • Consequências • Figuras importantes

  3. Introdução • Neste trabalho irei falar acerca de uma das revoluções mais importantes da história, uma revolução que marcou o início das revoltas coloniais, uma revolução que deu início a todas as outras revoluções. A guerra da Independência americana ocorreu no final do Século XVIII e marcou uma fase de mudança na história mundial.

  4. Cronologia • 1765- A Grã-Bretanha introduz o imposto de selo. Devido aos protestos, o imposto é retirado, mas outros mantêm-se • 1773 – Boston TeaParty. Devido aos pesados impostos, os comerciantes disfarçaram-se de índios Mohawk e lançaram os carregamentos de chá ao mar. • 1774 – Primeiro congresso continental onde foi redigida uma declaração de direitos. A não cedência britânica aos pedidos americanos deu início à guerra, em 1775.

  5. 1775 – Segundo congresso continental, onde se redigiu a declaração da independência dos Estados Unidos da América e onde se procedeu à criação do Exército continental. • 1775 – Vitória dos anticolonialistas na batalha de Ticonderoga. • 4 de Julho de 1776 – Representantes das 13 colónias reunidos em Congresso declararam a independência das 13 colónias do continente americano; • 1777 – os norte-americanos venceram a batalha de Saratoga. Espanhois, franceses, prussianos vieram em ajuda dos americanos. • 1780 – os ingleses foram derrotados na batalha naval de Chesapeake; • 1781 – o exército inglês comandado por Lord Cornwallis rendeu-se em Yorktown

  6. 1783 – Inglaterra lança um ataque surpresa sobre o Forte Carlos, Arkansas, controlado pelos espanhóis, devido a estes últimos partirem em auxílio aos americanos. • 3 de Setembro de 1783 – Em Paris, foi assinado o tratado em que os Estados Unidos, representados por John Adams, Benjamin Franklin e John Jay, tiveram a sua independência reconhecida.

  7. A revolução americana – contextualização • A guerra da revolução americana ocorreu entre 1775 e 1783; • As 13 colónias americanas (Massachusetts, Rhode Island, Connecticut, New Hampshire, Nova Jersey, Nova York, Pensilvânia, Delaware, Virgínia, Maryland, Carolina do Norte, Carolina do Sul e Geórgia), que a Inglaterra possuía revoltaram-se contra os pesados impostos que a metrópole impunha .

  8. Guerra da Revolução americana • De 1775 a 1783, as 13 colónias que a Inglaterra possuía na América do Norte uniram-se contra a grande exploração inglesa no que toca a impostos. • Após o final da Guerra dos Sete anos e da vitória da Inglaterra, o que deixou esta nação na posse de grandes territórios, esperava-se que o Reino Unido partisse para a exploração dos mesmos, algo que agradava os colonos. • Contudo, o governo de Londres, com receio de desencadear guerras com os índios, proibiu qualquer tipo de exploração sem que se assinassem tratados com os índios. Para além disso, o parlamento inglês entendeu que os colonos deviam pagar impostos, para ajudar com as despesas causadas pela guerra dos sete anos. Tudo isto desagradou os colonos e esta foi a primeira fonte de conflito entre colonos e a coroa inglesa. • Contudo, vários outros factores contribuíram para o início dos conflitos.

  9. Em 1750 foi proíbida a fundição de ferro nas colónias. Em 1754, probiu-se a fabricação de tecido e de contrabando. Foram aplicados, ainda, os impostos de selo sobre jornais, documentos oficiais e legais, e os Atos de Townshend, que procuravam limitar o comércio das colónias apenas para com a Inglaterra. • Em 1773, o parlamento inglês concedeu o monopólio do chá à Companhia das Índias Orientais. Os comerciantes, revoltados, disfarçaram-se de índios Mohawk e invadiram os navios, atirando os carregamentos de chá ao mar. A reacção inglesa não se fez esperar, pelo que foram lançadas uma série de leis: “Leis Intoleráveis”, que visavam fechar o porto de Boston e garantir uma indemnização à companhia prejudicada. • Os colonos protestaram e exigiram, então, representantes no parlamento inglês. O conflito começou a agravar-se aquando do envio de tropas para conterem os protestos dos colonos. Deste modo, os colonos criaram, em 1774, o Congresso Continental, que passou a ser a voz dos colonos. Neste primeiro Congresso Continental ficou decidido terminarem-se as relações comerciais com a Inglaterra, até que se restabelecessem os direitos anteriores a 1763. Foi também redigida uma Declaração de Direitos.

  10. Em 1775, deu-se o segundo Congresso, onde Thomas Jefferson redigiu a Declaração de Independência dos Estados Unidos da América. Contudo, esta declaração foi apenas promulgada a 4 de Julho de 1776, dando-se, assim, um passo irreversível na história desta nova nação. Juntamente com a criação da declaração de independência, cria-se, também, um exército, cujo comando é confiado a George Washington, figura histórica que hoje é vista pelos americanos como o pai da pátria. Para além disso, os colonos pediram que se suspendessem as leis intoleráveis, pedido não aceite pelo rei, o que levou ao aumento da tensão, dando-se assim o início da guerra. • A guerra teve início em Março de 1775, no conflito de Lexington e Concord. Os ingleses enfrentaram grandes dificuldades durante esta guerra. Em primeiro lugar, lutavam a mais de 5500 km do seu país. Para além disso, o seu comando era desunido e a comunicação lenta e apresentavam falta de experiência a lutar contra tácticas de guerrilha.

  11. Contudo, os ingleses tiveram que enfrentar outra grande dificuldade. No dia 17 de Outubro de 1777, os americanos venceram os ingleses na batalha de Saratoga, passando a contar com a aliança dos franceses, dos espanhóis e dos prussianos, que vieram em seu auxílio. • No entanto, apesar da força de vontade dos colonos americanos, interesses diferentes e muita falta de organização começavam a saltar à vista: apenas a Virgínia agia com decisão; os britânicos do Canadá mantinham-se fieís ao Reino Unido; os voluntários do exército, por vezes abandonavam a luta para cuidar dos seus afazeres; os oficiais, geralmente estrangeiros, não estavam envolvidos no conflito.

  12. Contudo, a vitória na batalha de Saratoga e, posteriormente, na batalha de Yorktown fizeram os ingleses renderem-se, em 1981, o que levou a Inglaterra, em 1983, a reconhecer a independência dos EUA. Assim, em 1983, nasceu uma nova nação, os Estados Unidos da América, a primeira nação a ter uma constituição política escrita.

  13. Lei do açúcar(Sugar Act, 1764) • tinha como objectivo arranjar dinheiro para pagar a dívida nacional inglesa e prejudicava os americanos, pois taxava produtos que não viessem das Antilhas Britânicas e acrescentava vários produtos à lista dos artigos enumerados, que só poderiam ser ex­portados para a Inglaterra.

  14. A Lei do Selo (Stamp Act, 1765) • provocou grandes atritos entre os colonos e Inglaterra, pois exigia a selagem até de baralhos e dados. Os colonos protestaram, argumentando que se tratava de imposto interno, e não externo como de costume.      

  15. Declaração da Independência dos EUA Quando, no decurso da História do Homem, se torna necessário a um povo quebrar os elos políticos que o ligavam a um outro e assumir, de entre os poderes terrenos, um estatuto de diferenciação e igualdade ao qual as Leis da Natureza e do Deus da Natureza lhe conferem direito, o respeito que é devido perante as opiniões da Humanidade exige que esse povo declare as razões que o impelem à separação.  Consideramos estas verdades por si mesmo evidentes, que todos os homens são criados  iguais, sendo-lhes conferidos pelo seu Criador certos Direitos inalienáveis, entre os quais se contam a Vida, a Liberdade e a busca da Felicidade. Que para garantir estes Direitos, são instituídos Governos entre os Homens, derivando os seus justos poderes do consentimento dos governados. Que sempre que qualquer Forma de Governo se torne destruidora de tais propósitos, o Povo tem Direito a alterá-la ou aboli-la, bem como a instituir um novo Governo, assentando os seus fundamentos nesses princípios e organizando os seus poderes do modo que lhe pareça mais adequado à promoção da sua Segurança e Felicidade(...) (...)Não deixámos de dar a devida atenção aos nossos irmãos britânicos. De tempos a tempos, avisámo-los das tentativas por parte dos seus corpos legislativos para estender uma jurisdição injustificável sobre nós. Lembrámo-lhes as circunstâncias da nossa emigração e colonização deste território. Apelámos à sua justiça e magnanimidade inerentes, rogando-lhes que, face à origem comum que nos une, negassem estas usurpações, pois estas haveriam inevitavelmente de conduzir à extinção das nossas relações e ligação. Não deram igualmente ouvidos à voz da justiça e da consanguinidade. Temos pois que reconhecer a necessidade da nossa separação, pelo que os consideraremos, tal como o resto da Humidade, Inimigos na Guerra, Amigos na Paz. Assim sendo, nós, Representantes dos ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA, reunidos em Congresso Geral, suplicando ao Juiz Supremo do mundo pela rectidão das nossas intenções, em nome e com a autoridade que o nobre Povo destas Colónias nos conferiu, anunciamos e declaramos solenemente que estas Colónias Unidas são e devem ser por direito ESTADOS LIVRES E INDEPENDENTES; que ficam exoneradas de toda a Fidelidade perante a Coroa Britânica e que qualquer vínculo político entre elas e o Estado da Grã-Bretanha é e deve ser totalmente dissolvido; e que, na qualidade de ESTADOS LIVRES E INDEPENDENTES, assiste-lhes toda a competência para declarar Guerra, assinar a Paz, contrair Alianças, estabelecer Relações Comerciais e levar a cabo quaisquer decisões ou acções, tal como compete aos ESTADOS INDEPENDENTES. E para sustentação desta Declaração, confiando plenamente na protecção da Divina Providência, empenhamos mutuamente as nossas Vidas, os nossos Bens e a nossa Honra sagrada.  

  16. Tratado de Paris – 3 de Setembro de 1783 • O Tratado de Versalhes, em 1783, reconheceu a independência dos Estados Unidos da América, com fronteiras nos Grandes Lagos e no Mississipi. A França recuperou Santa Lúcia e Tobago nas Antilhas e seus estabelecimentos no Senegal. A Espanha recebeu a ilha de Minorca e a região da Flórida. • Este tratado foi assinado em Paris por ser um território neutro às duas nações (Inglaterra e EUA)

  17. Primeira Constituição • Em 1787, os Estados Unidos proclamaram a sua primeira Constituição. Resumia a tendência republicana defendida por Thomas Jefferson, que queria grande uma autonomia política para os Estados membros da federação, e a tendência federalista, que lutava por um poder central forte. • O presidente seria eleito pelo período de quatro anos por representantes das Assembleias dos cidadãos. Duas casas comporiam o Congresso: a Câmara dos Representantes, com delegados de cada Estado na proporção de suas populações; e o Senado, com dois representantes por Estado. •  O Congresso votaria leis e orçamentos. O Senado zelaria pela política exterior principalmente. Uma Corte Suprema composta por nove juízes indicados pelo presidente resolveria os conflitos entre Estados e entre estes e a União. Nas suas linhas mestras, tais princípios constitucionais permanecem até hoje. • Esta Constituição  era a primeira da História mundial onde se consignavam os direitos individuais dos cidadãos, se definiam os limites dos poderes dos diversos estados e do governo federal, e se estabelecia um sistema de equilíbrio entre os poderes legislativo, judicial e executivo de modo a impedir a supremacia de qualquer deles, além de outras disposições inovadoras.

  18. Revolução americana – consequências • A revolução americana marcou a história, não só por dar arranque a tantas outras revoluções, mas também pelos EUA serem o primeiro país a conquistar a independência através de um ato revolucionário (no que toca à expansão europeia). No dia 4 de Julho de 1776, os EUA proclamaram o direito à independência e à livre escolha de cada povo e de cada pessoa (o direito à vida, à liberdade) e iniciaram a construção de uma federação de estados com grande autonomia, aprovando, consequentemente uma constituição política (a primeira da história), onde se consignavam os direitos dos cidadãos e se definiam os limites do poder judiciário e executivo. • O processo americano influenciou a Revolução Francesa, outra das revoluções do século XVIII, e outras revoluções na Europa e na América do Sul.

  19. A Revolução Americana de 1776 teve as suas raízes na assinatura do Tratado de Paris que em 1763 acabou com a Guerra dos sete anos. • Apesar da estrutura social ter permanecido inalterada (o norte continuou capitalista e no sul a escravidão foi mantida), a Guerra da Independência dos Estados Unidos é chamada de revolução por ter instituído, na Constituição de 1787, vigente até hoje, uma república federal, a soberania da nação, e divisão tripartida dos poderes.

  20. Figuras importantes para a revolução • Várias foram as figuras que marcaram a mudança dos EUA, que conduziram e tornaram possível todo este processo de independência. • George Washington, Thomas Jefferson, Samuel Adams, John Dickinson, John Jay, John Adam, são alguns dos nomes que marcaram todo este processo.

  21. George Washigton • George Washington foi um político e militar americano. Foi o primeiro presidente constitucional dos EUA, cumprindo mandato de 1789 a 1797. É visto pelos americanos como o pai da pátria, visto que a sua actuação. na guerra da independência e na formação dos Estados Unidos foi fundamental. • Além de patriota, era cristão e defendia os valores morais e o cristianismo. “Enquanto, zelosamente, cumprimos os deveres de bons cidadãos e soldados,certamente não podemos estar desatentos aos deveres maiores da religião.À qualidade de patriota,seria a nossa maior glória, adicionar a qualidade mais distinta de cristão.” George Washington

  22. Thomas Jefferson • Thomas Jefferson foi o terceiro presidente dos Estados Unidos da América e o principal autor da Declaração da Independência. Jefferson foi um dos principais pais da pátria. Sempre foi conhecido pela sua promoção dos ideais do republicanismo nos Estados Unidos. Thomas Jefferson procedeu à compra da Louisiana durante o seu mandato. Acreditava no grande potencial dos EUA e na sua singularidade.

  23. Samuel Adams • Samuel Adams foi um político americano e, também ele, considerado um dos “foundingfathers” dos EUA. Foi governador do Massachusetts e primo de John Adams, segundo presidente americano. • Foi o grande promotor da independência do seu país e a ele se deve a constituição do Boston TeaParty, que lutou para derrubar o monopólio do chá.

  24. John Dickinson • John Dickison foi um político americano . Foi, também, um militar oficial durante a revolução americana, um dos membros do congresso continental, um delegado da convenção constitucional de 1787, presidente de Delaware e da Pennsylvania. Após a sua morte, o presidente Thomas Jefferson afirmou que o seu nome iria ficar na história, pois foi uma peça fundamental na revolução.

  25. John Jay • Foi um político, estadista, revolucionário, diplomata e jurista americano. Serviu na França e escreveu o livro “Federalista”. Foi o primeiro Chefe de Justiça dos EUA.

  26. John Adam • John Adams foi um advogado e político. Foi o primeiro vice-presidente dos EUA e o segundo presidente deste mesmo país. Foi delegado no primeiro e segundo Congresso Continental. Desenvolveu um papel de liderança, sobretudo ao convencer o congresso a aceitar a Declaração de Independência. Participou, também, na elaboração do tratado de paz.

  27. Conclusão • De facto, a Revolução americana foi uma das mais importantes da história. Para além de ter sido a primeira revolução de uma colónia à procura de independência, foi a rampa de lançamento para outras revoluções na Europa e na América do Sul, acima de tudo da Revolução Francesa.

  28. Bibliografia • “História em construcção” – 11º ano Edições ASA

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