1 / 64

DESENVOLVIMENTO DO APARELHO FARINGEO E DA FACE

DESENVOLVIMENTO DO APARELHO FARINGEO E DA FACE. José Eduardo Baroneza. Arcos Faríngeos Bolsas Faríngeas Membranas Faríngeas Desenvolvimento da Tireóide Desenvolvimento da Língua Desenvolvimento da Face Desenvolvimento das Cavidades nasais Desenvolvimento do Palato.

hilde
Download Presentation

DESENVOLVIMENTO DO APARELHO FARINGEO E DA FACE

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. DESENVOLVIMENTO DO APARELHO FARINGEO E DA FACE José Eduardo Baroneza

  2. Arcos Faríngeos Bolsas Faríngeas Membranas Faríngeas Desenvolvimento da Tireóide Desenvolvimento da Língua Desenvolvimento da Face Desenvolvimento das Cavidades nasais Desenvolvimento do Palato

  3. ARCOS, BOLSAS E MEMBRANAS FARÍNGEAS A base embriológica da formação da face, pescoço e órgãos anexos

  4. Arcos Faríngeos (Branqueais) Os arcos faríngeos começam a se desenvolver devido a migração de células da crista neural , derivadas do processo de neurulação no local onde a futura região da cabeça e do pescoço irão se desenvolver

  5. Visualisação do processo de migração de células da crista neural para formar os arcos faríngeos

  6. As cristas neurais que migram para formar as estruturas da face são derivadas ROMBENCÉFALO, que no inicio do desenvolvimento corresponde a uma parte segmentada do tubo neural onde cada segmento é denominado ROMBÔMERO .

  7. As células da crista neural saem da região dos rombômeros, migram e estacionam na futura região da face onde se diferenciam em tecido conjuntivo embrionário (mesênquima) O mesenquima prolifera e o resultado são saliências na região da futura face do embrião conhecidas como arcos faríngeos ou branqueais Arco faríngeo

  8. Os arcos faríngeos são formados em pares, um de cada lado do embrião. O Primeiro par se forma no início da quarta semana de desenvolvimento e ao final, 4 pares já estão formados e são visiveis. O 5º e o 6º arco são rudimentares. LATERAL VENTRAL

  9. Os genes HOX 1-4 estão envolvidos na migração de células da crista neural e na diferenciação dos 4 pares de arcos faríngeos

  10. O 3º e o 4º arcos faríngeos são envolvidos no decorrer do desenvolvimento pelo segundo arco faríngeo dando um aspecto liso ao pescoço

  11. Cada arco faríngeo contém em seu interior: • Uma artéria, originada do tronco arterial do coração primitivo • Um bastonete cartilaginoso, que forma o esqueleto do arco • Um componente muscular que transforma em músculos da cabeça e pescoço • Nervos sensores e motores

  12. Derivados dos Arcos Faríngeos • OSSOS • O Primeiro arco faríngeo é o único a formar duas saliências: • A SALIENCIA MAXILAR, queorigina a maxila, o osso zigomático e a porção escamosa do vômer por ossificaçao intramembranosa • A SALIENCIA MANDIBULAR, que origina a mandíbula e o osso temporal escamoso por ossificação intramembranosa

  13. Identificando ossos derivados do 1º arco

  14. O segundo arco faríngeo contribui, junto com o terceiro e o quarto arco para a formação do osso hióide

  15. Derivados dos Arcos Faríngeos CARTILAGENS 1º ARCO – Orelha e cartilagens molde dos ossículos da orelha média: martelo e bigorna 2º ARCO – Cartilagens molde do estribo (na orelha) e processo estiloide do osso temporal 4º e 6º ARCO – As cartilagens se fundem para formar as cartilagens laríngeas

  16. A –Vista lateral das regioes da cabeça, pescoço e torax de embriao, ilustrando a localizacão das cartilagens dos ossos faríngeos B – Vista de um feto ilustrando os derivados adultos das cartilagens

  17. Derivados dos Arcos Faríngeos MÚSCULOS Os músculos que povoam os arcos faríngeos se originam dos derivados de somitos (miotomos) que migram pra região dos arcos em desenvolvimento e formam: 1º ARCO – Músculos da mastigação 2º ARCO – Estapédio, estiloióideo, auricular e músculos da expressão facial 3º ARCO – Estilofaríngeo 4º ARCO – Cricocoreóidio, elevadores da faringe 6º ARCO – Músculos intrínsicos da laringe

  18. A -Vista lateral das regiões da cabeça pescoço e torax mostrando músculos derivados dos arcos faríngeos B – Desenho das regiões da cabeça e do pescoço de um feto de 20 semanas mostrando os músculos derivados dos arcos faríngeos

  19. Derivados dos Arcos Faríngeos NERVOS Cada arco é suprido pelo seu próprio nervo craniano. Os dois ramos caudais do nervo trigêmeo inervam as saliencias maxilar e mandibular do primeiro arco. O nervo facil, o glossofaríngeo e o vago inervam o segundo e terceiro arco e os arcos caudais respectivamente

  20. A -Vista lateral das regiões da cabeça pescoço e torax mostrando a inervaçao dos arcos faríngeos B – Distribuição dos dois ramos caudais do nervo trigêmeo C – Distribuiçao Profunda das fibras sensitivas dos nervos que suprem os dentes, a mucosa da lingua, a faringe a cavidade nasal, o palato e a laringe

  21. BOLSAS FARÍNGEAS A faringe primitiva, derivada do intestino anterior, alarga-se cefalicamente onde encontra-se com a boca primitiva e estreita-se caudalmente onde se liga ao esôfago. O Endoderma da faringe reveste a superfície interna dos arcos faríngeos em divertículos semelhantes a balões denominados bolsas faríngeas Cabeças de setas mostram as bolsas faríngeas

  22. O revestimento epitelial endodérmico das bolsas faríngeas da origem a importantes órgãos da cabeça e do pescoço: 1ª BOLSA – recesso tubotimpânico, cavidade do timpano, tuba auditiva 2ª BOLSA – seio tonsilar, nódulos linfáticos da tonsila palatina 3ª BOLSA – TIMO e SUPERFÍCIE VENTRAL DA PARATIREÓIDE 4ª BOLSA – SUPERFÍCIE DORSAL DA PARATIREÓIDE Um único par de sulco faríngeo contribui para a formação de estruturas adultas. O 1º par persiste como meato acústico externo

  23. DEFEITOS CONGÊNITOS RELACIONADOS • Defeitos na formação de arcos faríngeos resultam nas principais malformações da face, entre elas: • Persistência de Partes do Segundo Arco (Cisto branqueal) • Síndrome do Primeiro arco

  24. CISTO BRANQUEAL

  25. SÍNDROME DO PRIMEIRO ARCO

  26. DESENVOLVIMENTO DA TIREÓIDE

  27. TIREOIDE A Tireóide começa a se formar cerca de 24 dias após a fecundação a partir de um espeçamento endodermico mediano no assoalho da faringe primitiva O espessamento forma em seguida uma pequena saliencia, denominada primórdio da tireóide

  28. Após a formação do primórdio da tireóide, este desloca-se ventralmente no pescoço. Por um curto período a tireóide fica conectada a língau em desenvolvimento pelo ducto tireogrosso

  29. Inicialmente o primórdio da tireóide é oco, mas logo divide-se em dois lobos, direito e esquerdo, unidos pelo istmo da tireóide

  30. Na 7ª semana a tireóide assume sua posição e forma final no pescoço e o ducto tireoglosso desapareçe

  31. Malformações na tireóide podem existir devido a: • Persistencia do ducto tireoglosso • Tireóide Ectópica • Hipotireoidismo congênito

  32. DESENVOLVIMENTO DA LÍNGUA

  33. LINGUA No final da quarta semana uma elevação triangular mediana aparece no assoalho da faringe primitiva. Esta elevação corresponde ao broto lingual e é a primeira indicação do desenvolvimento da língua

  34. Na seguida dois brotos linguais distais se desenvolvem lateralmente ao broto lingual mediano. Os 3 brotos resultam da proliferação do mesênquima da porção ventro medial do primeiro par de arcos faríngeos

  35. A região lingual mais próxima a faringe se desenvolve do 2º 3º e 4º par de arcos faríngeos

  36. DESENVOLVIMENTO DA FACE

  37. FACE • Os primórdios da face começam a aparecer no início da quarta semana. São eles: • UMA SALIENCIA FRONTONASAL • UM PAR DE SALIÊNCIAS MAXILARES • UM PAR DE SALIÊNCIAS MANDIBULARES

  38. A saliência frontonasal (SFN) circunda a parte ventrolateral do encéfalo anterior, que origina as vesículas ópticas, formadoras dos olhos. A parte frontal da SFN forma a testa enquanto a parte nasal forma o limite da boca e do nariz.

  39. Ao final da 4ª semana, espaçamentos ovalados bilaterais do ectoderma superfícial denominados placódios nasais desenvolvem-se das partes infero-laterais da SFN Posteriormente forma-se uma depressão plana em cada placódio denominada fosseta nasal enquanto as margens proliferam produzindo as saliencias nasais mediais e laterais

  40. A proliferação do tecido que constitui as saliências maxilares faz com que estas cresçam em direção uma a outra e as saliências nasais. A migração medial das saliências maxilares desloca as saliências nasais mediais em direção ao plano mediano e uma em direção a outra

  41. Cada saliência nasal é separada por uma fenda, o sulco nasolacrimal Ao final da 5ª semana os primórdios dos pavilhoes auriculares começam a se desencolcer

  42. EMBRIÃO DE 30-32 DIAS

  43. EMBRIÃO DE 33 DIAS. Observar o desenvolvimento das fossetas nasais

  44. DESENVOLVIMENTO DO NARIZ

  45. CAVIDADES NASAIS A medida que se desenvolve, os placódios nasais tornam-se deprimidos formando as fossetas nasais. Com o tempo, estas de afundam devido a proliferaçao do mesenquima circundante formando os sacos nasais.

  46. Inicialmente os sacos nasais são separados da cavidade oral pela membrana oronasal. Esta membrana se rompe na 6ª semana fazendo que as cavidades oral e nasal se comuniquem As regiões de continuidade entre as cavidades oral e nasal são as coanas primitivas. Após o desenvolvimento do palato as coanas se localizam na junção da cavidade nasal com a faringe

  47. O epitélio ectodermico do teto da cavidade nasal se especializa para formar o epitélio olfatório. O epitélio olfatório é formado por células receptoras olfativas (neurônios), cujos axônios constituem os nervos olfatórios, que crescem para os bulbos olfatórios do encéfalo

More Related