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MPS.BR: Promovendo a Adoção de Boas Práticas de Engenharia de Software pela Indústria Brasileira

MPS.BR: Promovendo a Adoção de Boas Práticas de Engenharia de Software pela Indústria Brasileira. Marcos Kalinowski , Gleison Santos, Sheila Reinehr , Mariano Montoni , Ana Regina Rocha, Kival Chaves Weber, Guilherme Horta Travassos. Agenda. 1 – Introdução

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MPS.BR: Promovendo a Adoção de Boas Práticas de Engenharia de Software pela Indústria Brasileira

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  1. MPS.BR: Promovendo a Adoção de Boas Práticas de Engenharia de Software pela Indústria Brasileira Marcos Kalinowski, Gleison Santos, Sheila Reinehr, Mariano Montoni, Ana Regina Rocha, Kival Chaves Weber, Guilherme Horta Travassos

  2. Agenda 1 – Introdução 2 – O Programa MPS.BR e o Modelo MPS 3 – Adoção e Disseminação do Modelo MPS 4 – Resultados Obtidos pela Organizações que Adotaram o modelo MPS 5 – Considerações Finais

  3. Introdução • A melhoria contínua da capacidade de desenvolvimento é fundamental para que organizações de software prosperem em mercados competitivos. • Ao longo dos anos modelos de referência têm surgido para guiar a melhoria da capacidade de processos de engenharia de software. • A melhoria baseada neste tipo de modelo costuma ser de longo prazo e requerer grandes investimentos, podendo se tornar impeditivos para que pequenas e médias empresas (PME’s) melhorem seus processos. • No Brasil, onde aproximadamente 73% da indústria de software é constituída por PMEs, poucas organizações têm adotado modelos de referência. • Constatou-se que normalmente as organizações só implementam as boas práticas da engenharia de software quando estas são exigidas em avaliações de processos.

  4. Introdução • Neste contexto foi criado o programa MPS.BR para desenvolver e disseminar um modelo de referência brasileiro visando estabelecer um caminho economicamente viável para que organizações, incluindo as PMEs, alcancem os benefícios da melhoria de processos e da utilização de boas práticas da engenharia de software em um intervalo de tempo razoável. • O modelo foi desenvolvido levando em consideração normas internacionais, modelos internacionalmente reconhecidos, boas práticas da engenharia de software e as necessidades de negócio da indústria de software brasileira. • Neste artigo são apresentados a versão atual do modelo MPS, resultados quantitativos de sua adoção e disseminação e resultados qualitativos de desempenho das organizações que adotaram o MPS

  5. Agenda 1 – Introdução 2 – O Programa MPS.BR e o Modelo MPS 3 – Adoção e Disseminação do Modelo MPS 4 – Resultados Obtidos pela Organizações que Adotaram o modelo MPS 5 – Considerações Finais

  6. O Programa MPS.BR e o Modelo MPS • O programa MPS.BR é coordenado pela SOFTEX e patrocinado pelo Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Organizações (SEBRAE) e pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). • O principal objetivo do programa MPS.BR é desenvolver e disseminar um modelo de processos de software (o modelo MPS), para: • Estabelecer um caminho economicamente viável para que organizações, incluindo as PMEs, alcancem os benefícios da melhoria de processos e da utilização de boas práticas da engenharia de software em um intervalo de tempo reduzido.

  7. O Programa MPS.BR e o Modelo MPS • O modelo MPS deveria incorporar tanto práticas internacionalmente reconhecidas para implementação e avaliação de processos de engenharia de software quanto atender às necessidades de negócio da indústria de software brasileira. • As normas ISO/IEC 12207 e ISO/IEC 15504 foram usadas como base técnica para definir os componentes do modelo MPS. • Tendo em vista a importância do modelo CMMI para organizações brasileiras que atuam em mercados externos, a equipe técnica do modelo MPS considerou o CMMI como um complemento técnico para a definição dos processos do modelo MPS. • O modelo MPS possui três componentes principais: o modelo de referência MPS (MR-MPS); o método de avaliação MPS (MA-MPS); e o modelo de negócios MPS (MN-MPS).

  8. O Modelo de Referência MR-MPS • O MR-MPS está em conformidade com a norma ISO/IEC 15504, satisfazendo os requisitos para modelo de referência de processos definidos na ISO/IEC 15504-2. • Os processos do MR-MPS são uma adaptação dos processos da norma ISO/IEC 12207 e são, adicionalmente, compatíveis com as áreas de processo do CMMI-DEV. • O MR-MPS define sete níveis de maturidade de processos para organizações que produzem software: A (Em Otimização), B (Gerenciado Quantitativamente), C (Definido), D (Largamente Definido), E (Parcialmente Definido), F (Gerenciado) e G (Parcialmente Gerenciado). • Os níveis de maturidade são definidos em duas dimensões: a dimensão de capacidade de processos e a dimensão de processos.

  9. O Modelo de Referência MR-MPS

  10. O Modelo de Referência MR-MPS • No modelo MPS as boas práticas são exigidas através de resultados de processos e de atributos de processo. • Os métodos, técnicas e ferramentas que devem ser empregados para alcançar estes resultados não são impostos. • O conhecimento a respeito dos métodos, técnicas e ferramentas da engenharia de software é essencial para que organizações implementem o modelo de modo a alcançar seus objetivos de negócio e maximizar seu retorno de investimento.

  11. O Modelo de Referência MR-MPS • Pode ser feita uma correspondência entre os níveis de maturidade MR-MPS e CMMI. • Algumas áreas de processo do CMMI aparecem como atributos de processo no MR-MPS, tendo em vista sua natureza de capacitar os demais processos. • Existem ainda processos no MR-MPS que não estão presentes no CMMI, como Gerência de Portfólio de Projetos, Gerência de Recursos Humanos (com gerência do conhecimento), Gerência de Reutilização e Desenvolvimento para Reutilização.

  12. Agenda 1 – Introdução 2 – O Programa MPS.BR e o Modelo MPS 3 – Adoção e Disseminação do Modelo MPS 4 – Resultados Obtidos pela Organizações que Adotaram o modelo MPS 5 – Considerações Finais

  13. Adoção e Disseminação • Até setembro 2009, 174 organizações brasileiras foram avaliadas em diversas regiões do país (24 no Centro Oeste, 31 no Nordeste, 2 no Norte, 99 no Sudeste e 18 no Sul).

  14. Adoção e Disseminação • Até Março de 2010, 206 organizações (132 MPS-G, 59 MPS-F, 6 MPS-E, 1 MPS-D, 2 MPS-C, 0 MPS-B, and 6 MPS-A) passaram por avaliações MPS bem sucedidas no Brasil. • Surge o interesse por compreender qualitativamente variáveis de desempenho decorrentes da adoção destas práticas, como custo, produtividade e qualidade.

  15. Agenda 1 – Introdução 2 – O Programa MPS.BR e o Modelo MPS 3 – Adoção e Disseminação do Modelo MPS 4 – Resultados Obtidos pela Organizações que Adotaram o modelo MPS 5 – Considerações Finais

  16. Resultados Obtidos pelas Organizações que Adotaram o modelo MPS • Visando investigar experimentalmente a variação do desempenho das organizações em função da adoção do modelo MPS, em Outubro de 2007 o projeto iMPS foi contratado pela SOFTEX ao grupo de engenharia de software experimental da COPPE/UFRJ. • Os resultados de desempenho observados compreendem, a princípio, seis categorias: custo, prazo, produtividade, qualidade, satisfação do cliente e retorno do investimento (ROI).

  17. iMPS • O objetivo do iMPS foi planejar e executar um estudo experimental (survey) para acompanhar e evidenciar resultados de desempenho nas organizações de software que adotaram o modelo MPS. • Questionários de acompanhamento foram elaborados para que fossem aplicados nos seguintes momentos: • (i) quando as organizações estão iniciando a implementação do modelo MPS; • (ii) quando as organizações estão em procedimento de avaliação; e • (iii) periodicamente para as organizações com avaliação publicada no portal da SOFTEX e com prazo de validade vigente.

  18. iMPS • O iMPS não se propõe a comparar o desempenho de diferentes organizações, sendo o objetivo compreender apenas a variação do desempenho em função da adoção do modelo MPS. • Com a aplicação dos questionários às organizações que adotaram o MPS durante os anos de 2008 e 2009 foi possível obter os seguintes resultados: • Caracterização 2008 das organizações que adotaram o MPS; • Caracterização 2009 das organizações que adotaram o MPS; e • Análise da variação 2008/2009, permitindo observar a variação do desempenho das organizações que adotaram o MPS entre 2008 e 2009.

  19. iMPS: Caracterização 2008 • 123 questionários devidamente respondidos por diferentes organizações. • Os resultados gerais indicam que as organizações que adotaram o modelo MPS mostraram: • maior satisfação dos seus clientes (correlação positiva de +0,53), • maior produtividade (correlação positiva de +0,98), • capacidade de desenvolver projetos maiores (correlação positiva de +0,77) • 94,4% das organizações relataram estar totalmente (70,2%) ou parcialmente satisfeitas (24,2%) com o modelo.

  20. iMPS: Caracterização 2009 • Contou com 135 respostas de diferentes organizações e o comportamento geral se repetiu. • O aumento da satisfação dos clientes apresentou correlação positiva de +0,59, • o aumento da produtividade apresentou correlação positiva de +0,46, e • o aumento dos projetos apresentou correlação positiva de +0,72. • 98,5% relatou estar totalmente (71,1%) ou parcialmente satisfeita (27,4%) com o modelo . • Embora as correlações sejam positivas, o estudo não se propõe a identificar relacionamentos causais. • Trata-se de empresas diferentes.

  21. Caracterização – 2008/2009

  22. Caracterização – 2008/2009

  23. Caracterização – 2008/2009

  24. iMPS: Análise de Variação 2008/2009 • Foram consideradas 43 organizações, representando a população de organizações que respondeu ao questionário periódico em 2008 e 2009. • Nesta análise o que chamou particularmente a atenção foram os resultados da variação de desempenho das 9 empresas que mudaram ou revalidaram seus níveis de maturidade MPS. • Adoção do MPS e continuidade do desenvolvimento seguindo as diretrizes oferecidas por ele. • Comportamento coerente com as hipóteses associadas à utilização de processos de desenvolvimento de software combinado com boas práticas da engenharia de software.

  25. Análise de Variação – 2008/2009 Variação de Desempenho das empresas MPS • Indicação de tendência observando os resultados individuais das tendências das empresas. Não é possível comparação entre uma empresa com outra, apenas o comportamento do grupo • Exemplo – Número de Funcionários:

  26. Análise de Variação – 2008/2009 Variação de Desempenho de 43 Empresas com MPS – Níveis G-A

  27. Análise dos Dados – 2008/2009 Variação de Desempenho de 9 Empresas que Revalidaram/Mudaram de Nível

  28. Agenda 1 – Introdução 2 – O Programa MPS.BR e o Modelo MPS 3 – Adoção e Disseminação do Modelo MPS 4 – Resultados Obtidos pela Organizações que Adotaram o modelo MPS 5 – Considerações Finais

  29. Considerações Finais • Neste artigo, apresentamos a estrutura do programa MPS.BR e da versão mais recente do modelo MPS, bem como resultados quantitativos de sua adoção no Brasil e qualitativos a respeito da variação de desempenho das organizações que adotaram o MPS. • Tendo em vista os dados quantitativos da crescente disseminação do modelo e a constatação de que normalmente as organizações só implementam as boas práticas da engenharia de software quando estas são exigidas em avaliações, acreditamos que o programa MPS.BR esteja contribuindo para promover boas práticas da engenharia de software na indústria brasileira, incluindo as PMEs.

  30. Considerações Finais • Como resultado da adoção destas práticas cria-se a expectativa de melhorar o desempenho destas organizações, tornando as mais competitivas. • Os dados qualitativos obtidos através de uma estratégia experimental baseada em surveys têm servido como um passo na direção de evidenciar esta melhora de desempenho. • Assim, acreditamos que estes resultados possam servir como estímulo e argumentação para que PMEs adotem o modelo, além de fornecer subsídios para tomadas de decisão.

  31. Considerações Finais • Maiores detalhes sobre os resultados do projeto iMPS estão disponíveis em dois livros publicados pela SOFTEX (www.softex.br/mpsbr)

  32. MPS.BR: Promovendo a Adoção de Boas Práticas de Engenharia de Software pela Indústria Brasileira Marcos Kalinowski, Gleison Santos, Sheila Reinehr, Mariano Montoni, Ana Regina Rocha, Kival Chaves Weber, Guilherme Horta Travassos

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