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AGRONOMIA E FORMAÇÃO PROFISSIONAL: os limites do passado e os desafios do futuro

AGRONOMIA E FORMAÇÃO PROFISSIONAL: os limites do passado e os desafios do futuro. Eng. Agr. Paulo André Niederle Mestrando PGDR/UFRGS. Pelotas, julho de 2006. Agricultura e Desenvolvimento Rural. Formação em Agronomia. Atribuições Profissionais. O modelo da “modernização”.

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AGRONOMIA E FORMAÇÃO PROFISSIONAL: os limites do passado e os desafios do futuro

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  1. AGRONOMIA E FORMAÇÃO PROFISSIONAL: os limites do passado e os desafios do futuro Eng. Agr. Paulo André Niederle Mestrando PGDR/UFRGS Pelotas, julho de 2006.

  2. Agricultura e Desenvolvimento Rural Formação em Agronomia Atribuições Profissionais

  3. O modelo da “modernização” Formação em agronomia A agricultura e o rural Atribuições profissionais • Rígida; • Ênfase nos conteúdos e nas técnicas; • Conhecimento fragmen- tado; • Disciplinar; • Possibilidades limitadas de formação continuada; • A agricultura com as seguintes funções: • Gerar divisas para a industrialização; • Liberar força de trabalho para a industrialização e urbanização; • Fornecer matéria prima para a industria; • Consumir insumos “modernos” industriais; Para tanto, precisava ser “modernizada”. • O rural como intrinsecamente atrasado, à imagem do “Jeca Tatu” Campo de atuação: • Extensão e Assistência • Técnica; • Pesquisa agropecuária; • Empresas; Atribuições: • Restritas e engessadas; • Demanda de especialistas; • Difusão de técnicas;

  4. A crise da “modernização” 1. Crença na necessidade de aprofundar a modernização incorporando medidas que evitem ou diminuam as conseqüências ambientais e sociais indesejadas. Reconhecimento institucional da “crise” do modelo da modernização 2. Propostas vinculadas a idéia de uma agricultura essencialmente empresarial, incorporada aos mercados de commodities globais. Necessidade de rever as atribuições dos agrônomos e a formação em agronomia 3. Compromisso na construção de uma alternativa de desenvolvimento rural sustentável.

  5. Superação da rigidez na formação; • Flexibilização da grade curricular; • Importância da formação permanente e continuada; • Valoração dos espaços de formação extra universidade; • Estreita vinculação à sociedade da informação; • Atualização dos professores; Etc. 2. Propostas vinculadas a idéia de uma agricultura essencialmente empresarial 3. Alternativas relacionadas ao desenvolvimento rural sustentável.

  6. 2. Propostas vinculadas a idéia de uma agricultura essencialmente empresarial 3. Alternativas relacionadas ao desenvolvimento rural sustentável. • Continua a orientação da formação de especialistas disciplinares, no máximo multi-especialistas. • Busca atender a demanda de profissionais voltados para as questões econômicas e agrícolas vinculadas, geralmente, à mercados globais; • Proposta de formação básica rápida e ajustada as necessidades conjunturais, com ênfase na formação continuada (cursos seqüenciais, MBA’s, especializações, aperfeiçoamentos); • Formação de profissionais para as condições tecnológicas conjunturais e para o mercado de trabalho; • Preocupação com uma formação mais ampla, inter ou multidisciplinar, que possibilite um conhecimento equilibrado: generalista e especializado • Direcionadas para as demandas dos sistemas agrários regionais: econômicas, sociais, ambientais, etc. • Sólida formação básica (nem rígida, nem excessivamente longa), que orienta o processo de formação continuada; • Formação de profissionais capazes de compreender processos e acompanhar transformações tecnológicas e do mercado de trabalho; Flexibilização das atribuições profissionais;

  7. Dois casos ... FASB – Barreiras (BA) “No curso de agronomia da FASB o processo de ensino-aprendizagem ocorre através de aulas teórico-práticas, desenvolvendo habilidades para a formação de um profissional capacitado para as exigências do agronegócio no mundo globalizado”. Fonte: www.fasb.edu.br UNEMAT – Tangará da Serra (MT) “O curso está ligado ao Programa de Ciências Agro-ambientais, que possui enfoque agroecológico, com filosofia voltada à produção com conservação ambiental e promoção do desenvolvimento rural baseado no paradigma de sustentabilidade sócio-econômico-ambiental da agricultura familiar e uma metodologia de ensino diferenciada baseada na metodologia da práxis que trabalha com a inter-relação entre os conhecimentos das diferentes disciplinas”. Fonte: http://www.unemat.br/ ... não generalizáveis.

  8. Na imensa maioria dos cursos ... Empresarial Desenvolvimento rural sustentável (agroecologia) (racionalizar a produção) ???

  9. Além disso, ... • A existência de projeto político-pedagógico condiz a exigências legais e tem pouca relação com a realidade; • Não há claro discernimento de objetivos; • Estes objetivos ficam subentendidos nas grades curriculares e são expressos somente nas atividades cotidianas de ensino, pesquisa e extensão.

  10. 3. Alternativas relacionadas ao desenvolvimento rural sustentável. 2. Propostas vinculadas a idéia de uma agricultura essencialmente empresarial 3. Alternativas relacionadas ao desenvolvimento rural sustentável. Partindo do contexto local... O CURSO DE GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA da FAEM objetiva, segundo definição do Planejamento Estratégico realizado em 2000: "Formar profissionais de qualidade, gerar e difundir conhecimento em agronomia, para promover o desenvolvimento sustentável, com a pesquisa e a extensão voltadas, prioritariamente para as demandas da região” http://faem.ufpel.edu.br/colegiado.shtml

  11. O Curso de Agronomia da FAEM tem como objetivo: “a formação acadêmica plena de um Engenheiro-Agrônomo de sólida cultura e visão holística da atividade agrícola, sendo capaz de desenvolver trabalho técnico e economicamente viável, ecologicamente apropriado, socialmente justo e solidário, credenciando-se assim para atuar e ser sujeito do processo agrícola, contribuindo efetivamente para o desenvolvimento rural sustentável.” Fonte: Documento de avaliação do currículo de agronomia da FAEM – outubro de 2001. http://www.ufpel.tche.br/cpa/Projetos/Agronomia/CURRICULO2002final.doc.

  12. Diagnóstico do currículo anterior: “Ao analisar-se o perfil estabelecido no currículo anual, percebe-se, de imediato, a afirmativa da necessidade da “competência” para atuar no desenvolvimento do meio rural, sem no entanto caracterizar “qual é este desenvolvimento”. A inexistência de um compromisso com o Desenvolvimento Rural Sustentável pode ser atribuída ao incipiente processo de discussão, que havia à época, sobre tal tema, na FAEM e que hoje, indiscutivelmente, está presente nos conteúdos de algumas disciplinas ministradas no curso, sendo discutido em sala de aula, em seminários, palestras e mesmo em definições de políticas públicas e privadas, regionais, nacionais e internacionais, que tratam dos processos de desenvolvimento”. Fonte: Documento de avaliação do currículo de agronomia da FAEM – outubro de 2001. http://www.ufpel.tche.br/cpa/Projetos/Agronomia/CURRICULO2002final.doc.

  13. Desenvolvimento rural sustentável ????? ... ...... um paradigma que reflete a construção de novas práticas, que já esta sendo gestado nas estratégias dos próprios agricultores: Sociedade Produção agrícola População rural Natureza • Produção Agrícola • Re-posicionamento em relação aos mercados; • Re-introdução da natureza no processo de produção agrícola; • Re-introdução do capital social. • Atividades não-agrícolas • ...

  14. Atribuições do engenheiro agrônomo... Proporcionar aos agricultores conhecimentos e tecnologias compatíveis com os recursos que eles realmente possuem para que eles mesmos possam solucionar os seus problemas. Desempenhar um papel educativo, atuando como animador e facilitador de processos de desenvolvimento rural.

  15. Formação ... • Adequar os conteúdos dos programas de estudo; • Elaborar novos materiais e textos didáticos neste mesmo sentido; • Adotar novos métodos de ensino; • Repensar o modelo clássico de professor universitário que sempre defendeu a idéia de que “quem sabe um determinado conhecimento, automaticamente sabe ensiná-lo”; etc. • Tendo o desenvolvimento rural sustentável como princípio norteador.

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