1 / 37

Gisele Ferreira Tiryaki UNIFACS

Desenvolvimento Institucional e Investimento Privado em Eletricidade e Gás Natural – Evidência Empírica. Gisele Ferreira Tiryaki UNIFACS. Participação Privada em Infraestrutura – Países em Desenvolvimento.

harper
Download Presentation

Gisele Ferreira Tiryaki UNIFACS

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Desenvolvimento Institucional e Investimento Privado em Eletricidade e Gás Natural – Evidência Empírica Gisele Ferreira Tiryaki UNIFACS

  2. Participação Privada em Infraestrutura – Países em Desenvolvimento • Objetivo: busca por eficiência operacional em um contexto de restrição orçamentária governamental • Crescimento vertiginoso no início dos anos 90, mas declínio desde a crise asiática Fonte: PPI Database, Banco Mundial

  3. Participação Privada em Infraestrutura – Países em Desenvolvimento • Investimento em 2004 representou a metade do realizado em 1997 • Energia: Investimento em 2004 foi apenas 23% do realizado em 1997! *5% dos investimentos realizados **4% dos investimentos realizados *12% dos investimentos realizados **6% dos investimentos realizados

  4. Participação Privada em Infraestrutura – Países em Desenvolvimento • Notas sobre os dados estatísticos: • Investimento em projetos com participação do setor privado e não investimento privado de infraestrutura • Valores expressos em termos reais: ano base – 2004 • Consulta em 18/08/2006

  5. Participação Privada em Infraestrutura – Países em Desenvolvimento Fonte: PPI Database, Banco Mundial

  6. Participação Privada em Infraestrutura – Países em Desenvolvimento (1990 – 2004) Fonte: PPI Database, Banco Mundial

  7. Participação Privada em Energia – Países em Desenvolvimento • Eletricidade: geração, transmissão e distribuição • Gás Natural: transporte e distribuição • Limitada representatividade do segmento de gás natural: • Estágio inicial de desenvolvimento na maioria dos países em desenvolvimento • Disponibilidade do insumo entre países em desenvolvimento Fonte: PPI Database, Banco Mundial

  8. Participação Privada em Infraestrutura – Brasil • Total Investido – US$ 185,2 bilhões em 279 projetos (desde 1994) • 1a colocação em termos de investimento em projetos com PPI • 2a colocação em número de projetos com PPI Fonte: PPI Database, Banco Mundial

  9. Participação Privada em Infraestrutura – Brasil

  10. Participação Privada em Energia – Brasil • 118 projetos implementados no setor de energia, sendo 82 projetos envolvendo investimentos tipo “greenfield” • Gás natural: segmento incipiente • 40% dos investimentos no segmento de gás natural: Gasoduto Bolívia – Brasil Fonte: PPI Database, Banco Mundial

  11. Participação Privada em Energia – Brasil • Investimento em 2004 apenas 14% do volume investido em 1997! Fonte: PPI Database, Banco Mundial

  12. Barreiras ao Investimento - Infraestrutura • Instabilidade macroeconômica, política e institucional na presença de... • Especificidade dos ativos, custos irreversíveis e risco de “perda do poder de barganha” (obsolescing bargain) • Economias de escala e escopo e intervenção regulatória do governo

  13. Barreiras ao Investimento - Infraestrutura • Insumos essenciais à atividade econômica • Política macroeconômica e manipulação de tarifas • Pressão de grupos de interesse • Consumidores individuais e industriais

  14. Determinantes do Fluxo de Investimentos do Setor Privado

  15. Determinantes do Fluxo de Investimentos do Setor Privado • Aspectos de governança: • Estabilidade política • Respeito aos preceitos legais • Eficácia no combate à corrupção • Proteção ao direito de propriedade • Qualidade da regulação: • Políticas pró-mercado • Práticas transparentes • Eficiência governamental

  16. Determinantes do Fluxo de Investimentos do Setor Privado • Ambiente favorável para realização de negócios: • Legislação: dificuldades de abertura e operacionalização de negócios (burocracia) • Rigidez no mercado de trabalho • Restrições no acesso ao crédito • Carga tributária • Cumprimento de contratos comerciais

  17. Importância dos Aspectos Institucionais • Evidência empírica: • Crescimento econômico • Crescimento industrial • Volatilidade macroeconômica • Eficiência na provisão de eletricidade • Probabilidade de envolvimento do setor privado em água e saneamento

  18. Objetivo • Estimar a importância de indicadores de governança e de qualidade do ambiente de negócios para o investimento em projetos de energia com participação do setor privado

  19. Análise Econométrica • Método: Mínimos Quadrados Ordinários • Formato dos dados estatísticos: cross-section • Equação estimada: Log(PPIENCAP) = α + β1X1 + β2X2 + β3X3 + ε onde...

  20. Variável Dependente • PPIENCAP = valor agregado do investimento em projetos no setor de energia com PPI, entre 1990 e 2004, per capita • Note que: • Países somente foram incluídos se é observado investimento desde o início dos anos 90 • Per capita: comparação mais apropriada da extensão da participação privada entre os diversos países (por que não PPI/PIB?)

  21. Variável Dependente • Importância do uso de valores em termos per capita...

  22. Variáveis Independentes • X1 = matriz de indicadores de governança de maior relevância • X2 = matriz de indicadores de ambiente de negócios de maior relevância • X3 = outros fatores (renda per capita e participação % da indústria no PIB de cada país)

  23. Indicadores de Governança • Tradição Legal (TRADLEG) • Qualidade da regulação (REGQUAL) • Corrupção (CORRUPCAO) • Estabilidade política (ESTPOLIT) • Política fiscal (POLFISC) • Defesa do direito de propriedade (DEFPROP) • Respeito a contratos (CONTRATOS)

  24. Indicadores de Ambiente de Negócios • Custo de abertura de negócio (CININEG) • Custo de solicitação judicial de cumprimento de contratos (CUMPCONT) • Legislação trabalhista (EMPIND) • Obtenção de crédito (OBTCRED) • Facilidade de implementação e operação de negócios (FACINEG) • Aspectos regulatórios na operacionalização de negócios (REGNEG) • Estabilidade macroeconômica (ESTABMACRO)

  25. Ilustração: Caso do Brasil • Indicadores de governança e de ambiente de negócios medianos • Necessidade de melhor desempenho: • Estabilidade política • Respeito a contratos • Rigidez da legislação trabalhista • Facilidade de implantação e operacionalização de negócios • Estabilidade macroeconômica

  26. Ilustração: Caso do Brasil

  27. Correlação em Pares – Indicadores de Governança • Variáveis mais relevantes (X1): • TRADLEG • REGQUAL • ESTPOLIT

  28. Dispersão Bivariada

  29. Dispersão Bivariada

  30. Correlação em Pares – Indicadores de Ambiente de Negócios • Variáveis mais relevantes (X2): • REGNEG • ESTABMACRO

  31. Estatísticas Descritivas Jarque-Bera (1% de significância) = 9,210

  32. Estatísticas Descritivas Jarque-Bera (1% de significância) = 9,210

  33. Robustez dos Resultados • Presença de outliers • Presença de heterocedasticidade • Testes com especificações diversas com as variáveis que compõem X1 e X2

  34. Resultados Gerais • TRADLEG, ESTPOLIT e REGQUAL: estatisticamente significantes somente quando incluídos individualmente em X1 • Motivo: presença de multicolinearidade • Solução: indicador único que reflita aspectos de governança

  35. Resultados Gerais • RENDA: estatisticamente significante em todas as especificações • ESTABMACRO: estatisticamente significante se TRADLEG não é incluída em X1 • REGNEG e INDUSTRIA: estatisticamente irrelevante em todas as especificações

  36. Resultados Gerais • Indicador de governança: estatisticamente e economicamente relevante • Importância da demanda em potencial por energia • Estabilidade macroeconômica

  37. Resultados Gerais - Ilustração • Indicador de governança – Chile versus Brasil: • Indicadores atuais: Brasil – 48,7 e Chile – 84 (entre 0 e 100) • Se Brasil = Chile, volume de investimento per capita em energia no Brasil seria três vezes maior que o valor presente • Demanda em potencial por energia – Chile versus Argentina: • Índice de governança é maior no Chile (Argentina: 70,7) • Renda per capita na Argentina é 40% maior que no Chile • Investimento em energia com participação do setor privado é 25% maior na Argentina

More Related