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FRAGMENTOS DE DERRIDÁ

FRAGMENTOS DE DERRIDÁ. PROBLEMÁTICAS DO AUTOR Hospitalidade, diferença, a questão da tradução, questões da ética, questões da escrita e da responsabilidade sobre o outro. HERANÇA. herdeiro de Nietzsche, Husserl, Heidegger, Blanchot, Lévinas e etc.

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FRAGMENTOS DE DERRIDÁ

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Presentation Transcript


  1. FRAGMENTOS DE DERRIDÁ • PROBLEMÁTICAS DO AUTOR • Hospitalidade, diferença, a questão da tradução, questões da ética, questões da escrita e da responsabilidade sobre o outro.

  2. HERANÇA • herdeiro de Nietzsche, Husserl, Heidegger, Blanchot, Lévinas e etc. • Crítico de Saussure, Lévy-Strauss, Lacan, Foucault

  3. FINALIDADE • Filósofo da afirmação, do sim, mas não um sim que acaba se transformando em uma aceitação, em um sinônimo positivo, de dogma; mas sim um SIM que nos leve a sentir na própria pele a herança de Derrida.

  4. PRETENSÃO • Pretende, como Nietz, acabar com a obsessão da metafísica ocidental, tirando a possibilidade de binarismos, toda tentação de oposições. • Pretende sair da didática conveniente, das biografias que não são mais que memórias ordenadas de vidas e de escritas desordenadas ????

  5. INSTANTÂNEAS FILOSÓFICAS • Todo texto é autobiográfico. Sempre se está, sempre se escreve, na autobiografia. • Ex. as pinturas que não são auto-retratos, acabam por ser exatamente isso. • No início, os textos de Derridá ( rigor acadêmico ) evitavam a primeira pessoa. Esta tradição acadêmica, quase sempre, deixa de lado o autor, a autoria, aquela tradição que não deixa assinar com a própria assinatura.

  6. POR ÚLTIMO • Mas nas últimas décadas, o autor tem nos dado outros textos carregados de lembranças, de derridades e de possibilidades.

  7. PÉROLA • Narrar então a herança de Derridá e não a história de Derridá. • Datas derridianas ???? • Datas não são simplesmente pontos fixos de uma linha que se pretende reta. O que é uma data ? Esta pergunta tem uma história, está assinada por alguém, tem uma proveniência, tem um sentido, está comprometida, governada por um lugar, por um tempo, por uma língua ou por uma rede de línguas. • Deve-se levar em conta também o que ele chama de desmarca da data.

  8. AUTO-BIOGRAFIA • Sua autobiografia: traumas em relação a herança familiar. • de um lado,o desejo de ser aceito no ambiente não-judeu, o qual era , segundo ele, o seu próprio ambiente. • Vulnerável às manifestações anti-semitas e/ou racistas. Isto explica a solidão

  9. COMPROMETIMENTO • Desde cedo, Derridá assume um compromisso político-filosófico, milita em grupos de extrema esquerda não comunistas. Conhece Althusser, de quem não se separa até a morte. Ajuda intelectuais dissidentes Tchecos. Condenado por tráfego de drogas. Participa da Fundação Cultural contra o apartheid e do Comitê de escritores de apoio a Nelson Mandella em 1983. Luta pelo direito de voto aos imigrantes na Franca em 1989. É solidário ao escritor muçulmano Salman Rushdie.

  10. PÓS-ESTRUTURALISTA • Primeira crítica estrutural ao estruturalismo: ‘... tinha a impressão que o conceito de escrita que me interessava seguia sendo ignorado, desconhecido ou deixado à margem por esses grandes discursos’. O objetivo era desconstruir os discursos hegemônicos que prevaleciam no estruturalismo. Trata-se de um gesto de aprovação desconfiada ..tentando discutir sem rejeitar , o que provocou reações mal humoradas.

  11. Qual sua intenção • Reconhecer o que havia de hegemônico, o que havia sido negado em uma obra, em um texto, mas sempre considerando a singularidade de uma assinatura, respeitando a própria língua de uma autoria específica. Derridá propõe o fazer as obras falarem desde o interior de si próprias, por intermédio de seus brancos, suas contradições, sem procurar, como ele mesmo diz, condena-las à morte.

  12. DESCONSTRUÇÃO • A DESCONSTRUÇÃO – O primeiro leitor já é um herdeiro. • A desconstrução consiste em desfazer um sistema de pensamento, o qual se nos revela dominante. Trata-se, como diz Roudinesco ‘resistir à tirania do UM, do LOGOS, da metafísica ocidental’.

  13. GESTO AFIRMATIVO • Desconstruir é um gesto afirmativo ...E é faze-lo da posição de quem se sente herdeiro , de quem pensa e sente que tem herdado aquilo que pretende, agora, desconstruir; e não de alguém que, por sua vez, desconfia do outro, nega, diz não à obra, e torna-se crítico desde o lugar do deserdado. É um sim originário que não é crédulo, dogmático ou de consentimento cego, otimista, confiado, positivo.

  14. Existem heranças quietas, imóveis e heranças que se movimentam e que nos empurra para um outro lugar que nós não sabemos

  15. A desconstrução é um acontecimento. Não é só desarticulação ou dissociação não é sequer um método. Além disso, a desconstrução é um gesto que está próximo à ignorância, um gesto que se afasta do conhecimento. • Esse não conhecimento é a condição necessária para que alguma coisa aconteça para que seja assumida uma responsabilidade, para que uma decisão seja tomada.

  16. É a partir de uma incapacidade de um não conhecimento, a partir da impossibilidade para responder a essa pergunta, que alguma coisa acontece ali.

  17. Desconstrução é um compreender como a coisa está construída, o que requer reconstruí-lo. Desmancha-se uma edificação para fazer com que apareçam as suas estruturas, as suas nervuras ou o seu arcabouço formal , mas também para mostrar a precariedade ruinosa de uma estrutura formal que nada explicava, já que não era um centro, nem um princípio, nem uma força, nem sequer uma lei dos acontecimentos.

  18. TRADUÇÃO • Tarefa do tradutor – devolver o que devia ter sido dado. • Suspeita à homogeneidade, identidade , integridade do sistema lingüístico. Principalmente pelo fato de uma língua se impor à outra ‘questão da paridade`. O que há na língua são diferenças.

  19. Segundo W. Benjamim, há a necessidade de que o texto original sobreviva e essa seria a tarefa do tradutor: fazer com que o texto original viva na sobrevivência que lhe dá, ou pretende dar-lhe , a tradução.

  20. HOSPITALIDADE • 1. Preocupação com o outro. 2. obsessão pelo outro. • 1. denota uma ética .. a qualquer outro ... ao seu nome ... a qualquer nome ... é anterior ao outro .. • 2. denota a necessidade de saber o nome do outro , de cada outro, de conhecer especificamente o seu rosto , cada rosto . e então de estabelecer um discurso da responsabilidade.

  21. Hospitalidade X Leis da Hospitalidade ... • Ser hospedeiros sem impor nenhuma condição ????? hospedar sem que o outro nos solicite ...sem que nos peça hospedagem ... • Leis da Hospitalidade ...impõe condições .. é o outro que tem que revelar suas intenções ...é o outro que tem que apresentar-nos a documentação ....é o outro que tem que falar nossa língua ...

  22. O PAPEL DA UNIVERSIDADE • A universidade deveria ser uma universidade sem condição. Para além da liberdade acadêmica, uma liberdade incondicional de questionamento e de proposição, e inclusive, o direito de dizer publicamente tudo o que lhe sugerem uma pesquisa, um saber e um pensamento da verdade. A universidade deve declarar um compromisso sem limite para com a verdade.

  23. Todavia, para Derrida, esta universidade sem condição não existe, de fato, como todos nós sabemos. No entendimento do autor, ela deveria continuar sendo um último lugar de resistência mais do que crítica frente a todos os poderes de apropriação dogmáticos e injustos.

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