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TRAJETÓRIA DA INTERVENÇÃO TERAPÊUTICA

TRAJETÓRIA DA INTERVENÇÃO TERAPÊUTICA. Trajetória de Intervenção. Instituições Públicas/Privadas. Medidas Protetivas. Restauração dos vínculos familiares. Alto Risco. Notificação. Jurídico. Avaliação de Gravidade. Diagnóstico Multi- profissional. Tratamento. Médico.

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TRAJETÓRIA DA INTERVENÇÃO TERAPÊUTICA

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Presentation Transcript


  1. TRAJETÓRIA DA INTERVENÇÃO TERAPÊUTICA

  2. Trajetória de Intervenção Instituições Públicas/Privadas Medidas Protetivas Restauração dos vínculos familiares Alto Risco Notificação Jurídico Avaliação de Gravidade Diagnóstico Multi- profissional Tratamento Médico Conselho Tutelar Psicossocial Impossibilidade de restauração dos vínculos familiares Polícia Justiça da Infância e da Juventude Médio/Baixo Risco Serviços de Advocacia da Criança Outras Instituições - Parceiro não agressor - Família extensa - Abrigamento - Família substituta

  3. - Atenção à concepção multicausal do fenômeno;- Capacitação sobre ECA, Código Penal, medicina legal e abordagem clínica e psicossocial para evitar revitimizações;- Trabalhar a crise da revelação na equipe profissional e superar a noção de "fatalidade" e "inevitabilidade" e ir além "da demanda de atendimento médico do trauma";- Reconhecer o “pacto de silêncio” e romper o segredo;- Articulação e trabalho em rede: notificação (ECA Art. 13).

  4. ATENDIMENTO MÉDICO NA URGÊNCIA - Abertura de prontuário médico;- Anamnese e histórico da violência sexual;- Exame físico geral e ginecológico;- Coleta de secreção vaginal p/ exames a fresco, bacterioscópico e cultura;- Coleta de material p/ identificação do agressor;- Coleta de sorologias p/ HIV, hepatites B e C e Sífilis;- Tratamento das lesões físicas e genitais;- Prevenção de DST/AIDS E gravidez;- Notificação à Vigilância Sanitária e Conselho Tutelar.

  5. ATENDIMENTO DE SAÚDE DE CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZO - Tratamento com Antiretrovirais= 28 dias;- Sorologia p/ Hepatites B e C: após 3 E 6 meses;- Sorologia p/ sífilis: após 5 semanas;- Tratamento das DSTs contraídas;- Atendimento à mulher grávida em decorrência do estupro:- Orientação quanto ao aborto legal (art. 128. inciso II, C. P.) até 20 semanas;- Pré-natal e encaminhamento p/ adoção.- Atendimento psicológico p/ a criança ou adolescente e suas famílias

  6. A ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM E DO SERVIÇO SOCIAL - Capacitação sobre questões que envolvam violência contra crianças e adolescentes;- Profilaxia de maternagem e paternagem;- Programas educativos sobre prevenção da violência sexual (para crianças, adolescentes e responsáveis);- Identificação de sinais físicos e emocionais;- Encaminhamento dentro da perspectiva transdisciplinar;- Promover o acesso a serviços de apoio à família em situação de violência.

  7. A INTERVENÇÃO PSICOSSOCIAL NA CRISE ACOLHIMENTOACEITAR E ACOLHER QUAISQUER EMOÇÕES; DIMINUIR O GRAU DE EXCITAÇÃO E ANSIEDADE INTENSAS (choque, desmaios, agitação e conversões);OBSERVAÇÃO DO COMPORTAMENTO E COMUNICAÇÃO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES (negação, medos, tranqüilidade, silêncio...) E DE SEUS FAMILIARES (brigas entre casais, choro, raiva, impotência, culpa, silêncio e negação do abuso). V.S. INVASÃO DO CORPO E MENTE, PERDA DAS FRONTEIRAS E DO ESPAÇO INDIVIDUAL. AMBIENTE E PROFISSIONAIS "ACOLHEDORES" RESGATE DA PRIVACIDADE, SENSO DE INTEGRIDADE ECONFIANÇA VÍTIMA/PACIENTE/PASSIVA AGENTE/ATIVA/SUJEITO

  8. varas de infância e juventude varas criminais delegacias conselhos tutelares hospitais abrigos vítima, família MEDIDAS DE PROTEÇÃO Denúncia/ B.O/ IML Afastamento do agressor Abrigamento da vítima Assessoria jurídica CNRVV / TRIAGEM Identificação da violência Avaliação de risco e gravidade Orientação para denúncia Avaliação das relações familiares Avaliação do dano psicológico Projeto terapêutico TRATAMENTOS Jurídico Médico Psicológico Social

  9. O PLANTÃO SOCIAL • Verificação de elegibilidade, segundo a demanda e região; • Escuta breve da queixa; • Encaminhamentos externos; • Encaminhamentos internos: Triagem grupal ou individual.

  10. Triagem Grupal • Grupo de crianças (4 a 11 anos) : 5 a 6 + 2 Psicólogos • Grupo de adolescentes (12 a 18 anos): 5 a 6 + 1 ou 2 Psicólogos • Grupo de Adultos (pais ou responsáveis): 10 a 12 + Psicólogo e Assistente Social

  11. Triagem Grupal • Duração: 5 Sessões de 1: 30 h • Discussão de casos: 2 reuniões da equipe • Técnicas: entrevistas dirigidas, anamnese, • desenhos, observação lúdica, jogos • dramáticos, bonecos e músicas

  12. PSICOTERAPIA OU TRABALHO DE PROTEÇÃO?

  13. Todas as crianças precisam de alívio para a confusão provocada pelo segredo e trabalho de prevenção. • Nem todas precisam de terapia. Um diagnóstico deverá indicar o trabalho adequado à criança.

  14. GRUPOS DE PROTEÇÃO OBJETIVOS Prevenção 2ªria • Lidar com os aspectos legais do abuso; • Dar licença para romper o segredo e falar sobre o abuso (fato e experiência); • Estimular o uso de linguagem sexual explícita;

  15. GRUPOS DE PROTEÇÃO OBJETIVOSPrevenção 1ªaria • Aprender a reconhecer as diferentes formas de abordagem dos adultos que indiquem intenção de abuso • TOQUE BOM =/= TOQUE MAU • Ser capaz de recusar • Aprender a encontrar alguém que as escute

  16. GRUPOS DE PROTEÇÃO • ESTRUTURA • Membros de mesma faixa e desenvolvimento psicossocial e psicossexual; • Fechados (6-8 membros); • Dirigidos e programados; • Uso de material educativo (filmes, cartilhas); • Duração definida (1 hora semanal // 3-4 meses).

  17. GRUPOS DE PROTEÇÃO TÉCNICAS • Material educativo: cartillhas, filmes; • Dramatizações temáticas; • Jogos dramáticos; • Sessões livres.

  18. PSICOTERAPIA

  19. VÍTIMA • Objetivo: Trabalhar privacidade e segredo, o sofrimento psicológico, autonomia e individuação. Psicoterapia Individual Psicoterapia Grupal

  20. AGRESSOR • Objetivo: trabalhar as questões ligadas à síndrome da adição. Psicoterapia Individual Psicoterapia Grupal

  21. FAMÍLIA • Objetivo: Trabalha as relações do casal ou entre os membros e a violência como reguladora ou evitadora de conflitos. Psicoterapia conjugal Psicoterapia familiar Grupos de orientação

  22. A concomitância dos diferentes modos de terapia cria um espaço para transformar • o segredo em privacidade. • (Furniss)

  23. INTERVENÇÃO TERAPÊUTICA PRIMÁRIA

  24. A PSICOTERAPIA DO ABUSO SEXUALINTERVENÇÃO TERAPÊUTICA PRIMÁRIA (T. FURNISS) PRESSUPOSTOS BÁSICOS:- Todas as crianças dependem estruturalmente e têm VÍNCULOS com seus "cuidadores".- Assim, profissionais de agências legais, serviços de proteção e equipes terapêuticas devem trabalhar em colaboração estreita e integrada. - A TERAPIA CONJUNTA da família deverá estar INTEGRADA a outras formas de terapia de modo a atender as necessidades específicas de cada membro.- Síndrome de Segredo e Síndrome de Adição.

  25. OBJETIVOS E ETAPAS DA INTERVENÇÃO TERAPÊUTICA 1. BLOQUEAR A CONTINUAÇÃO DO ABUSOSeparação inicial e temporária: Pai abusador afastado por determinação judicial;  Criança que revelou o abuso não quer voltar para a casa* ; Criança é rejeitada pela mãe ou família e deixa a casa (CRIANÇA É PUNIDA) *.*Nos dois casos deve-se garantir o acesso da criança à mãe, irmãos e outra figuras de apego.

  26. 2. ESTABELECER OS FATOS DO ABUSOOs profissionais devem ajudar a família a encontrar uma LINGUAGEM SEXUAL EXPLÍCITA e permitir explicitamente a comunicação sobre o abuso.3. O PAI ASSUME A RESPONSABILIDADE PELO ABUSOIndependentemente de qualquer participação ativa da criança na interação abusiva ou do conhecimento ou desconhecimento da mãe.

  27. 4. RESPONSABILIDADE PARENTALAMBOS os progenitores assumem e compartilham a responsabilidade pelos cuidados gerais e bem-estar de seus filhos. REFORÇO DAS FRONTEIRAS INTERGERACIONAIS

  28. 5. TRABALHAR A DÍADE MÃE-FILHACULPAda mãe por não ter protegido a criança MAIS PROTETORADECEPÇÃOda criança em relação à mãe VOLTAR A CONFIARTrabalhar aRIVALIDADE entre mãe e filha.

  29. 6. TRABALHAR O CASAL DE PARCEIROSAbuso sexual serve para REGULAR ou EVITAR o conflito conjugal.A mãe sofre no conflito entre seu papel conjugal (onde, às vezes, depende do parceiro) e seu papel protetor (onde há alguém que depende dela).Abusador tende a evitar o confronto com sua esposa como parceira sexual.

  30. 7. TRABALHAR A DÍADE PAI-FILHALidar com as expectativas frustradas em relação ao paiRestabelecer a confiança no paiRelacionar-se com um homem adulto que não viole as fronteiras intergeracionais em resposta às necessidades de carinho da criançaRELACIONAMENTOS SAUDÁVEIS NA VIDA ADULTA

  31. DO SEGREDO À PRIVACIDADENOMEAR O ABUSO COMO REALIDADE(ROMPER O SEGREDO)REAVALIAÇÃO DA EXPERIÊNCIA, DA CONFUSÃO, DOS SENTIMENTOS, DAS FANTASIAS(TERAPIA)PRIVACIDADE

  32. PSICOTERAPIA COM VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

  33. OS EFEITOS PSICOLÓGICOS DA V.D.

  34. SEGREDO ABUSO MEDO CONFUSÃO CULPA ADIÇÃO IP PERDA DE CONFIANÇA E CONTROLE RECALQUE NÃO -RECONHECIMENTO DOS DESEJOS E SENTIMENTOS • ISOLAMENTO, • ESTIGMATIZAÇÃO, • BAIXA AUTO-ESTIMA, • IMPOTÊNCIA, • DEPRESSÃO, • TENTATIVA DE SUICÍDIO, • DROGADIÇÃO RAIVA .INIBIÇÃO .ANSIEDADE .ANGÚSTIA .DIST. NEURO-VEG. .DIST. ALIMENTARES .ENURESE .ENCOPRESE .PTSD .FOBIAS .PÂNICO .TOC AGRESSIVIDADE HOSTILIDADE FRENTE AO SEXO OPOSTO • SUBMISSÃO • REVITIMIZAÇÃO • CONDUTA ABUSIVA CONDUTA SEXUALIZADA

  35. MEDO E PERDA DE CONFIANÇA E DE CONTROLE • Oferecer experiências com adultos que: • NÃO abusam, • NÃO impõem segredo ou ameaças, • aceitam e compreendem a criança • sejam seguros, firmes e dignos de confiança;

  36. MEDO E PERDA DE CONFIANÇA E DE CONTROLE • Oferecer experiência com casal de terapeutas que não se deixam dividir; • Enquadramento: regras claras quanto a contatos físicos, horários e lugar;

  37. MEDO E PERDA DE CONFIANÇA E DE CONTROLE • Exercícios de força e controle; • Psicodrama propicia que a criança seja • autora de sua própria história; • Diminuir senso de desamparo.

  38. CONFUSÃO • Reconhecer a grande capacidade perceptiva da criança (IP)e admiti-la. • RESTABELECE A CONFIANÇA E ESTABELECE O CONTRASTE ENTRE PRESENTE E PASSADO. • Discriminar pensamento/desejo de ação;

  39. CONFUSÃO • Conscientizar o material inconsciente (emoções "encapsuladas"); • Apropriar-se da experiência, trabalhar reações à intrusão deslocadas;

  40. CONFUSÃO • Reconhecer seus próprios sentimentos (raiva, ultraje, dor e mágoa), discriminá-los dos sentimentos do outro e expressá-los sem medo de desagradar; • Desenvolver seu senso de escolha.

  41. CULPA realidade da responsabilidade pelo abuso do adulto sentimentos de responsabilidade, culpa, vergonha e auto-acusação da criança;

  42. CULPA • Discriminar entre sua necessidade de ternura/limite e a resposta apaixonada/irada do adulto;

  43. ADIÇÃO Conscientizar a criança de seu comportamento sexualizado

  44. FIXAÇÃO DO PAPEL • Desenvolver a parte não-vitimada da criança, seus potenciais cognitivos e emocionais; • Desenvolver relações normais dentro do grupo de iguais para poder transpô-las para o ambiente social mais amplo;

  45. FIXAÇÃO DO PAPEL • Treino de diferentes papéis em jogos dramáticos: • rei/súdito; • caça/caçador; • bruxa/fada; monstro/anjo); • ou dramatizações: • inversão de papéis; • interpolação de resistência).

  46. FIXAÇÃO DO PAPEL • Permitir e incentivar na criança reações de insatisfação e raiva em relação ao terapeuta; • Possibilitar que a criança ESQUEÇA o trauma. (SUPERAR é diferente de NEGAR).

  47. FRAGMENTAÇÃO • Possibilitar a elaboração em doses digeríveis, diminuindo a intensidade da ansiedade e das emoções relativas ao trauma; • Respeitar o tempo da criança

  48. FRAGMENTAÇÃO • Trabalhar com as várias partes da experiência traumática separadamente (sensações e imagem corporal, emoções, ações); • Reconstruir o equipamento mental com o qual pensar sobre a experiência;

  49. FRAGMENTAÇÃO • Reunir as partes de si mesma (objetos internos) e reconstituir o senso de EU, VOCÊ e ELE e as FRONTEIRAS que os separam: • "ELE fez isso COMIGO e SENTI que ele não deveria ter feito".

  50. PSICOTERAPIA GRUPAL SER NORMAL NO CONTEXTO GRUPAL • rompe o segredo e o isolamento; • desenvolve aspectos saudáveis da personalidade • desenvolve áreas de FORÇA e POTÊNCIA

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