1 / 14

Maria Helena T.C. de Barros Livre-docente em Disseminação da Informação (UNESP)

Ação Cultural em bibliotecas públicas e escolares. Maria Helena T.C. de Barros Livre-docente em Disseminação da Informação (UNESP). 2010. Distinção entre termos afins Conceituação: atividade cultural : “qualquer ação ou trabalho específico” na área cultural;

goldy
Download Presentation

Maria Helena T.C. de Barros Livre-docente em Disseminação da Informação (UNESP)

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Ação Cultural em bibliotecas públicas e escolares Maria Helena T.C. de Barros Livre-docente em Disseminação da Informação (UNESP) 2010

  2. Distinção entre termos afins • Conceituação: • atividade cultural: “qualquer ação ou trabalho específico” na área cultural; • programação cultural: ligada ao “ato de programar, de estabelecer um programa; seqüência de etapas” na área cultural; • - ação cultural: processo pedagógico informacional-cultural que envolve um projeto, constituído por três ações articuladas: informar, debater e criar conhecimento.

  3. Dimensão da Ação Cultural “ Para o propósito de uma ação cultural, as duas posições diante da cultura – acervo e contexto – devem ser constantemente consideradas, pois ação cultural é basicamente mediação e criação de acervo, inseridas em contexto cultural bem definido” (Flusser)

  4. Possibilidades da Ação Cultural “ (...) acervos passivos ante o público pouco significam. É necessário ultrapassar essa passividade e buscar formas alternativas para criar na gramática social mais pontos de interrogação e menos ponto final”. (MILANESI, L. Centro de cultura: forma e função,p.88) “ A direção do centro de cultura, captando interesses, percebendo os movimentos da história, faz através das atividades dele uma forma de interferir no cotidiano da cidade. Não há discursos definitivos e nem estados permanentes na vida social. A mutabilidade é intensa e o centro de cultura deve ter um papel fundamental na ação de reescrever a história. Sem repeti-la.” (MILANESI, L. Centro de cultura: forma e função, p.81-82) “ A busca necessária dos conflitos inerentes ao próprio campo cultural passaria a ocorrer de forma clara a partir das relações interpessoais, sem as quais não é possível existir ação cultural. Um espaço que seja a simbiose, o amálgama torturado das relações humanas, parece ser próprio à cultura e desejável como proposta,” (MILANESI, L. Centro de cultura: forma e função, p. 73).

  5. O âmbito da Ação Cultural “ (...) a ação cultural espera ativar três esferas da vida do indivíduo e do grupo (...):1- a imaginação, onde a consciência reflete sobre si mesma, inventa a si mesma, se abre para as possibilidades, libertando-se do ser e do dever ser para aceitar o desafio do poder ser (...);2- a ação, quando o sujeito, ativamente pronto, sem tensão ou distração, penetra no tempo presente e viabiliza aquilo que sua imaginação pré-sentiu, pré-dispôs – ligando-se assim ao processo cultural concreto;3- a reflexão, que lhe permite fazer a si mesmo uma proposta de continuidade de si próprio, de sua consciência e de sua ação, numa integração com o passado capaz de permitir-lhe o exercício teórico, isto é, a previsão do futuro, a predeterminação do possível. Neste instante o círculo se fecha e a imaginação é de novo ativada.” (TEIXEIRA COELHO, J. O que é ação cultural, p.93-94).

  6. informar AC criar debater Diagrama da Ação cultural

  7. A Intervenção sócio-cultural no ambiente dos centros de informação • Primórdios, circunstâncias e processo: • A biblioteca, ao se transmutar em centro de informação (um dos), teve o seu ambiente bastante mudado. Foi grande a mudança observada no status do usuário e nas necessidades e demandas de informação apresentadas por ele, que passou historicamente de leitor a consulente e eventualmente a cliente. • Passou-se a um estoque multimídia, ainda comportando textos impressos, mas já em convívio com os audiovisuais. O acervo informacional deixou de ser apenas real, presente, tangível in loco para assumir uma forma virtual ( na tensão entre ausente-presente). A tecnologia foi o grande diferencial, em que pese ser o mundo dinâmico. • Assim, mudaram o lay out e o ambiente, os acervos e os estoques informacionais, o usuário da informação e a demanda, os meios e a mediação informacional. O conhecimento se ampliou e, com ele, a capacidade e a competência para aprender e compreender.

  8. Entretanto, ainda hoje, convivem diferentes condições sócio-econômicas-culturais, na vida cotidiana em que estamos inseridos profissionalmente. • A informação bem direcionada pode ser o instrumento de uma intervenção sócio-cultural abrangente, com atuação interna e externa, de importantes reflexos na realidade. • Entretanto, essa intervenção para a mudança deve ser, prudentemente, conseqüência de um diagnóstico formal. • Com a segurança e o respaldo de um diagnóstico bem feito, é possível o planejamento de uma intervenção sócio-cultural a partir do ambiente do(s) centro(s) de informação ao(s) qual(is), como pressuposto, estivermos ligados. • Em termos de disseminação da informação, procedimento em que estaremos apoiados como estratégia pré-definida, preferimos optar pela prática da Ação Cultural, por ser de fácil aceitação e retorno.

  9. Entretanto, é preciso ponderar que qualquer tipo de intervenção, em qualquer circunstância, demanda sensibilidade e planejamento, a partir das fragilidades e dos problemas postos à luz pelo diagnóstico. • Será preciso entender que o profissional (eu, você, nós) não é um super-herói e não pode agir sozinho, como se fosse o único agente. Para isso, pode ser formada uma equipe, proporcionando mais cabeças pensantes e uma distribuição de energia e de tarefas mais equilibrada. • Na outra ponta, temos a comunidade que passará pelo processo de intervenção. Ela deverá estar acompanhando todos os movimentos, para que possa entendê-los e aderir a eles, criando-se uma parceria harmoniosa, até mesmo por meio de suas entidades representativas e/ou formadores de opinião.

  10. Em termos de forma, esse processo dependeria de cada comunidade, de suas características; em termos de conteúdos, também especiais e específicos, estaria direcionada sempre para atingir a meta de um patamar mais elevado de conhecimento, voltado para o bem-estar social. De qualquer maneira, é um procedimento de fora para dentro, intencional, para afetar a condição cultural e, em decorrência, a social do grupo em questão. • Assim, entende-se que a informação organizada e disseminada liga-se ao conhecimento, ao desenvolvimento e ao bem-estar social; mas, que também há uma inércia em meio a tudo isso e que são precisos uma ação e um agente para que se deflagre o processo dinâmico em busca dos resultados almejados. • Portanto, o tempo das bibliotecas estáticas não mais existe e os profissionais da informação – os bibliotecários – têm hoje mais um importante papel a desempenhar. Mais do que nunca!

  11. Ação Cultural - possibilidades Variações: Informar – filmes Debater/discutir – foruns palestras debates livros mesasredondas artigos blogs clips desafios painéis, etc. avaliações, etc. Criar – oficinas ateliês concursos certames competições, etc.

  12. Oportunidades: 1- biblioteca pública - público variado - interesses variados (exemplos) 2 – biblioteca escolar (pós Lei nº 1244, de 24/05/2010) - público – estudantes professores corpo técnico-administrativo familiares comunidade próxima - interesses – apoio e complementação pedagógica atualização do conhecimento lazer educativo (memória, raciocínio e vocabulário) participação em projetos e certames

  13. Referências FLUSSER, V. A biblioteca como instrumento de ação cultural. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO II, João Pessoa, 1982. Anais... João Pessoa, APBB, 1982. v.2. MILANESI, L. Centro de cultura: forma e função. São Paulo: Brasiliense, 2000. TEIXEIRA COELHO, J. O que é ação cultural. São Paulo: Brasiliense, 2001.

  14. Agradecimentos Maria Helena T.C. de Barros m_helenabarros@hotmail.com

More Related