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APLICAÇÕES CLÍNICAS DA PLETISMOGRAFIA CORPORAL

APLICAÇÕES CLÍNICAS DA PLETISMOGRAFIA CORPORAL. Roberto Bravo de Souza Laboratório de Fisiopatologia Pulmonar Instituto de Doenças do Tórax Hospital Universitário Clementino Fraga Filho – UFRJ. 04/04/2009. Pletismógrafo corporal. 2/21. A pletismografia corporal é usada para medir.

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APLICAÇÕES CLÍNICAS DA PLETISMOGRAFIA CORPORAL

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Presentation Transcript


  1. APLICAÇÕES CLÍNICAS DA PLETISMOGRAFIA CORPORAL Roberto Bravo de Souza Laboratório de Fisiopatologia Pulmonar Instituto de Doenças do Tórax Hospital Universitário Clementino Fraga Filho – UFRJ 04/04/2009

  2. Pletismógrafo corporal 2/21

  3. A pletismografia corporal éusada para medir... • O VGT ao fim da expiração calma (CRFplet). • Se o VRE, a CI e a CV tiverem sido medidos por espirome-tria... • VR = CRFplet – VRE CPT = VR + CV VR/CPT e CRFplet/CPT ou • CPT = CRFplet + CI VR = CPT – CV VR/CPT e CRFplet/CPT 3/21

  4. A pletismografia corporal também éusada para medir... • Resistência de vias aéreas (Rva) • Condutância de vias aéreas (Gva = 1 / Rva) • Condutância específica de vias aéreas (SGva = Gva / Vp) 4/21

  5. Vantagens da pletismografia corporal • Exame é rápido. • Produz valores acurados de CRF. • Mede todo o volume pulmonar, inclusive o de áreas muito mal ventiladas (pacientes com DPOC grave e/ou bolhas pulmonares). 5/21

  6. Desvantagens da pletismografia corporal • Equipamento tem elevado custo de aquisição e de manutenção, e não está amplamente disponível. • Dificuldade para realizar a respiração arfante (panting, em Inglês), que é geralmente usada para as mensurações da CRFplet e da Rva. • CRFplet pode ser superestimada quando a Rva é alta e a frequência do panting é > 60 ciclos/min. • Método é contra-indicado em pessoas com claustrofobia. • Para obesos mórbidos, são necessárias caixas de grande volume. 6/21

  7. A medida da SGva temaplicações clínicas... • Na prova broncodilatadora • ΔSGva são mais sensíveis do que ΔVEF1 para detectar resposta ao agente BD •  > 50% em relação à SGva pré-BD = prova BD positiva • Na prova broncoconstritora • ΔSGva são tão sensíveis e específicas quanto ΔVEF1 para detectar resposta ao agente BC •  > 40% em relação à SGva pré-BD = prova BC positiva Watanabe S et al. Am Rev Respir Dis 1974 7/21

  8. A medida pletismográfica dos volumes estáticos tem aplicação clínica... • No auxílio à interpretação de achados espirométricos duvidosos. • Na indicação de bulectomias e de cirurgias de redução do volume pulmonar (CRVPs). • Em certas doenças, para • acompanhamento e estadiamento • avaliação do prognóstico • avaliação da resposta ao tratamento. 8/21

  9. Achado espirométrico duvidoso1º caso DVO + DVR ? 9/21 Dykstra BJ et al. Chest 1999

  10. Achado espirométrico duvidoso2º caso DVR puro ? 10/21 Aaron SD et al. Chest 1999

  11. Bulectomias:os melhores resultados são obtidos... • Quando a radiologia revela: • Bolha(s) ocupando mais de 50% do volume do pulmão • Quando o paciente tem: • Dispnéia intensa (para justificar a cirurgia); pouca hipersecreção brônquica (pouca doença de vias aéreas); idealmente, idade < 50 anos (risco cirúrgico menor). • Quando as provas de função pulmonar mostram: • CV diminuída (a lesão impõe uma “restrição” à CV) • DLCO preservada (pouco ou nenhum enfisema difuso) • CRFplet - CRFHe > 1 litro (a lesão ocupa grande volume) 11/21

  12. CRVPs:os melhores resultados são obtidos... • Quando RX, TCAR e cintigrafia de perfusão mostram que existe hiperinsuflação pulmonar, com enfisema predominante nos lobos superiores. 12/21 NETT. N Engl J Med 2003

  13. Quando há dispnéia incapacitante, baixa capacidade de exercício e má qualidade de vida, apesar de completa adesão ao melhor tratamento clínico • Quando as provas de função pulmonar mostram: • VEF1 entre 20%T e 35%T (<20%T = risco de morte ) • DLCO ≥ 25%T (< 25%T = risco de morte ) • CPT ≥ 120%T, VR ≥ 180%T, VR/CPT ≥ 55%-60% • Rva inspiratória < 10 cmH2O/L/s NETT. N Engl J Med 2003 Ingenito EP et al. N Engl J Med 1998 13/21

  14. Acompanhamento de doença:DPOC 20 anos 35 anos 50 anos 65 anos 14/21

  15. Pergunta • Na DPOC, qual parâmetro da espirometria forçada costuma ser utilizado para acompanhar a evolução da doença, estadiar sua gravidade e orientar o tratamento ? • a CVF pós-BD (em % do previsto) • o VEF1 pós-BD (em % do previsto) • a relação VEF1/CVF pós-BD • o FEF25-75 pós-BD (em % do previsto) 15/21

  16. Resposta certa • o VEF1 pós-BD (em % do previsto) 16/21 GOLD 2008. http://www.goldcopd.com

  17. DPOC: estadiamento e orientação terapêutica por meio do VEF1 pós-BD 17/21 GOLD 2008. http://www.goldcopd.com

  18. DPOC: acompanhamentopor meio dos volumes pulmonares ? • A relação CI/CPT é levemente superior ao VEF1 como fator independente de predição da mortalidade por todas as causas e da mortalidade por insuficiência respiratória. 18/21 Casanova C et al. Am J Respir Crit Care Med 2005

  19. DPOC: acompanhamentopor meio dos volumes pulmonares ? • Na DPOC, o VEF1 pós-BD e a relação CI/CPT pós-BD (“fração inspiratória pós-BD”) são fatores indepen-dentes de predição do V’O2máx, mas... • foi a relação CI/CPT pós-BD ≤ 0,28 que teve maior E (89,6%), maior VPP (80,0%) e maior acurácia total (86,3%) para prever um V’O2máx gravemente diminuído (<60% do previsto). 19/21 Albuquerque ALP et al. Eur Respir J 2006

  20. DPOC: acompanhamentopor meio dos volumes pulmonares ? 20/21 Cooper CB. Am J Med 2006

  21. Na prática diária, quando solicitar uma pletismografia corporal ? • Espirometria com redução persistente da CV pré e pós-BD. • Avaliação da indicação de bulectomias e de CRVPs. • Nas doenças obstrutivas, para avaliação da resposta a tratamentos que possam produzir exsuflação pulmonar. 21/21

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