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Levantes no mundo Árabe

Levantes no mundo Árabe. Da Revolução do Jasmim aos bombardeios da OTAN. Professor Reginaldo Geopolítica/Atualidades. O mundo árabe: Oriente Médio e África Branca. As “duas Áfricas”. África Branca. África Negra. Tabela comparativa entre países africanos selecionados e o Brasil.

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Levantes no mundo Árabe

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Presentation Transcript


  1. Levantes no mundo Árabe Da Revolução do Jasmim aos bombardeios da OTAN Professor Reginaldo Geopolítica/Atualidades

  2. O mundo árabe: Oriente Médio e África Branca.

  3. As “duas Áfricas” África Branca África Negra

  4. Tabela comparativa entre países africanos selecionados e o Brasil

  5. A África Branca • A África Branca é marcada pelo predomínio de população de origem árabe e branca, que ocupam a região desde o século VII com a expansão do islamismo. Rica em petróleo, esta porção apresenta indicadores sócio-econômicos melhores que os da África Negra;

  6. MOTIVOS das revoltas no mundo Árabe: • Conseqüências da crise econômica global de 2008 -2010: desemprego, inflação (aumento no preço dos alimentos), além da corrupção dos governos ditatoriais da região; • Os jovens com cada vez mais acesso à informação, através da internet, utilizam as redes sociais para praticarem o ativismo político; • Insatisfação com as restrições à liberdade e aos direitos civis; • aumento da pobreza (exemplo: um egípcio em cada dois vive com apenas dois dólares por dia); • mudança de posição dos EUA na geopolítica da região – do apoio aos regimes ditatoriais, à pressão diplomática pelas renúncias; Obs.: Estados Unidos e países europeus toleravam as ditaduras objetivando conter o avanço dos radicais islâmicos na região.

  7. A Revolução do Jasmim na Tunísia • Pela primeira vez na história, um líder árabe foi deposto por força de movimentos populares: o presidente Zine Al-Abdine Bem Ali da Tunísia, renunciou em 14/01/2011 após um mês de violentos protestos contra o governo. Ele estava há 23 anos no poder.

  8. Como se deu a Revolução na Tunísia? • 17/12/2010, o primeiro mártir: Mohamed Bouazizi, 26 anos, ateou fogo ao próprio corpo na cidade de Sidi Bouzid, depois que a polícia o impediu de vender frutas e verduras em uma barraca de rua em Túnis, capital da Tunísia;

  9. Efeito dominó • O incidente motivou passeatas no país, disseminadas primeiramente pelas redes sociais na internet; • ATENÇÃO: a história do país é parecida com as demais das nações árabes: foi domínio otomano, colônia europeia e, depois... DITADURA; Obs.: a falta de liberdades civis em países como a Tunísia sempre foi compensada por progresso econômico.

  10. O caso do Egito • As manifestações se alastraram para o Egito. Em 25/01/2011 ocorreu o primeiro protesto pedindo a saída do presidente Hosni Mubarak, há 30 anos no poder; • 01/02/2011: um milhão de pessoas lotaram a Praça Tahrir, no centro do Cairo (manifestação de 1 milhão) – as redes sociais como o Twitter e o Facebook, mais uma vez foram importantes ferramentas para organização das manifestações; • 11/02/2011: após 18 dias de manifestações e 300 mortos, encerra-se três décadas de ditadura. O presidente egípcio Hosni Mubarak renunciou ao cargo;

  11. PROBLEMA • Quem assumirá o poder nos países onde os tiranos já foram depostos? R: iminente risco dos Radicais Islâmicos tomarem o poder; Exemplo: o Egito, atolado em uma recessão econômica e abalado por tensões religiosas, vive uma complicada transição quatro meses após a queda de Mubarak; Importante: sociedades árabes conhecem apenas 2 formas de governo: monarquias absolutistas e ditaduras (militares ou teocráticas). Assim, nessas nações não existem partidos fortalecidos que possam disputar eleições após a queda de um ditador. O mais comum, nestes casos, é que o Estado secular seja substituído por um sistema fundamentalista. Foi o que aconteceu em 2007 na faixa de Gaza. Na ocasião, o Hamas, grupo fundamentalista islâmico palestino, conquistou o poder nas urnas com a derrota eleitoral do Fatah.

  12. Egito: uma peça-chave no conturbado tabuleiro geopolítico do mundo árabe • No governo de Mubarak, o Egito era aliado tanto dos Estados Unidos quanto de Israel e contra governos radicais como o do iraniano Mahmoud Ahmadinejad;

  13. O contexto da Líbia • Muammar Kadhafi foi o mais longevo ditador no mundo árabe. Ele permaneceu 42 anos no poder; • A "revolução do povo" teve a maior repressão entre os governos autoritários do mundo árabe, tornando-se um conflito civil com forças aéreas da OTAN apoiando os rebeldes/insurgentes; • A manifestação de 17/02/2011 conta o regime de Muammar Kadhafi marca o início das sucessivas revoltas violentas com confrontos sangrentos e conseqüente queda de ministros e diplo- matas do governo. A oposição avançava dominando inúmeras cidades.

  14. Muammar Kadhafi

  15. O início da ingerência internacional • 26/02/2011: pedido de saída imediata de Kadhafi do poder por Barack Obama. Inúmeros refugiados se deslocam para o Egito e Tunísia;

  16. Começa a “guerra” na Líbia • 28/02/2011: A ONU aprova uma série de sanções à Líbia, enquanto a oposição controla todo o leste do país. O número de mortos chega a 6 mil; • 17/03/2011: É aprovado na ONU uma resolução que autoriza o uso de quaisquer medidas para a proteção de civis na Líbia em relação aos ataques das forças de Kadhafi. Países da OTAN, liderados pelos EUA, França e Reino Unido começam a atacar o país dois dias depois, com caças partin- do de bases na Itália;

  17. 20/10/2011: captura e morte de Kadafi e o fim do regime

  18. Atragédia na Síria • Mais de 8,5 mil pessoas foram mortas desde o início da revolta armada na Síria, em março de 2011. Os protestos se iniciaram em janeiro; • A Síria está em estado de emergência desde 1962, que efetivamente, suspende as proteções constitucionais para a maioria dos cidadãos. • Hafez al-Assad esteve no poder por trinta anos, e seu filho, Bashar al-Assad, tem mantido o poder com mão firme nos últimos dez anos

  19. Conseqüências das revoltas para a economia mundial

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