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Gravidez Ectópica

Gravidez Ectópica. Prof º Rafael Celestino. Introdução. É caracterizada pela implantação ovular fora da cavidade do útero; Fora do útero o ovo pode se implantar principalmente na trompa, no ovário, no peritôneo;

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Gravidez Ectópica

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Presentation Transcript


  1. Gravidez Ectópica Prof º Rafael Celestino

  2. Introdução • É caracterizada pela implantação ovular fora da cavidade do útero; • Fora do útero o ovo pode se implantar principalmente na trompa, no ovário, no peritôneo; • No útero, fora do seu corpo, a gestação pode se desenvolver no colo uterino (prenhez cervical) e no interstício tubário (gravidez intersticial.

  3. Etiologia e Etiopatogenia • Sempre que o caminhar do ovo fecundado for dificultado ou que o leito de implantação se mostre não receptivo, haverá a possibilidade de implantação em local anterior (gravidez tubária) ou posterior ao corpo uterino; • Alterações na pelve (tumores), na anatomia das trompas (obstrução, estenoses), na fisiologia do epitélio ciliar (infecções) ou na estrutura do endométrio, predispõem a gravidez ectópica.

  4. Etiologia e Etiopatogenia • Fatores de risco: • Alto risco: Salpingites por clamídia ou gonorréia, alterações anatômicas na trompa, DIU, prenhez ectópica anterior, endometriose, procedimentos cirúrgicos anteriores como laqueadura e plástica tubária; • Moderado: Infertilidade tratada com indutores da ovulação, múltiplos parceiros sexuais, infecção ginecológica antiga; • Pequeno risco: cirurgias abdominais prévias como apendicite, uso de duchas vaginais, tabagismo, início da atividade sexual com menos de 18 anos.

  5. Gravidez Tubária • Em trompa íntegra cursa sem sintomatologia, embora raramente evolua para além das 12 semanas de gestação; • Sintomas: variam desde simples e discreta dor abdominal, por vezes irradiada para o ombro; • Quando inicia-se o processo de abortamento tal sintoma é acompanhado por pequeno sangramento e palidez cutânea, o qual pode tornar-se exuberante, caracterizado por abdome agudo, alterações hemodinâmicas e choque, no caso de rotura tubária;

  6. Gravidez Tubária • Exame físico: útero menor que o esperado para a idade gestacional, dor á mobilização do colo uterino, que se encontra amolecido, abaulamento e dor à inspeção digital do fundo de caso posterior de Douglas;

  7. Gravidez Cervical • Caracterizada por hemorragia incontrolável do colo do útero; • É rara, porém com o incremento da fertilização assistida tende a aumentar; • O diagnóstico se faz pela visualização do colo uterino, aumentado e congesto, ou pelo toque vaginal, que poderá detectar tumoração cervical dolorosa e de sangramento fácil.

  8. Gravidez Abdominal • Pode ser primária, de difícil comprovação, ou secundária à implantação do ovo na trompa, ampola ou fímbria, seguida de abortamento para a cavidade abdominal e posterior reimplantação do saco gestacional; • Na grande maioria das vezes o diagnóstico é difícil, podendo ser suspeitada pela queixa de dor abdominal induzida por movimentos fetais; • O contorno uterino mostra-se impreciso ao exame físico, com as partes fetais e facilmente palpáveis e superficiais.

  9. Diagnóstico • A dosagem plasmática do b-HCG associada com a ultrassonografia transvaginal permite detectar 90% das gestações ectópicas; • A dopperfluxometria mostra fluxo sanguíneo de baixa resistência na artéria tubária do lado comprometido; • Intensa neoformação vascular em possível tumoração observada na USG; • Culdocentese: punção com agulha longa e de grosso calibre no fundo do saco de Douglas, revelando sangue incoagulável;

  10. Diagnóstico • Diagnóstico diferencial: • Gravidez tópica; • Abortamento tópico; • Apendicite; • Endometriose; • Infecção urinária aguda, entre outras.

  11. Tratamento • Prenhez tubária: Anteriormente era feita laparotomia com remoção da trompa ou ovário comprometido; • Nos dias atuais, com o diagnóstico precoce e surgimento de procedimentos menos invasivos só é feita em casos de descompensação hemodinâmica; • O tratamento cirúrgico é a primeira escolha no caso de rotura tubária, acompanhada por anemia importante, hipotensão, ou quando a dor abdominal persiste por mais de 24 horas;

  12. Tratamento • A cirurgia laparoscópica tem preferência sobre a laparotomia por ser menos invasiva, com menor perda de sangue e menor exigência anestésica; • Pode ser feita a salpingostomia, com remoção do saco gestacional por sucção; ou salpingectomia reservada para sangramentos incontroláveis, gestação ectópica de repretição

  13. Tratamento • Uso do metotrexato, antagonista do ácido fólico, usado na prenhez tubária com saco gestacional menor que 4 cm medido pela USG por via IM ou no sítio de implantação do ovo; • No caso de prenhez abdominal o tratamento é fundamentalmente cirúrgico, indicado tão logo o diagnóstico tenha sido feito e haja sangue disponível para reposição volêmica;

  14. Tratamento • É feita retirada do feto e parte dos anexos, sendo a placenta mantida no sítio de implantação; • Tentativa de retirada da placenta pode provocar intenso sangramento pela intensa vascularização do seu leito. Complementa-se com o metotrexato; • Prenhez cervical: curetagem do colo uterino, seguido de hemostasia e tratamento medicamentoso com metotrexato.

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