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Paisagens Vegetais

Professor Rodrigo Salomão. Paisagens Vegetais. Distribuição Geográfica. A distribuição geográfica dos vegetais no planeta está intimamente relacionada com as características climáticas de cada lugar

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Paisagens Vegetais

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Presentation Transcript


  1. Professor Rodrigo Salomão Paisagens Vegetais

  2. Distribuição Geográfica • A distribuição geográfica dos vegetais no planeta está intimamente relacionada com as características climáticas de cada lugar • Há quem afirme que a vegetação é reflexo do clima. Portanto para analisarmos a distribuição das principais formações vegetais é preciso considerar também os domínios climáticos existentes

  3. Classificações da Vegetação Brasileira • Dora Amarante Romariz - 4 grandes formações vegetais • Florestas • Complexas • Campestres • Litorâneas • Aziz Ab’ Saber - 6 domínios morfoclimáticos • Amazônico • Caatinga • Cerrado • Mares de Morros • Araucárias • Pradarias

  4. Classificações da Vegetação Brasileira Profa. Dora Prof. Aziz

  5. Formações Florestais • Latifoliadas • Árvores com folhas largas que se agrupam densamente (dossel contínuo), com grandes alturas abrigando também sob suas copas, árvores menores arbustos e herbáceas. • Distribuem-se amplamente pelo território devido ao clima quente e úmido predominante no Brasil • Aciculifoliadas • Folhas pontiagudas, adaptadas às baixas temperaturas. • Ocorrem especialmente nas áreas mais elevadas da bacia do Paraná, devido ao clima subtropical com verões brandos

  6. Floresta Latifoliada Equatorial • Também conhecida como Floresta Amazônica ou Hiléia • Ocupa 40% do território brasileiro, estendendo-se pela quase totalidade da região norte • Característica de clima quente e superúmido • Extremamente heterogênea e densa • Três estratos básicos: • Igapó – terras mais baixas (sempre alagado) • Várzea – terras de médias altitudes (inundações periódicas) • Terra firme terras mais elevadas(sem inundações)

  7. Floresta Latifoliada Equatorial

  8. Floresta Latifoliada Tropical • Bastante parecida com a floresta equatorial, heterogênea, intrincada e densa • Aparece em diferentes pontos do país, onde apresentam-se temperaturas elevadas e alto teor de umidade • No litoral recebe o nome de Mata Atlântica • Intensamente devastada – expansão canavieira • No interior do sudeste também fora chamado de Mata da Bacia do Paraná • Intensamente devastada pelo avanço da cafeicultura em São Paulo e Minas Gerais • Restam estreitas faixas, principalmente junto as margens dos rios, as chamadas matas galerias ou ciliares.

  9. Floresta Latifoliada Tropical

  10. Floresta Aciculifoliada Subtropical • Típica do clima subtropical, menos quente e úmido que o equatorial e o tropical • Árvores com folhas finas e alongadas (forma de agulha) • Relativamente homogênea, apresenta pouca variedade • Predomina-se a Araucária ou pinheiro do paraná • Estendia-se do sul de São Paulo ao norte do Rio Grande do Sul • Exploração intensa e não racional – também por ser uma formação aberta

  11. Floresta Aciculifoliada Subtropical

  12. Mata dos Cocais • Formação de transição • Cercada por climas opostos • A oeste: equatorial superúmido • A leste: semi árido • Ocorrência do babaçú junto à áreas mais úmidas e da carnaúba próximas ao semi árido • Concentra-se no Meio Norte, composta pelos estados do Maranhão e Piauí

  13. Mata dos Cocais

  14. Formações Complexas • Ocorrência de estratos arbóreos, arbustivos e herbáceos • Compreende aos domínios do cerrado, da caatinga e do pantanal

  15. Cerrado • Também denominado savana brasileira • É a segunda maior formação do país • Típico de áreas com clima tropical com duas estações bem definidas (verão chuvoso e invernos seco) • Domínio de pequenas árvores e arbustos bastante retorcidos com casca grossa (cortiça), geralmente caducifólios (queda das folhas) e com raízes profundas • Intensa devastação pelo avanço da pecuária e da agricultura comercial mecanizada (cultivo de soja) • Ocorrência em quase todo o Brasil Central com manchas nos estados de Tocantins, Pará, Maranhão, Bahia, Minas Gerais e São Paulo

  16. Cerrado

  17. Caatinga • Típica do clima semi árido • Plantas xerófilas (Adaptadas ao clima seco – cactáceas folhas em espinho) • Principalmente utilizada para a pecuária apresenta baixos rendimentos • Ocorrência junto ao sertão nordestino

  18. Caatinga

  19. Pantanal • Formação rasteira nas áreas de alagamento e alguns arbustos • Em regiões mais altas misturam-se espécies do cerrado • Em regiões mais úmidas apresenta espécies arbóreas típicas da floresta tropical • Ocorre em uma grande depressão que abrange os estado de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul

  20. Pantanal

  21. Formações Herbáceas • Também denominadas campestres • Compostas de vegetação rasteira e pequenos arbustos • Encontradas em todas as regiões brasileiras, diferenciam-se de acordo com características climáticas e pedológicas

  22. Formações Herbáceas • Campos meridionais: destacando-se a campanha gaúcha – área de gramínia mais extensa e homogênea – “Campos Limpos” • Campos da Hiléia: correspondem as áreas inundáveis da Amazônia – litoral do Amapá, Ilha de Marajó e o golfão Maranhense • Campos de altitude: localizados na Serra da Mantiqueira e na região dos serrana dos planaltos residuais Norte-Amazônicos

  23. Formações Herbáceas

  24. Formações Litorâneas • Estendem-se por toda a costa brasileira • Caracterizam-se por apresentar constituições diferenciadas, estando condicionadas ao tipo de solo e ao nível de umidade

  25. Formações Litorâneas • Mangues • Plantas adaptadas a alta salinidade e a falta de oxigenação do solo em áreas alagadas periodicamente pelas águas do mar • Arbustos misturados a espécies arbóreas, quase sempre de tronco muito fino e raízes aéreas • Restingas • Misturam-se espécies herbáceas, arbustivas e arbóreas • Favorece a formação de dunas • Dunas • Vegetação rasteira com raízes profundas e grande extensão horizontal – cordões vegetais • Praias • Comuns as espécies halófilas, que proliferam em locais ricos em sal • Vegetação arbóreo-arbustiva no litoral paulista

  26. Formações Litorâneas

  27. Domínios Morfoclimáticos • Os domínios morfoclimáticos brasileiros são definidos a partir das características climáticas, botânicas, pedológicas, hidrológicas e fitogeográficas; com esses aspectos é possível delimitar seis regiões de domínio morfoclimático.

  28. Domínios Morfoclimáticos

  29. Domínio Amazônico • É formado por terras baixas: depressões, planícies aluviais e planaltos, cobertos pela extensa floresta latifoliada equatorial Amazônica. É banhado pela Bacia Amazônica, que se destaca pelo grande potencial hidrelétrico. • Apresenta grave problema de degradação ambiental,representado pelas queimadas e desmatamentos. • O governo brasileiro, por meio do Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil, adotará o ecoturismo e a biotecnologia como formas de desenvolver a Amazônia, preservando-a.

  30. Domínio dos Cerrados • Corresponde à área do Brasil Central e apresenta extensos chapadões e chapadas, com domínio do clima tropical semi-úmido e vegetação do cerrado. • A vegetação do cerrado é formada por arbustos com troncos e galhos retorcidos, recobertos por casca grossa. Os solos são pobres e ácidos, mas com a utilização do método da calagem, colocando-se calcário no solo, estão sendo aproveitados pelo setor agrícola,transformando-se na nova fronteira da agricultura, representada pela expansão do cultivo da soja, feijão, arroz e outros produtos. • Nesse domínio estão as áreas dispersoras da Bacia do Paraná,do Paraguai, do Tocantins, do Madeira e outros rios destacáveis.

  31. Domínio dos Mares de Morros • Esse domínio acompanha a faixa litorânea do Brasil desde o Nordeste até o Sul do País. Caracteriza-se pelo relevo com topografia em "meia-laranja", mamelonares ou mares de morros,formados pela intensa ação erosiva na estrutura cristalina das Serras do Mar, da Mantiqueira e do Espinhaço. • Apresenta predominantemente clima tropical quente e úmido,caracterizado pela floresta latifoliada tropical, que, na encosta da Serra do Mar, é conhecida como Mata Atlântica. • Essa paisagem sofreu grande degradação em conseqüência da forte ocupação humana. • Além do desmatamento, esse domínio sofre intenso processo erosivo (relevo acidentado e clima úmido), com deslizamentos freqüentes e formação de voçorocas.

  32. Domínio da Caatinga • Corresponde à região da depressão sertaneja nordestina, com clima quente e semi-árido e típica vegetação de caatinga formada por cactáceas, bromeliáceas e árvores. • Destaca-se o extrativismo vegetal de fibras, como o caroá, o sisal e a piaçava. • A bacia do São Francisco atravessa o domínio da caatinga e tem destaque pelo aproveitamento hidrelétrico e pelos projetos de irrigação no seu vale, onde a produção de frutas (melão, manga,goiaba, uva) tem apresentado expansão. • A tradicional ocupação da caatinga é a pecuária extensiva de corte, com baixo aproveitamento. • No domínio da caatinga, aparecem os inselbergs, ou morros residuais, resultantes do processo de pediplanação em clima semiárido.

  33. Domínio da Araucária • É o domínio que ocupa o planalto da Bacia do Rio Paraná,onde o clima subtropical está associado às médias altitudes, entre800 e 1300 metros. • Nesse domínio aparecem áreas com manchas de terra roxa, como no Paraná. • A floresta de araucária também é conhecida como Mata dos Pinhais; é homogênea, aciculifoliada e tem grande aproveitamento de madeira e erva-mate. • A intensa ocupação agrária (café, soja) desse domínio é a responsável pela devastação dessa floresta.

  34. Domínio das Pradarias • Domínio representado pelo Pampa, ou Campanha Gaúcha,onde o relevo é baixo, com suaves ondulações (coxilhas) e coberto pela vegetação herbácea das pradarias (campos). • A ocupação econômica desse domínio tem-se efetuado pela pecuária extensiva de corte, com gado tipo europeu, obtendo altos rendimentos e pela rizicultura irrigada.

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