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A instituição como organização

A instituição como organização. Capítulo 3 A cultura Institucional. Agosto de 2010. A ESCOLA COMO ORGANIZAÇÃO.

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  1. A instituição como organização Capítulo 3 A cultura Institucional Agosto de 2010

  2. A ESCOLA COMO ORGANIZAÇÃO • A educação dos (as) meninos (as) é um fenômeno complexo que implica estruturas organizativas, identidades pessoais, dinâmicas interpessoais e comunicações simbólicas. Compreender o que acontece numa determinada escola não é facilmente acessível por meios simples e diretos. Em conseqüência, a educação como experiência viva deve ser compreendida através da observação das pessoas, quando se implicam em diferentes tipos de experiências comunicativas, quando manifestam suas identidades pessoais, quando criam estruturas, rituais e símbolos que expressam seus valores e idéias. (Goodman, 1992, p.44)

  3. A OBSESSÃO PELA EFICIÊNCIA NA INSTITUIÇÃO ESCOLAR: O MOVIMENTO DAS ESCOLAS EFICAZES.

  4. Propostas:

  5. Propostas: • Saída para a crítica interna do movimento de escolas eficazes: é a mesma do enfoque do processo-produtivo de 20 anos passados, porém com a “importância das variáveis (o pensamento e os efeitos e interesses de docentes e estudantes e todo contexto da prática educativa), Reynolds 1989, Brown 1995. • Saída para a crítica externa (como outros estão vendo) do movimento de escolas eficazes: acabar com o conceito economista e eficiência no tratamento dos fenômenos educativos. • Nos processos de produção, podem-se saber os resultados pretendidos (variáveis materiais), diferentemente da escola (os valores éticos, a autocrítica, o consenso), são variáveis imprevisíveis. • Os fenômenos educativos e humanos não podem ser definidos (previsíveis) em todo tempo. Prática educativa (facilitadores) não é só transmitir informações, mas facilitar a CAPACIDADE DE PENSAR, capacidades fundamentais do indivíduo. • Capacidades que denotam o valor educativo de seus processos individuais. Por isso é um fenômeno. A criação é imprevisível (compreensão situacional, reflexão deliberativa e ação autônoma).

  6. A DIMENSÃO INSTRUMENTAL E A DIMENSÃO SOCIOCULTURAL COMO COMPONENTES DA ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL DA ESCOLA.

  7. Os dois componentes que quando bem equilibrados apresentam resultados importantes no que diz respeito a interações sociais e suas repercussões nos processos de ensino e aprendizagem. • O que se pretende? • Organização instrumental livre do condicionamento sociocultural permite a instrução universal em um espaço neutro; escola pública. Escolas bem objetivas e racionalizadas. Diaz 1993. • Afinal o que se quer com a organização institucional escolar? • Desenvolvimento autônomo do indivíduo: capacidade de pensar, sentir e atuar. Gil Calvo (1995) • A organização não deve fossilizar ou ceder ao contexto externo, deve humanizar, formar pessoas e profissionais.

  8. A Cultura Docente • A sala de aula • é o santuário dos professores; • o caráter sacrossanto da sala de aula é o elemento central da cultura escolar, preservada e protegida através do isolamento do professor e da hesitação de pais, administradores e colegas na tentativa de violá-la; • o isolamento se vincula à autonomia na mente do docente. • (Bullough, 1987)

  9. A Cultura da Escola • Determinação e Manutenção • inúmeros fatores e agentes; • deriva prioritariamente da cultura dos professores como grupo social ou grêmio profissional;

  10. A Cultura Docente Definição: Conjunto de crenças, valores, hábitos e normas dominantes que determinam o que este grupo social considera valioso em seu contexto profissional, assim como os modos politicamente corretos de pensar, sentir, atuar e se relacionar entre si. “A Cultura docente é um complexo fenômeno, cuja compreensão requer a análise de três níveis distintos e complementares.” (Hodgkinson, 1983 e Dailin, 1993)

  11. Níveis para compreensão da Cultura Docente 1º) Nível Transracional: é o nível no qual os valores são concebidos como propostas metafísicas, fundamentados em crenças, códigos éticos e intuições morais. 2º) Nível Racional: é o nível no qual os valores se fundamentam nas normas e nas expectativas do contexto social e dependem da justificação coletiva. 3º) Nível Sub-racional: é o nível no qual os valores são experimentados como sentimentos e preferências pessoais, estão impregnados de contaminações emotivas e podem ser considerados basicamente amorais ou associais.

  12. Cultura Docente e Cultura Escolar • Para entendermos a cultura docente e a cultura escolar é necessário atender às determinações plurais: • conscientes e inconscientes; • individuais e sociais; • racionais e sentimentais; • convergentes e discrepantes; • dos valores, das expectativas e dos comportamentos das pessoas e dos grupos.

  13. Além disso, a cultura docente constitui o componente privilegiado da cultura da escola como instituição, no que denominamos estrutura de participação social (estrutura de poder), e de estrutura de tarefas acadêmicas (métodos).

  14. Cultura Docente na Atualidade • Encontra-se numa delicada encruzilhada, vivendo uma tensão inevitável e preocupante entre duas realidades; • de um lado as exigências de um contexto social móvel, flexível e incerto, caracterizado pela complexidade tecnológica, pela pluralidade cultural e pela dependência dos movimentos do livre mercado; • de outro, as rotinas, as convenções e os costumes estáticos e monolíticos de um sistema escolar sem flexibilidade, opaco e burocrático.

  15. Resultado • insegurança dos docentes; • reações ineficazes, passividade, inércia, comportamento gregário, conservador, obsoleto, isolamento, autoritarismo.

  16. Cultura Docente - Importância • Ter uma cultura docente é extremamente importante pois: • quando fundamentalmente conservadora, adquire maior relevância quanto menor é a autonomia, independência e segurança do profissional docente; • é chave sua compreensão pela força de suas motivações e pela importância de suas repercussões na vida social e acadêmica dos estudantes; • proporciona significado, abrigo e identidade aos docentes nas incertas e conflitantes condições de trabalho;

  17. identidade da profissão; • estratégia para evitar problemas e conflitos com colegas e agentes exteriores: Família e Administração; • fator importante em todo projeto de inovação (mudança e melhora da prática); • determinação da qualidade educativa dos processos de ensino-aprendizagem; • de forma explícita ou latente, modela a maneira particular de construir a comunicação na sala de aula e na escola.

  18. Cultura Docente e Cultura do Aluno • A compreensão que os alunos têm da situação escolar pode ser substancialmente diferente da que os professores têm; • Com frequência os alunos entendem a escola não como um espaço de aprendizagem, mas como um lugar de socialização; • Muitos dos conflitos entre docentes e estudantes têm suas raízes em opostas definições da situação escolar; • Entretanto a cultura do alunos se mostra dependente da cultura dos docentes.

  19. Cultura Docente • Devemos considerar que a cultura docente facilita ou atrapalha os processos de reflexão e intervenção autônoma dos colegas e dos estudantes; • Assim, a determinação da qualidade dos processos educativos é de grande importância; • Gitlin (1987), afirma que nem a estrutura da escola, nem a cultura docente por si mesmas determinam o comportamento do professor; • O comportamento do docente é um compromisso entre seus valores, interesses e ideologias e a pressão da estrutura escolar .

  20. Dimensões da Cultura Docente • Hargreaves (1994), distinguiu duas dimensões fundamentais na cultura docente: • Conteúdo – que são os valores, as crenças, as atitudes, os hábitos e os pressupostos substantivos compartilhados por um grupo de docentes ou por uma comunidade profissional mais ampla; • Forma – ela define as condições concretas em que se desenvolve o trabalho dos docentes, especialmente o modo como se articulam as suas relações com os colegas.

  21. Os valores que constituem o conteúdo da cultura docente se encontram num momento decisivo de mudanças de restruturação, provocado pelas: • exigências que a economia de livre mercado, orientada para o benefício e a rentabilidade; • condições sociais e culturais da época pós-moderna. • Gitlin (1987, 1990), afirmou que as tendências majoritárias na cultura escolar estão induzindo um papel docente que enfatiza o desenvolvimento da habilidades técnicas e de gestão, o isolamento do professor e a desconexão com os alunos;

  22. Bullough (1987), afirmou que a vida dentro da • escola é complexa, confusa, indeterminada e • freqüentemente contraditória; • De modo que nem os professores e os alunos se comportam de forma consistente com as prioridades da instituição, a definição social do currículo ou as expectativas sociais • majoritárias;

  23. Entre as características mais relevantes que definem a forma da cultura docente, destacam-se: • isolamento do docente e autonomia profissional; • colegialidade burocrática e cultura de colaboração; • saturação de tarefas e responsabilidade profissional; • ansiedade profissional e caráter flexível e criativo da função docente.

  24. Desenvolvimento Profissional do Decente • Qualitativas da cultura docente • Práticas inovadoras e criativas • Estatus social • Consideração social Difícil promover transformações

  25. Aspectos de formação Exercício de sua pratica Condição de trabalho Consideração Social Controle a avaliação Últimos anos: Recuperação do desenvolvimento profissional docente Problema político Problema administrativo Problema técnico Objeto de estudo Objeto de investigação Debate publico

  26. Projetos de Reforma Transformação da escola

  27. Qualidade de Ensino

  28. Modificação da função docente ENRIQUECIMENTO DE SEU DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL

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