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AS UNIFICAÇÕES TARDIAS : Itália. ITÁLIA. Dividida pelo Congresso de Viena (1815): Norte e Noroeste – Reino de Piemonte -Sardenha (liberal-burguês). Nordeste – domínio austríaco (Veneza). Centro – Estados dominados pela Igreja (Roma). Sul – Reino das Duas Sicílias (rural e atrasado). .
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ITÁLIA • Dividida pelo Congresso de Viena (1815): • Norte e Noroeste – Reino de Piemonte -Sardenha (liberal-burguês). • Nordeste– domínio austríaco (Veneza). • Centro– Estados dominados pela Igreja (Roma). • Sul– Reino das Duas Sicílias (rural e atrasado).
A unificação italiana e alemã alterou profundamente o quadro político da Europa no século XIX, rearticulando um equilíbrio de forças que resultaria na I Guerra Mundial (1914 - 1918). Na base desses processos estavam os movimentos liberais, acentuadamente nacionalistas nestes países.
Até meados do século XIX, a Itália não existia como Estado unificado política e territorialmente, enquanto outros países europeus, como a França e o Reino Unido, já apresentavam, territórios unificados e com limites muito semelhantes aos atuais.
Os mapas a seguir mostram a evolução da unificação italiana, num processo que durou cerca de 20 anos.
Em sua unificação tardia, a Itália guarda semelhança com a Alemanha, que também se manteve por muito tempo fragmentada territorialmente, e por mais de uma vez ajudou os italianos em seu processo de unificação.
O nacionalismo italiano e o ideal de unificação da Itália se fortaleceram.
O nacionalismo é um sentimento de valorização marcado pela aproximação e identificação com uma nação, mais precisamente com o ponto de vista ideológico.
Em 1852 o conde Camilo Cavour, primeiro-ministro do Reino do Piemonte-Sardenha, o mais rico e poderoso dos sete Estados italianos já industrializados, assumiu o comando da unificação.
Em 1859 Cavour fez um acordo com Napoleão III: a França apoiaria os italianos numa guerra para expulsar os austríacos e, em troca, receberia os território de Nice e Savóia, que pertenciam ao Piemonte-Sardenha.
Derrotada nesse conflito, a Áustria cedeu a Lombardia ao Piemonte-Sardenha, que transferiu Nice e Savóia à França.
Em 1860, Giuseppe Garibaldi, um nacionalista republicano defensor da unificação, e seus “camisas vermelhas”, forças populares que lutavam pela unificação, se apoderaram da Sicília e de Nápoles, conquistando o Reino das Duas Sicílias.
Quando Cavour faleceu, em 1861, o Reino do Piemonte-Sardenha já controlava quase todo o território que viria a ser a Itália.
Vítor Emanuel II, até então rei do Piemonte-Sardenha, proclamou-se rei da Itália, e a capital foi instalada em Roma completando a unificação.