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Metodologia Científica

Metodologia Científica. Editoração dos Trabalhos Científicos.

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Presentation Transcript


  1. Metodologia Científica Editoração dos Trabalhos Científicos

  2. Este texto procura apresentar orientações rigorosamente embasadas nas normas ABNT. Mas nem tudo está prescrito pelas normas e, por isso, há espaço para liberdade do autor e mesmo para modelos alternativos de apresentação. Detalhes omitidos, nesta apresentação didática, deverão ser buscados no próprio texto das normas. Cabe lembrar que reedições futuras das normas ABNT poderão trazer pequenas alterações às orientações.

  3. Partes de um trabalho acadêmico, sua seqüência e obrigatoriedade As partes que compõem um trabalho acadêmico são denominadas, seqüenciadas e prescritas pela Norma NBR 14724, na qual baseia-se o quadro a seguir. Elementos pré-textuais são as partes que identificam o trabalho e informam o leitor sobre sua natureza, finalidade, instituição, autoria, composição das partes etc.

  4. Elementos textuais são as partes principais do trabalho, o texto em que serão expostas e discutidas as idéias que o autor quer transmitir. Elementos pós-textuais informam as fontes que serviram de referência ao autor e acrescentam informações suplementares que enriquecem a compreensão do leitor. Um trabalho acadêmico bem composto e apresentado é aquele que contém os elementos obrigatórios e, ao menos, os principais elementos opcionais.

  5. Observação importante Trabalhos "escolares", isto é, aqueles que são entregues às disciplinas dos cursos de graduação para avaliações regulares, podem receber uma apresentação mais simples. Nesse caso, além dos elementos opcionais, podem ser dispensados, também, os resumos em português e em língua estrangeira; a folha de aprovação deve ser também adaptada, retirando-se as menções à banca e seus membros.

  6. Papel, fontes, cores, margens, paragrafação e espacejamento

  7. Os trabalhos devem ser apresentados em papel A4 (21,0 cm x 29,7 cm), de cor branca, digitados ou datilografados apenas numa das faces da folha. Não há especificação de gramatura do papel. Recomenda-se o uso de fonte (tipo de letra) de tamanho 12 para o texto e de tamanho menor (a experiência sugere 10 ou 11) para citações longas, notas de rodapé, paginação e legendas das ilustrações e tabelas.

  8. As normas oficiais não determinam o tipo da fonte, podendo ser escolhida pelo autor. Em geral, utilizam-se as mais conhecidas, como Times New Roman ou Arial. A utilização conjunta de várias fontes ou de fontes exóticas deve ser evitada. O texto deve ser impresso em tinta preta, o que facilita a leitura, reservando outras cores para eventuais ilustrações.

  9. Todas as folhas devem respeitar margens superior e esquerda de 3 cm e margens inferior e direita de 2 cm. O recuo à esquerda, para sinalizar o início do parágrafo, não é obrigatório, mas sua utilização assinala, com clareza, o início de um novo parágrafo, evitando confusão visual. Um modo alternativo de distinguir os parágrafos é alinhá-los na margem esquerda e separá-las entre si por dois espaços.

  10. O espacejamento entre as linhas do texto deve ser de 1,5. . Entretanto, há diversas situações em que deve ser simples: citações com mais de três linhas; notas de rodapé; referências; legendas das ilustrações e das tabelas; natureza, objetivo, instituição e área de concentração do trabalho (constantes da folha de rosto e da folha de aprovação). O autor fica livre para justificar ou não a mancha gráfica (alinhar o texto nas duas margens verticais), mas esse procedimento melhora muito a aparência final do trabalho. Referências devem ser alinhadas apenas à esquerda.

  11. Capa A capa de um trabalho não é considerada folha, mas proteção externa. Contudo, deve portar as informações indispensáveis à sua identificação, na ordem abaixo descrita: Nome da instituição (opcional); Nome do autor do trabalho (o aluno); se houver mais de um autor, seus nomes deverão aparecer em ordem alfabética; Título do trabalho; Subtítulo, se houver; Número do volume, caso haja mais de um; Cidade onde se situa a instituição; Ano da entrega.

  12. A capa respeita as mesmas margens previstas para o trabalho. Não é numerada nem contada como folha. Como já mencionado acima, o projeto gráfico não é prescrito pela norma. Assim, o autor fica livre para utilizar letras maiúsculas ou minúsculas na capa e fontes de tamanho 12 ou maior. Os exemplos seguintes contêm duas sugestões que consideramos compatíveis com a tradição e com o bom senso. Nelas, utilizamos letras maiúsculas, fonte 14, negrito e centralização para os nomes de autor( es) e instituição; letras maiúsculas, fonte 16, negrito e centralização para o título do trabalho; letras maiúsculas e minúsculas, fonte 16, negrito e centralização para o eventual subtítulo; letras maiúsculas e minúsculas, fonte 14, negrito e centralização para a cidade e para o ano de entrega.

  13. Lombada é a parte da capa do trabalho que é dobrada, de forma a reunir as margens internas das folhas que constituem o trabalho. Apesar de ser opcional, pode se tomar um importante elemento de identificação de um trabalho acadêmico, especialmente, quando ele está depositado numa biblioteca, entre muitos outros volumes. Na lombada, devem ser impressos o nome do autor do trabalho, o título do trabalho e os elementos alfanuméricos de identificação, como, por exemplo, o número do volume. O nome do autor e o título do trabalho devem ser impressos longitudinalmente, de modo que se estendam do alto para o pé da lombada, permitindo leitura normal quando o volume estiver na posição horizontal com a face voltada para cima. Como na capa, não há prescrição de fontes ou de caracteres maiúsculos ou minúsculos para essa impressão.

  14. Folha de rosto Como sugere o nome, é a primeira folha do trabalho. Por isso, é contada como folha número 1, mas não leva marcado esse número. Contém os mesmos elementos da capa (exceto o nome da instituição, que é deslocado), acrescido da indicação da natureza, finalidade, instituição de apresentação e, se for o caso, área de concentração. Nos casos em que couber, leva, ainda, o nome do orientador. Esses elementos são grafados em espacejamento simples e alinhados do meio da mancha gráfica para a margem direita.

  15. Teses, dissertações e trabalhos que serão encaminhados à biblioteca deverão conter, ainda, no verso da folha de rosto, a ficha catalográfica, em geral, elaborada por bibliotecários, segundo o Código de Catalogação Anglo-Americano.

  16. Figura 3. Modelo de folha de rosto.

  17. NOME DO AUTOR DO TRABALHO TÍTULO DO TRABALHO Subtítulo se houver Trabalho de aproveitamento apresentado à disciplina Metodologia do Trabalho Científico do curso de Filosofia da Pontifícia Universidade Católica de Campinas, sob orientação do Prof. Ms. Paulo Pozzebon, para obtenção de créditos. Campinas 2007

  18. Errata A errata é uma lista opcional que indica ao leitor a ocorrência de erros que passaram despercebidos pela revisão do trabalho. Em geral, é uma folha avulsa acrescentada ao trabalho após a impressão; deve ser inserida entre a folha de rosto e a folha de aprovação, e seu texto deve ser organizado como no exemplo a seguir:

  19. Folha de aprovação É a folha em que os membros da banca, que julgam o trabalho, registram a sua aprovação, assinando-a. Podem, eventualmente, registrar, nessa folha, os seus pareceres. Os elementos constitutivos são: nome do autor ou autores, título por extenso, subtítulo se houver, natureza e objetivo do trabalho, nome da instituição a que é submetido, área de concentração, data de aprovação, nome, titulação, assinatura e instituição de origem dos membros da banca examinadora. Essa folha não recebe título.

  20. Dedicatória É opcional. Na dedicatória o autor oferece seu trabalho a al­guém. Pode, igualmente, homenagear alguém. Se houver dois ou mais autores, podem fazê-Io em conjunto ou separadamente. A for­ma de apresentação é livre, mas tem se tomado freqüente a disposi­ção em forma de retângulo no canto inferior direito da folha. Não recebe qualquer título. Devem ser evitadas frases piegas.

  21. Agradecimentos É opcional. Na maioria dos casos são feitos a pessoas que contribuíram, de alguma forma, para a realização do trabalho. Entretanto, pode ser uma obrigação ética agradecer a instituições que colaboraram ou financiaram a pesquisa. Recebe o título "Agradecimentos" centralizado, sem numeração. Evite, aqui, também, o texto piegas.

  22. Epígrafe Consiste na apresentação de uma citação, com indicação de autor (não é necessária referência bibliográfica), que esteja relacionada com a matéria do trabalho. Sua disposição é livre, mas vem se tomando costume apresentá-Ia no canto inferior direito da folha, em itálico. Com a mesma finalidade, pode incluir, também, alguma figura ou fotografia. Não recebe a palavra "epígrafe" como título. As epígrafes longas costumam não ser lidas.

  23. Resumo em português O resumo é um texto de um só parágrafo, contendo, no máximo, 500 palavras, em que são apresentados, por meio de frases concisas e objetivas, a problemática tratada, a metodologia utilizada, os resultados e conclusões alcançados. Em seguida, são apresentadas palavras-chaves, representativas do conteúdo do trabalho, que servirão para identificá-lo. O título "Resumo" não é numerado e aparece centralizado.

  24. Resumo em língua estrangeira Escrito em uma língua estrangeira moderna (a NBR 14724 exemplifica com o inglês Abstract, o francês Résumé e o espanhol Resumen), possui as mesmas características do resumo em português e é seguido de palavras-chaves vertidas à língua escolhida.

  25. Lista de ilustrações Apresenta, segundo a ordem de aparecimento no texto, o tipo e o título específico de cada ilustração, seguido do respectivo número da página em que aparece. Em trabalhos que contêm muitas ilustrações, é recomendável elaborar uma lista própria para cada tipo: desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros.

  26. Lista de tabelas Tabelas são recursos demonstrativos autônomos, que apresentam informações tratadas estatisticamente. Devem, portanto, conter quantidades e não devem ser confundidas com quadros conceituais. A lista de tabelas apresenta, segundo a ordem de ocorrência no texto, o nome específico de cada tabela, seguido do respectivo número da página em que aparece.

  27. Lista de abreviaturas e siglas É opcional, mas faz-se necessária quando o trabalho recorre com freqüência a siglas e abreviaturas para evitar repetição de nomes e expressões longas. Torna-se indispensável se o trabalho for extenso. A lista deve conter a relação, em ordem alfabética, das siglas e abreviaturas utilizadas no trabalho, acompanhadas dos correspondentes significados.

  28. Lista de símbolos As relação de símbolos utilizados no trabalho deve seguir a ordem em que aparecem, seguidos dos respectivos significados.

  29. Sumário Sumário é a apresentação, meramente indicativa, das partes em que se divide um trabalho. Deve enumerar as seções e suas subdivisões pelos respectivos títulos e por sua numeração progressiva, na mesma ordem, com a mesma grafia com que aparecem no corpo do texto. Acompanham essas divisões os números de páginas que lhes correspondem. Esses números podem indicar tanto as páginas em que se inicia cada seção, quanto as páginas de início e fim de cada seção, com números separados por hífens. As normas que regem o tema não determinam o uso de pontos, espaços ou vírgulas para separar o título de cada parte da correspondente indicação de página.

  30. Introdução É elemento indispensável a qualquer texto, pois apresenta informações que permitem ao leitor compreender melhor o texto que lerá. A introdução de um trabalho científico pode apresentar diferentes componentes, conforme o modelo utilizado para a construção do trabalho. É costumeiro apresentar o tema principal abordado no trabalho, os objetivos da pesquisa sobre o tema, o problema a ser investigado, a hipótese, a indicação da metodologia utilizada e a indicação sintética das grandes partes do texto (o que não é descrever cada capítulo). A introdução é, ainda, a oportunidade para justificar a escolha do tema, do problema e, eventualmente, dos objetivos e da metodologia.

  31. Seções do texto (capítulos) São as partes principais do trabalho, nas quais são expostas e discutidas, em detalhes, todas as informações factuais e conceitos envolvidos no tratamento do tema. Seções primárias (capítulos) são unidades temáticas. São utilizadas para tratar, extensivamente, os temas (matérias) principais dos trabalhos. Por isso, seu número varia conforme as exigências do tratamento das matérias.

  32. Uma seção secundária é uma subdivisão do capítulo. Serve para indicar e desenvolver os pontos que, em seu conjunto, constituem a unidade temática do capítulo. Dentro da seção secundária, bem como de suas eventuais subdivisões, far-se-á a exposição dos temas, sua discussão, e a elaboração progressiva de conclusões.

  33. Subdivisões não devem ser abertas sem que haja a necessidade de, pelo menos, duas delas para tratar, satisfatoriamente, a matéria. Contudo, deve-se evitar um texto com poucas subdivisões, bem como um texto, excessivamente, subdividido. Não se utilizam subdivisões para listar elementos que não estejam logicamente ordenados.

  34. O primeiro parágrafo de uma seção primária (capítulo) destina-se a esclarecer qual será o tema e os objetivos da seção e estabelecer as relações da seção que se inicia com as precedentes e as seguintes. Portanto, o tema e sua importância já são enunciados no primeiro parágrafo, mas o desenvolvimento do capítulo inicia-se depois, em geral, dentro de uma seção secundária.

  35. Uma seção secundária é uma subdivisão do capítulo. Serve para indicar e desenvolver os pontos que, em seu conjunto, constituem a unidade temática do capítulo. Dentro da seção secundária, bem como de suas eventuais subdivisões, far-se-á a exposição dos temas, sua discussão, e a elaboração progressiva de conclusões.

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