1 / 85

POSTURA E EQUILÍBRIO

POSTURA E EQUILÍBRIO. POSTURA - DEFINIÇÃO. Posição ou atitude em que o corpo se mantém relativamente em alinhamento entre as várias partes do corpo, para uma atividade específica, ou uma maneira característica de sustentar o próprio corpo. EQUILÍBRIO.

elvina
Download Presentation

POSTURA E EQUILÍBRIO

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. POSTURA E EQUILÍBRIO

  2. POSTURA - DEFINIÇÃO • Posição ou atitude em que o corpo se mantém relativamente em alinhamento entre as várias partes do corpo, para uma atividade específica, ou uma maneira característica de sustentar o próprio corpo.

  3. EQUILÍBRIO • Capacidade de manter ou retomar o centro de massa corporal sobre a base de suporte (ALEXANDER, 1994; BERG e NORMAN, 2001)

  4. EQUILÍBRIO • Habilidade de coordenar forças internas , autogeradas por movimentos do indivíduo e forças externas, como a gravidade e perturbações à superfície de suporte. (ALEXANDER, 1994; BERG e NORMAN, 2001)

  5. “O controle postural ou equilíbrio pode ser definido como o processo pelo qual o sistema nervoso central gera os padrões de atividade muscular necessários para regular a relação entre o centro de massa e a base de suporte”. BASE DESUPORTE CENTRODE MASSA É a região delimitada pelos pontos de contato entre os segmentos corporais e a superfície de suporte. É o ponto imaginário em que a massa do corpo todo está igualmente distribuída. Localiza-se anteriormente à segunda vértebra sacral.

  6. SHUMWAY-COOK e WOOLLACOTT (1995)

  7. NASHNER (1989) RENATA FIRPO

  8. DEFINIÇÕES: • Centro de Gravidade( CG) : deve estar dentro da superfície de suporte durante o ortostatismo e a marcha.(BERGER, 1992) • Centro de Massa Corporal(CMC): deve estar projetado verticalmente em uma pequena área de apoio no solo delimitada pelos pés ( base de suporte).( WINTER, 1995)

  9. DEFINIÇÕES: • Limite de estabilidade: é a dimensão quantitativa que define o ângulo de oscilação máximo do CG. ( NASHNER, 1989) • Ajustes antecipatórios: ocorrem simultaneamente ou antes a perturbações externas. ( SHUMWAY-COOK E WOLLACOTT, 2001) • Ajustes compensatórios: ocorrem imediatamente após as perturbações externas. ( SHUMWAY-COOK E WOLLACOTT, 2001)

  10. Definições • Ajustes Antecipatórios (Feedforward): ocorrem simultaneamente ou antes a perturbações externas. • Ajustes Compensatórios (Feedback): ocorrem imediatamente após as perturbações externas.

  11. Centro de Massa corporal Ajustes compensatórios Limite de estabilidade NASHMER (1989)

  12. POSTURA - EQUILÍBRIO • A gravidade sobrecarrega as estruturas responsáveis por manter o corpo numa postura ereta. • O envelhecimento modifica a estatura e conseqüentemente a postura dos idosos, indicando uma perda de vários constituintes que enfatizam o equilíbrio, seja, articular, muscular ou neurológico

  13. CAUSAS DECLÍNIO EQUÍLIBIRO: • FISIOLÓGICAS • Declínio de força muscular • Alterações de ADM • Flexibilidade • Declínio fisiológico proprioceptivo e somatossensorial • PATOLÓGICOS • Doença de Parkinson • Hemiplegias • Doenças crônico-degenerativas centrais e periféricas

  14. Modificações com Envelhecimentoe as Alterações Posturais:

  15. Modificações com Envelhecimento e as Alterações Posturais:

  16. Modificações com Envelhecimento e as Alterações Posturais:

  17. Essas alterações em conjunto ainda pode levar a uma redução na lordose lombar fisiológica, que por sua vez modificaria: • Localização do centro de gravidade, que leva o indivíduo a buscar um novo posicionamento na postura ereta; • Reduz a extensão do tronco e quadril para as passadas da marcha, reduzindo também a passada; • Semi-flexão dos joelhos que reduziria o comprimento da passada e do impulso do quadril, assim como a transferência do movimento e pé.

  18. SISTEMA VESTIBULAR • Detecta a posição e o movimento da cabeça no espaço pela integração das informações dos receptores periféricos localizados no ouvido interno. • As informações convertidas em sinais neurais são transmitidas pelo nervo vestibular para os núcleos vestibulares no tronco encefálico (junção da ponte com o bulbo).

  19. SISTEMA VESTIBULAR • Componente Periférico • Componente Central

  20. TRONCO ENCEFÁLICO • Bulbo • Ponte • Mesencéfalo • Função: manter equilíbrio na posição ereta

  21. CEREBELO • Função: • Manutenção do equilíbrio e da postura • Controle de tônus muscular • Controle dos movimentos voluntários • Aprendizagem motora

  22. COMPONENTE PERIFÉRICO

  23. Aparelho Vestibular • É um receptor composto por um labirinto membranoso dentro de um labirinto ósseo localizado no osso temporal. • Labirinto membranoso é a parte funcional do aparelho (audição/equilíbrio), é preenchido por um líquido chamado endolinfa e armazena os receptores do sistema, as células ciliadas. • A célula ciliada é o elemento receptor do labirinto vestibular.

  24. CANAIS SEMICIRCULARES: • Mensuração de acelerações angulares, causada pela rotação da cabeça ou do corpo. • São três de cada lado: superior ou anterior, lateral ou horizontal e posterior ou frontal. • Estão dispostos em ângulo reto (90°) uns em relação aos outros, de modo que representam todos os três planos do espaço. • Cada canal tem uma tumefação chamada de ampola contendo uma crista que consiste em células de sustentação e células ciliadas sensitivas. • Os pêlos ou cílios ficam imersos em uma massa gelatinosa, a cúpula.

  25. ÓRGÃO OTOLÍTICOS (UTRÍCULO e SÁCULO) • Responsáveis pela detecção de acelerações lineares, produzidas pela gravidade ou pelos movimentos do corpo e pelo equilíbrio estático do corpo no espaço. • Mácula: Células ciliares encerradas em massa gelatinosa em cima dos otólitos. • Otólitos: Camada de sais de Ca⁺ que recobre a camada gelatinosa na qual estão os cílios. • Ao movimento da mácula, o peso desses sais inclina os cílios.

  26. MÁCULA MÁCULA UTRICULAR: • Fica no assoalho do utrículo quando a cabeça está ereta (orientação horizontal). Responde à inclinações da cabeça que começam com a cabeça na posição ereta, como na curvatura para frente para pegar algo no chão. MÁCULA SACULAR: • Responde quando a cabeça se move de uma posição flexionada lateralmente, como no movimento em decúbito lateral para a posição em pé

  27. Papel Vestibular no Controle Motor ESTABILIZAÇÃO DO OLHAR (Reflexos Vestibulooculares/RVO) • Estabilizam as imagens visuais durante os movimentos da cabeça. • Quando a cabeça roda para uma direção, os sinais nesta direção aumentam e na oposta diminuem. • Todos os RVO movem os olhos na direção oposta ao movimento da cabeça para manter a estabilidade do campo visual nos objetos.

  28. Ajustes Posturais • TRATO VESTÍBULOESPINHAL LATERAL: Trato primário para influencia vestibular sobre os motoneurônios inferiores para músculos da postura nas extremidades e no tronco. • TRATO VESTÍBULOESPINHAL MEDIAL: Através de projeções para a medula espinhal cervical, ajusta a posição da cabeça para a posição ereta de acordo com os sinais do aparelho vestibular. • FASCÍCULO LONGITUDINAL MEDIAL: Conexão neural entre os núcleos vestibulares, os núcleos que controlam os movimentos açulares, o núcleo acessório espinhal e o calículo superior.

  29. Estratégias de equilíbrio

  30. Estratégia do Tornozelo: • Controla o movimento do centro de massa ao gerar um movimento na articulação do tornozelo. • Essa estratégia é caracterizada pela ativação sequencial dos músculos do tornozelo, joelho e quadril, fazendo com que o corpo gire sobre a articulação do tornozelo com um movimento pequeno no quadril e joelho.

  31. Estratégia do Quadril: • Controla o movimento do centro de massa ao gerar um movimento amplo e rápido na articulação do quadril. • Essa estratégia é caracterizada pela ativação dos músculos anteriores do tronco e perna, e uma pequena ativação dos músculos do tornozelo.

  32. Estratégia do Passo ou Passada • É utilizada quando uma perturbação postural é capaz de deslocar o centro de massa para fora da base de suporte. Sendo assim, uma passada é realizada para alinhar a base de suporte abaixo do centro de massa.

  33. Sistema Visual • Fornece informações sobre a localização e a distância de objetos no ambiente, o tipo de superfície onde se dará o movimento e a posição das partes corporais uma em relação a outra e ao ambiente. • Componentes do sistema visual considerados críticos para o equilíbrio: • Acuidade estática e dinâmica; • sensibilidade ao contraste; • percepção de profundidade; • visão periférica.

  34. Sistema Proprioceptivo • Os proprioceptores suprem o corpo com informações sobre o ambiente imediato, permitindo ao organismo se orientar à medida que ele se movimente ou se mantenha ereto em relação as próprias partes do corpo, seu apoio e superfície do solo. • Os proprioceptores podem ser: - receptores tendinosos e musculares; - mecanoceptores articulares; - baroceptores profundos;

  35. Alterações Vestibulares Envelhecimento • Perdas no número de células sensoriais localizadas dentro do sáculo, utrículo e canais semicirculares. • Perda rápida das células ciliares dos canais semi-circulares (40% de perda após 70 anos de idade), bem como das células gânglionares-vestibulares e fibras nervosas. • Redução no número de células ciliadas e de neurônios vestibulares.

  36. Alterações no Sistema VisualENVELHECIMENTO • Diminuição do número de células bastonetes leva a um maior limiar de excitabilidade dificultando o momento de transição do claro para o escuro. • Patologias como: catarata, glaucoma e degeneração macular levam a quadros de visão embaçada; visão próxima e distante afetada;e dificuldade de visão periférica respectivamente.

  37. Alterações no Sistema ProprioceptivoENVELHECIMENTO • Diminuição da sensibilidade ao toque, redução na capacidade de detectar o movimento passivo do pé e o aumento no tempo de reação da extremidade inferior . • Maior dificuldade para sentir a vibração nas extremidades distais.

  38. Alterações Musculoesqueléticasenvelhecimento • A fraqueza é muito comum nas extremidades inferiores do idoso, especialmente nos tornozelos. Quando se considera um modelo de pêndulo invertido do controle postural, os tornozelos cumprem uma função crítica. • Os músculos do pé e do tornozelo parecem muito fracos.

  39. Tontura X Vertigem • Tontura: Sensação de perturbação do equilíbrio corporal • Vertigem: Sensação de desorientação espacial do tipo ROTATÓRIO

  40. TONTURA • Sensação de perturbação do equilíbrio corporal. • Tonteira, zonzeira, atordoamento ou estonteamento, náuseas, etc. • Sensação errônea do movimento, uma ilusão ou alucinação do movimento. Pode ser de origem vestibular ou extra vestibular

  41. TONTURA • Leve, moderada ou severa • Incapacitante ou não incapacitantes • Contínuas ou intermitentes

  42. TONTURA - ROTATÓRIA • VERTIGENS – sensação de estar girando no meio ambiente ou de que os objetos giram ao seu redor. • Caráter giratório • Se agrava com o fechamento dos olhos • É desencadeada ou piora com a modificação da posição da cabeça

  43. CLASSIFICAÇÃO - VERTIGEM • Vertigem subjetiva: sensação de estar girando no meio ambiente • Vertigem objetiva: sensação de que os objetos giram ao seu redor

  44. TONTURA – NÃO ROTATÓRIA • Instabilidade corporal, desequilíbrio à marcha, sensação de flutuação, sensação de puxões para os lados, para frente ou para trás.

  45. VERTIGENS • Origem vestibular – raramente central • Desencontro de informações • Tendência a queda para o lado lesado

  46. VERTIGENS • Podem durar: segundos, minutos, horas, dias. • Podem vir acompanhadas de sintomas neurovegetativos: náuseas, vômitos, sudorese, palidez, taquicardia, incapacidade de manter a posição ortostática.

More Related