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Programa de Ensino Tutorial-PET Seminário Interno - Novembro/2011

Programa de Ensino Tutorial-PET Seminário Interno - Novembro/2011. Inte rcâmbio Acadêmico: análise do curso de Ciência Política da UDELAR na perspectiva de uma estudante de Ciências Sociais da UFPR. A Faculdade de Ciências Sociais; O curso de Ciência Política;

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Programa de Ensino Tutorial-PET Seminário Interno - Novembro/2011

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Presentation Transcript


  1. Programa de Ensino Tutorial-PETSeminário Interno - Novembro/2011 • Intercâmbio Acadêmico: • análise do curso de Ciência Política da UDELAR na perspectiva de uma estudante de Ciências Sociais da UFPR.

  2. A Faculdade de Ciências Sociais; O curso de Ciência Política; A Grade Curricular (Plan 1992); Estudo de caso : A percepção dos estudantes em relação ao curso; Anexo 1: Etapas e Dificuldades da Pesquisa. Sumário:

  3. FCS: A Faculdade de Ciências Sociais • A FCS foi criada em 1989. O único curso que existia antes era o de Sociologia, parte da Faculdade de Direito; • Existem cinco departamentos: Economia, Sociologia, Ciência Política, Serviço Social e uma Unidade Multidisciplinar; • A faculdade oferece cinco cursos: Sociologia, Ciência Política, Desenvolvimento, Serviço social e Ciências Sociais; • O curso de Ciências Sociais é o único oferecido no interior do país. Aparentemente este ocupa uma posição periférica visto que não é oferecido na capital e forma poucos alunos. Em 2010 foram cinco; • Atualmente todos os cursos oferecidos na capital tem três semestres de disciplinas comuns. Somente no quarto período o estudante decide o curso propiamente dito.

  4. FCS: A Faculdade de Ciências Sociais • O ingresso dos estudantes na FCS, e em todos os outros cursos da Udelar, não exige concurso. O único requisito é que o estudante tenha o Ensino Médio completo; • A principio essa medida parece bastante democrática, no entanto os dados do Ministério da Educação do país apontam que 63,3% dos uruguaios não terminaram o Ensino Médio.

  5. Existiam cátedras de Ciência Política desde 1957; • Perez Anton relaciona a ausência da Ciência Política com a alta qualidade da reflexão gerada pelos partidos; • Garcé (2005) aponta que o avanço da disciplina pode ter sido dificultado pelo contexto de polarização política dos anos 60; • Outra variável relevante é que no campo intelectual dos anos 60 os fenômenos políticos não eram vistos de forma autônoma. Os teóricos eram afeitos a paradigmas teóricos que explicassem os fenômenos pela via da economia e/ou pela via social. Histórico:O curso de Ciência Política

  6. Com o Golpe de 1973 toda a acumulação de estudos em Ciências Sociais ficou em risco. • Nesse contexto foram criadas instituições privadas para continuarem a fazer pesquisa, e com essa contribuição surgiram novos estudos. • Nos anos 80 foi criado um Instituto de Ciência Política. Concomitantemente foi se formando uma primeira geração de doutores em Ciência Política em Universidades no exterior. • Com esse impulso em pouco anos foi criada a FCS e o curso de graduação de Ciência Política. Em 1997 foi criado o mestrado em Ciência Política e em 2005 o doutorado em Ciências Sociais. • Ao longo do tempo outras instituições não acadêmicas ajudaram a construir a legitimidade da Ciência Política. Uma delas são os Institutos de Pesquisa. Histórico:O curso de Ciência Política

  7. O Instituto de ciência Política é o centro mais importante do país e conta com um grupo de professores capacitado; • A maioria desses docentes se formou na América Latina em centros de excelência como o IUPERJ (Brasil), FLACSO (México) e a UBA (Argentina); • Nas tabelas a seguir Garcé (2005) aponta que o curso tem sido cada vez mais procurado, chegando muito perto dos números da sociologia. O curso de Ciência Política Hoje

  8. O curso de Ciência Política Hoje

  9. Ao longo da pesquisa tive acesso também ao tempo que os estudantes levam para se formar. Tabela:Egressos de Ciência Política em 2010: • No último ano somente um aluno se formou no tempo certo, treze dos vinte e três alunos demoraram mais que o dobro do tempo para se formar; • Esses dados indicam que apesar da entrada no curso ser universal e contar com um grande número de alunos existe uma lacuna no que tange a políticas de manutenção do estudante na universidade. O curso de Ciência Política Hoje

  10. O curso de Ciência Política Hoje • A pesar da consolidação rápida da ciência política no campo acadêmico Garcé (2005) aponta algumas falhas: • Ausência de linhas de pesquisa: estudos de política exterior; o estudo de políticas públicas que não sejam sociais e no campo da economia política. • A ciência política uruguaia tem estado muito restrita ao país. Existem poucos trabalhos comparativos.

  11. O curso de Ciência Política Hoje • Os cientistas políticos tem sido mais demandados pelos meios de comunicação para explicarem processos eleitorais, do que por ONGs e pelo Estado para ajudarem na formulação das políticas públicas; • Existe um descompasso entre o prestígio social e o retorno material que os professores do ICP gozam (salário 2.150 dólares); • É relativamente fácil os estudantes conseguirem bolsas em programas de pós graduação no exterior, mas existem graves dificuldades de inserção no mercado de trabalho Uruguaio.

  12. A Grade Curricular

  13. A Grade Curricular

  14. O curso conta com 30 matérias. Dessas, nove são de outras áreas: sociologia (2), história (2), direito (1), economia (2) e estatística/matemática (2); • Nem todas as cargas horárias das matérias são fixas e elas podem ser teórico/praticas; • Todos os semestres são ofertadas optativas (talleres) diferentes para os alunos do quarto ano. No semestre em análise algumas das opções eram: “Políticas Sociais”; “Relações Internacionais” e ”Forças armadas, política e sociedade”; • Existe uma reunião no início do semestre na qual os professores expõem uma bibliografia preliminar, a metodologia e o modelo de avaliação que será utilizado nos talleres. A Grade Curricular

  15. É interessante perceber que a partir do momento que o aluno opta pela Ciência Política existe pelo menos uma matéria por semestre (com exceção do quinto) em que o contexto nacional é o objeto da disciplina; • O grande eixo do curso são as matérias teóricas (Teoria e Ciência Política); • Apesar de contar com varias matérias praticas alguns estudantes apontam que faltam ferramentas técnicas e metodológicas no curso. A Grade Curricular

  16. A percepção dos estudantes em relação ao cursoInformações Gerais • Para este estudo de caso foram entrevistados quinze estudantes. Destes • dez são mulheres e cinco são homens. No quesito idade a amplitude vai de 21 a 49 anos. Oito desses tem menos de 25 anos e o restante é disperso; • Para essa apresentação em especial daremos maior ênfase para as questões relativas a as expectativas dos estudantes nos diferentes momentos do curso.

  17. A percepção dos estudantes em relação ao curso.

  18. A percepção dos estudantes em relação ao curso.

  19. Tabela 3 :O curso atende essa expectativa?Preparo para o desempenho de funções técnicas junto a ONGs, Estado e Empresas Privadas. A percepção dos estudantes em relação ao curso.

  20. A percepção dos estudantes em relação ao curso.

  21. A percepção dos estudantes em relação ao curso

  22. Etapas da Pesquisa: Esse estudo foi inspirado na pesquisa coletiva realizada por estudantes do grupo PET com os estudantes de Ciências Sociais a UFPR; Após meses de pesquisa bibliográfica e planejamento quanto as estratégias da pesquisa elaboramos um instrumento de coleta dos dados; O próximo passo foi pensar quem seria entrevistado. Na UFPR tivemos acesso através da secretaria do curso a uma lista de todos estudantes matriculados. Decidimos que entrevistaríamos uma amostra de 30% dos estudantes do curso, dividindo os por ano de ingresso e por sexo; No caso da Udelar não foi possível conseguir estes dados por questões bastante práticas: as responsáveis pela secretaria em um primeiro momento não entenderam quais dados eu queria; em um segundo momento burocratizaram o acesso aos dados e em um terceiro momento me ofereceram dados que não supriam as necessidades da pesquisa. Anexo 1: Etapas e Dificuldades da Pesquisa

  23. Tendo em vista que essa pesquisa seria feita por somente uma pesquisadora restringi o universo para os estudantes de quarto ano. A justificativa para essa restrição é o fato de estes estudantes serem os últimos remanescentes do currículo de 1992; Não havia uma lista com os números absolutos dos estudantes. Após negociar com as secretárias elas me concederam duas listas de chamada de matérias obrigatórias para definir o universo dos entrevistados. Foram contabilizados 89 alunos. No entanto elas deixaram claro que a matrícula não garante que os estudantes freqüentam o curso; O instrumento de coleta de dados foi uma entrevista semi-estruturada adaptada para o espanhol e para a realidade dos estudantes da UDELAR com a ajuda de dois colegas de turma. Anexo 1: Etapas e Dificuldades da Pesquisa

  24. A maior dificuldade da pesquisa surgiu na parte da aplicação das entrevistas. Nos três meses anteriores eu não havia me integrado de forma satisfatória no curso. Tendo em vista o pouco tempo que restava uma amiga me sugeriu mandar os questionários para a lista de email dos alunos; A principio essa medida seria a mais adequada. Esperávamos trinta entrevistas, porém somente metade respondeu. Por tal razão os dados aqui compilados não podem ser considerados estatisticamente representativos; Os dados foram tratados com metodologia qualitativa e representam o perfil e as expectativas do grupo de estudantes que participou da pesquisa. Anexo 1: Etapas e Dificuldades da Pesquisa

  25. Altman,David. “Where is knowledge generated ? on the productivity and impact of political science departments in Latin America” Garcé, Adolfo .” La Ciencia Política En Uruguay: un Desarrollo Tardío, Intenso Y Asimétrico". REVISTA DE CIENCIA POLÍTICA / VOLUMEN 25 / Nº 1 / 2005 / 232 – 244 Websites: AUCIP :http://www.aucip.org.uy/viewMenu.php?id=200 Universidade da Republica http://www.universidadur.edu.uy/index.php Faculdade de Ciências Sociais : http://www.fcs.edu.uy/ Plataforma EVA: http://eva.fcs.edu.uy/ Ministério da Educação :http://www.mec.gub.uy/ Referencias Bibliográficas

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