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Manuela Costa de Oliveira R1 de Pediatria Orientador: Bruno Vaz da Costa Hospital Regional da Asa Sul (HRAS)/SES/DF www.

Manuela Costa de Oliveira R1 de Pediatria Orientador: Bruno Vaz da Costa Hospital Regional da Asa Sul (HRAS)/SES/DF www.paulomargotot.com.br. Conceitos. Exantema: Presença de manchas eritematosas disseminadas na pele de evolução aguda.

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Manuela Costa de Oliveira R1 de Pediatria Orientador: Bruno Vaz da Costa Hospital Regional da Asa Sul (HRAS)/SES/DF www.

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Presentation Transcript


  1. Manuela Costa de Oliveira R1 de Pediatria Orientador: Bruno Vaz da Costa Hospital Regional da Asa Sul (HRAS)/SES/DF www.paulomargotot.com.br

  2. Conceitos • Exantema: Presença de manchas eritematosas disseminadas na pele de evolução aguda. • Na maioria dos casos, a etiologia é infecciosa e de comprometimento sistêmico • Doenças infecciosas : doenças em que a erupção cutânea é a característica dominante. • Exantemas de causa viral são extremamente frequentes na infância. • Embora a maioria seja originária de doenças autolimitadas e benignas, algumas podem ser expressões de doenças mais graves. • Já foram descritos mais de 50 agentes causadores de exantemas em crianças, incluindo vírus, clamídias, riquétsias, micoplasmas, bactérias, fungos e protozoários.

  3. Diagnóstico Diferencial • HISTÓRIA DE DOENÇAS INFECCIOSAS • IMUNIZAÇÃO • PERÍODO PRODRÔMICO • CARACTERÍSTICAS DO EXANTEMA • PRESENÇA DE SINAIS PATOGNOMÔNICOS • EXAMES LABORATORIAIS

  4. Classificação • Rubeoliforme ou morbiliforme: Entre as manchas eritematosas disseminadas na pele, existem áreas de pele normal. • Escarlatiforme: Manchas eritematosas confluem, não se observando áreas de pele normal entremeadas.

  5. Classificação • ERUPÇÃO MACULOPAPULAR • ERUPÇÃO PAPULOVESICULOSO

  6. Erupção Maculopapular • SARAMPO • RUBÉOLA • ESCARLATINA • ERITEMA INFECCIOSO • EXANTEMA SÚBITO • INFECÇÕES ENTEROVIRAIS • MONONUCLEOSE • DENGUE

  7. Erupção Papulovesiculada • VARICELA • HERPES ZOSTER • INFECÇÃO POR COXSACKIE • HERPES

  8. Mecanismos de erupção cutânea • Invasão e multiplicação direta na própria pele (ex: varicela zoster); • Ação de toxinas (ex: escarlatina); • Ação imunoalérgica com expressão na pele (ex: viroses exantemáticas); • Lesão vascular (ex: meningococcemia).

  9. Sarampo • Quase erradicada. • Não havia registro de caso autóctone de sarampo desde 2000. • Entretanto, no final de 2006 , foi confirmada a ocorrência de 47 casos de sarampo no interior da Bahia. • Desde dezembro de 2006, não foi identificado nenhum caso novo.

  10. Incidência de sarampoCasos confirmados segundo Unidade da FederaçãoPeríodo: 2005 Sarampo Unidade de federação • Total • São Paulo • Santa Catarina Casos confirmados • 6 • 2 • 4

  11. Sarampo • Agente paramixovírus . • Grupo etário: 95% antes dos 15 anos. • Transmissão: via aérea, por meio de aerossol. • Tempo de contágio : inicia-se 2dias antes do pródromo e dura 4 a 5 dias após seu surgimento. • Isolamento: respiratório até 4 dias após o inicio do exantema. • Cuidado com os contactantes: vacina até 72 horas após o contágio e imunogloulina até 0 sexto dia.

  12. Manifestações Clínicas Período prodrômico • Dura de 3 a 4 dias. • Febre, tosse (seca, intensa), coriza, hiperemia conjuntival,cefaléia, prostração intensa, incomum em doenças virais. • Mancha de koplik: Pequenas manchas irregulares, de 2 a 3mm de diâmetro, esbranquiçadas e brilhantes, discretamente elevadas, com base eritematosa, que iniciam na mucosa em região oposta aos dentes pré-molares. Desaparecem no 2º dia do exantema • Febre elevada, atingindo o auge na época do aparecimento do exantema e cai em lise no terceiro dia do exantema.

  13. Manifestações Clínicas Período exantemático • 3 a 4 dias após início dos sintomas prodrômicos. • Duração de 4 a 7 dias. • Erupção eritematosa maculopapular, morbiliforme, acastanhada. • Inicia em região retroauricular e fronte, em 24h se espalha pela face, tronco, MMSS e MMII. • Erupção esvaece no quinto ou sexto dia com descamação furfurácea.

  14. Complicações • O número de complicações é grande e em menores de um ano, é causa não desprezível de obito. • Febre após o 3º dia do exantema. • Otite média aguda, laringotraqueíte aguda, tuberculose, pneumonia / broncopneumonia, encefalite aguda, panencefalite esclerosante subaguda. • Gestação: Aumento de parto prematuro, abortamento espontâneo e baixo peso ao nascer.

  15. Diagnóstico laboratorial • HC: -Sem complicação: Leucopenia com neutropenia absoluta e linfopenia. -Com complicação bacteriana: Leucocitose, neutrofilia e desvio à esquerda. • Anticorpos IgM (coletar amostra entre 4 e 11 dias após início do exantema); • Isolamento do vírus de células mononucleares de sangue periférico, secreções respiratórias, conjuntiva e urina.

  16. Tratamento • Sintomáticos • Vitamina A? -Evidências do impacto da suplementação de vitamina A no grupo materno-infantil -Artigo de revisão -Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo -Atenuação da gravidade

  17. Incidência de síndrome da rubéola congênitaCasos confirmados segundo Unidade da FederaçãoPeríodo: 2005 Rubéola Unidade da Federação • TOTAL • Rondônia • Ceará • Bahia • Minas Gerais • São Paulo • Paraná Casos confirmados • 7 • 1 • 1 • 1 • 1 • 2 • 1

  18. Incidência de rubéolaCasos confirmados segundo Unidade da FederaçãoPeríodo: 2005 Unidade da Federação • TOTAL • Minas Gerais • Rio de Janeiro • São Paulo • Goiás • Distrito Federal Casos confirmados • 365 • 27 • 2 • 54 • 15 • 3

  19. Rubéola • Etiologia: togavírus • Transmissão: via aérea, por meio de perdigotos • Tempo de incubação: 14 a 21 dias. • Tempo de contágio: de poucos dias até 5-7 dias após a erupção. • Cuidados com o contactante: observação • Isolamento: respiratório e de contato, para os casos adquiridos pós-parto, até 7 dias após o exantema. • Crianças com infecção congênita são consideradas infectantes até 1 ano de idade.

  20. Manifestações Clínicas Período prodrômico Na criança não existe. Adolescentes e adultos ( 1 a 5 dias antes da erupção): Febre baixa, cefaléia, coriza, mal-estar, anorexia, conjuntivite leve, tosse, dor de garganta, linfadenopatia e náuseas. Desaparecem após 1º dia de “rash’’.

  21. Manifestações Clínicas Período exantemático • Exantema: Maculopapular róseo-avermelhado discreto. Inicia-se na face e alastra-se rapidamente para região cervical, braços, tronco e extremidades, estando todo corpo coberto no final do 1º dia. • No 2º dia o “rash” começa a desaparecer, inicialmente na face. • No 3º dia o “rash’’ desaparece, sem descamação.

  22. Manifestações Clínicas • Um achado marcante é a adenomegalia, que pode anteceder em até 7 dias o exantema: Cadeias cervical, occipital e retroauricular. • Esplenomegalia discreta em metade dos casos. • Complicações são raras: púrpura trombocitopênica e encefalite. • A grande importância da doença é na gestação.

  23. Diagnóstico • Isolamento do vírus em material de nasofaringe e urina. • Anticorpos IgG e IgM no soro.

  24. Eritema Infeccioso • Agente: Parvovírus B19. • Transmissão: via aérea, por perdigotos. • Faixa etária: 5 a 15 anos. • Período de incubação: 6 a 14 dias. • Tempo de contágio: desconhecido. • Cuidado com os contactantes: observação, principalmente em portadores de hemoglobonipatias. • Isolamento: desnecessário

  25. Manifestações clínicas • Em geral, não há pródromos. • Afebril. • Eritema em placa nas bochechas com palidez perioral: aspecto de cara esbofeteada • Eritema maculopapular evolui para e membros. • O tronco pode ser acometido. • Mácula que vai aumentando de tamanho, deixando a região central pálida = aspecto rendilhado. • Pode durar até mais de 10 dias, ressurgindo com a exposição ao sol, após atividade física ou alteração da temperatura.

  26. Diagnóstico: sorologia para parvovírus B19. • Também é responsável por outras apresentações: • Anemia aplásica. • Hidropsia fetal. • Síndrome das luvas e meias -> lesões purpúricas e eritematosas e indolores, autolimitada – até 2 semanas.

  27. Exantema Súbito • Agente: Herpesvírus 6 e 7. • Faixa etária: 6 meses a 6 anos (predomínio – 2 anos). • Período de incubação: 5 a 15 dias. • Tempo de contágio: durante a fase de viremia, sobretudo no período febril. • Cuidados com os contactantes: observação. • Isolamento: desnecessário.

  28. Exantema Súbito • Manifestações clínicas: Início súbito, com febre alta e contínua, por 3 a 4 dias. • Uma das causas mais comuns de convulsão febril. • Não há toxemia. • Achados frequentes: linfonodomegalia cervical e hiperemia de cavum.

  29. Exantema Súbito • Após 3 dias de febre, essa cai em crise e surge, também de modo súbito, um exantema macular, cor rósea, que inicia no tronco e se estende para pescoço e braços, desaparecendo em 24 a 48h. • Diagnóstico:apenas a presença do herpes vírus humano 6 ou 7 no sangue periférico fornece o diagnóstico de uma infecção primária.

  30. Enterevorises • Os enterovírussãocausasfrequentes de exantemas – mais de 30 vírusresponsáveis. • Pródromos: quadro de IVAS/ diarréia. • Manifestaçõesdiversas: maculopaular, vesicular, petequial, urticariforme. • Transmissão fecal-oral. • Doenças mãos-pés-bocas: bastante característica • Coxsackie

  31. Mononucleose • Agente: Vírus Epstein-Barr(80%). • O número anual de casos, no Brasil, corresponde a cerca de 3,3 milhões. • A ocorrência de erupção cutânea não ultrapassa 15% dos casos, exceto quando se administra penicilina/ampicilina. • Sintomas prevalentes: febre, linfonodomegalia, hepatoesplenomegalia e faringoamigdalite. • Transmissão: contato íntimo (saliva). • Período de incubação: 10 a 50 dias. • Exantema variável e inconstante (morbiliforme, escarlatiniforme, hemorrágico, urticariforme ou nodular). • Diagnóstico: HC: Linfócitos atípicos, Anticorpos ao vírus EB.

  32. Escarlatina • Causada pelo estreptococo beta hemolítico do grupo A ( S. pyogenes). • Inicio agudo com febre alta, calafrios, vômitos, cefaléia, prostração, amigdalite e dor abdominal. • de 12 a 24 horas depois. Confluente, finamente papular eritematoso, com textura áspera. • Orofaringe acometida. Língua em framboesa. • Exantema se inicia no pescoço e pregas. Em 24h atinge todo o corpo. • Cerca de três semanas após há descamação do tipo laminar em extremidades. • Sinal de Filatov- palidez perioral • Lesões mais intensas no pescoço e pregas cutâteneas

  33. Doença de Kawasaki • Principal causa de cardiopatia adquirida em crianças nos países desenvolvidos. • Vasculite extensa, comprometendo artérias de médio e pequeno calibre, com preferência pelas coronárias. • A maioria dos casos, cerca de 85%, ocorre abaixo dos 5 anos. • 1,5-1,7 meninos / 1 menina. • Etiologia desconhecida. • Dados clínicos e epidemiológicos sugerem fortemente uma causa infecciosa. • Predisposição genética.

  34. Diagnóstico • Febre com duração de pelo menos 5 dias. • Pelo menos 4 dos 5 parâmetros seguintes: • Exantema polimorfo. • Hiperemia conjuntival bilateral. • Adenomegalia cervical. • Alterações de extremidades. • Alterações na mucosa oral ou lábios.

  35. Nunca como vesículas ou bolhas.Predomínio no tronco. Exantema

  36. Nunca acompanhada de secreções, e sem sintomas associados, como dores, prurido ou fotofobia. HiperemiaConjuntival

  37. Adenomegalia cervical • Usualmente unilateral e confinada ao triângulo cervical anterior. • Classicamente aparece mais de 1 linfonodo e diâmetro > 1,5cm;

  38. Alterações de extremidades • Edema , muitas vezes doloroso. • Hiperemia. • Descamação laminar .

  39. Alterações na mucosa oral e lábios • Marcantes e precoces. • Lábios hiperemiados, secos, com fissuras e crostas, por vezes, sangüinolentas. • Língua em framboesa, indistinguível à da escarlatina.

  40. Alterações Coronarianas • As alterações coronarianas são as principais seqüelas da DK. • Podem ser encontradas em até 25% das crianças quando não tratadas . • Com o tratamento, menos de 5% desenvolvem aneurismas coronarianos

  41. Tratamento • A terapia deve ser instituída, de preferência, nos primeiros 10 dias da doença e, se possível, dentro dos primeiros 7 dias. • O uso de Imunoglobulina intravenosa associada à aspirina é a base do tratamento da DK há 25 anos. • AAS: • Altas doses: 80 a 100mg/kg/dia ÷ 4. • Criança afebril durante 48 a 72 horas. • Baixas doses: 3 a 5mg/kg/dia. • Se o paciente não mostrar alterações coronarianas - até 6 a 8 semanas após o início do quadro. • Caso a criança desenvolva alterações nas artérias coronárias – indefinidamente. • Imunoglobulina: • Dose de 2g/kg em única infusão associada à aspirina.

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