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A fé é esperança

O conceito de esperança baseada sobre a fé no Novo Testamento e na Igreja primitiva. A vida eterna – o que é?. A fé é esperança. A esperança cristã é individualista?. A transformação da fé-esperança cristã no tempo moderno. A verdadeira fisionomia da esperança cristã.

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A fé é esperança

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Presentation Transcript


  1. O conceito de esperança baseada sobre a fé no Novo Testamento e na Igreja primitiva A vida eterna – o que é? • A fé é esperança A esperança cristã é individualista? A transformação da fé-esperança cristã no tempo moderno A verdadeira fisionomia da esperança cristã “Lugares” de aprendizagem e de exercício da esperança Maria estrela da esperança

  2. O texto é inspirado num trecho da Carta de S. Paulo aos Romanos • “É na esperança que fomos salvos” (Rm 8,24) • Pois a nossa salvação é objecto de esperança

  3. A salvação, segundo a fé cristã, não é um simples dado de facto. • A redenção é-nos oferecida porque a esperança nos foi dada, graças à qual podemos enfrentar o nosso tempo.

  4. A encíclica responde, basicamente, a duas perguntas: • Em que consiste esta esperança que é redenção? • O que podemos esperar?

  5. A FÉ É ESPERANÇA • Apelo a uma proposta cristã que tem uma base bíblica, especialmente Paulina, porque é S. Paulo que aborda mais o tema da esperança. • Na Carta aos Hebreus liga estreitamente a plenitude da fé com a profissão da esperança (Heb 10,22). • Aos Efésios lembra que antes do encontro com Cristo, estavam sem esperança e sem Deus no mundo (Ef 2,12). • Aos Tessalonicenses diz que não devem entristecer-se como os outros que não têm esperança (1 Tes 4,13)

  6. A FÉ É ESPERANÇA • O elemento distintivo dos cristãos é o facto que eles têm um futuro: eles sabem que a sua vida não termina no vazio. Nesse sentido o Evangelho não é somente uma comunicação de realidades que se podem saber, mas é uma comunicação que gera factos e transformam a vida. • Quem tem esperança vive de modo diferente; foi-lhe dada uma vida nova. • Receber a esperança significa chegar ao conhecimento de Deus, do verdadeiro Deus.

  7. A FÉ É ESPERANÇA • A nós que desde sempre convivemos com o conceito cristão de Deus e a Ele nos habituamos, a posse de uma tal esperança que provém do encontro real com este Deus quase nos passa despercebida.

  8. A FÉ É ESPERANÇA • O exemplo da santa sudanesa, Josefina Bakita, pode-nos ajudar a compreender o que significa encontrar pela primeira vez e realmente este Deus. • Raptada aos 9 anos e vendida como escrava. Libertar-se dessa vida, para ela significava ter conhecido a grande esperança e, por isso, dizia: “Eu sou definitivamente amada e aconteça o que acontecer eu sou esperada por este Amor”.

  9. O CONCEITO DE ESPERANÇA BASEADA SOBRE A FÉ NO NOVO TESTAMENTO E NA IGREJA PRIMITIVA • Jesus não trouxe uma mensagem social e revolucionária, mas algo diferente: o encontro com o Senhor de todos os senhores, o encontro com o Deus vivo, o encontro com uma esperança que era mais forte que todos os sofrimentos da escravidão e, que, por isso, transformava do interior a vida e o mundo, apesar das estruturas permanecerem as mesmas.

  10. O CONCEITO DE ESPERANÇA BASEADA SOBRE A FÉ NO NOVO TESTAMENTO E NA IGREJA PRIMITIVA • A novidade do que tinha acontecido revela-se com a máxima evidência, na Carta de S. Paulo a Filémon. É uma carta muito pessoal, que Paulo escreve da prisão e entrega ao escravo fugitivo Onésimo para o seu patrão Filémon. Paulo suplica que o receba de novo não como escravo mas como irmão muito amado. (Cf. Fl 10-16)

  11. O CONCEITO DE ESPERANÇA BASEADA SOBRE A FÉ NO NOVO TESTAMENTO E NA IGREJA PRIMITIVA • Os cristãos, sendo senhores ou escravos quando se tornavam membros da única Igreja passavam a ser entre si irmãos. • Pelo Baptismo, tinham sido regenerados, tinham bebido do mesmo Espírito e recebiam em conjunto o Corpo do Senhor. • Eles pertencem a uma sociedade nova , rumo à qual caminham e que, na sua peregrinação, é antecipada.

  12. O CONCEITO DE ESPERANÇA BASEADA SOBRE A FÉ NO NOVO TESTAMENTO E NA IGREJA PRIMITIVA • Cristo torna-nos livres. Não somos escravos do universo e das leis da matéria e da evolução. Somos livres porque o céu não está vazio, porque o Senhor do universo é Deus, que em Jesus se revelou como amor.

  13. O CONCEITO DE ESPERANÇA BASEADA SOBRE A FÉ NO NOVO TESTAMENTO E NA IGREJA PRIMITIVA • Cristo é Filósofo e Pastor. • Ensina, indica o caminho, acompanha e conforta. • Cristo é o “verdadeiro filósofo” que nos diz quem, na realidade, é o homem e o que ele deve fazer para ser realmente homem. • Oferece-nos uma esperança que é ao mesmo tempo, expectativa e presença, pois o facto do futuro existir transforma o presente.

  14. O CONCEITO DE ESPERANÇA BASEADA SOBRE A FÉ NO NOVO TESTAMENTO E NA IGREJA PRIMITIVA • “Deus não nos deu um espírito de timidez, mas de fortaleza, amor e sabedoria” (2 Tim1,7).

  15. A VIDA ETERNA – O QUE É? • Para nós hoje a fé cristã é também uma esperança que transforma e sustenta a nossa vida? • É uma mensagem que plasma de modo novo a vida ou é simples informação, de algum modo, superada por outras informações mais recentes?

  16. A VIDA ETERNA – O QUE É? • A fé adquirida no Baptismo , é o fundamento da esperança. Ela confere uma nova base, um novo fundamento, sobre o qual o homem se pode apoiar e, consequentemente, o fundamento habitual, ou seja , a riqueza material, relativiza-se.

  17. A VIDA ETERNA – O QUE É? • O objecto principal da nossa esperança é a vida eterna, um desejo que nasce da fé. • Diante das muitas esperanças sobre as quais construímos a nossa vida, é preciso perceber que só Deus é a grande esperança e que o homem tem necessidade de Deus; de contrário, fica privado de esperança.

  18. A VIDA ETERNA – O QUE É? • É um instante de mergulhar no amor infinito, no qual o tempo já não existe. • Este instante é a vida em sentido pleno, um incessante mergulhar na vastidão do ser, ao mesmo tempo que ficamos simplesmente inundados de alegria. • “Eu hei-de ver-vos de novo; e o vosso coração alegrar-se-á e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria” (Jo 16,22).

  19. A ESPERANÇA CRISTÃ É INDIVIDUALISTA? • A salvação foi sempre entendida como uma realidade comunitária. • O pecado é entendido pelos Padres da Igreja como destruição da unidade do género humano, como fragmentação e divisão. • Babel, o lugar da confusão de línguas e da separação, apresenta-se como expressão daquilo que é radicalmente o pecado. • A vida verdadeira para a qual sempre tendemos depende de se estar na união existencial com um “povo” e pode realizar-se para cada pessoa somente no âmbito deste “nós”.

  20. A TRANSFORMAÇÃO DA FÉ-ESPERANÇA CRISTÃ NO TEMPO MODERNO • A actual crise de fé é sobretudo uma crise de esperança cristã, pois hoje, muitas pessoas rejeitam a fé, porque a vida eterna não lhes parece desejável. A sociedade actual não quer, de maneira alguma, a vida eterna, mas a presente. • Assim, a esperança torna-se fé no progresso, fundada sobre duas colunas: a razão e a liberdade. • A ciência pode também destruir o homem e o mundo. • Não é a ciência que redime o homem, mas o amor.

  21. A TRANSFORMAÇÃO DA FÉ-ESPERANÇA CRISTÃ NO TEMPO MODERNO • Para Deus entrar verdadeiramente nas realidades humanas, não basta ser pensado por nós, requer-se que Ele mesmo venha ao nosso encontro e nos fale. Por isso, a razão necessita da fé para chegar a ser totalmente ela própria: razão e fé precisam uma da outra para realizarem a sua verdadeira natureza e missão.

  22. A VERDADEIRA FISIONOMIA DA ESPERANÇA CRISTÃ • O que podemos esperar? • O que não podemos esperar?

  23. A VERDADEIRA FISIONOMIA DA ESPERANÇA CRISTÃ • A vida, no verdadeiro sentido, não a possui cada um em si próprio sozinho, nem mesmo por si só, é uma relação. • A vida na sua totalidade é relação com Aquele que é a fonte da vida. • Se estivermos em relação com Aquele que não morre, que é a própria Vida e o próprio amor, então estamos na vida. Então vivemos.

  24. “LUGARES” DE APRENDIZAGEM E DE EXERCÍCIO DA ESPERANÇA • Oração • A acção e o sofrimento • O Juízo

  25. I. A ORAÇÃO COMO ESCOLA DA ESPERANÇA • O primeiro e essencial lugar de aprendizagem da esperança é a oração. • Se ninguém me escuta, Deus escuta-me…. • A esperança, no sentido cristão, é sempre também esperança para os outros. Trata-se de uma esperança activa, na qual lutamos para que o mundo se torne um pouco mais luminoso e humano. • É esperança activa também no sentido de mantermos o mundo aberto a Deus.

  26. II. AGIR E SOFRER COMO LUGARES DE APRENDIZAGEM DA ESPERANÇA • O sofrimento é outro meio de aprendizagem da esperança. • Certamente que é preciso fazer de tudo para diminuir o sofrimento, no entanto, não é a fuga diante da dor que cura o homem, mas a capacidade de aceitá-la e, nela, amadurecer e encontrar sentido mediante a união com Cristo, que sofreu com amor infinito.

  27. III. O JUÍZO COMO LUGAR DE APRENDIZAGEM E DE EXERCÍCIO DA ESPERANÇA • A fé no juízo final é sobretudo esperança. • A questão da justiça constitui o argumento essencial, o mais forte em favor da fé na vida eterna. É impossível que a injustiça da história seja a última palavra. Deus é justiça e cria a justiça.

  28. MARIA ESTRELA DA ESPERANÇA • “Maria, estrela da esperança, Mãe de Deus e nossa Mãe ensinai-nos a crer, esperar e a amar convosco. Indicai-nos o caminho para o seu reino! • Estrela do mar, brilhai sobre nós e guiai-nos no nosso caminho!”

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