1 / 53

Colagenoses e DPIs

Colagenoses e DPIs. Carlos Alberto de Castro Pereira Doutor em Pneumologia Diretor-Doenças do Aparelho Respiratório-HSPE-SP Professor de pós-graduação, doenças intersticiais-Disciplina de Pneumologia-UNIFESP. DPPD- CAUSAS COMUNS EM 1240 CASOS (UNIFESP,HSPE,CLÍNICA).

declan
Download Presentation

Colagenoses e DPIs

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Colagenoses e DPIs Carlos Alberto de Castro Pereira Doutor em Pneumologia Diretor-Doenças do Aparelho Respiratório-HSPE-SP Professor de pós-graduação, doenças intersticiais-Disciplina de Pneumologia-UNIFESP

  2. DPPD- CAUSAS COMUNS EM 1240 CASOS (UNIFESP,HSPE,CLÍNICA) Causa n (%) • Associadas a colagenoses 219 (18) • Sarcoidose 198 (16) • Fibrose pulmonar idiopática 169 (14) • Pn de hipersensibilidade 164 (13) • Bronquiolites (inclui BOOP) 80 (7) • Pneumoconioses 74 (6)

  3. Manifestações das Colagenoses

  4. Qual a pneumonia intersticial mais freqüente nas colagenoses ? • PIU • PINE • BOOP • DAD • PIL

  5. Colagenoses e DPIs • DANO ALVEOLAR DIFUSO (DAD) • PNEUMONIA INTERSTICIAL USUAL (PIU) • PNEUMONIA INTERSTICIAL NÃO ESPECÍFICA / FIBROSE (PINE) • BRONQUIOLITE OBLITERANTE PNEUMONIA EM ORGANIZAÇÃO (BOOP) • HIPERPLASIA LINFÓIDE DIFUSA PULMONAR ( PNEUMONIA INTERSTICIAL LINFOCÍTICA / BRONQUIOLITE FOLICULAR )

  6. Pneumonite Lúpica

  7. PNEUMONIA INTERSTICIAL USUAL E INESPECÍFICA PIU PINE

  8. PINE X PIU • PIU - Reticular com faveolamento subpleural proeminente • PINE- Reticular, sem faveolamento, poupa região subpleural • Limitações TCAR -Vidro-fosco não separa PINE celular de fibrótica - Faveolamento pode ocorrer na PINE

  9. TCAR típica nas colagenoses Muito vidro fosco…mas apenas 15% dos pacientes com ESP tem histologia reversível

  10. Pneumonias intersticiais crônicas nas colagenoses (n=102) (n=24) (n=51) King T Am J Respir Crit Care Med 2005;172:268-279

  11. DERMATOPOLIMIOSITE-PINEFeminina,65 anos, quadro de insuficiência respiratória aguda e posteriormente fraqueza muscular

  12. Colagenoses • Incidência colagenoses como causa de BOOP: ~10% somando-se diversas séries • AR e DMTC as mais comuns, mas qualquer colagenose • Pode ser a manifestação inicial, especialmente na poliomiosite • Apresentação ~BOOP idiopática • Pior resposta ao tratamento (30% seqüelas)

  13. Os achados de síndrome sicca podem ser inaparentes Padrões histológicos - PINE - PIU - Pn linfóide - Bronquiolite folicular FAN positivo Anti-SSA e anti-SSB + em 70-90% dos casos Síndrome de Sjögren

  14. COLAGENOSES HEMORRAGIA/CAPILARITE • Pneumonite lúpica- DAD + Hemorragia alveolar por capilarite • Hemorragia alveolar eventual- nas demais colagenoses

  15. HEMORRAGIA ALVEOLAR DIFUSA EM AR

  16. COLAGENOSES E PNEUMONIAS INTERSTICIAIS • PINE é o tipo mais comum • PIU é a segunda mais comum, especialmente em AR e esclerodermia • BOOP é mais comum em AR e DMTC (e Drogas) • DAD pode ocorrer em LES (“pn lúpica”), AR e polimiosite • PIL- Síndrome Sjögren e AR • Não raramente existe superposição de padrões.

  17. Qual a pneumonia intersticial mais freqüente nas colagenoses ? • PIU • PINE • BOOP • DAD • PIL

  18. Qual colagenose é a causa mais comum de FAN isoladamente positivo e PINE? • Artrite reumatóide • Poliomiosite • Esclerose sistêmica • Lupus eritematoso sistêmico • Doença indiferenciada do tecido conjuntivo

  19. Formas frustras de colagenoses • Diversos pacientes com DPI crônica tem DTC oculta • Suspeita - Derrame ou espessamento pleural - Biópsia mostrando PINE - Achados AP de bronquiolite folicular ou folículos linfóides

  20. Formas frustras de colagenoses • Poliomiosite/dermatomiosite - 20-30% manifestação inicial com DPI, em geral aguda • Dermatomiosite amiopática • Síndrome anti-sintetase

  21. Manifestações das Colagenoses

  22. Fem, 52 a Dispnéia há 8 m Sintomas de DRGE Raynaud Telangiectasias de tronco Baqueteamento digital Sem esclerose cutânea Auto-anticorpos-negs Capilaroscopia: Microangiopatia com padrão SD definido Formas frustras de colagenoses

  23. Esclerodermia sem esclerodermia • Descrita por Rodnan em 1962 • 10% das formas limitadas de esclero • DPI ocorre em >80% dos casos • Padrões: NSIP ou UIP • Achados sugestivos: - Fenômeno de Raynaud - DRGE - Capilaroscopia ungueal anormal - Telangiectasias - Derrame pericárdico no ecocardiograma • FAN positivo em 93% dos casos

  24. CAPILAROSCOPIA UNGUEAL PADRÃO SD NORMAL

  25. Esclerodermia

  26. A DPI pode preceder os achados articulares por meses a anos Biópsias - Infiltrados linfóides - Pleurite - Mistura de padrões Anticorpos anti-CCP Formas frustras de colagenoses- AR

  27. Um ou mais dos seguintes Fenômeno Raynaud Artralgia/edema articular múltiplo Boca seca/olhos secos Anormalidades hematológicas: anemia, leucopenia e FAN + (90%) e Anti-SSA, anti-SSB ou Anti-RNP ou Outro isolado Doença indiferenciada do tecido conjuntivo Kinder BW. AJRCCM 2007;176:691-697

  28. DITC e PINE • 28 Pacientes com DITC x 47 com PII • Sexo fem 68% vs 23% (p<0,0001) • Idade 50 vs 65 anos (p<0,0001) • Não fumantes 57% vs 25% (p=0,006) • Vidro fosco na TCAR 75% vs 9% (p<0,0001) • Faveolamento 11% vs 79% p<0,0001 • PINE na biópsia 83% vs 9% Kinder BW. AJRCCM 2007;176:691-697

  29. Qual colagenose é a causa mais comum de FAN isoladamente positivo e PINE? • Artrite reumatóide • Poliomiosite • Esclerose sistêmica • Lupus eritematoso sistêmico • Doença indiferenciada do tecido conjuntivo

  30. Qual colagenose incide mais em fumantes? • Artrite reumatóide • DMTC • Esclerose sistêmica • Lupus • Polimiosite

  31. COLAGENOSES- OUTRAS CONDIÇÕES • Lesões por drogas: AR e MTX, ouro • Infecções, especialmente LES • Amiloidose secundária: AR e Sjögren • Linfoma não Hodgkin B- Sjögren • Carcinoma brônquico • Doenças intersticiais diversas

  32. Artrite Reumatóide em Uso de Metotrexato

  33. BOOP por metotrexato Antes Depois de 30 dias de prednisona

  34. MetotrexatoAchados Histológicos Histologia % Infiltração celular intersticial 73 Células gigantes/granulomas 40 Fibrose 38 Células epiteliais atípicas 34 DAD/membranas hialinas 22 Bronquiolite obliterante 15 Macrófagos intra-alveolares 13 Eosinófilos teciduais elevados 13

  35. LES controlado com dispnéia progressiva • Feminina, 35 anos, branca, professora • Paciente com diagnóstico de LES desde 1999 • Usava prednisona e cloroquina. • Desde março 2000 dispnéia progressiva • DVR leve; DCO de 47%

  36. LES controlado com dispnéia progressiva ABRIL 2003 OUTUBRO 2004

  37. LES controlado com dispnéia progressiva

  38. Outras CondiçõesAR e BR/DPI

  39. Qual colagenose incide mais em fumantes? • Artrite reumatóide • DMTC • Esclerose sistêmica • Lupus • Polimiosite

  40. COLAGENOSES e DPIs INDICAÇÕES DE BIÓPSIA • TCAR não típica para a doença (síndromes de superposição) • Exclusão de outras doenças (amiloidose, malignidade,tabagismo, exposições) • Exclusão de infecções ou toxicidade a drogas (imunossuprimidos) • Quadros agudos

  41. Prognóstico pneumonias intersticiaisColagenoses vs idiopáticas • 269 pacientes com PII • 93 com DTC Park JH, et al. Am J Respir Crit Care Med, 2007; 175: 705-711

  42. O tratamento da pneumonia intersticial associada à esclerose sistêmica deve ser iniciado com: • MTX • Micofenolato de mofetila • Azatioprina • Ciclofosfamida • Prednisona

  43. Scleroderma Lung Study Resultado Tashkin DP, et al. N Engl J Med 2006; 354:2655-2666

  44. Scleroderma Lung Study Outros resultados • A dispnéia melhorou mais no grupo tratado com CICLO (Mahler-TDI) • A QV melhorou mais com a CICLO • Efeitos colaterais ocorreram mais no grupo da CICLO: Hematúria 9 x 3 Leucopenia 19 x 0 Neutropenia 7 x 0 Anemia 2 x 0 Pneumonia 5 x 1 Tashkin DP, et al. N Engl J Med 2006; 354:2655-2666

  45. Evolução após 2 anos na ESP Tashkin DP et al.Am J Respir Crit Care Med. 2007;176:1026-34

  46. Estudo FAST: ciclofosfamida IV/Azatioprina oral vs placebo • 45 pacientes em 4 centros no Reino Unido • Tratamento:placebo= 22:23 • Grupos bem pareados no início • Análise por intenção de tratar • ANOVA, com ajuste para a gravidade inicial • Desfecho primário: CVF Hoyles RK. Arthritis Rheum. 2006;54:3962-70

  47. Estudo FAST: ciclofosfamida IV/Azatioprina oral vs placebo • Desfecho primário positivo (CVF) com p=0,04 Placebo declinou 3,0% Grupo tratado melhorou 2,5% • Variações na DCO não significantes Hoyles RK. Arthritis Rheum. 2006;54:3962-70

  48. ES- Ciclo vs Azatioprina • Randomizado, aberto • 30 pacientes por grupo • Ciclo 2 mg/Kg por 12 meses e depois 1 mg/Kg • AZA 2,5 mg/Kg por 12 meses e depois 2 mg/Kg • Prednisona 15 mg/dia, retirada após 6 meses Nadashkevich O et al. Clin Rheumatol. 2006;25:205-12

  49. ES- Ciclo vs Azatioprina • Esclerose cutânea e Raynaud melhoraram no grupo da CICLO, inalterados com AZA • CVF e DCO estáveis com CICLO e com piora significativa no grupo da AZA • Ausência de efeitos colaterais graves com ambos os tratamentos Nadashkevich O et al. Clin Rheumatol. 2006;25:205-12

More Related