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UM OLHAR SOBRE A TRÍADE PNES - ESCOLA FORMADORA – EMPRESA: CAMINHOS PARA A CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL E EMPREGABILIDADE

PROGRAMA TECNEP Especialização em Educação Profissional e Tecnológica Inclusiva. UM OLHAR SOBRE A TRÍADE PNES - ESCOLA FORMADORA – EMPRESA: CAMINHOS PARA A CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL E EMPREGABILIDADE. Especializanda Tânia Dubou Hansel Orientador Ms Adilson José Hansel

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UM OLHAR SOBRE A TRÍADE PNES - ESCOLA FORMADORA – EMPRESA: CAMINHOS PARA A CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL E EMPREGABILIDADE

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Presentation Transcript


  1. PROGRAMA TECNEP Especialização em Educação Profissional e Tecnológica Inclusiva UM OLHAR SOBRE A TRÍADE PNES - ESCOLA FORMADORA – EMPRESA: CAMINHOS PARA A CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL E EMPREGABILIDADE Especializanda Tânia Dubou Hansel Orientador Ms Adilson José Hansel Instituto Federal Farroupilha - RS

  2. Introdução Inclusão de pessoas com necessidades especiais, com valorização da diversidade humana; Profissionalização, qualificação e empregabilidade; Mundo do trabalho. Empresas contratam para cumprir a Lei nº 8.213/91, art. 93 das cotas; Compromisso das escolas formadoras para uma participação efetiva na sociedade produtiva.

  3. Objetivo Identificar junto às empresas, a possível demanda de trabalho e os cargos para a empregabilidade das PNES; Conhecer o perfil das pessoas com deficiências e que tem interesse de se qualificar; Aproximar a escola formadora, as pessoas com necessidades especiais, a família e as empresas para efetivação de práticas inclusivas no mundo do trabalho.

  4. Referencial Teórico • Histórico da Institucionalização ao Trabalho Inclusivo; • O Direito da Pessoa com Deficiência ao Trabalho; • A Educação profissional e a Empregabilidade; • O Papel das Escolas Formadoras da Rede Federal.

  5. Metodologia Local: Empresas contratantes de pessoas com deficiências de Santa Maria, São Vicente do Sul e Santa Rosa Sujeitos: Empresa e pessoas com diferentes deficiências Caminho Metodológico: Pesquisa-ação, com levantamento de dados através de um instrumento semi -estruturado para as PNEs e as empresas.

  6. Entregue o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido em duas vias, conforme Resolução 196/96; A coleta de dados foi através de entrevista oral e escrita; A análise dos dados foi quanti-qualitativa; Uso de pseudônimos para manter a privacidade dos sujeitos.

  7. Foram entrevistados 11 pessoas com deficiência e que ingressaram através da Lei de Cotas e 2 pessoas por indicação da APAE da cidade; Todos os entrevistados sabem ler e escrever, sendo que dois tem deficiência Intelectual e frequentaram uma escola especializada (APAE) ; 5 (cinco) frequentam a Escola de Surdos; 6 (seis) sujeitos apresentam deficiência físico-motora.

  8. Resultados Parciais Foram entrevistados 10 empresas privadas e de economia mista de diferentes ramos de trabalho e que contratam pessoas com deficiências físico-motora, intelectual, surdas. Das empresas, 9 contratam para atender as exigências da Lei n° 8.213 de 1991, artigo 93. Uma empresa já contratava pessoas deficientes antes da obrigatoriedade da Lei

  9. Das dificuldades encontradas pelo trabalhador com necessidades especiais destaca-se: Adaptação das normas e da rotina de trabalho, desconhecimento das obrigações trabalhistas exigidas pela empresa; Ter pouca escolaridade e não qualificação profissional; Relação interpessoal e comunicação.

  10. ACESSIBILIDADE - Adequação da área física; - Curso de Libras para todos os funcionários; - Reunião de apresentação e acolhimento dos novos funcionários; - Avaliação periódica do desempenho no trabalho; - Cursos de capacitação para o trabalho;

  11. -Todas as empresas entrevistadas fornecem curso de qualificação para admissão do deficiente ao cargo ocupado e 3 em segurança no trabalho; - Dos cargos: 6 empacotadores de supermercado; 3 serventes de limpeza; 4 auxiliar de serviços gerais. -Tempo de serviço na empresa: de 2 meses a 4 anos;

  12. - Todas as pessoas entrevistadas com necessidades especiais dizem sentirem-se bem, gostarem do contato com pessoas, estarem com boa auto-estima e autonomia para fazer seus gastos pessoais. - Dos cursos que gostariam de fazer destacam-se a de informática e a de panificação.

  13. - A família participa indiretamente nas relações com a empresa, sendo chamada quando a PNEs tem alteração de rotina de trabalho ou apresenta dificuldades de adaptação como pontualidade e assiduidade. - Os 13 sujeitos entrevistados usam transporte coletivo, com isenção de passagem e com autonomia de locomoção.

  14. Das dificuldades enfrentadas pela Empresa: - Falta de qualificação profissional e escolaridade para as funções; - Falta de esclarecimentos sobre o comportamento, atitudes e respeito às exigências da empresa, leis trabalhistas. “Eles não entendem oporquê do uniforme, da pontualidade, de condutas no relacionamento interpessoal” (EMPRESA B) ¨ A implantação da lei não permitiu adequação e preparo da empresa, do mercado de trabalho e dos candidatos ao emprego¨(EMPRESA D).

  15. A avaliação da empresa quanto a importância da contratação dos PNEs • Estão satisfeitos com os trabalhadores atuais, mas as vagas atendem apenas a Lei nº 8.213 de 1991; • “pelos benefícios que produz junto aos demais funcionários, por agregar mais valores de vida a todos, da mudança de conceitos e diminuição da discriminação das pessoas diferentes e de inserir no mundo do trabalho”. (EMPRESA A)

  16. DA ESCOLA FORMADORA - A escola inclusiva respeita as diferenças e a diversidade humana; - Deve buscar estratégias para atender a política de inclusão através de cursos profissionalizantes,e que contemplem plenamente a diversidade humana. - Manter uma relação de parceria com a empresa para a qualificação de pessoas com necessidades especiais.

  17. Segundo Sassaki (2006, p. 95), “a empregabilidade não resulta somente do esforço individual da pessoa com deficiência, que procuraria ser mais qualificada por meio de cursos de capacitação. A empregabilidade dessa pessoa depende também de uma nova postura por parte de outras pessoas à sua volta: familiares, potenciais empregadores, instrutores de escolas profissionalizantes, e outros”.

  18. Considerações Finais - A maioria das empresas da região estão condicionadas a ações integradoras e a Lei de Cotas para contratação de pessoas com necessidades especiais e não estão comprometidas com a empregabilidade desta clientela; - Muitas empresas cumprem a Lei, mas não promovem a sensibilização e a capacitação dos demais trabalhadores para a melhoria da acessibilidade atitudinal;

  19. - A escola formadora precisa inserir-se na realidade das empresas, através de parcerias para a qualificação dos PNEs através de cursos profissionalizantes de curta duração; - A sociedade discute e defende as ações inclusivas e o respeito à diversidade humana, mas está ainda pautada nas ações tradicionais que moldam o paradigma integrador.

  20. REFERÊNCIAS - ALLEMBRANDT, E.; DOURADO, W. Profissionalização e relações com o mercado de trabalho. Santo Ângelo: Síntese, 2003. BRASIL. Programa de Educação Profissional. Plano de Ação para 2002. Brasília: SEESP/SEMTEC. FURASTÉ, P. A. Normas Técnicas para o Trabalho Científico: Elaboração e Formatação. Explicitação das Normas da ABNT. 14 ed. Porto alegre: s.n. 2007. SASSAKI, R. K. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio de janeiro: WVA, 1997. _________. Educação profissional e emprego de pessoas com deficiência mental pelo paradigma da inclusão. In: Apae - DF. Trabalho e deficiência mental: perspectivas atuais. Brasília: Apae-DF, 2003. _________. Educação Profissional: desenvolvendo habilidades e competências. In: Ensaios Pedagógicos. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2006.

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